sábado, 12 de agosto de 2017

Santa Clara de Assis, Luz que iluminou o mundo!

Na liturgia
A 11 de agosto, celebra-se a memória litúrgica de Santa Clara de Assis, virgem. Na Ordem Franciscana a celebração tem a categoria de festa, como na Ordem dos Franciscanos Capuchinhos. Porém, na II Ordem Franciscana, tem a categoria de Solenidade.
Se os cronistas dão grande relevo a Francisco de Assis, muito menor relevância se empresta à memória de Clara. E esta parcimónia é evidente na introdução inserida nos livros litúrgicos oficiais em língua portuguesa. Tendo em conta os dados da Liturgia das Horas, pode ler-se: 
“Nasceu em Assis no ano de 1193. Imitando o exemplo do seu concidadão Francisco, seguiu o caminho da pobreza e fundou a Ordem monástica (Clarissas). A sua vida foi de grande austeridade, mas rica em obras de caridade e de piedade. Morreu em 1253.”. 
E o Missal Popular (vol II, Coimbra, 1983) refere:
“Santa Clara, que nasceu em Assis (Itália) em 1193, seguiu o exemplo de pobreza e fidelidade evangélicas de São Francisco de Assis, tendo fundado as monjas clarissas. Passou toda a sua vida à margem das coisas terrenas para melhor se entregar ao serviço de Deus e do próximo. Morreu em 1253.”.
Por seu turno, a oração coleta (único texto do próprio que se impõe na Missa do Comum das Virgens), que se reza também nas diversas horas do Ofício, salienta o poder da misericórdia divina, o exemplo de amor à pobreza evangélica, o seguimento de Cristo, a intercessão dos santos e santas e a contemplação de Deus na glória celeste – e tudo concatenado como se pode ler e refletir:
“Senhor, que na vossa infinita misericórdia inspirastes a Santa Clara um profundo amor à pobreza evangélica, concedei, por sua intercessão, que seguindo a Cristo na pobreza espiritual, mereçamos um dia contemplar-Vos no reino dos Céus”.
E a Liturgia das Horas, que inclui Santa Clara no Comum das Virgens, reserva-lhe, além da referida oração, como Leitura II do Ofício de Leituras, uma carta de Clara a Inês de Praga seguida do responsório com a tomada de versículos do Salmo 72/71 (26), “Ainda que desfaleça a minha carne e o meu coração, * Deus será sempre o meu refúgio e a minha herança” e da Carta aos Filipenses (3,8.9), “A tudo renunciei para ganhar Cristo e me encontrar em comunhão com Ele” – estados de alma aplicáveis a Clara e a todos(as) os/as que se assimilam a Cristo.
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Quem é esta personalidade cuja vida e obra marcaram, como no caso de Francisco de Assis, aquela época e o mundo de hoje? Não sabiam os seus contemporâneos que “da Bem-aventurada Virgem Maria para cá” tivesse havido mulher de maior santidade do que a Virgem de Assis.
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A vida e a Consagração de Clara
Em 1198, a comuna de Assis elegeu os cônsules para administrarem a cidade, derrubando todos os castelos dos “Maiores”, um a um. Os Beneditinos do Monte Subásio acolheram os nobres refugiados, mas muitos deles fugiram de Assis. Um eles, Favorino Offreducci, é o pai de Clara, que se refugia com a família em Perúsia, ali permanecendo até 1209. E Clara, que nascera a 16 de julho de 1193, cresce cortês e afável com todos, ao lado da mãe, dedicando-se à oração e às obras de caridade e criando laços de amizade com outras meninas exiladas em Perúsia, algumas das quais a acompanhariam com a profissão religiosa. Em 1209, Clara está de novo em Assis, onde, após ouvir a pregação de Francisco, decide consagrar-se inteiramente a Deus.
