Na liturgia
A 11 de agosto, celebra-se a memória litúrgica de Santa Clara de Assis,
virgem. Na Ordem Franciscana a celebração tem a categoria de festa, como na Ordem dos
Franciscanos Capuchinhos. Porém, na II Ordem Franciscana, tem a categoria de
Solenidade.
Se os cronistas dão grande relevo a Francisco de Assis, muito
menor relevância se empresta à memória de Clara. E esta parcimónia é evidente
na introdução inserida nos livros litúrgicos oficiais em língua portuguesa.
Tendo em conta os dados da Liturgia das Horas, pode ler-se:
“Nasceu em Assis no ano de 1193. Imitando o exemplo
do seu concidadão Francisco, seguiu o caminho da pobreza e fundou a Ordem
monástica (Clarissas). A sua vida foi de grande austeridade, mas rica em obras
de caridade e de piedade. Morreu em 1253.”.
E o Missal Popular (vol II, Coimbra, 1983) refere:
“Santa Clara, que nasceu em Assis (Itália) em
1193, seguiu o exemplo de pobreza e fidelidade evangélicas de São Francisco de
Assis, tendo fundado as monjas clarissas. Passou toda a sua vida à margem das
coisas terrenas para melhor se entregar ao serviço de Deus e do próximo. Morreu
em 1253.”.
Por
seu turno, a oração coleta (único texto do próprio que se impõe
na Missa do Comum das Virgens),
que se reza também nas diversas horas do Ofício, salienta o poder da
misericórdia divina, o exemplo de amor à pobreza evangélica, o seguimento de
Cristo, a intercessão dos santos e santas e a contemplação de Deus na glória
celeste – e tudo concatenado como se pode ler e refletir:
“Senhor, que na vossa infinita misericórdia
inspirastes a Santa Clara um profundo amor à pobreza evangélica, concedei, por
sua intercessão, que seguindo a Cristo na pobreza espiritual, mereçamos um dia
contemplar-Vos no reino dos Céus”.
E
a Liturgia das Horas, que inclui Santa Clara no Comum das Virgens,
reserva-lhe, além da referida oração, como Leitura II do Ofício de Leituras,
uma carta de Clara a Inês de Praga seguida do responsório com a tomada de
versículos do Salmo 72/71 (26), “Ainda que desfaleça a minha carne e o meu coração, * Deus será sempre o
meu refúgio e a minha herança” e da Carta aos Filipenses (3,8.9), “A tudo renunciei para ganhar Cristo e me encontrar em comunhão com Ele”
– estados de alma aplicáveis a Clara e a todos(as) os/as que se assimilam a
Cristo.
***
Quem é esta personalidade cuja vida e obra marcaram, como no caso de
Francisco de Assis, aquela época e o mundo de hoje? Não sabiam os seus
contemporâneos que “da Bem-aventurada Virgem Maria para cá” tivesse havido mulher
de maior santidade do que a Virgem de Assis.
***
A vida e a
Consagração de Clara
Em 1198, a
comuna de Assis elegeu os cônsules para administrarem a cidade, derrubando
todos os castelos dos “Maiores”, um a um. Os Beneditinos do Monte Subásio
acolheram os nobres refugiados, mas muitos deles fugiram de Assis. Um eles,
Favorino Offreducci, é o pai de Clara, que se refugia com a família em Perúsia,
ali permanecendo até 1209. E Clara, que nascera a 16 de julho de 1193, cresce
cortês e afável com todos, ao lado da mãe, dedicando-se à oração e às obras de
caridade e criando laços de amizade com outras meninas exiladas em Perúsia,
algumas das quais a acompanhariam com a profissão religiosa. Em 1209, Clara
está de novo em Assis, onde, após ouvir a pregação de Francisco, decide
consagrar-se inteiramente a Deus.
A 18 de
março de 1212, Domingo de Ramos, a jovem de 18 anos fugia da casa dos pais e
encaminhava-se para a igrejinha da Porciúncula (na atual basílica de Santa Maria dos
Anjos), onde Francisco e seus confrades
aguardavam, em oração, sua chegada. E, depois, saem, com círios acesos, ao
encontro da jovem, luxuosamente adornada com seus trajes de fidalga, em direção
à porta da igrejinha. Conduziram-na ao altar de Nossa Senhora e uniram-na para
sempre a Jesus Cristo, seu divino esposo. Ali, na presença de amigas e dos
religiosos, Francisco cortou os belos cabelos loiros de Clara em sinal de que a
jovem ficava a pertencer virginalmente ao Senhor. Após este ato, os frades acompanham-na
até ao mosteiro das Beneditinas de Bastia.
