domingo, 22 de setembro de 2019

O Livro do Profeta Amós: palavras de Amós, que foi pastor de Técua


A 1.ª leitura da Liturgia da Palavra do 25.º domingo do Tempo Comum no Ano C é uma passagem do livro do profeta Amós (Am 8,4-7) que denuncia os comerciantes sem escrúpulos, preocupados em ampliar cada vez mais as suas riquezas, que pensam em explorar a miséria e o sofrimento dos pobres. E Amós avisa que Deus não está do lado de quem, pela obsessão do lucro, escraviza os irmãos. Ou seja, a exploração e a injustiça não passam em claro aos olhos de Deus.
Dada a pertinência do livro hoje e porque tem réplicas atualizadas no 3.º Evangelho e na Carta de Tiago, propõe-se uma reflexão sobre a intenção e o conteúdo do Livro de Amós.
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O Profeta
Amós pertence ao conjunto do chamado “livro dos doze”, expressão usada para referir os doze profetas menores da Bíblia Hebraica. Vem a seguir Joel (que vem depois de Oseias) e antes de Abdias. O Seu nome é único no Antigo Testamento (AT): 'āmos. E ocorre 7 vezes (1,1; 7,8.10.11.12.14; 8,2). Não deve ser confundido com o Amós ('āmôs), pai do profeta Isaías (2Rs 19,2.20). A identificação com o Leão – metáfora que aponta para a ferocidade da palavra que exige mudança irrevogável – aparece mais de uma vez no livro (1,1; 3,4.8.12; 5,19) e parece indicar ora a palavra de Deus, ora a palavra do profeta.
Era natural de Técua, localidade situada no deserto do reino de Judá, a 8 km a sudeste de Belém. Em 1,1 diz-se que era pastor e, em 7,14 reafirma-se esta profissão e afirma-se que também cultivava sicómoros. O mister de pastor faz dele um homem pobre e alegadamente sem cultura. Mas o livro mostra que conhece bem a geografia e certos acontecimentos dos países vizinhos, a História sagrada do seu povo e toda a problemática social, política e religiosa de Israel.
Economicamente, não deveria ser um assalariado; provavelmente guardava os rebanhos e cultivava os terrenos que eram propriedade sua. Não era um profeta convencional e profissional; não tinha qualquer relação com a profecia e com os grupos proféticos. Não narrando o livro diretamente a sua vocação, faz-lhe referência em 7,14-15. O Senhor enviou-o a profetizar Israel, isto é, ao Reino do Norte, não se sabe quando, mas foi em tempos do rei Jeroboão II (século VIII a. C.), quando o rei de Judá era Juzias, provavelmente entre os anos 760-750 a.C. Chamado por Deus, deixa a sua terra e parte para o reino vizinho para gritar à classe dirigente a sua denúncia profética. A rudeza de discurso, aliada à integridade e afoiteza da fé, traz algo do ambiente duro do deserto e contrasta com a indolência e o luxo da sociedade israelita da época. Deve ter pregado em várias localidades do reino do Norte até chocar com a oposição dos dirigentes em Betel (7,10-13), nomeadamente Amacias, o que lhe dificultou o exercício da ação profética.
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A época
Após a divisão dos dois reinos, a seguir à morte de Salomão, o reino do Norte viveu períodos de grande instabilidade, sujeito aos constantes ataques dos reinos arameus do Norte, às lutas internas e à consequente perda de territórios e influência. A situação alterou-se no início do século VIII: quando a Assíria começou a expandir-se, atacou Damasco, o que permitiu a Israel recuperar alguns territórios e reorganizar-se internamente.
Governava então em Israel Joás e, logo a seguir, Jeroboão II, seu filho, em cujo reinado houve um certo progresso social e económico e tranquilidade política: as conquistas de Jeroboão II alargaram consideravelmente os limites do reino e permitiram a entrada de tributos dos povos vencidos; a população aumentou; os recursos agrícolas cresceram; o comércio e a indústria (sobretudo a mineira e a têxtil) desenvolveram-se significativamente; as construções da burguesia urbana atingiram um luxo e magnificência até então desconhecidos (os palácios eram luxuosos). Amós dá-nos conta deste progresso.
