Eis a afirmação perentória de Dom Rino
Fisichella, o Presidente
do Pontifício Conselho para a Nova
Evangelização, numa entrevista ao Vatican
News sobre o empenho do seu Dicastério no crescimento dos frutos do Jubileu
da Misericórdia e no papel dos Santuários num esforçado novo impulso à
evangelização.
Seguramente
neste aspeto, o pontificado do Papa Francisco representa a linha de continuidade com os pontificados anteriores. Já desde o
tempo de Paulo VI, que publicou em 1975, a famosa exortação apostólica “Evangelii Nuntiandi” (sobre a
evangelização no mundo contemporâneo) se acentua
a necessidade de a Evangelização ir por outras vias falando-se da
“Evangelização do Amor”, simbolizada da frase que, segundo o Arcebispo de Milão
Giovanni Montini, o futuro Paulo VI, bastava que os cristãos passassem por cada
casa a dizer a cada um: “Deus ama-te”.
E assim se foi falando da reevangelização sobretudo da Europa descristianizada
(não foi sem
razão que Ratzinger se tornou Bento) ou com um
cristianismo de tradição, de rotina ou descafeinado e foi ganhando corpo a Nova
Evangelização (NE). Entretanto, Bento XVI lançou pedradas
no charco com a proclamação do Ano da Fé
e ao convidar
Rino Fisichella para presidir ao novo dicastério que ia criar – o Pontifício
Conselho para a Nova Evangelização. (cf Vatican News, 24 de março de 2018)
“Nova Evangelização” (NE) designa “um projeto
pastoral” nascido do Concílio do Vaticano II, em continuidade com a trilogia de Constituições: Lumen Gentium (Constituição sobre a Igreja), Dei Verbum (Constituição
sobre a Revelação) e Gaudium et Spes (Constituição sobre a Igreja no mundo
moderno). A NE
reconhece a prioridade da Palavra de Deus, o Verbo, escutada na fé, de que a
Igreja é a expressão histórica, como dom para o mundo e chamada a evangelizar.
Vinte anos
após o Concílio, João Paulo II intuiu a necessidade de reformular a
evangelização a partir da Palavra, no Espírito. Dando continuidade a essa perceção,
Bento XVI esforçou-se por a esclarecer e colocar em prática.
***
Origens históricas
Eleito Papa
com o nome de João XXIII, o Cardeal Ângelo Roncalli anunciou um Concílio Ecuménico
para a renovação, aggiornamento, na
Igreja, e inaugurou-o com um discurso em que interpreta positivamente a
história, manifestação da ação de Deus, e afirma a perenidade da fé, apesar da
relatividade das suas expressões nos mais variados tempos e culturas. Foi uma
novidade, pois a Igreja, caraterizada desde a Idade Média pelo movimento de
progressiva centralização e uniformidade (dogmática, litúrgica e moral), mostrava-se aberta às mudanças históricas e
culturais. E João XXIII assemelhou o Concílio a um novo Pentecostes: o Espírito
abria à Igreja um novo caminho de liberdade, que é fonte de renovação e de
diversidade.
Na clausura
do Vaticano II (8 de
dezembro de 1965),
conquistou-se o princípio da necessidade e da possibilidade de mudança e
diversificação das formas religiosas em que se encarnava a vida de comunhão com
Deus, oferecida a todos na Igreja. Todos os homens, de todas as épocas e
culturas, têm acesso à salvação oferecida por Cristo a toda a humanidade. E a
universalidade da salvação implica a grande diversidade nos modos de a viver.
Ora,
escancarada a porta à diversidade, assistiu-se, no pós-Concílio, ao fervilhar
de teologias e planos de pastoral nas mais diversas direções. Foi, assim, preciso
o sucessor de João XXIII, em 1963, o Cardeal João Batista Montini, com o nome
de Paulo VI, defender e exigir a fidelidade à Igreja, garantindo a unidade e
evitando a prevalência da diversidade e apelando ao vínculo eclesial da
unidade.