Entretanto,
os familiares reagem a esta fuga com enorme indignação. Mas a Santa não se verga,
permanecendo irredutível. E, ao perceber que a violência estava em risco de
prevalecer, agarrou com uma das mãos a toalha do altar e com a outra tirou o
véu da cabeça – o que fez perceber aos seus parentes que já era do Senhor, e as
esperanças de demovê-la caíram por terra.
Após a
Páscoa, Clara saiu da cidade de Bastia e foi para o mosteiro das Beneditinas de
Sant’Angelo di Ponzo, onde, 16 dias depois da sua fuga, a 4 de abril, é
alcançada por Inês, a irmã mais nova, que também fugira de casa, querendo
dedicar-se ao serviço de Deus.
A cidade de
Assis, em polvorosa, fica dividida: uns pela família das Santas; outros, pelas
“prófugas”. Neste contexto, o pai está decidido a reaver a filha mais nova, viva
ou morta. Assim, 12 cavaleiros, parentes das religiosas, invadem o mosteiro de
Sant’Angelo. Um deles, de seu nome Monaldo, enfurecido, lança-se sobre Inês a
socos e pontapés, arrastando-a pelos longos cabelos, enquanto outros a agarram
pelos braços e pelas vestes e lhe infligiram tão desapiedados tratos, que pelo
chão ficaram pedaços da roupa e punhados de cabelos. E conduziram-na pela montanha
abaixo.
Inês, porém,
grita pela irmã, que se põe a rezar em seu favor. E, pela graça de Deus, Inês
caiu repentinamente estendida no caminho e tornou-se de um peso tal que os 12
homens não conseguiram arrastá-la, nem mesmo com o auxílio de alguns
lavradores. Não obstante, as crueldades continuaram. O tio Monaldo alçou o
braço direito para descarregar um golpe sobre Inês, que bastaria para dar-lhe a
morte, se a houvesse alcançado. Porém, ao erguer a mão, esta contraiu-se-lhe e
assim ficou por bastante tempo. Deixaram então Inês na estrada e fugiram.
Passados alguns dias, Francisco
visitou o mosteiro e revestiu Inês do hábito da Ordem Segunda Franciscana, consagrando-a
para sempre ao Senhor. E escolheu para ambas as irmãs uma casa definitiva: a
pobre residência da igreja de São Damião, fora dos muros de Assis.
Em pouco
tempo, com outras jovens da cidade e de Perúsia, Clara e Inês formam a
comunidade das Irmãs Pobres de São Damião
(chegaram a
Lamego em 1258), que
passaram a chamar-se Clarissas ou
Irmãs de Santa Clara depois da morte de Clara de Assis, ocorrida a 11 de agosto
de 1253, após longa enfermidade e tendo a sua regra sido aprovada pela
Igreja dois dias antes.
Um ano antes da sua morte, Santa Clara assistiu a Celebração
da Eucaristia sem precisar sair do seu leito. Neste sentido, é que é
aclamada como protetora da televisão. E três dias
antes da morte, na presença de algumas das Irmãs, Clara encomendou a sua alma a
Deus dizendo:
“Vai em paz, porque tens boa escolta; pois aquele que te criou previu
a tua santificação. E, depois que te criou, infundiu-te o Espírito Santo. E
depois guardou-te como uma mãe cuida do seu filho pequenino”.
Indagada
sobre a pessoa a quem dirigia tais palavras respondeu:
“Falo com a minha alma bendita”.
