sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Maria no Catecismo da Igreja Católica (CIC) e no Compêndio (CCIC)

O Catecismo da Igreja Católica (CIC) apresenta o mistério de Maria, com base em dados da Sagrada Escritura, da Tradição da Igreja e do Magistério eclesiástico, para os cristãos a poderem conhecer melhor e cultivarem o verdadeiro culto para com ela (CCIC, n. 197; CCIC nn. 971). E destaca o mistério da Virgem Maria em dois núcleos principais: “Nascido da Virgem Maria” (nn. 487-511), após a anunciação e cooperação do Espírito Santo (nn. 484-486); e “Maria – Mãe de Cristo, Mãe da Igreja” (nn. 963-975), a seguir à reflexão sobre Maria como fruto do Espírito Santo (nn. 721-726). Faz referências a ela noutros itens, mas ressaltam os seguintes aspetos: a fé da Virgem Maria, a vida da Serva do Senhor, Mãe de Cristo, Mãe de Deus e Mãe da Igreja.
A fé da Virgem Maria
A fé de Maria é sublime e exemplar. Ela realiza de maneira mais perfeita a obediência da fé (CCIC, n. 26). “Na fé, Maria acolheu o anúncio e a promessa trazida pelo anjo Gabriel, acreditando que ‘nada é impossível a Deus’ (Lc 1,37; cf CIC, n. 144.148.149) e dando o seu assentimento: ‘Eis a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra’ (Lc 1,38). Isabel saudou-a: ‘Bem-aventurada aquela que acreditou, pois o que lhe foi dito da parte do Senhor será cumprido’ (Lc 1,45). É em virtude desta fé que todas as gerações a proclamarão bem-aventurada” (CIC, n. 148). A fé de Maria é firme e permanente. De facto, “durante toda a sua vida e até à sua última provação, quando Jesus, seu filho, morreu na cruz, a sua fé não vacilou. Não deixou de crer no cumprimento da Palavra de Deus. Por isso, a Igreja venera em Maria a realização mais pura da fé” (CIC, n. 149). A fé de Maria é, sobretudo, adesão confiante em Deus, pois, só pela fé, pode aderir ao caminho misterioso da omnipotência de Deus. Nesta fé, evidencia as suas fraquezas a fim de atrair sobre si o poder de Cristo. Desta fé, a Virgem Maria é modelo supremo, ela que acreditou que ‘nada é impossível a Deus’ (Lc 1,37) e que pôde engrandecer o Senhor: ‘O Todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor, seu nome é Santo’ (Lc 1,49) (CIC, n. 273).
E o que a fé católica crê a respeito de Maria funda-se no que crê a respeito de Cristo. Mas o que a mesma fé ensina sobre Maria esclarece, por sua vez, a sua fé em Cristo (CIC, n. 487).
A vida de Maria, a Serva do Senhor
Toda a vida de Maria é relacionada com a vida de Jesus Cristo, o Salvador do género humano. Ela é a “obra-prima da missão do Filho e do Espírito na plenitude do tempo. Pela primeira vez no plano de salvação e porque o seu Espírito a preparou, o Pai encontra a morada em que seu Filho e seu Espírito podem morar entre os homens” (CIC, n. 721).
O Espírito Santo prepara Maria e realiza o projeto amoroso de Deus, fazendo com que Ela conceba em seu ventre o Salvador. “Em Maria, o Espírito realiza o desígnio benevolente do Pai. É pelo Espírito Santo que a Virgem concebe e dá à luz o Filho de Deus. A sua virgindade transforma-se em fecundidade única pelo poder do Espírito e da fé” (CIC, n. 723).
Maria é a pessoa de fé que vive em silêncio o mistério de Deus que acontece em sua existência. Todavia, o Espírito Santo encarrega-se de revelar ao mundo que aquele menino, filho de Maria, é o Filho do Pai Eterno, o Salvador prometido por Deus e esperado pelo povo de Deus. “Em Maria, o Espírito Santo manifesta o Filho do Pai tornado Filho da Virgem. Ela é a Sarça ardente da Teofania definitiva: repleta do Espírito Santo, ela mostra o Verbo na humildade de sua carne, e é aos pobres e às primícias das nações que ela o dá a conhecer” (CIC, n. 724).