No entanto, a melhoria económica tem o seu reverso da medalha. A prosperidade e o bem-estar das classes favorecidas contrastam com a miséria das classes baixas. O sistema de distribuição estava nas mãos de comerciantes sem escrúpulos que, aproveitando o bem-estar económico, especulavam com os preços, diminuíam as medidas e falseavam as balanças. Com o aumento dos preços dos bens essenciais, as famílias de menores recursos endividavam-se e acabavam por se ver espoliadas das suas terras em favor dos grandes latifundiários. O pequeno proprietário via-se sufocado pelos interesses dos poderosos. A classe dirigente, rica e poderosa, dominava os tribunais e subornava os juízes, impedindo que o tribunal fizesse justiça aos mais pobres e defendesse os direitos dos menos poderosos. Acentuava-se a divisão entre ricos e pobres e a ambição dos ricos não conhecia fronteiras: geravam-se injustiças sociais gritantes e os pobres ficavam à mercê dos que detinham o poder. Empréstimos com juros, hipotecas, serviço como escravo, falsificação dos pesos e das medidas no comércio, corrupção nos tribunais, luxo desmedido dos ricos...
Tudo isto continua, com as mesmas ou com novas modalidade, no nosso século XXI com a contrafação na produção, desvio da distribuição de produtos essenciais, tráfico de influências, especulação financeira e imobiliária e esmagamento dos trabalhadores com baixíssimos salários e aumento do custo de vida. E Amós, que denunciava todas estas situações, teria muito que fazer hoje entre nós.
Com a decomposição social, vem a corrupção religiosa: santuários pagãos, falsidade do culto (tanto se adorava o Senhor como outras divindades; praticava-se o culto para encobrir as injustiças sociais), falsa segurança e complexo de superioridade por pertencer ao povo escolhido. É nesta situação de prosperidade económica e política, de injustiças e desigualdades sociais, de paganismo e corrupção religiosa que atua o profeta. O objeto da palavra do profeta são as injustiças sociais.

O livro
O livro de Amós desenvolve-se em 9 capítulos e o modo como o livro se organiza reflete um longo processo de composição. Não obstante, uma análise mais profunda deixa aparecer a vastidão do problema. São muitos os modos dos estudiosos para dividir o livro. Pela sua relevância, apresentam-se duas. A divisão em quatro partes; e a divisão em três secções.

A divisão em quatro partes
Depois do título (1,1) e de um breve prólogo (1,2), o livro de Amós divide-se em quatro partes:
I. Oráculos contra sete nações vizinhas de Israel e contra Judá e Israel (1,3-2,16).
II. Oráculos contra Israel (3,1-6,14). Nesta parte encontram-se as principais críticas de Amós à corrupção social e religiosa e o anúncio do castigo (3,13-15; 5,1-3.16-20; 6,8-14).
III. Castigos divinos (7,1-9,10). São cinco visões, das quais as primeiras quatro começam com a mesma fórmula e a quinta é diferente. No meio das visões encontra-se a narração da expulsão de Amós do santuário de Betel (7,10-17) e outros oráculos (8,1-14; 9,7-10).
IV. Esperança messiânica como oráculo de salvação (9,11-15):
Virão dias em que o lavrador seguirá de perto o ceifeiro e o que pisa os cachos seguirá o semeador. Os montes destilarão mosto; todas as colinas se derreterão. Restaurarei o meu povo de Israel. Hão de reconstruir e habitar as cidades devastadas. Plantarão vinhas e beberão do seu vinho, cultivarão pomares e comerão dos seus frutos. Hei de plantá-los na sua terra e nunca mais serão arrancados da terra que lhes dei!”. 