E, às
vésperas da morte de Clara, tinha-se a impressão de que a corte celestial se
movimentava para lhe preparar as honras fúnebres. A Irmã Benvinda de Dona
Diambra de Assis, que a assistia nos últimos momentos, viu de repente com os
olhos reais grande multidão de virgens, vestidas de branco, todas com coroas na
cabeça, a entrar pela porta da cela onde jazia Clara. Entre elas, havia uma
maior, que excedia tudo quanto se possa imaginar, muito mais bela e com uma
coroa maior na cabeça. Em cima da sua coroa havia um pomo dourado de que
irradiava tanto esplendor que parecia iluminar todo o recinto. As virgens
aproximaram-se do leito da Santa, e a Virgem maior – Nossa Senhora – foi a
primeira a cobri-la com um pano tão fino que por sua transparência Clara podia
ser vista mesmo coberta com ele. Então a Virgem das virgens inclinou o seu
rosto sobre a Santa e após isso todas desapareceram.
Os seus restos mortais conservam-se expostos numa urna de
vidro, na basílica construída em sua homenagem, em Assis.
A leitura
da Legenda de Santa Clara, de Tomás de Celano, não
surpreenderá ninguém por lhe tecer tantas e tais loas. Escrita ao tempo da sua
canonização, em 1255, é natural que a tarefa de Celano fosse o louvor efusivo
da biografada. Entretanto, é de admirar que o mesmo biógrafo, ao escrever a
primeira biografia de Francisco de Assis, em 1228, quando Clara não tinha mais
do que 34 anos de idade (dos 60 que deveria viver, 42 dos quais como Abadessa
das Irmãs Pobres de São Damião) já fale
dela como de uma santa canonizada:
“Clara…. virgem no corpo e puríssima no
coração; jovem em idade mas amadurecida no espírito. Firme na decisão e
ardentíssima no amor de Deus. Rica em sabedoria, sobressaiu na humildade.
Foi clara de nome, mais clara por sua vida e claríssima em suas virtudes…”.
***
Clara enfrentou os sarracenos
Frederico
II, Imperador da Alemanha, perjuro, sacrílego e várias vezes excomungado, pelas
sucessivas querelas com os Romanos Pontífices, fazia guerra à Igreja e,
sobretudo, aos religiosos, para o que tinha a soldo um exército de sarracenos
com mais de 20000 soldados, fixado na Itália, e particularmente no vale de Espoleto,
pertencente à Santa Sé, em Assis.
Certo dia do
ano de 1243, estando Clara acamada, ouviu as religiosas em lágrimas dizerem-lhe,
com grande pavor, que uma tropa de maometanos invadira o claustro externo da
igreja de São Damião e escalavam as muralhas do mosteiro. Clara, sem se
espantar, ordenou que a levassem, doente como estava, à porta do mosteiro bem
em face do inimigo. Ali, precedida duma caixinha de prata guarnecida de marfim
(ostensório), contendo o Santíssimo Sacramento, prostrou-se, em
lágrimas, dizendo ao Senhor Sacramentado a seguinte oração:
“Senhor, guardai Vós estas vossas servas, porque eu não as posso
guardar”.
Então, ouviu-se
uma voz de maravilhosa suavidade dizendo: “Eu te defenderei para sempre”.
Clara rezou
pela cidade de Assis:
“Senhor,
que Vos apraza defender também a esta vossa cidade”.
E a voz
disse que a cidade sofreria muitos perigos, mas que seria defendida. Depois
disto, Clara recomendou às Irmãs que não ficassem com medo, garantindo que não
passariam mal algum, nem ao tempo nem no futuro, enquanto obedecessem aos Mandamentos de Deus. Os sarracenos em
pânico debandaram sem fazerem qualquer mal ou dano ao mosteiro e às religiosas.
É por ter
mostrado Cristo Sacramentado naquele ostensório aos sarracenos que Santa Clara
é representada iconograficamente com o ostensório.
***
Testemunhos sobre a vida e santidade
de Clara
Há muitos testemunhos
sobre as graças e milagres de Santa Clara. Assim, a Irmã Francisca de Messer
Capitaneo de Col de Mezzo, depondo sob juramento no processo de canonização,
conta que, certa vez, viu no colo de Clara, bem junto ao peito, uma belíssima criança,
que só de vê-la sentia indizível suavidade e doçura, não tendo dúvida de que se
tratava do Menino Jesus.