A 18 de março de 1212, Domingo de Ramos, a jovem de 18 anos fugia da casa dos pais e encaminhava-se para a igrejinha da Porciúncula (na atual basílica de Santa Maria dos Anjos), onde Francisco e seus confrades aguardavam, em oração, sua chegada. E, depois, saem, com círios acesos, ao encontro da jovem, luxuosamente adornada com seus trajes de fidalga, em direção à porta da igrejinha. Conduziram-na ao altar de Nossa Senhora e uniram-na para sempre a Jesus Cristo, seu divino esposo. Ali, na presença de amigas e dos religiosos, Francisco cortou os belos cabelos loiros de Clara em sinal de que a jovem ficava a pertencer virginalmente ao Senhor. Após este ato, os frades acompanham-na até ao mosteiro das Beneditinas de Bastia.
Entretanto, os familiares reagem a esta fuga com enorme indignação. Mas a Santa não se verga, permanecendo irredutível. E, ao perceber que a violência estava em risco de prevalecer, agarrou com uma das mãos a toalha do altar e com a outra tirou o véu da cabeça – o que fez perceber aos seus parentes que já era do Senhor, e as esperanças de demovê-la caíram por terra.
Após a Páscoa, Clara saiu da cidade de Bastia e foi para o mosteiro das Beneditinas de Sant’Angelo di Ponzo, onde, 16 dias depois da sua fuga, a 4 de abril, é alcançada por Inês, a irmã mais nova, que também fugira de casa, querendo dedicar-se ao serviço de Deus.
A cidade de Assis, em polvorosa, fica dividida: uns pela família das Santas; outros, pelas “prófugas”. Neste contexto, o pai está decidido a reaver a filha mais nova, viva ou morta. Assim, 12 cavaleiros, parentes das religiosas, invadem o mosteiro de Sant’Angelo. Um deles, de seu nome Monaldo, enfurecido, lança-se sobre Inês a socos e pontapés, arrastando-a pelos longos cabelos, enquanto outros a agarram pelos braços e pelas vestes e lhe infligiram tão desapiedados tratos, que pelo chão ficaram pedaços da roupa e punhados de cabelos. E conduziram-na pela montanha abaixo.
Inês, porém, grita pela irmã, que se põe a rezar em seu favor. E, pela graça de Deus, Inês caiu repentinamente estendida no caminho e tornou-se de um peso tal que os 12 homens não conseguiram arrastá-la, nem mesmo com o auxílio de alguns lavradores. Não obstante, as crueldades continuaram. O tio Monaldo alçou o braço direito para descarregar um golpe sobre Inês, que bastaria para dar-lhe a morte, se a houvesse alcançado. Porém, ao erguer a mão, esta contraiu-se-lhe e assim ficou por bastante tempo. Deixaram então Inês na estrada e fugiram.
Passados alguns dias, Francisco visitou o mosteiro e revestiu Inês do hábito da Ordem Segunda Franciscana, consagrando-a para sempre ao Senhor. E escolheu para ambas as irmãs uma casa definitiva: a pobre residência da igreja de São Damião, fora dos muros de Assis.
Em pouco tempo, com outras jovens da cidade e de Perúsia, Clara e Inês formam a comunidade das Irmãs Pobres de São Damião (chegaram a Lamego em 1258), que passaram a chamar-se Clarissas ou Irmãs de Santa Clara depois da morte de Clara de Assis, ocorrida a 11 de agosto de 1253, após longa enfermidade e tendo a sua regra sido aprovada pela Igreja dois dias antes.
Um ano antes da sua morte, Santa Clara assistiu a Celebração da Eucaristia sem precisar sair do seu leito. Neste sentido, é que é aclamada como protetora da televisão. E três dias antes da morte, na presença de algumas das Irmãs, Clara encomendou a sua alma a Deus dizendo:
Vai em paz, porque tens boa escolta; pois aquele que te criou previu a tua santificação. E, depois que te criou, infundiu-te o Espírito Santo. E depois guardou-te como uma mãe cuida do seu filho pequenino”.
Indagada sobre a pessoa a quem dirigia tais palavras respondeu: 
“Falo com a minha alma bendita”.