Nos fins dos
anos 70, era necessário encontrar novos rumos, que unificassem em profundidade
a ação da Igreja. O Cardeal Albino Luciani, eleito Papa com o nome de João
Paulo I, sobreviveu apenas 33 dias. Foi, então, eleito para lhe suceder o
Cardeal Karol Wojtyla, com o nome de João Paulo II, inaugurando-se, em 1978, um
dos mais longos pontificados da história (26 anos e meio).
Não se
duvidando da fidelidade deste Papa ao Vaticano II, tornou-se evidente uma certa
desconfiança em relação às novidades teológicas e pastorais do pós-Concílio e
uma certa inclinação a seguir a tradição milenar da Igreja, o que levou alguns
a denunciar, na Igreja, uma alegada “volta à antiga disciplina”. Porém, ninguém
contesta o carisma do Papa de 58 anos. Apesar de tudo, a sua atuação é decididamente
voltada para o futuro. Convicto de que se deve empenhar na realização do
projeto do Vaticano II em continuidade com a Tradição, enfrenta positivamente
os problemas da Igreja e de todo o mundo coevo. Nessa ótica, propõe uma retoma
da Igreja a partir das origens sobrenaturais, uma “nova evangelização”.
Mencionou a expressão, pela primeira vez, na visita inicial à Polónia, em 1979,
e universalizou-a no discurso proferido na assembleia do CELAM, em
Porto-Príncipe, em 1983. Não era uma teoria ou visão clara do que fazer, mas
uma direção a seguir pela Igreja e que precisava de determinar um rumo para dar
impulso à missão evangelizadora por “um
novo ardor, novos métodos e novas experiências”.
***
Sua índole
A XIII
Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, em outubro de 2012, sobre “A Nova Evangelização para a transmissão da
fé cristã”, analisou o conceito de nova evangelização.
Tanto os Lineamenta como o Instrumentum Laboris tentam caraterizar o que entender por Nova Evangelização. E a resposta encontra-se
nos primeiros 6 parágrafos da Mensagem ao
povo de Deus, de 26 de outubro, e nas 9 Proposições (da 4.ª à 12.ª), que compõem o 1.º parágrafo do
documento intitulado “Natureza da Nova
Evangelização”.
Nestes
termos, reconhece-se o ensinamento do Vaticano II “como instrumento vital para
a transmissão da fé no contexto da Nova Evangelização”, ou seja, a NE está em
continuidade com a renovação operada pelo Vaticano II. Este reconhecimento
supõe “a interpretação de que o impulso renovador do Vaticano II tem a sua
origem não na Igreja nem no mundo, mas no acolhimento da Palavra, no ato de
crer” – interpretação já dada no Catecismo da Igreja Católica (CIC), determinado pela Assembleia Extraordinária do Sínodo de
1985.
O CIC, para ser fiel ao Vaticano II, expõe
as verdades da fé não em si mesmas, em função unicamente do seu conteúdo, como
fizera, em 1566, o Catecismo Tridentino, mas na dupla perspetiva do desígnio de
Deus e do ato livre de crer. Por isso, cada uma das suas partes contém uma 1.ª
secção, que perspetiva a transmissão das verdades da fé nas quatro partes
clássicas do Catecismo: o Creio-Cremos, o ato de crer, na 1.ª parte; o mistério
da economia sacramental, na 2.ª; a vida no Espírito, para a prática dos mandamentos,
na 3.ª; e o sentido da oração na vida cristã, para a 4.ª e última parte.
Como o CIC,
há 20 anos, a NE está em continuidade com o Vaticano II. O 1.º parágrafo das aludidas
Proposições parte das origens
trinitárias da Igreja, que é participação na vida da Trindade, “fonte da Nova
Evangelização” (Proposição
4), tal como o proclamou
o Concílio, ao reconhecer a Igreja como “sacramento
da unidade de Deus e de toda a humanidade” (LG, 1), ou seja, “o povo unido pela
unidade mesma do Pai, do Filho e do Espírito Santo” (LGI, 4).