No livro predomina o tom poético, excetuando o v. 1 do cap. 1, todo o cap. 7 e os três primeiros versículos do cap. 8. Lê-lo como poema e ter alma de poeta ajudam à sua interpretação.
O tema dominante do livro de Amós, segundo alguns, é a denúncia o castigo. Nas duas primeiras visões vê-se que o profeta intercede e pede perdão pelo povo; mas, nas outras três, já não há remédio e que a catástrofe é iminente. No entanto, dá a solução e aponta a esperança.
Segundo Amós, são contrários ao plano de Deus na História o luxo e a ostentação da riqueza, a exploração dos pobres e dos oprimidos, a fraude e todo o tipo de injustiças sociais, o culto sem o necessário compromisso ético, o sincretismo religioso e as falsas seguranças apoiadas na eleição de Israel. E, como Deus não tolera estes abusos, a única forma de fazer o povo sentir estes males é o castigo por meio da invasão militar. Ora, dizer isto em tempos de Jeroboão II, numa época de prosperidade económica, pareceria obra de louco. Porém, décadas mais tarde (em 722), as tropas assírias conquistam a Samaria e o Reino de Israel desapareceu do mapa.
Amós não se limita a anunciar o castigo; explica porque é que ele vai acontecer, e aponta a única saída possível: buscar o Senhor para viver (vd 5,6); buscar o bem e não o mal (vd 5,14). Lutar por uma sociedade mais justa é, para o profeta, o meio de escapar do castigo. E é notável a sua descrição do Dia do Senhor, apresentado como um dia de trevas e de calamidade, mesmo para o povo eleito (8,8-14) – parecido com Joel e diferente de Abdias (este anuncia o triunfo de Israel). Os evangelistas e, com eles, a Igreja Apostólica interpretam o martírio de Cristo, o Eleito de Deus, à luz destes textos de Amós (Mt 27,45-46; Mc 15,33-41; Lc 23,44-49; Jo 19,36-37).

Na perspetiva das três secções
Secção A (1,3-2,16). Parece que um dos principais critérios para tal afirmação parte da observação de que uma fórmula é repetida nesses textos: 1,3.6.9.11.13; 2,1.4.6 – “Assim falou o Senhor”. Assim, em hebraico, kōh 'āmar Yhwh (assim falou YHWH) 'āl she lōshāh pîshe 'ēy (por três pecados de) w e 'al ’ar e bā'āh (por quatro).
Secção B (3,1-6,14). Os autores observam que os oráculos são bem marcados com a presença do verbo ouvir, em hebraico a raiz shāma‘: Ouvi esta palavra que YHWH falou contra vós, filhos de Israel (3,1). Ouvi esta palavra, vacas de Basã (4,1). Ouvi esta palavra que eu sentencio sobre vós, como lamento, casa de Israel (5,1). Com a expressão “vacas de Basã” o profeta refere ironicamente as mulheres de Samaria que não se preocupam com os pobres. Ainda nesta secção, é notável o uso da interjeição “ai” que se constitui, em exegese bíblica, como indicativo de um género literário de condenação ou juízo. Encontra-se em 5,18 e 6,1.
Secção C (7,1-9,15). Apresenta 5 relatos de visões do profeta (7,1-3; 7,4-6; 7,6-9; 8,1-3 e 9,1-4) e a promessa de restauração final (9,11-15).
Como se vê, a diferença na divisão do livro fica-se aqui pela junção de duas partes da anterior divisão na secção C. O importante é que no livro de Amós as distancias se encurtam.
No livro fica bem patente a preocupação social do profeta. A situação dos habitantes de Israel no século VIII a.C. acusa uma despreocupação com os pobres e isso é motivo da condenação desencadeada pelo profeta. Note-se que a divisão do livro não funciona apenas como motivo literário: é uma espécie de funil a atingir os destinatários da mensagem de castigo.