E, às vésperas da morte de Clara, tinha-se a impressão de que a corte celestial se movimentava para lhe preparar as honras fúnebres. A Irmã Benvinda de Dona Diambra de Assis, que a assistia nos últimos momentos, viu de repente com os olhos reais grande multidão de virgens, vestidas de branco, todas com coroas na cabeça, a entrar pela porta da cela onde jazia Clara. Entre elas, havia uma maior, que excedia tudo quanto se possa imaginar, muito mais bela e com uma coroa maior na cabeça. Em cima da sua coroa havia um pomo dourado de que irradiava tanto esplendor que parecia iluminar todo o recinto. As virgens aproximaram-se do leito da Santa, e a Virgem maior – Nossa Senhora – foi a primeira a cobri-la com um pano tão fino que por sua transparência Clara podia ser vista mesmo coberta com ele. Então a Virgem das virgens inclinou o seu rosto sobre a Santa e após isso todas desapareceram.
Os seus restos mortais conservam-se expostos numa urna de vidro, na basílica construída em sua homenagem, em Assis.
A leitura da Legenda de Santa Clara, de Tomás de Celano, não surpreenderá ninguém por lhe tecer tantas e tais loas. Escrita ao tempo da sua canonização, em 1255, é natural que a tarefa de Celano fosse o louvor efusivo da biografada. Entretanto, é de admirar que o mesmo biógrafo, ao escrever a primeira biografia de Francisco de Assis, em 1228, quando Clara não tinha mais do que 34 anos de idade (dos 60 que deveria viver, 42 dos quais como Abadessa das Irmãs Pobres de São Damião) já fale dela como de uma santa canonizada:
Clara…. virgem no corpo e puríssima no coração; jovem em idade mas amadurecida no espírito. Firme na decisão e ardentíssima no amor de Deus. Rica em sabedoria, sobressaiu na humildade. Foi clara de nome, mais clara por sua vida e claríssima em suas virtudes…”.
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Clara enfrentou os sarracenos
Frederico II, Imperador da Alemanha, perjuro, sacrílego e várias vezes excomungado, pelas sucessivas querelas com os Romanos Pontífices, fazia guerra à Igreja e, sobretudo, aos religiosos, para o que tinha a soldo um exército de sarracenos com mais de 20000 soldados, fixado na Itália, e particularmente no vale de Espoleto, pertencente à Santa Sé, em Assis.
Certo dia do ano de 1243, estando Clara acamada, ouviu as religiosas em lágrimas dizerem-lhe, com grande pavor, que uma tropa de maometanos invadira o claustro externo da igreja de São Damião e escalavam as muralhas do mosteiro. Clara, sem se espantar, ordenou que a levassem, doente como estava, à porta do mosteiro bem em face do inimigo. Ali, precedida duma caixinha de prata guarnecida de marfim (ostensório), contendo o Santíssimo Sacramento, prostrou-se, em lágrimas, dizendo ao Senhor Sacramentado a seguinte oração:
Senhor, guardai Vós estas vossas servas, porque eu não as posso guardar”.
Então, ouviu-se uma voz de maravilhosa suavidade dizendo: Eu te defenderei para sempre.
Clara rezou pela cidade de Assis:
Senhor, que Vos apraza defender também a esta vossa cidade”.
E a voz disse que a cidade sofreria muitos perigos, mas que seria defendida. Depois disto, Clara recomendou às Irmãs que não ficassem com medo, garantindo que não passariam mal algum, nem ao tempo nem no futuro, enquanto obedecessem aos Mandamentos de Deus. Os sarracenos em pânico debandaram sem fazerem qualquer mal ou dano ao mosteiro e às religiosas.
É por ter mostrado Cristo Sacramentado naquele ostensório aos sarracenos que Santa Clara é representada iconograficamente com o ostensório.
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Testemunhos sobre a vida e santidade de Clara
Há muitos testemunhos sobre as graças e milagres de Santa Clara. Assim, a Irmã Francisca de Messer Capitaneo de Col de Mezzo, depondo sob juramento no processo de canonização, conta que, certa vez, viu no colo de Clara, bem junto ao peito, uma belíssima criança, que só de vê-la sentia indizível suavidade e doçura, não tendo dúvida de que se tratava do Menino Jesus.