Ora, deste
princípio decorrem duas consequências: o primado da graça de Deus; e a universalidade
da salvação. Não sendo atividade de propagação da religião católica ou de
proselitismo, a NE é vocacionada a estar presente em todas as culturas (Proposição 5) como “proclamação do Evangelho (Proposição 6), na linha do “caráter missionário
permanente e universal” da Igreja (Proposição 7), consistindo, assim, em “testemunhar o Evangelho no mundo secularizado
em que vivemos” (Proposição
8), a partir do
“primeiro anúncio proeminente e explícito da salvação” (Proposição 9), como “obrigação de todo cristão e direito
inalienável de cada pessoa de conhecer Jesus Cristo e o Evangelho” (Proposição 10), o que está inseparavelmente ligado
com “a familiaridade com a Escritura, a Palavra de Deus” (Proposição 11).
E, na sua Mensagem ao mundo, os Padres sinodais
partem do encontro pessoal com Jesus, vivido pela samaritana para o qual
convidam “todos os homens e mulheres do nosso tempo”, já que este encontro
constitui a experiência fundamental da vida cristã em Igreja, a ser alimentada
pela leitura frequente das Escrituras. Somos assim levados a converter-nos,
deixando-nos evangelizar, consolidando a nossa adesão a Deus, por Jesus Cristo
e tornando-nos capazes de a transmitir em todas as circunstâncias e ocasiões de
nossa vida.
***
Fundamentos e prática
Mensagem e Proposições estendem-se
numa série de considerações práticas e pastorais a ter em conta na aplicação
concreta do projeto neoevangelizador. O trabalho de sistematização foi deixado
ao Papa, que retomaria os elementos propostos na posterior Exortação
Apostólica. Entretanto, como Bento XVI renunciou a 28 de fevereiro de 2013,
esse documento já não é da sua lavra, mas da do sucessor, com quem se avistaram
os membros do XIII Conselho Ordinário da Secretaria do Sínodo dos Bispos a 13
de junho do mesmo ano, chefiados por D.
Nikola Eterović, Secretário-Geral.
E a Evangelii gaudium retoma a
doutrina do Sínodo e constitui-se em programa do novo pontificado.
Alguns dados
relevantes foram levantados a partir de toda a literatura sobre a NE, a começar
pelo que escreveu e disse Bento XVI, em particular na proclamação do Ano da Fé;
no ciclo de catequeses sobre a fé; na sua 4.ª encíclica sobre a fé, anunciada
para a Páscoa de 2013 e que foi seguida, assumida, completada e publicada pelo
Papa Francisco sob o título “Lumen Fidei”;
na Evangelii gaudium;
no discurso ao XIII Conselho Ordinário da Secretaria do Sínodo; e nas
muitas ocasiões que têm suscitado o aprofundamento da reflexão sobre o tema.
Na base da NE
está o encontro pessoal com Cristo, como experiência fundamental, a marcar o
quadro da nossa vida quotidiana. Como efeito, somos chamados a viver sempre e
em todas as circunstâncias como amigos de Jesus e a fazer dessa amizade pessoal
o clima da nossa vida.
Como o
cristianismo não é apenas uma filosofia de vida nem uma pura moral, mas a amizade
pessoal com Jesus e com cada uma das Pessoas da Trindade, a fé é, antes de mais,
o laço pessoal de adesão a Deus e à sua Palavra, no Espírito. Assim, o ato de
crer, porque dom pessoal de Deus e ato de liberdade, tem prioridade sobre o
conteúdo da fé e é plasmado nas expressões referentes à vivência da relação
pessoal que as sustenta. Lá refere o CIC (n.º 150):
“A
fé é antes de tudo adesão pessoal a Deus e, inseparavelmente, mas em segundo
lugar, livre acolhimento da totalidade da verdade revelada por Deus”.