Cabe agora ver as particularidades de cada uma destas secções. Com efeito, de um lado, há um grande número de géneros literários no livro: notas biográficas, oráculos contra nações vizinhas de Israel e oráculos contra o próprio Israel, lamentos e convites ao arrependimento, relatos de visões, mensagens de esperança e algumas passagens que parecem ser fragmentos de hinos. Por outro lado, uma série de termos e expressões marcam mudanças de tonalidade e obrigam a perceber novas formas e novos modos de expressão da palavra do profeta.
Na secção A, a primeira informação, no v. 1, parece funcionar como um título geral do livro, pois menciona os dois elementos principais: palavras e visão. Traz algumas referências pessoais e informações sobre Amós. São comuns entre os profetas notas como essa (vg.: Os 1,1; Is 1,1 e Jr 1,1). Nesta secção, fica patente a preocupação principal do profeta com os crimes cometidos pelas nações vizinhas de Israel e pelo próprio Israel. A lista referente aos crimes e castigos faz desfilar aos nossos olhos a índole beligerante das palavras de Amós contra tais crimes cometidos contra a pessoa humana. Há exceção apenas para Judá (2,4-5) cujo crime é não ter seguido a lei (Torah) de YHWH. Todavia, há coerência na palavra de Amós, visto que seguir a lei é, sobretudo, resgatar a importância e o valor do ser humano.
Surge nestas linhas uma curiosa numerologia bíblica: pode ser identificada nos oráculos contra as nações (2,6-8) uma lista de 7 transgressões, bem como 7 anúncios de castigo (2,14-16). Há 7 anúncios de acusação e 7 de castigo. E os oráculos dirigidos às 7 nações sugerem o clímax (7+1) para a oitava nação, isto é, Israel. Estes oráculos contra as nações parecem refletir os “famosos textos egípcios de execração, onde se quebravam vasos que traziam a inscrição dos nomes dos inimigos”, o que denota a origem cultual dos oráculos.
A Secção B mostra um conjunto de oráculos contra Israel com palavras muito duras. É de anotar que o processo de afunilamento começa a ficar visível na obra, dado que a última nação citada, na secção anterior, foi Israel. Nesta altura, o profeta denuncia a corrupção do ambiente social e a do culto. Nota-se, numa extremidade do texto, a marcação com o verbo ouvir (3,1; 4,1; 5,1) e, na outra, com a interjeição “ai” (5,18; 6,1). O centro (5,1-17) pode ser identificado como elo entre as ditas extremidades. Assim, o destaque de 3,1-4,13 é o mandato de ouvir a palavra do Senhor. A parte intermediária é, assim, o ponto central e culminante da secção.
O profeta olha em perspetiva negativa todas as ações de Israel: é Israel que pratica a violência e a opressão (3,9-10); e é traçada com palavras excessivamente hostis (3,14-15; 4,4-5) a corrupção cultual. Israel vira suas costas ao convite de volta e arrependimento (4,6-11), o que leva a um ato final do julgamento terrivelmente ameaçador: “Portanto, prepara-te para encontrar teu Deus, Israel” (4,12). É ameaça àqueles que odeiam a justiça e a sinceridade (5,10).
A secção C é marcada pelo ciclo das 5 visões, que aparecem, respetivamente, em 7,1-3 (sobre os gafanhotos); 7,4-6 (sobre o fogo); 7,7-9 (sobre o fio de prumo); 8,1-3 (sobre o cesto de frutos maduros); e 9,1-4 (destruição do santuário). Uma das principais questões desta parte da obra é a busca de resposta para a dimensão e alcance do juízo presente nas 5 visões, mais terrível na última. E a hipótese é a de que pode ser encontrado, nos textos que antecedem o relato visionário (7,1-8,14), o motivo ou motivos para o juízo anunciado em 9,1-4. Seriam motivos ligados exatamente ao descuido com o pobre e à prática da injustiça social e cultual.
