sábado, 13 de outubro de 2018

Mensagem de Fátima “é o nosso programa para promovermos a paz”


É a revelação do Bispo de Hiroxima Dom Alexis Mitsuru Shirahama, que presidiu, em Fátima, à Peregrinação Internacional Aniversária de 12 13 de outubro, evocando a última Aparição de Nossa Senhora aos Pastorinhos, na qual a Virgem pediu que se fizesse ali uma capela em sua honra e se rezasse “o Terço todos os dias” para que não se continuasse a ofender mais o coração de Deus, como consta do relato da vidente Lúcia de Jesus nas suas memórias.
Inscreveram-se nesta Peregrinação de outubro, que evoca também o Milagre do Sol, registado no dia 13 de outubro de 1917, um sábado, 96 grupos (Portugal, África do Sul, Alemanha, Argentina, Bélgica, Brasil, Canadá, Coreia do Sul, Espanha, Estados Unidos da América, Filipinas, França, Haiti, Índia, Indonésia, Irlanda, Itália, Malta, Polónia, Quénia, Reino Unido, Roménia, Senegal, Suíça e Taiwan).
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A entrevista do Presidente das celebrações da Peregrinação
Na manhã do dia 12, Alexis Mitsuru Shirahama afirmou que a Mensagem de Fátima é “um programa atual” para a promoção da paz no mundo. Neste sentido, declarou à Sala de Imprensa:
Nossa Senhora apareceu em Portugal com uma mensagem para o mundo; Portugal enquanto país tem responsabilidades acrescidas para difundir esta Mensagem e ajudar a tornar o mundo no lugar de paz”.
No âmbito da responsabilidade de Portugal na difusão da Mensagem, referiu que “os cristãos portugueses têm de se empenhar muito em dá-la a conhecer ao mundo porque ela é uma verdadeira proposta de paz” e revelou que a “Mensagem de Fátima é o nosso programa para alcançarmos a paz e a promovermos”, pelo que se sentem “muito ligados a Fátima” e todos os dias rezam pela paz na catedral de Hiroxima. Embora no Japão os perto de 500 mil cristãos sejam minoria, Fátima é muito conhecida entre eles, frisando o prelado que é “muito considerada e vivida pelos cristãos japoneses” a mensagem da necessidade de oração para a conversão dos pecadores e pela paz, sobretudo em Hiroxima e em Nagasaki, cidades que experimentaram a brutalidade da bomba atómica durante a II Guerra Mundial e os efeitos da destruição de pessoas e da natureza. Na verdade, como assegurou, “a bomba nuclear destruiu a natureza e as pessoas...foi uma experiência terrível”, pelo que “rezamos para que não se repita”.
Mitsuru Shirahama, que lidera um grupo de 58 peregrinos japoneses que participaram nas celebrações da Peregrinação e a quem desperta um grande interesse “a conexão forte existente entre o tema da Paz e a Mensagem de Fátima”, vincou:
Sentimos de uma forma muito forte o significado da paz e a necessidade da paz. Por isso rezamos muito por ela,  lá e cá. Foi por isso que viemos: rezar para que não haja mais bombas atómicas.”.
Na entrevista concedida à Sala de Imprensa do Santuário, o Bispo lembrou que os japoneses nem sempre conseguiram viver a sua fé de forma aberta, o que deixou marcas, e disse:
Somos tímidos e pouco expansivos ao contrário dos Europeus. Mas somos muito espirituais e muito marianos porque acreditamos no colo materno de Nossa Senhora de Fátima.”.
E, saudando os avanços no aprofundamento das relações entre Santa Sé e China, referiu como a Igreja católica japonesa procura influenciar os jovens consciencializando-os do valor da paz:
Para nós católicos é muito difícil de influenciar os políticos, mas podemos rezar e,  através da formação e dos que nos contactam, explicar e educar para a paz de forma a que possam, tal como nós, desejar e comprometer-se com a paz. Sempre que um homem tiver Deus no Coração estará em paz. Se todos tivermos Deus no Coração, então viveremos a paz. E, para termos Deus no coração, precisamos de rezar, de rezar muito. Foi isso que Nossa Senhora pediu. É isso que nós católicos fazemos no Japão, especialmente em Hiroxima, nas nossas escolas, nos nossos jardins de infância, nas bibliotecas.”.