Promulgando o
Ano da Fé pela Carta Apostólica Porta Fidei (PF), Bento XVI convidou-nos “a compreender de modo mais profundo os conteúdos da fé e, com eles, o
ato pelo qual decidimos, com plena liberdade, entregar-nos totalmente a Deus”
(PF, 10). É, assim, necessário
distingui-los, mas para os unir. Na verdade, há “uma unidade profunda entre o
ato com que se crê e os conteúdos a que damos o assentimento. O apóstolo Paulo
permite adentrar esta realidade ao escrever: “Acredita-se com o coração e, com a boca, faz-se a profissão de fé”
(Rm 10,10). De facto, “o coração indica que o
primeiro ato, pelo qual se chega à fé, é dom de Deus, ação da graça que age e
transforma a pessoa até ao mais íntimo dela mesma” (PF, 10).
Então a NE
fundamenta-se no ato de crer, que é dom de Deus, despertado pelo encontro
pessoal com Jesus, que os discípulos são chamados a preparar – como Filipe e
André encaminharam os gregos de que fala João, que queriam ver Jesus (12, 22). Assim, a função do primeiro anúncio, que é
facilitar esse encontro, não se cinge ao querigma inicial, que deixaria de ser
ativo quando começasse a catequese ou formação sistemática. Ao invés, toda a
formação cristã é animada permanentemente pelo despertar do ato de crer, sem o
qual não se sustenta o conteúdo da fé – isto em razão da unidade profunda que
existe na fé entre o ato de crer e o conteúdo das verdades reveladas. A NE não
é, pois, uma tarefa específica, nem momento determinado da transmissão da fé,
mas a alma que mantém viva a catequese, o espírito em que a Palavra é acolhida,
o clima em que a Palavra é, na Igreja, proclamada e ensinada.
O plano
pastoral de Bento XVI, reforçado por Francisco, que denominamos de “Nova Evangelização”,
na linha o Vaticano II, assumido pela Igreja nos últimos 50 anos, é o que o
Espírito diz à Igreja, para permanecer sua esposa fiel num mundo que tende a esquecer
Deus.
(cf O que é a Nova Evangelização?
https://pt.aleteia.org/2013/02/01/o-que-e-a-nova-evangelizacao-2/; Nova
Evangelização: propor Cristo de novo: http://www.diocese-porto.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=2094:nova-evangelizacao-propor-cristo-de-novo-&catid=153:textos-e-apresentacoes&Itemid=242).
***
O empenho do Papa Francisco na Nova Evangelização
O empenho do
Papa Francisco para a “nova evangelização” é, como se disse, o centro da
entrevista do Arcebispo Dom Rino Fisichella ao Vatican News, estando necessariamente na mesa do diálogo os temas
da Misericórdia e dos Santuários, que o Pontífice confiou ao
seu dicastério. A entrevista com Dom Fisichella faz parte de uma série de
aprofundamentos sobre a reforma da Cúria Romana e a vida nos diversos dicastérios.
A primeira entrevista da série, de 10 de março passado, foi realizada com o
prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, Dom Luis Francisco Ladaria
Ferrer.
A pedido do entrevistador, Dom Fisichella forneceu uma ideia da “rotina
diária” no Pontifício Conselho para a
Nova Evangelização, frisando que é “extremamente
dinâmica”, pois, de manhã bem cedo começam “a ver todos os assuntos em pauta, a
correspondência…”. Depois, passam a receber: recebem “muitos grupos de
dioceses, bispos em visita ad Limina”.
E também recebem “grupos de seminaristas, de jovens: todas as realidades desde
movimentos a associações que, de facto, fazem uma obra de evangelização” e,
mais recentemente, “também os grupos ligados à vida dos Santuários”. E reitera
que “é uma vida bem dinâmica, mas a evangelização é dinâmica”, sendo que “temos
que nos adaptar à missão de evangelização da Igreja”.