Noutra
ocasião, julgando as Irmãs que a Santa estava para morrer, chamaram um
sacerdote para lhe dar a Comunhão. A predita Irmã Francisca viu sobre a cabeça
de Clara um muito grande esplendor e a Hóstia sagrada tinha o aspeto duma pequena
e belíssima criança. Depois de comungar, Clara exclamou:
“Foi tão grande o benefício que Deus me fez
hoje que com ele não poderiam ser comparados o céu e a terra”.
O seu primeiro milagre foi em vida, demonstrando a sua grande
fé. Conta-se que uma das irmãs da sua Ordem havia saído a pedir esmola para os
pobres que iam ao mosteiro. Como não conseguiu quase nada, voltou
desanimada, mas foi consolada por Clara, que lhe disse: “Confia em Deus!”. Tendo-se afastado a santa, a freirinha foi pegar
no embrulho que trouxera e não conseguiu levantá-lo, pois tudo se havia multiplicado.
Certo dia,
não havendo mais que meio pedaço de pão para a refeição das Irmãs, Clara mandou
dividi-lo em porções para dar às religiosas, o qual se multiplicou nas mãos da
que o partia de tal modo que deu para 50 porções – suficientes para as Irmãs
que estavam sentadas à mesa.
Mas Clara,
além de operar muitos milagres, também exerceu ação exorcista. Por exemplo, uma
mulher de Pisa dizia que Nosso Senhor, pelos méritos de Clara, a libertara de 5
demónios que a atormentavam e que, por isso, viera ao locutório das religiosas
para agradecer a Deus e à Santa. Ao serem expulsos, segundo a mulher, os demónios
bradavam:
“As orações dessa santa nos queimam”.
Depois da
sua morte multiplicaram-se os milagres junto à sua sepultura. Curou um
epilético que, além da epilepsia, tinha uma das pernas atrofiadas. Ali
receberam a cura integral pessoas cegas, corcundas, aleijadas em geral,
possessas e loucas.
A
23 de agosto de 1255 celebrou-se a canonização
de Santa Clara, na Catedral de Anagni, a que se seguiu a publicação da
bula de Canonização “Clara claris
Perclara”.
***
Sobre os
seus escritos
Santa Clara
brilhou também pela escrita. Tendo recebido em casa uma formação muito boa para
seu tempo, teve o dom de exprimir na sua escrita toda a riqueza do seu
pensamento claro, conciso, elegante e entusiasta por tudo quanto dizia respeito
a Deus. O que se conhece dos seus escritos revela a mulher inteligente e culta,
que sabe bem o que quer e o exprime de forma muito feliz. Tinha o domínio do
latim, distinguindo-se pela simplicidade, clareza e objetividade.
Um bom
exemplo dos seus escritos é o texto da “Carta
a Santa Inês de Praga, de Santa Clara, virgem”, que se lê no Ofício de
Leituras, como acima se afirmou e em que recomenda a contemplação da pobreza,
humildade e caridade de Cristo (Edit. I. Omaechevaria, Escritos de Santa Clara, Madrid
1970, pp. 339-341) (Séc. XIII):
Feliz a quem
foi dado participar do sagrado convívio de forma a aderir com todas as veras do
coração àquele cuja beleza as multidões dos céus admiram sem cessar. Sua
ternura comove; sua contemplação fortalece; sua benignidade cumula, sua
suavidade satisfaz, sua lembrança ilumina docemente, seu odor revitaliza os
mortos e a sua gloriosa visão encherá de gozo os habitantes da Jerusalém do Alto.
Ele é o esplendor da eterna glória, fulgor da luz eterna, espelho
sem defeito (Sb 7,26). Olha todos os dias neste espelho, ó rainha, esposa
de Jesus Cristo, e contempla sempre nele a tua face. Assim te adornarás toda
inteira, por dentro e por fora, coberta e envolta de brocados, enfeitada com as
vestes e as flores de todas as virtudes, como convém à filha e esposa
castíssima do sumo Rei. Neste espelho refulgem a ditosa pobreza, a santa
humildade e a indizível caridade, como poderás contemplar, pela graça de Deus,
no espelho todo. Vê no começo do espelho a pobreza daquele que foi posto no
presépio, envolto em faixas. Ó admirável humildade, ó estupenda pobreza! O rei
dos anjos, o Senhor do céu e da terra é deitado numa manjedoura! No centro do
espelho, considera a humildade, quando não a ditosa pobreza, os inúmeros
sofrimentos e penas que suportou pela redenção da Humanidade. No fim do
espelho, contempla a indizível caridade que o levou a sofrer no lenho da cruz e
nele morrer a mais ignominiosa das mortes. O espelho, posto no lenho da cruz, advertia
os que passavam: Ó vós todos que passais pelo caminho, olhai e vede se
há dor igual à minha dor (Lm 1,12).