O Bispo de Hiroxima ofereceu a Nossa Senhora dois livros onde estão anotados os mais de 103 mil terços rezados pelos fiéis da sua diocese durante a comemoração do Centenário das Aparições, que também foi vivido “com grande intensidade” na Catedral, com várias celebrações marianas. Os livros integraram o cortejo de apresentação dos dons na missa de hoje, dia 13, e foram depositados pelo prelado aos pés de Nossa Senhora no final da Missa.
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***A saudação inicial a Nossa Senhora
A Peregrinação de outubro, cujo tema é “Fátima como bênção de paz sobre o mundo”, arrancou com a saudação inicial a Nossa Senhora em que se formulou um pedido de oração pela “unidade da Igreja em torno do Santo Padre” secundado por milhares de fiéis reunidos em torno da Capelinha das Aparições. O Cardeal Dom António Marto convidou os peregrinos a rezar pela “unidade da Igreja em volta do Santo Padre, pelo Sínodo dos Bispos sobre os jovens e pela paz no mundo, em especial no Médio Oriente”. E, neste sentido, frisou:
A peregrinação a Fátima é o momento privilegiado para o encontro com a Mãe de ternura e misericórdia que a todos acolhe e por todos intercede”.
O Bispo de Leiria-Fátima, que já tinha estado na Conferência de Imprensa, juntamente com o Bispo de Hiroxima e com o Reitor do Santuário, acentuou que a peregrinação a Fátima “não é uma viagem turística” mas “um caminho interior em relação à parte mais profunda de cada um até ao fundo do seu coração e do seu pecado”, “uma experiência espiritual de oração e uma viagem santa”.
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A conferência de Imprensa

Na conferência de imprensa enquadradora da Peregrinação Internacional Aniversária de outubro, Dom António Augusto dos Santos Marto evocou os conflitos mundiais, demonstrou o seu apoio aos que lutam contra a corrupção, apontou Hiroxima, no ataque nuclear que sofreu, como cidade-símbolo do “poder destruidor do homem” e classificou a Mensagem de Fátima como uma “bênção de paz sobre o mundo” – destaques que o bispo de Hiroxima confirmou ao transmitir a devoção na sua diocese por Nossa Senhora.

O Cardeal português denunciou ainda o “ataque ignóbil” que está a ser perpetrado contra o Papa e demonstrou solidariedade para com o Papa Francisco.

Ao acolher o Presidente desta Peregrinação, Sua Eminência começou por evidenciar o lugar de Hiroxima e Nagasáqui na história recente do mundo, recordando o bombardeamento nuclear de que aquelas cidades nipónicas foram alvo, em 1945, durante a II Grande Guerra Mundial.
A partir duma citação do Papa Francisco, o prelado fatimita evocou este “trágico acontecimento” que “suscita horror e repulsa” e se “tornou símbolo do desmedido do poder destruidor do homem, quando faz mau uso dos progressos da ciência e da técnica, constituindo uma advertência perene à humanidade a fim de que repudie a guerra para sempre, eliminando as armas de destruição maciça”. Com base nesta memória histórica, António Marto lembrou o apelo permanente à paz presente na Mensagem de Fátima, nomeadamente com as suas referências aos dois grandes conflitos mundiais. E, insistindo no tema da Peregrinação Fátima como bênção de paz sobre o mundo”, disse:
Neste contexto, assinalamos os 100 anos do fim da I Grande Guerra Mundial, que é explicitamente referida na Aparição de outubro de 1917”.
 O Bispo de Leiria-Fátima manifestou, em seu nome e no do Santuário, a “comunhão e solidariedade com o Papa Francisco”, naquele que é “um momento difícil da Igreja”, afirmando o empenho em cumprir o apelo que o Santo Padre fez para a oração do Rosário diário durante o mês de outubro, pela unidade da Igreja. Afirmou esta disponibilidade ao denunciar a “ameaça” que pende sobre a Igreja como “um ataque ignóbil contra o Papa” e “uma montagem política sem fundamento real”.