Maria é o caminho que leva os homens a Jesus Cristo, de maneira que o recebam como Salvador. Por ela o “Espírito Santo começa a pôr em comunhão com Cristo os homens, objeto do amor benevolente de Deus, e os humildes são sempre os primeiros a recebê-lo: os pastores, os magos, Simeão e Ana, os esposos de Caná e os primeiros discípulos” (CIC, n. 149).
Mãe de Cristo
Maria aceita o projeto amoroso de Deus, tornando-se Mãe de Jesus Cristo. “Ao anúncio de que, sem conhecer homem algum, ela conceberia o Filho do Altíssimo pela virtude do Espírito Santo, Maria respondeu com a obediência da fé, certa de que ‘nada é impossível a Deus’: ‘Eis a serva do Senhor: faça-se em mim segundo a tua palavra’ (Lc 1,37-38). Assim, dando à Palavra de Deus o seu consentimento, Maria tornou-se Mãe de Jesus e, abraçando de todo o coração, sem que nenhum pecado a retivesse ou a condicionasse, a vontade divina de salvação, entregou-se ela mesma totalmente à pessoa e à obra de seu Filho, para servir, na dependência dele e com Ele, pela graça de Deus, o Mistério da Redenção” (CIC, n. 494).
Com efeito, o nome de Jesus significa ‘Deus salva’. E é nele, por Ele e com Ele que se justifica a pureza virginal da mãe do Senhor. O menino nascido da Virgem Maria é chamado Jesus, porque salvará o povo dos seus pecados (Mt 1,21); e “não existe debaixo do céu outro nome dado aos homens, pelo qual possamos ser salvos (At 4,12) – cf CIC, n. 452.
Maria é Mãe de Deus, porque mãe de Jesus Cristo, que é Deus. “Denominada nos Evangelhos ‘a Mãe de Jesus’ (Jo 2,1;19,25), Maria é aclamada, sob o impulso do Espírito Santo, desde antes do nascimento de seu Filho, como ‘a Mãe de seu Senhor’ (Lc 1,43). Com efeito, Aquele que ela concebeu do Espírito Santo como homem e que se tornou verdadeiramente seu Filho segundo a carne não é outro senão o Filho eterno do Pai, a segunda Pessoa da Santíssima Trindade. A Igreja confessa que Maria é verdadeiramente Mãe de Deus (Theotókos)” (CIC, n. 495). Na verdade, com o Credo Niceno-Constantinopolitano, respondemos confessando: Por nós, homens e para nossa salvação, desceu dos céus; e encarnou pelo Espírito Santo no seio da Virgem Maria e Se fez homem” (CIC, n. 456). 
E, citando o quarto Concílio ecuménico, em Calcedónia, no ano de 451, o CIC (n. 467) fala de Jesus Cristo, relacionando-O com o Pai e com Maria, Sua mãe: “gerado do Pai antes de todos os séculos segundo a divindade e, nestes últimos dias, por nós e pela nossa salvação, nascido da Virgem Mãe de Deus segundo a humanidade” (cf CCIC n. 88).
Depois, ensinando como Cristo, Filho de Deus se fez homem, a Igreja diz:
O Filho de Deus comunica à sua humanidade o seu próprio modo de existir pessoal na Santíssima Trindade. E assim, tanto na sua alma como no seu corpo, Cristo exprime humanamente os costumes divinos da Trindade: ‘O Filho de Deus trabalhou com mãos humanas, pensou com uma inteligência humana, agiu com uma vontade humana, amou com um coração humano. Nascido da Virgem Maria, tornou-Se verdadeiramente um de nós, semelhante a nós em tudo, exceto no pecado’ (CIC, n. 470).