Noutra ocasião, julgando as Irmãs que a Santa estava para morrer, chamaram um sacerdote para lhe dar a Comunhão. A predita Irmã Francisca viu sobre a cabeça de Clara um muito grande esplendor e a Hóstia sagrada tinha o aspeto duma pequena e belíssima criança. Depois de comungar, Clara exclamou:
Foi tão grande o benefício que Deus me fez hoje que com ele não poderiam ser comparados o céu e a terra”.
O seu primeiro milagre foi em vida, demonstrando a sua grande fé. Conta-se que uma das irmãs da sua Ordem havia saído a pedir esmola para os pobres que iam ao mosteiro. Como não conseguiu quase nada, voltou desanimada, mas foi consolada por Clara, que lhe disse: “Confia em Deus!”. Tendo-se afastado a santa, a freirinha foi pegar no embrulho que trouxera e não conseguiu levantá-lo, pois tudo se havia multiplicado.
Certo dia, não havendo mais que meio pedaço de pão para a refeição das Irmãs, Clara mandou dividi-lo em porções para dar às religiosas, o qual se multiplicou nas mãos da que o partia de tal modo que deu para 50 porções – suficientes para as Irmãs que estavam sentadas à mesa.
Mas Clara, além de operar muitos milagres, também exerceu ação exorcista. Por exemplo, uma mulher de Pisa dizia que Nosso Senhor, pelos méritos de Clara, a libertara de 5 demónios que a atormentavam e que, por isso, viera ao locutório das religiosas para agradecer a Deus e à Santa. Ao serem expulsos, segundo a mulher, os demónios bradavam:
As orações dessa santa nos queimam”.
Depois da sua morte multiplicaram-se os milagres junto à sua sepultura. Curou um epilético que, além da epilepsia, tinha uma das pernas atrofiadas. Ali receberam a cura integral pessoas cegas, corcundas, aleijadas em geral, possessas e loucas.
A 23 de agosto de 1255 celebrou-se a canonização de Santa Clara, na Catedral de Anagni, a que se seguiu a publicação da bula de Canonização “Clara claris Perclara”.
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Sobre os seus escritos
Santa Clara brilhou também pela escrita. Tendo recebido em casa uma formação muito boa para seu tempo, teve o dom de exprimir na sua escrita toda a riqueza do seu pensamento claro, conciso, elegante e entusiasta por tudo quanto dizia respeito a Deus. O que se conhece dos seus escritos revela a mulher inteligente e culta, que sabe bem o que quer e o exprime de forma muito feliz. Tinha o domínio do latim, distinguindo-se pela simplicidade, clareza e objetividade.
Um bom exemplo dos seus escritos é o texto da “Carta a Santa Inês de Praga, de Santa Clara, virgem”, que se lê no Ofício de Leituras, como acima se afirmou e em que recomenda a contemplação da pobreza, humildade e caridade de Cristo (Edit. I. Omaechevaria, Escritos de Santa Clara, Madrid 1970, pp. 339-341) (Séc. XIII):
Feliz a quem foi dado participar do sagrado convívio de forma a aderir com todas as veras do coração àquele cuja beleza as multidões dos céus admiram sem cessar. Sua ternura comove; sua contemplação fortalece; sua benignidade cumula, sua suavidade satisfaz, sua lembrança ilumina docemente, seu odor revitaliza os mortos e a sua gloriosa visão encherá de gozo os habitantes da Jerusalém do Alto. Ele é o esplendor da eterna glória, fulgor da luz eterna, espelho sem defeito (Sb 7,26). Olha todos os dias neste espelho, ó rainha, esposa de Jesus Cristo, e contempla sempre nele a tua face. Assim te adornarás toda inteira, por dentro e por fora, coberta e envolta de brocados, enfeitada com as vestes e as flores de todas as virtudes, como convém à filha e esposa castíssima do sumo Rei. Neste espelho refulgem a ditosa pobreza, a santa humildade e a indizível caridade, como poderás contemplar, pela graça de Deus, no espelho todo. Vê no começo do espelho a pobreza daquele que foi posto no presépio, envolto em faixas. Ó admirável humildade, ó estupenda pobreza! O rei dos anjos, o Senhor do céu e da terra é deitado numa manjedoura! No centro do espelho, considera a humildade, quando não a ditosa pobreza, os inúmeros sofrimentos e penas que suportou pela redenção da Humanidade. No fim do espelho, contempla a indizível caridade que o levou a sofrer no lenho da cruz e nele morrer a mais ignominiosa das mortes. O espelho, posto no lenho da cruz, advertia os que passavam: Ó vós todos que passais pelo caminho, olhai e vede se há dor igual à minha dor (Lm 1,12). Respondamos, pois, numa só voz, num só espírito ao que clama e se queixa: Lembro-me intensamente e dentro de mim meu coração definha (Lm 3,20).