Nesta secção encontra-se o confronto, com narrativa em 3.ª pessoa, entre o profeta e o sacerdote Amacias, sacerdote de Betel (7,10-17). É, como se viu, a segunda nota biográfica do livro (a primeira em 1,1-2), que se impõe com grande importância. Um ponto de destaque na neste texto é o seu posicionamento entre a 3.ª visão e a 4.ª, posicionamento que gera perguntas pelo facto de se tratar de um texto narrativo que interrompe a série de visões desta secção. Parece pertencer ao conjunto geral do livro face aos muitos pontos de contacto com o material à sua volta no ciclo das visões.  
Após as 4 primeiras visões, vêm alguns oráculos (8,4-14), aos quais se segue a 5.ª visão (9,1-4). Em 9,5-6, temos uma doxologia, um fragmento de hino, que se harmoniza com 4,13 e 5,8-9. Vêm, em 9,7-10, palavras de juízo. E o último texto do livro (9,11-15) apresenta fortes traços de redação muito posterior ao tempo de Amós cuja análise tem sido tema de debate.
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Concluindo 
A destruição vertical de Israel, ou seja, a que parte das forças diretivas do povo, induz a desestruturação do poder social. O contexto histórico de tranquilidade e expansão de Israel no século VIII a. C. pode lançar luzes importantes. A religiosidade do povo e a certeza do olhar favorável de Deus (4,4; 5,5.21-23) deixa transparecer que tudo está correto. Todavia esse bem-estar e pretensa paz têm as suas raízes na injustiça social: a indiferença à situação de pobreza e a provocação do seu aumento, com a ausência de perspetiva moral e ética da parte do poder.
Amós dirige-se, em 8,4-14, a um grupo de difícil identificação. Porém, nota-se que esse grupo é distinto daquela categoria que abrange os indigentes, pobres e fracos. E esta observação induz que muitos pontos têm de ser levados em conta tendo em vista a perspetiva social que não privilegiava os pobres da terra. A apropriação ilícita e o acúmulo de bens merecem ataque decidido e ferrenho por parte do profeta. Certamente que a opressão ao pobre constitui o ponto central da pregação condenatória de Amós.
Os comerciantes lamentam-se por terem que esperar a passagem do sábado e das festas porque perdem dinheiro (8,5), que poderia ser ganho com a exploração. Em lugar do culto a Deus, o que está em jogo é o enriquecimento ilícito às custas dos pequenos. Mais uma vez se observa a ligação do culto com a exploração social. E há uma particular acusação contra os que compram e necessitados com prata e o pobre com um par de sandálias (8,6). Já se havia condenado os que vendem o justo (2,6). Parece tratar-se de um comércio de escravos e, se a interpretação é procedente, é significativo que uma das possibilidades de fuga, na 5.ª visão, seja o cativeiro (shebî). Para lá são levados os prisioneiros que perdem, como os escravos, os seus direitos. Deus não tolera a exploração humana que chega ao ponto do comércio de vidas, ao engano de incautos e indefesos, à repressão de opostos.
O livro aponta para o desenvolvimento e condenação da injustiça, injustiça que alastra gerando a miséria e a morte, enquanto se erguem cânticos de festa no santuário. A palavra profética procura pôr termo a esta estrutura de pecado e exploração que, como uma cárie, corrói o povo. Isso não está tão distante do século XXI, pelo contrário, parece até refleti-lo com luzes ainda mais brilhantes. E os profetas de agora – não tão frequentes como é desejável – ou não são ouvidos ou são escarnecidos. E, em muitos lugares, são torturados e mortos, às vezes até por quem se diz amigo de Cristo, cujo sacrifício parece teimar em não chegar, por culpa dos homens, a todas as pessoas, lugares e tempos.

(cf 25.º Domingo do Tempo Comum – Ano C, https://www.dehonianos.org/portal/25o-domingo-do-tempo-comum-ano-c0/; Altamir Celio de Andrade, A Estrutura Literária do Livro de Amós,

2019.09.22 – Louro de Carvalho

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