O resultado final
PS, BE, PCP, PEV e PAN aprovaram hoje, dia 27 de novembro, a
versão final do Orçamento do Estado para
2018, faltando apenas a redação final do texto da lei a cargo da comissão de Orçamento e Finanças, após o que ser á
enviado para Belém a fim de ser promulgado e entrar e vigor a 1 de janeiro pf.
PSD e CDS votaram contra. PS e BE divergiram em relação à taxa sobre as
energias renováveis, crise que marcou a tarde.
A proposta fora aprovada na generalidade em 3 de
novembro com os votos favoráveis de PS, BE, PCP e PEV, contra de PSD e CDS-PP e
a abstenção do PAN que, na votação final global, decidiu votar a favor. Após a
aprovação na generalidade, e durante de duas semanas, houve no parlamento
reuniões setoriais com os ministros das várias pastas.
Agora os comunistas sustentam que tudo o que é positivo tem o
selo do PCP, enquanto os bloquistas condena a “deslealdade” do PS, mas votando
a favor para “honrar a palavra”. O CDS condena devoluções em “suaves prestações até 2019” e impostos
agravados já. O PSD diz que é uma “mentirela” a ideia de que já não há
austeridade
Nos passados dias 22, 23 e 24, foram discutidas e votadas
várias propostas de alteração na especialidade, tendo sido aprovadas, além das
apresentadas pela bancada socialista, mais de 70 propostas de alteração dos
grupos outros grupos parlamentares, sendo apenas duas do CDS e nenhuma do PSD.
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Principais medidas, aprovadas na especialidade, que vão constar do OE2018
- Escalões do IRS e
outras alterações. O número de escalões do IRS aumenta de 5 para 7, tendo sido
desdobrados os 2.º e 3.º escalões: será tributado a 14,5% quem ganha até 7.091
euros, a 23% quem tem rendimentos anuais entre aquele valor e os 10.700 euros,
a 28,5% os que auferem entre 10.700 e 20.261 euros, a 35% o intervalo de
rendimentos entre os 20.261 e os 25 mil euros e a 37% os entre os 25 mil e os
36.856 euros. Para os dois últimos escalões, a taxa dos contribuintes que
ganham entre os 36.856 euros e os 80.640 fica nos 45% e a dos que ganham mais
do que 80.640 euros fica nos 48%. O mínimo de existência, que determina o nível
de rendimento até ao qual trabalhadores e pensionistas ficam isentos de IRS,
passará a abranger também os profissionais liberais. E a fórmula de cálculo foi
alterada para que deixe de ter um valor fixo (agora é de 8.500 euros) e passe a ser atualizado em função do IAS (Indexante dos Apoios Sociais), com a “cláusula de salvaguarda” para
garantir que, pela aplicação desta fórmula, nunca possa resultar que o mínimo
de existência seja inferior ao valor anual do salário mínimo.
- Carreiras na
Administração Pública. Os trabalhadores da Administração Pública
que, nos últimos 7 anos de carreiras congeladas, reuniram as condições
necessárias vão ter direito a progredir. O acréscimo salarial correspondente à
progressão será pago de forma faseada: em 2018 serão pagos 25% em janeiro, 25%
em setembro; em 2019, recebem 25% em maio e 25% em dezembro. No caso das
carreiras cuja progressão alegadamente
depende sobretudo da contagem do tempo (como dizem ser a dos professores), o tempo de serviço foi congelado
entre 2011 e 2017. E o Parlamento remeteu para a discussão com os trabalhadores
o modo de contabilização do tempo no descongelamento destas carreiras, tendo em
conta “os recursos disponíveis”. Falta resolver para todos os 2 anos, 4 meses e
2 dias (de 29/08/2005 a
31/12/2007).