Por outro lado, felicitou o sucesso das conversações entre a Santa Sé e a República Popular da China, fazendo notar a coincidência de este êxito ter acontecido após a presença dum prelado chinês em Fátima, Dom John Tong, Bispo emérito de Hong Kong, na Peregrinação de maio.
Ainda sobre o continente asiático, o Cardeal mostrou-se feliz pelos passos que estão a ser dados “em ordem a encontrar uma situação de paz na península coreana”, manifestando a sua surpresa pelo convite do Presidente norte coreano para que o Santo Padre visite aquele país.
António Marto aproveitou a oportunidade para anunciar que a Peregrinação Internacional Aniversária de Outubro, em 2019, será presidida pelo cardeal sul-coreano Dom Andrew Yeom Soo-jung, que também é administrador apostólico de Pyongyang, capital da Coreia do Norte.
O prelado do Lis deixou também uma referência ao Sínodo dos bispos dedicado aos jovens, que está a decorrer em Roma, elogiando o caminho que tem sido feito, e sublinhou a preocupação que foi expressa pelos seus participantes em relação aos “populismos e totalitarismos camuflados, que podem comprometer o futuro das novas gerações”, tendo ainda felicitado o caminho da “pedagogia de amor ao próximo” que foi apontada.
Neste domínio, Dom António Marto manifestou o seu apoio “a todos os que lutam, sem medo, nem condescendência, contra a corrupção”. E, recordando que a conversão e a purificação fazem parte da Mensagem de Fátima, disse:
Merecem apoio todos os que lutam contra a corrupção e a deslealdade, na política e nos negócios; contra a batota e a violência, no desporto; e contra a hipocrisia e a indiferença na própria Igreja”.
Por fim, salientou o gesto de fé materializado no “ramo espiritual” de mais de 100 mil terços rezados pelos fiéis de Hiroxima durante o ano do Centenário das Aparições, que o Bispo daquela diocese traz agora materializado num registo arquivado em dois volumes para oferecer a Nossa Senhora de Fátima.
Na sua intervenção, Dom Alexis Mitsuru Shirahama, agradeceu ao Cardeal Dom António Marto o convite para presidir à Peregrinação de outubro e deu público testemunho da devoção dos fiéis de Hiroxima a Nossa Senhora de Fátima, declarando:
Agradeço este convite para vir rezar pela paz mundial. Nesta minha primeira vinda a Fátima, com 58 sacerdotes e fiéis da diocese de Hiroxima, trago o registo dos 103 mil terços rezados pelos fiéis do meu episcopado, onde celebrámos, no ano passado, o Centenário das Aparições, em oração pela paz no mundo sob uma réplica da Imagem de Nossa Senhora do Rosário de Fátima que fizemos e que ficou entronizada na Catedral de Hiroxima, que também é memorial da paz mundial. Acreditamos que Nossa Senhora deu à nossa diocese a missão de rezar em comunhão com Leiria-Fátima pela paz mundial.”.
Por seu turno, o Reitor do Santuário, Padre Carlos Cabecinhas, apresentou as três mais recentes publicações do Santuário de Fátima, a saber: “As crianças – Profetas de Fátima”, em que o biblista italiano Franco Manzi apresenta uma leitura teológica da Mensagem de Fátima, partindo da perspetiva dos Videntes; “Segredo: liturgia de palavra, silêncio e testemunho”, de vários autores, com diferentes abordagens para dar chaves de leitura sobre o Segredo e a Mensagem de Fátima; e “Sob os braços da azinheira”, onde o poeta e ensaísta Ruy Ventura apresenta várias leituras do acontecimento de Fátima. Depois, em jeito de balanço, fez uma breve referência ao ano pastoral que se vive no Santuário, sob o tema “Dar graças pelo dom de Fátima”, destacando, a partir de dados parciais, que o número de peregrinos se mantém igual ou “ligeiramente acima” relativamente a anos anteriores ao do Centenário. E, ao apontar o foco para o tema do próximo ano “Dar graças por peregrinar em Igreja”, durante o qual o centenário da construção da Capelinha das Aparições e o centenário da morte de São Francisco Marto estarão no centro das atenções, referiu:
A nossa preocupação continua a ser o acolhimento dos peregrinos, procurando que aqueles que visitam este lugar possam fazer, aqui, uma forte experiência espiritual. Continuamos a procurar recorrer a linguagens diversas, como as da arte, para comunicar a Mensagem de Fátima.”.