Sobre o significado da nova evangelização assumido no Pontificado de Papa
Francisco, em particular por meio do serviço deste dicastério, o Presidente recorda
que “o programa do Papa Francisco está no
documento, Evangelium gaudium, que não devemos esquecer, foi feito
logo depois do Sínodo sobre “A Nova Evangelização para a Transmissão da fé”.
Assim o Arcebispo crê poder “dizer com convicção que o pontificado do Papa
Francisco carateriza-se por este anseio da evangelização”. E menciona muitas
expressões do Papa que comprovam isso: “uma Igreja ‘em saída’, uma Igreja que é
‘um hospital de campo’…” – “expressões que levam ao coração da sua mensagem
fundamental: a Igreja vive para a evangelização”. Mais: “A Igreja foi desejada
por Jesus e a missão que Jesus confiou à Igreja é a de evangelizar”.
Em relação ao facto de, na primavera de 2017, Francisco ter atribuído ao Pontifício Conselho para a Nova
Evangelização competência sobre os Santuários, Dom Fisichella replicou:
“Estamos a organizar-nos e já
encontrámos associações responsáveis por vários Santuários. Por exemplo, já
recebemos todas as delegações dos Santuários da Itália e da França, em agosto
irei ao Canadá e em setembro à América Latina. Há um grande movimento porque a
intuição do Papa Francisco é positiva nesse ponto de vista: fazer
dos santuários lugares especiais de evangelização! Temos Santuários nos
Estados Unidos, na África, na Índia… São situações que permitem exprimir –
mesmo na peculiaridade que cada Santuário exprime em ligação com a própria
Igreja local – a capacidade de fazer destes lugares um espaço especial,
peculiar da evangelização. E isso realiza-se através do acolhimento, da celebração dos
Sacramentos, do anúncio da Palavra de Deus e do testemunho da caridade.”.
Recordo que
Dom Fisichella presidiu à 4.ª peregrinação aniversária (de Agosto
passado) no âmbito das celebrações
centenárias de Fátima.
Quanto à
atuação em primeira linha do Pontifício
Conselho para a Nova Evangelização durante o Jubileu
da Misericórdia e à continuidade do trabalho depois das sementes plantadas
no ano jubilar, explicou que aquilo que o Papa lhes confiou “é continuar a espiritualidade da misericórdia”. E,
nesta perspetiva, foi-lhes “confiada durante o Jubileu a competência dos
chamados Congressos da Divina
Misericórdia”. E há já iniciativas a este propósito. Assim, a 8 de abril, II
domingo de Páscoa, o Papa celebrará na Praça de São Pedro a Divina Misericórdia. Esperam-se “todos
os grupos, todos os fiéis que vivem a espiritualidade da Misericórdia”. Depois,
na segunda, terça e quarta-feira, “virão a Roma cerca de 600 missionários da
Misericórdia”, que estarão com o Papa durante 3 dias. Será “um momento de
encontro, um momento com o qual a reflexão e a oração ajudarão a realizar de
maneira ainda mais rica o seu ministério”.
***
Assim,
parece concluir-se que, embora na linha da continuidade dos últimos 50 anos,
Francisco reforçou a dimensão espiritual da Nova Evangelização dando a este
projeto pastoral a marca da misericórdia, da ternura e da proximidade com o
outro, postulando a ida dinâmica e compassiva às periferias e integrando o
projeto mais na índole evangelizadora e pastoral da Igreja, tentando pôr as
estruturas e movimentos em sintonia evangélica e caminhada sinodal. É a
articulação da alegria do Evangelho (Evangelii
gaudium) com o
anúncio do mesmo Evangelho (Evangelii
nuntiandi).
2018,03.24 – Louro de Carvalho
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