- Aumento
extraordinário de pensões. Os pensionistas que recebam até 632
euros (1,5 vezes o IAS) terão o acréscimo mínimo de seis ou
10 euros, consoante tenha ou não existido atualização da pensão entre 2011 e
2015. Este aumento extraordinário abrangerá as pensões de invalidez, velhice e
sobrevivência atribuídas pela Segurança Social e as pensões de aposentação,
reforma e sobrevivência do regime de proteção social convergente atribuídas
pela CGA (Caixa Geral de
Aposentações) e vai
considerar a atualização de janeiro, em resultado da evolução da inflação e do
crescimento da economia.
- O Complemento Solidário para Idosos (CSI). Será alargado a pensionistas que pediram, independentemente
da idade, reforma antecipada a partir de 2014, ano em que foi introduzido o
agravamento das regras de acesso à reforma antecipada. A medida, que abrangerá
cerca de 7.600 pensionistas, prevê que, em 2018, quem se reformou por
antecipação (por
atividade profissional desgastante, desemprego de longa duração ou doença) desde 2014 possa candidatar-se ao
CSI.
- Fim do corte
de 10% no subsídio de desemprego. O corte de 10% que é aplicado ao
subsídio de desemprego após os 6 meses de atribuição vai acabar em 2018.
- Regime
simplificado de IRS. O regime irá abranger apenas os profissionais
liberais e os outros prestadores de serviços (como os do alojamento local) e não se aplica aos agricultores
nem aos pequenos comerciantes. A presunção automática de despesas será
limitada, mantendo-se os coeficientes que atualmente existem (e que garantem dedução automática ao
rendimento tributável),
mas uma parte ficará dependente das despesas suportadas e registadas no
‘e-fatura’, tendo estes trabalhadores de justificar 15% das despesas. Para
preencher estes requisitos é considerada automaticamente a dedução de 4.014
euros (igual à admitida
para os trabalhadores dependentes) e as despesas com pessoal, as rendas e os encargos com
imóveis e outras despesas, como "materiais de consumo corrente,
eletricidade, água, transportes e comunicações e rendas", entre outros.
- Aumento da
derrama de IRC. A derrama estadual paga pelas empresas com lucros
superiores a 35 milhões de euros será agravada em dois pontos percentuais, para
os 9%.
- Fim dos
duodécimos no setor privado. Os trabalhadores do setor privado voltarão
a receber os subsídios de Natal e de férias de uma só vez a partir do próximo
ano, deixando de receber metade de cada um dos subsídios em duodécimos ao longo
do ano.
- Resposta,
apoios, combate e prevenção a incêndios. O Ministério das Finanças
vai centralizar um pacote de 186 milhões de euros, dos quais 62 milhões para
aplicação em ativos financeiros, destinada ao financiamento de despesas com
indemnizações, apoios, prevenção e combate aos incêndios. A este montante
soma-se o apoio de 100 milhões de euros do IAPMEI – Agência para a
Competitividade e Inovação para apoio às empresas, a abertura de concursos no
âmbito do Portugal 2020 com dotação até 80 milhões de euros para projetos
geradores de emprego e 35 milhões de euros para a reposição dos equipamentos
públicos municipais. Os proprietários privados têm até 15 de março para limpar
as áreas envolventes às casas isoladas, aldeias e estradas e, se isso não for
feito, os municípios terão até ao final de maio para proceder a essa limpeza. Fica
prevista ainda uma transferência extraordinária de 50 milhões de euros para as
autarquias para execução de rede secundária de faixas de gestão de combustível
(nas redes viárias e
ferroviárias, na linha de transporte de energia e nas envolventes aos
aglomerados populacionais).
O Fundo de Apoio Municipal (FAM) poderá
atribuir 10 milhões de euros aos municípios para emprestarem às famílias cujas
habitações não permanentes tenham sido danificadas ou destruídas pelos
incêndios de grandes dimensões.
O Governo já tinha dito que o total de medidas de medidas de
resposta, apoio, prevenção e combate aos incêndios em 2018 totalizará 650
milhões de euros, dos quais 230 milhões com impacto no défice. Assim, prevê-se
agora um défice de 1,1% do PIB (Produto Interno Bruto) no conjunto do próximo ano (acima do 1% previsto anteriormente).