E, ainda nesta conferência de Imprensa, Dom António Marto anunciou que o Santuário de Fátima se vai “associar espiritualmente” à canonização do “saudoso” Papa Paulo VI, que será feito santo juntamente com o bispo salvadorenho Dom Óscar Romero, este domingo, em Roma. O prelado, evocando a relação de Paulo VI com Fátima, na sua visita à Cova da Iria em 1967, pelo cinquentenário das Aparições, vincou:
O Papa Paulo VI foi quem deu rumo ao Concílio Vaticano II, ao indicar o caminho do diálogo na relação da Igreja com o mundo moderno. Também em Fátima, a sua homilia foi sobre a unidade da Igreja e a paz do mundo.”.
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A noite do dia 12 ficou marcada pelo apelo à paz
Na noite do dia 12, o Recinto de Oração do Santuário encheu-se de peregrinos, provenientes dos 5 continentes, que vieram à Cova da Iria para participar na Peregrinação que evoca os 101 anos da última Aparição de Nossa Senhora aos Pastorinhos. A celebração ficou marcada pelo apelo à paz mundial, a começar pelo presidente da celebração, que justificou a sua vinda a Fátima com o desejo de rezar pela paz  no mundo aos pés de Nossa Senhora do Rosário de Fátima.
Concelebraram a Missa de Vigília o Cardeal Dom António Marto, Bispo de Leiria-Fátima, ainda 13 bispos, entre os quais D. Rino Passigato, núncio apostólico em Portugal, e 173 sacerdotes. E participaram nas celebrações da noite, na Cova da Iria, vários reitores de universidades católicas de fora da Europa, nomeadamente da Austrália, Macau e Japão.
Na homilia da Missa da Vigília, logo após a Procissão das Velas, Dom Alexis Mitsuru Shirahama, deu graças pelo dom de Fátima e apontou Maria como caminho para a misericórdia de Deus e como cooperante na edificação de uma Igreja viva geradora da paz mundial.
A partir duma citação da 1.ª leitura, o prelado sublinhou a comunhão como eixo da vida eclesial e, numa alusão às velas que iluminavam o Recinto, apresentou a luz como “graça da fé em Jesus Cristo” e o Rosário como “amparo da Santíssima Virgem Maria”. E precisou:
A Igreja não é apenas um mero edifício, mas é o ‘Povo de Deus’, que recebeu a Sua misericórdia. O Espírito Santo, que está connosco desde o nosso batismo, é a mão de Deus que opera na Virgem Maria e também em nós. A Santíssima Virgem coopera com o Espírito Santo na construção do Povo de Deus, por isso, A invocamos como Mãe de Deus e Mãe da Igreja.”.
Ao finalizar a homilia, deu graças pelo dom de Fátima e apontou a “Mãe da Igreja” e a luz da fé como caminho para a edificação do povo de Deus, com vista à paz mundial. E concluiu:
Ela apareceu neste lugar para nos mostrar a misericórdia de Deus! Caminhemos todos à luz da fé, com a ajuda da Mãe da Igreja, para construir o povo de Deus e para trazer a paz para o mundo”.
A Peregrinação prosseguiu com a procissão do silêncio e uma vigília de oração, pela noite dentro. Hoje dia 13, depois do Rosário às 9 horas, foi celebrada, às 10 horas, a Missa da Peregrinação Internacional Aniversária que evoca a última Aparição em que a Senhora apelou, através dos três Pastorinhos, à oração diária do Rosário pela conversão dos pecadores.