Assim te inflamarás cada vez mais fortemente com este ardor de caridade, ó rainha do rei celeste.
Contemplando, depois, as suas inexprimíveis delícias, riquezas e honras perpétuas, suspirando pela veemência do desejo do coração e do amor, exclama: Atrai-me, e correremos atrás de ti ao odor de teus perfumes (Ct 1,3), ó esposo celeste. Correrei sem parar, até que me introduzas em tua adega, teu braço esquerdo ampare minha cabeça e tua direita me abrace feliz e que me beijes com teu ósculo de suprema felicidade (cf Ct 2,4.6). Entregue a esta contemplação, não te esqueças desta pobrezinha, tua mãe, pois sabes estar indelevelmente gravada tua suave lembrança nas tábuas do meu coração e que para mim és a mais querida de todas.
Embora a carta seja comunicação entre religiosas, todo o discípulo de Cristo se deve considerar membro da Igreja intimamente ligada a Cristo como a esposa ao esposo e deve apreciar e seguir Cristo na pobreza evangélica, na humildade e na caridade – pelo desprendimento e pela partilha aprendendo a lição do Presépio e do Calvário. Assim, como Clara, cumprirá o ditame de Cristo aos discípulos:
“vós sois a luz do mundo. Brilhe a vossa luz diante dos homens, de modo que, vendo as vossas boas obras, glorifiquem o vosso Pai, que está no Céu.” (Mt 5,14.16).
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Testemunhos da presença da espiritualidade de Santa Clara em Portugal
Como monumentos, menciona-se: o Mosteiro de Santa Clara-a-Velha (século XIII), na freguesia de Santa Clara, em Coimbra; o Mosteiro de Santa Clara-a-Nova (século XVII), na freguesia de Santa Clara, em Coimbra; o Convento de Santa Clara de Santarém (século XIII), em Santarém; o Convento de Santa Clara de Vila do Conde (século XIII), em Vila do Conde; a Igreja Paroquial de Santa Clara de Sanjurge (séculos XIII-XIV), na freguesia de Sanjurge, concelho de Chaves, distrito de Vila Real; e a Igreja de Santa Clara do Porto (século XV), na freguesia da Sé, no Porto. E resta a Igreja do Convento das Chagas (século XVI), em Lamego.
Como casas em que vivem, oram e trabalham as Clarissas em Portugal, há que registar: a Sede Federal – Portugal, no Mosteiro de Nossa Senhora da Esperança, em Olhalvo; o Mosteiro de Nossa Senhora do Rosário, em Fátima; o Mosteiro do Santíssimo Sacramento, em Louriçal; o Mosteiro do Santíssimo Sacramento, em Sintra; o Mosteiro de Nossa Senhora da Mercês, em Calhetas, São Miguel, Açores; o Mosteiro de Santo António, no Funchal, Madeira; o Mosteiro de São Francisco de Assis, em São Martinho do Vale, Vila Nova de Famalicão; o Mosteiro do Imaculado Coração de Maria, em Lisboa; o Mosteiro de Santa Clara e do Santíssimo Sacramento, em Monte Real; o Mosteiro da Imaculada Conceição, em Santarém; o Mosteiro de São José, em Vila das Aves; e o Mosteiro de Nossa Senhora da Piedade, em Câmara de Lobos, Madeira. 
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Pelo carisma e espiritualidade, capacidade de oração, ação, trabalho e testemunho, a que se alia a arte e a cultura, a Ordem de Santa Clara tem muito a dizer a esta sociedade de contradições, que bem precisa da Luz do Evangelho.
2017.08.11 – Louro de Carvalho

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