Respondamos, pois, numa só voz, num só espírito ao que clama e se queixa: Lembro-me
intensamente e dentro de mim meu coração definha (Lm 3,20).
Assim te
inflamarás cada vez mais fortemente com este ardor de caridade, ó rainha do rei
celeste.
Contemplando,
depois, as suas inexprimíveis delícias, riquezas e honras perpétuas, suspirando
pela veemência do desejo do coração e do amor, exclama: Atrai-me, e
correremos atrás de ti ao odor de teus perfumes (Ct 1,3), ó esposo
celeste. Correrei sem parar, até que me introduzas em tua adega, teu braço
esquerdo ampare minha cabeça e tua direita me abrace feliz e que me beijes com
teu ósculo de suprema felicidade (cf Ct 2,4.6). Entregue a esta contemplação,
não te esqueças desta pobrezinha, tua mãe, pois sabes estar indelevelmente
gravada tua suave lembrança nas tábuas do meu coração e que para mim és a mais
querida de todas.
Embora a
carta seja comunicação entre religiosas, todo o discípulo de Cristo se deve
considerar membro da Igreja intimamente ligada a Cristo como a esposa ao esposo
e deve apreciar e seguir Cristo na pobreza evangélica, na humildade e na
caridade – pelo desprendimento e pela partilha aprendendo a lição do Presépio e
do Calvário. Assim, como Clara, cumprirá o ditame de Cristo aos discípulos:
“vós sois a
luz do mundo. Brilhe a vossa luz
diante dos homens, de modo que, vendo as vossas boas obras, glorifiquem o vosso
Pai, que está no Céu.” (Mt 5,14.16).
***
Testemunhos
da presença da espiritualidade de Santa Clara em Portugal
Como
monumentos, menciona-se: o Mosteiro de Santa Clara-a-Velha (século XIII), na freguesia de Santa Clara, em Coimbra; o Mosteiro
de Santa Clara-a-Nova (século XVII), na
freguesia de Santa Clara, em Coimbra; o Convento de Santa Clara de Santarém (século XIII), em Santarém; o Convento de Santa Clara de Vila do
Conde (século XIII), em Vila do Conde; a Igreja Paroquial de Santa Clara
de Sanjurge (séculos XIII-XIV), na
freguesia de Sanjurge, concelho de Chaves, distrito de Vila Real; e a Igreja de
Santa Clara do Porto (século XV), na
freguesia da Sé, no Porto. E resta a Igreja do
Convento das Chagas (século XVI), em Lamego.
Como casas
em que vivem, oram e trabalham as Clarissas em Portugal, há que registar: a
Sede Federal – Portugal, no Mosteiro de
Nossa Senhora da Esperança, em Olhalvo; o Mosteiro de
Nossa Senhora do Rosário, em Fátima; o Mosteiro do Santíssimo Sacramento, em Louriçal; o Mosteiro do Santíssimo Sacramento, em Sintra; o Mosteiro de Nossa Senhora da Mercês, em
Calhetas, São Miguel, Açores; o Mosteiro de Santo António, no Funchal, Madeira; o Mosteiro de São Francisco de Assis, em São Martinho do Vale, Vila Nova de Famalicão; o Mosteiro do Imaculado Coração de Maria, em Lisboa; o Mosteiro de Santa Clara e do Santíssimo Sacramento, em Monte Real; o Mosteiro da Imaculada Conceição, em Santarém; o Mosteiro de São José, em Vila das Aves; e o Mosteiro de
Nossa Senhora da Piedade, em Câmara
de Lobos, Madeira.
***
Pelo carisma e
espiritualidade, capacidade de oração, ação, trabalho e testemunho, a que se
alia a arte e a cultura, a Ordem de Santa Clara tem muito a dizer a esta
sociedade de contradições, que bem precisa da Luz do
Evangelho.
2017.08.11 – Louro de Carvalho
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