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Na celebração do dia 13

Dom Alexis Mitsuru Shirahama, Presidente da celebração da Missa de encerramento da Peregrinação sustentou que a “arrogância do homem” é o “maior inimigo no mundo de hoje”. Efetivamente, na homilia da celebração em que participaram nesta celebração 96 grupos de 25 países, um cardeal, 13 bispos e mais de duas centenas e meia de sacerdotes, Dom Alexis Mitsuru Shirahama evocou Hiroxima e Nagasáqui, no Japão, como exemplo da “destruição incrível” de que o homem é capaz.
O Bispo de Hiroxima, afirmando que a arrogância do homem é o maior inimigo da paz, vincou:
O Homem consegue destruir o mundo inteiro e a natureza com a sua arrogância. Acredito que a arrogância do homem é o maior inimigo no mundo de hoje.”.
O prelado japonês recordou a visita de São João Paulo II a Hiroxima, a 25 de fevereiro de 1981, onde disse que “duas cidades japonesas, Hiroxima e Nagasáqui, são as únicas cidades do mundo que tiveram a desventura de ser um memorial de como o homem é capaz de uma destruição incrível”. Foram estas duas cidades japonesas palco de acontecimentos trágicos que não pouparam vidas de muitos inocentes, pelo que foram recordadas neste dia em que se celebra o Coração Imaculado de Maria no santuário onde Nossa Senhora pediu pela paz.
O prelado lembrou estas duas cidades que na II Guerra Mundial “tiveram a desventura de ser um memorial de como o homem é capaz de uma destruição incrível” e interpelou os peregrinos sobre a forma como podem combater este “inimigo” para que esta tragédia não se repita. E, questionando “como podemos cortar a cabeça deste inimigo”, o Bispo apontou que é necessário um verdadeiro trabalho pela paz, que só se consegue se ela estiver no coração dos homens e, para isso, é preciso “confiança em Deus”.
No termo da sua homilia e recorrendo ao Evangelho deste dia, o Bispo de Hiroxima apresentou Jesus como “um bom modelo de esperança em Deus” e, falando de Nossa Senhora, precisou:
O Imaculado Coração de Maria ensina-nos, também, hoje, a esperar em Deus, esperar em Jesus Cristo, Filho unigénito de Deus, para cortar a cabeça do nosso inimigo que é a arrogância do Homem”.
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No fim da celebração, Dom António Marto afirmou a união com o povo japonês e pediu comunhão com o Papa. Deixou uma palavra de parabéns aos peregrinos presentes “pelo testemunho de fé e amor filial a Nossa Senhora”, agradeceu a presença do Bispo de Hiroxima, no Japão, que presidiu a esta peregrinação aniversária, e disse:
Hiroxima evoca-nos os horrores mais terríveis da guerra, a primeira guerra nuclear, com as armas atómicas a fazerem centenas de milhares de vítimas, mas convoca-nos e desperta-nos também para a paz, confiando este dom ao coração imaculado de Maria”.
O prelado prosseguiu pedindo “particular comunhão” com o Santo Padre, que “pediu a recitação do terço neste mês de outubro pela purificação e unidade da Igreja em volta do Papa” e rezou com a multidãouma Ave-maria pelo Papa Francisco e suas intenções”. Não descurou a saudação aos doentes e, depois, aos mais pequenos, deixando o recado para que os pais, mães e avós levassem esta saudação carinhosa para as crianças da família. E recordou a visão que os pastorinhos tiveram em outubro no fim da aparição, “Jesus a abençoar o mundo” – para reiterar a índole de bênção da Mensagem e do Santuário para o mundo inteiro.
Saudou ao novo bispo de Macau, presente pela primeira vez em Fátima, para a comemoração dos 50 anos da Universidade Católica Portuguesa (UCP), pedindo-lhe que levasse “um abraço para Macau, que seja tão grande como de Fátima a Macau”. E saudou a UCP na pessoa da sua reitora, ali presente, e pediu a “bênção para esta universidade e sua missão”.
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Enfim, bênção e paz, aquilo de que o mundo mais precisa e cujo germe se pode encontrar no Santuário a sós na intimidade com o divino e na comunhão fraterna em assembleia celebrativa!
2018.10.13 – Louro de Carvalho

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