Que não traga:
- Mais
casos de políticos que usufruam de benefícios pessoais de empresas com cujos negócios
podem ter de interferir em razão do cargo que ocupam – caso da Galp e outras.
- Casos
de contratos por força dos quais o Estado fica fragilizado em caso de situação
problemática, mercê da promiscuidade entre o público e o privado – tipo PPP,
Swap, Siresp.
- Mais
casos de legionella em hospitais públicos ou privados ou em quaisquer câmaras
de refrigeração, bem como outras doenças letais.
- Incêndios
florestais – sobretudo com perda de vidas humanas e de animais – provocados por
mão humana, pelo capricho da natureza ou pela negligência das pessoas, serviços
e empresas, bem como incêndios em habitações ou unidades comerciais e
industriais.
- Mortes
na estrada por acidente de viação, nos campos por acidentes com máquinas
agrícolas, ou nas fábricas por acidentes com máquinas industriais e em casa ou
em oficinas de pirotecnia por explosão.
- Assaltos
a residências, a pessoas nas ruas, a carrinhas de valores, a empresas, a
serviços de associações e do Estado.
- Casos
de violência doméstica, crime passional e crime organizado.
- Violação,
abuso sexual de menores e pedofilia.
- Afirmações
insultuosas inseridas em declarações políticas ou em sentenças e acórdãos judiciais.
- Furto
de material de guerra ou de paióis das forças armadas ou dos armazéns
policiais.
-
Situações como as que ocorreram com a “Raríssimas” ou aquela em que os partidos
surpreenderam a opinião pública legislando em proveito próprio sem a devida
contenção e a exigível transparência.
-
Fraudes com prejuízos para o Estado, empresas, famílias e pessoas.
- “Planos
de reestruturação” de empresas e serviços cuja concretização se limita a
colocar na rua pessoal, a encerrar lojas, agências ou balcões e a aumentar
tarifas e comissões.
-
Eternização de processos judiciais com a suspeição de que a justiça não
funciona, fazendo sofrer as vítimas ou desrespeitando os direitos dos arguidos.
-
Manutenção de criminosos à solta, com o perigo para a defesa e segurança dos
cidadãos e dos bens.
- Investimento
dos 200 milhões da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa na Caixa Económica
Montepio Geral.
-
Mediocridade na escola e no sistema educativo.
- Insuficiência
no sistema nacional de saúde e aproveitamento da saúde para negócio.
-
Problemas laborais tidos como insolúveis, emprego precário e baixos salários.
- Incómodo
às pessoas e às famílias da parte dos Call Centers.
- Guerra
Estados Unidos – Coreia do Norte.
- Prossecução
dos projetos Trump.
-
Manutenção da situação na Ucrânia.
- Braço
de ferro entre a Catalunha e Madrid.
***
Mas que
traga:
-
Crescimento da economia nacional com reflexo na vida das pessoas, na saúde das
empresas e na vitalidade do Estado.
- Criação
de mais e melhor emprego – com estabilidade, salário condigno, perspetiva de carreira
e articulação da vida profissional com a vida pessoal e familiar.
-
Diminuição significativa da dívida pública.
- Maior entendimento
e interação na União Europeia.
- Sanidade
e pujança da vida política, associativa e desportiva.
- Êxito na
organização do Eurofestival.
- Êxito
para Mário Centeno na coordenação do Eurogrupo.
- Êxito para
António Guterres na resolução das grandes questões internacionais e na reforma
das Nações Unidas.
-
Seriedade na vida parlamentar e judiciária e na ação governativa.
- Saúde
e honestidade no desporto, crescimento na atividade cultural e no desenvolvimento
artístico.
- Harmonização
das relações intergeracionais.
-
Reforço da garantia da defesa e segurança das pessoas e bens, através da boa organização
da proteção civil, do empenho das forças de segurança e da disponibilidade das
forças armadas.
- Melhoria
na vida escolar e no sistema educativo de modo que as crianças, adolescentes e
jovens usufruam de verdadeira educação integral.
- Melhoria
do sistema de saúde de modo que se reduzam as listas de espera para consulta, exames
e intervenção cirúrgica – na perspetiva do serviço, que não do negócio.
-
Coerência da vida com os valores éticos e religiosos, contra a vivência de
fachada.
-
Reconhecimento do valor das religiões para o diálogo social e para a promoção
da luta pelas grandes causas.
- Êxito
para os Sínodo dos Bispos sobre o tema “Os jovens, a fé e o
discernimento vocacional”.
-
Respeito pela opinião de cada um e pelo direito à livre expressão, reunião e associação
– contra o uniformismo de ação e o pensamento único.
- Promoção
da vida humana em todas as circunstâncias.
- Verdadeiro
e aprofundado debate sobre todas as questões ditas fraturantes.
***
Enfim, a
todos os colegas, amigos e amigas desejo um novo ano com muita vida, muita
saúde, muita satisfação pessoal, familiar, profissional e social. E que Santa
Maria Mãe de Deus, sob cuja égide a Igreja Católica coloca o início do ano, acompanhe
todos os nossos passos ao encontro de Cristo presente nos irmãos.
E não
esqueçamos que ainda é Natal, que não pode ser em vão!
2017.12.31 –
Louro de Carvalho
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