Mãe de Deus
Já nos primeiros séculos do cristianismo surgiram heresias, que negavam ora a divindade ora a humanidade de Jesus. Mas a Igreja, iluminada pelo Espírito Santo, sempre afirmou que Jesus Cristo é verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Ele fez-se homem em Maria sem deixar de ser Deus. Ele encarnou, assumindo a natureza humana em Maria, sem perder a natureza divina (cf CIC, nn. 461-469).
Assim, como refere o CIC, n. 469, a Liturgia de São João Crisóstomo proclama e canta: ‘Ó Filho único e Verbo de Deus, sendo imortal, Vos dignastes, para nossa salvação, encarnar no seio da Santa Mãe de Deus e sempre Virgem Maria, e sem mudança Vos fizestes homem e fostes crucificado! Ó Cristo Deus, que por Vossa morte esmagastes a morte, que sois um da Santíssima Trindade, glorificado com o Pai e o Espírito Santo, salvai-nos![(Ofício das Horas Bizantino, Tropário «O monoghenis»: «Horológion tò méga (Romae 1876) p. 82]. 
A anunciação a Maria inaugura a plenitude dos tempos (Gl 4,4), o cumprimento das promessas e os preparativos. Maria é convidada a conceber Aquele em quem habitará corporalmente toda a plenitude da Divindade (Cl 2,9). A resposta ao seu ‘Como será isto, se não conheço homem?’ (Lc 1,34) reside no poder do Espírito: O Espírito Santo virá sobre ti (Lc 1,35). Ora, a missão do Espírito Santo está sempre unida e ordenada à do Filho. O Espírito Santo, o Senhor que dá a Vida, é enviado a santificar o seio de Maria e para a fecundar, fazendo-a conceber o Filho eterno do Pai, numa humanidade originada da sua. Concebido como homem no seio virginal de Maria, o Filho único do Pai é Cristo, o ungido pelo Espírito Santo, desde o princípio da sua existência humana, embora a sua manifestação só se venha a fazer progressivamente: aos pastores, aos magos, a João Batista, aos discípulos. Toda a vida de Jesus manifestará, portanto, como Deus O ungiu com o Espírito Santo e lhe deu todo o poder (At 10,38) – (cf CIC nn. 484-486.595).
Maria foi predestinada. Com efeito, Deus enviou o seu Filho (Gl 4,4). Mas, para Lhe formar um corpo, quis a livre cooperação duma criatura. E, desde toda a eternidade, Deus escolheu, para ser a Mãe do seu Filho, Maria, uma filha de Israel, uma jovem de Nazaré, na Galileia, virgem que era noiva dum homem da casa de David, José (cf Lc 1,26-27). Na verdade, o Pai das misericórdias quis que a aceitação, por parte da que Ele predestinara para Mãe, precedesse a Encarnação, para que, assim como uma mulher contribuiu para a morte, também outra mulher contribuísse para a vida (CIC, n. 488).
Ao longo da Antiga Aliança, a missão de Maria foi preparada pela missão de santas mulheres. No princípio, temos Eva; apesar da desobediência, recebe a promessa duma descendência que sairá vitoriosa do Maligno e de vir a ser a mãe de todos os vivos. Mercê desta promessa, Sara concebe um filho, apesar da sua idade avançada. Contra toda a esperança humana, Deus escolheu o que era tido por incapaz e fraco para mostrar a fidelidade à promessa: Ana, a mãe de Samuel, Débora, Rute, Judite e Ester e muitas outras mulheres. Maria é a primeira entre os humildes e pobres do Senhor, que confiadamente esperam e recebem a salvação de Deus. Com ela, excelsa filha de Sião, passada a espera da promessa, cumprem-se os tempos e inaugura-se a nova economia da salvação. (CIC, n. 489).
O Filho de Deus encarnou no seio da Virgem Maria pelo poder do Espírito Santo, por nós homens e para nossa salvação – para nos reconciliar a nós pecadores com Deus; para nos fazer conhecer o seu amor infinito; para ser o nosso modelo de santidade; para nos tornar participantes da natureza divina (Pe 1,4) – (cf CCIC, n. 85; CIC 456-460).