- Educação e
Ensino Superior. No ano letivo de 2018/2019, os manuais escolares
serão gratuitos também para os alunos dos 5.º e 6.º anos e o número de alunos
por turma vai ser reduzido progressivamente nos 1.º, 5.º e 7.º anos. O Governo
fiscalizará as cantinas escolares e a avaliará a qualidade das refeições e os
encargos com as concessões, quando existam, publicitando os resultados, sendo
que o valor da refeição cobrada aos estudantes não pode subir.
Na educação pré-escolar, serão abertas no próximo ano “pelo
menos 150 novas salas” na rede pública em articulação com os municípios. E, no
ensino superior, o valor das propinas ficou congelado, o valor das bolsas de
doutoramento será “atualizado com base no índice de preços ao consumidor (IPC – média anual) que se vier a verificar em 2017” e
as bolsas de ação social escolar atribuídas aos alunos com necessidades
educativas especiais serão majoradas em 60%.
- Transportes.
O desconto de 25% do passe de transportes para os estudantes entre os 4 e os 18
anos será alargado a todos os alunos, mesmo aos que não têm apoio social. O
passe sub23@superior.tp, dirigido aos estudantes do ensino superior até aos 23
anos, foi alargado aos serviços de transporte coletivo de passageiros
autorizados ou concessionados pelos organismos da administração central e
regional, bem como aos serviços de transporte de iniciativa dos municípios. E
foi alargada a idade até à qual os estudantes de Medicina e de Arquitetura
podem beneficiar deste título de transporte, até aos 24 anos.
- Energia.
A tarifa social da eletricidade, destinada às famílias com baixos rendimentos,
vai passar a abranger também as botijas de gás, pelo que, no próximo ano, vão
usufruir desta tarifa especial as famílias de baixos rendimentos cujas casas
ainda não tenham gás engarrafado, o que é comum nas casas mais antigas. E foi
aprovada norma para os produtores de energia renováveis pagarem a contribuição
extraordinária de solidariedade, mas na votação final não vingou.
- Cativações.
O Governo fica obrigado a enviar informação ao Parlamento sobre a evolução das cativações
todos os meses e as propostas do OE passarão a incluir os montantes das verbas
sujeitas. Foi ainda aprovada uma norma “travão” para que as cativações no
próximo ano sejam inferiores a 90% do valor global inicialmente bloqueado em
2017, bem como a exclusão deste instrumento dos hospitais e quatro entidades da
saúde, e ainda da educação e dos transportes.
***
A questão das energias renováveis
Nas 12 páginas de discurso o Secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares
não reservou uma linha para a questão que dividiu os bloquistas e os
socialistas e que motivou a crítica mais dura alguma vez feita pelo BE ao
Governo. Também o Primeiro-Ministro não quis responder às perguntas dos
jornalistas sobre o assunto.
Em causa está a mudança súbita de posição dos socialistas sobre uma
proposta do BE para aplicar uma taxa contributiva extraordinária às empresas
produtoras de energias renováveis, que os bloquistas afirmam estar acordada com
o Executivo. O PS chegou a aprovar a medida nas votações de especialidade na
Comissão de Orçamento e Finanças, no dia 24, mas avocou a matéria para plenário
e esta tarde deu o dito por não dito e mudou o sentido de voto.
Versão final do OE2018 teve os votos a favor de PS, PCP, BE, PEV e PAN,
mas o Bloco ficou furioso com "cambalhota" na energia
"Deslealdade",
"subserviência" - um "governo que não honrou a palavra
dada." Estas foram algumas das expressões usadas esta tarde pela deputada
do BE Mariana Mortágua para qualificar a atitude do PS face a uma proposta
bloquista que criava uma taxa a pagar pelas empresas do setor das energias
renováveis.
Efetivamente,
no dia 24, na votação da proposta em comissão, os socialistas votaram-na
favoravelmente – e esse sentido de voto foi decisivo para a aprovar. Mas, logo
a seguir, chamaram o artigo para uma segunda votação no plenário (avocação), começando aqui os bloquistas a suspeitar que o PS
iria dar o dito por não dito. Hoje confirmou-se mesmo esse dito por não dito: o
PS votou contra, ditando o chumbo da proposta (o CDS também votou contra, o PSD absteve-se e os
restantes partidos votaram a favor).