Em Maria, o Espírito Santo realiza as expectativas e a preparação do Antigo Testamento para a vinda de Cristo. De forma única enche-a de graça e torna fecunda a sua virgindade para dar à luz o Filho de Deus encarnado. Faz dela a Mãe do Cristo total, isto é, de Jesus Cabeça e da Igreja que é o seu corpo. Maria está com os Doze no dia de Pentecostes, quando o Espírito inaugura os últimos tempos com a manifestação da Igreja. (CCIC, n. 142; cf CIC, nn. 721-726.744).
Maria é verdadeiramente Mãe de Deus porque é a mãe de Jesus (Jo 2,1; 19,25). Com efeito, Aquele que foi concebido por obra do Espírito Santo e que se tornou verdadeiramente Filho de Maria é o Filho eterno de Deus Pai. É Ele mesmo Deus. (CCIC, n. 95; cf CIC, n. 509).
Mãe da Igreja
Maria ocupa também o seu lugar no mistério da Igreja. Sendo Mãe de Jesus, ela também é Mãe dos membros de Cristo. Com efeito, pelo batismo os cristãos são membros do Corpo de Cristo, que é a Igreja.
Nesse sentido, Maria é Mãe de toda a Igreja. Ao gerar Jesus, ela fez-se Mãe do Cristo total, ou seja, de Jesus e da sua Igreja (cf n. 963; CCIC, n. 142; 196). A Bem-aventurada Virgem Maria é, pois, Mãe da Igreja na ordem da graça porque deu à luz Jesus, o Filho de Deus, Cabeça do corpo que é a Igreja. Jesus, ao morrer na cruz, indicou-a como mãe ao discípulo com estas palavras: ‘Eis a tua Mãe’ (Jo 19,27). Assim tornou-se a mãe dos membros do Corpo total de Cristo (CCIC, n. 196). Ela aderiu totalmente à vontade do Pai, à obra redentora de Jesus e à inspiração do Espírito Santo. Por isso ela é, para todo o povo de Deus, o modelo da fé e da caridade, o exemplo da realização da Igreja. Entre todas as criaturas humanas, a Mãe de Jesus destaca-se de maneira singular. Pela sua fé, obediência, esperança e ardente caridade, foi a maior cooperadora do Salvador e, portanto, a Mãe que ajudou na salvação de todos os seres humanos. Por isso, tornou-se Mãe da Igreja (cf nn. 967-968). E, no céu, Maria continua a ser Mãe da Igreja e sua intercessora junto de seu Filho. A sua missão materna não diminui a obra salvadora de Jesus, mas depende dela (nn. 969-970).
Mãe dos membros do Povo de Deus, por Ela, João recebeu a plenitude do Espírito Santo já desde o seio materno (Lc 1,15), por mercê do próprio Cristo que a Virgem acabava de conceber por obra e graça do Espírito Santo. Assim, visitação de Maria a Isabel tornou-se visita de Deus ao seu povo (CIC, n. 717).
Após a Ascensão do Seu Filho, a Virgem Maria ajuda, com as suas orações, as primícias da Igreja e, mesmo depois da sua assunção ao céu, continua a interceder pelos seus filhos, a ser para todos um modelo de fé e de caridade e a exercer sobre eles um influxo salutar, que nasce da superabundância dos méritos de Cristo. Os fiéis veem nela uma imagem e uma antecipação da ressurreição que os espera, invocando-a como advogada, auxiliadora, socorro, medianeira (CCIC, n. 197; cf CIC, nn. 967-970).
O respeito e a piedade da Igreja para com a Mãe de Jesus fazem parte do culto cristão. Desde os primeiros tempos da Igreja, ela é honrada de modo especial, por ser a Mãe de Deus. E esta piedade encontra a sua expressão nas solenidades, festas e memórias litúrgicas que lhe são dedicadas e na oração mariana, tal como o Rosário (cf n. 971).
Além disso, como Maria, a Igreja torna-se mãe, como diz São Clemente de Alexandria:
“Há um só Pai do universo, um só Logos do universo e também um só Espírito Santo, idêntico em toda a parte; e há também uma só mãe Virgem, à qual me apraz chamar Igreja”. (CIC, n. 813).
Na pessoa da Santíssima Virgem, a Igreja alcançou já a perfeição, sem mancha nem ruga, que lhe é própria. Mas os fiéis de Cristo têm ainda de trabalhar para crescer em santidade, vencendo o pecado. Por isso, levantam os olhos para Maria: nela, a Igreja é já plenamente santa. (CIC, n. 829; 972.974-975).
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Importa ainda refletir sobre outros aspetos: a Imaculada Conceição, a Virgindade e Maternidade Universal.
Deus escolheu gratuitamente Maria desde toda a eternidade para que fosse a Mãe de seu Filho: para cumprir tal missão, foi concebida imaculada. Isto significa que, pela graça de Deus e em previsão dos méritos de Jesus Cristo, Maria foi preservada do pecado original desde a sua concepção. (CCIC, n. 96; cf CIC, nn. 487-492.508).
Durante toda a sua existência, por graça de Deus, Maria conservou-se imune de todo o pecado pessoal. É a cheia de graça (Lc 1,28) e a Toda Santa. Quando o Anjo lhe anuncia que dará à luz o Filho do Altíssimo (Lc 1,32), dá livre assentimento com a obediência da fé (Rm 1,5). Entrega-se totalmente à Pessoa e obra do seu Filho Jesus, abraçando com toda a alma a vontade divina de salvação. (CCIC, n. 97; cf CIC, nn. 493-494.508-511).
Jesus foi concebido virginalmente, o que significa ter sido concebido no seio da Virgem apenas pelo poder do Espírito Santo, sem intervenção de homem. Na verdade, Ele é o Filho do Pai celeste, segundo a natureza divina, e Filho de Maria, segundo a natureza humana, mas propriamente Filho de Deus nas duas naturezas, existindo nele uma única Pessoa, a divina. (CCIC, n. 98; cf CIC, nn. 496-498.503).
Mais: a Mãe de Jesus permaneceu Virgem na conceção do seu Filho, Virgem no parto, Virgem grávida, Virgem mãe, Virgem perpétua (Santo Agostinho). Portanto, quando os Evangelhos falam de irmãos e irmãs de Jesus, referem-se a parentes próximos de Jesus, segundo expressão usual na Sagrada Escritura. (CCIC, n. 99; cf CIC, nn. 499-507.510-511).
Por outro lado, a maternidade espiritual de Maria é universal. Com efeito, Ela tem um único Filho, Jesus, que efetivamente concebeu e deu à luz. Porém, n’Ele, a sua maternidade espiritual estende-se a todos os homens que Ele veio salvar. Obediente, ao lado do novo Adão, Jesus Cristo, a Virgem é a nova Eva, a verdadeira mãe dos vivos, que coopera com amor de mãe no seu nascimento e na sua formação na ordem da graça. Virgem e Mãe, Maria é a figura da Igreja e a sua realização mais perfeita. (CCIC, n. 100; cf CIC, nn. 501-507.511).
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Por tudo, é conveniente que louvemos o Senhor com Maria e por Maria. E enquanto rezamos, saudando a Mãe e pedindo a sua intercessão, dizendo ou cantando
Avé Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora da nossa morte”.
 Também pediremos a nossa conveniente introdução nos mistérios divinos, implorando:
Infundi, Senhor, a vossa graça, em nossas almas, para que nós, que, pela anunciação do Anjo, conhecemos a encarnação de Cristo, vosso Filho, pela sua paixão e morte na cruz, sejamos conduzidos à glória da Ressurreição. Pelo mesmo Cristo Senhor nosso.”.
E da Ressurreição partiremos para as alegrias eternas:
Ó Deus, que enchestes o mundo de alegria com a ressurreição do Vosso Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, concedei, nós vo-lo pedimos, que pela intercessão da Virgem Maria, Sua Mãe, alcancemos as alegrias da vida eterna. Por Cristo, Senhor nosso.”.

2017.09.02 – Louro de Carvalho

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