O
tema ocupou portanto o essencial do discurso de Mariana Mortágua no
encerramento do debate do OE 2018. Aconteceu algo “inédito”, disse a deputada: “o
Governo não honrou a palavra dada”. E isso aconteceu por “subserviência” aos
interesses das empresas eléctricas.
A fúria bloquista com os socialistas não levou,
porém, o partido a mudar o sentido de voto que já tinha anunciado para o OE
2018: ao fim da tarde a proposta de lei foi aprovada, pela conjugação dos votos
favoráveis do BE com os do PS, PCP, PEV e PAN, tendo votado contra PSD e CDS.
Ainda assim, e apesar da crise de última hora, a versão final do Orçamento do
Estado para 2018 contou com muitas alterações dos partidos da esquerda e
algumas mudanças obtidas por entendimentos pontuais entre a esquerda e a
direita.
***
O teor dos discursos
No discurso de encerramento, o Secretário de Estado dos Assuntos
Parlamentares argumentou que o que “une” a maioria de esquerda “é muito
mais forte e construtivo” do que simplesmente impedir que a direita
governe. É, antes, a “certeza de que (…) é mesmo possível viver melhor em
Portugal”. Garantiu que essa melhoria “é inseparável de um aumento dos
rendimentos das famílias, de maior justiça fiscal, de melhores serviços
públicos universais, de melhores infraestruturas e de uma política económica
inteligente”. E disse que o Governo não está “a dar nada a ninguém”, apenas
a respeitar os direitos dos portugueses.
No final do seu
discurso, Pedro Nuno Santos voltou a atirar à direita e a fazer uma referência aos
parceiros do Governo no Parlamento, garantindo que “esta maioria mostrou ser de
confiança e merecedora de credibilidade” e que o debate “mostrou que o PSD e o
CDS escolheram não serem levados a sério”. A maior vitória do PS, do BE, do PCP
e do PEC foi provar que era mesmo possível “viver melhor em Portugal”.
O Secretário
de Estado dos Assuntos Parlamentares acusa PSD e CDS-PP de quererem “atirar
para cima das empresas de forma cega e transversal 500 milhões de euros de
dinheiro público” e disse que, se esta coligação da direita ainda estivesse no
poder, “continuaria a cometer os mesmos erros do passado”. Acusando os partidos
de terem mostrado na discussão do orçamento na especialidade de não só terem
mostrado quem são as suas clientelas, mas que também não entendem como funciona
uma economia moderna, referiu:
“A
direita continua a achar que uma economia pode crescer e um país desenvolver-se
apertando o cinto às famílias e a despesa dinheiro para cima do número muito
reduzido de empresas que paga IRC. Na realidade, PSD e CDS nunca chegaram a
perceber que as empresas não investem, nem contratam e muitas acabam até por
encerrar, se não tiverem a quem vender”.
Porém, quando disse que, para a
direita, “reforma que é reforma tem de
doer”, criou o momento que suscitou mais reações na bancada do PSD – e mesmo
pateada – aquele em que falou no debate interno que os sociais-democratas estão
a fazer, dizendo: “Tenho estado atento ao
debate interno do PSD e não consigo identificar as famigeradas reformas de que
tanto falam”. Os deputados do PSD bateram com os pés e nas mesas do
plenário a protestar.
Pedro Nuno
Santos continuou, rematando a sua ideia:
“O conceito
de reforma para a direita é privatizar, liberalizar e desregular. Reforma que é
reforma tem de doer”.
E ainda garantiu, antes de dizer que a direita tem “uma
visão sacrificial do futuro”:
“Nós
não faremos as reformas que a direita gostaríamos que fizéssemos. Não porque
esta solução de Governo não as permite, mas porque o PS, pura e simplesmente,
não concorda com elas.”.
Quanto à
reforma que diz o Governo estar a fazer, sustenta que se trata de “uma importante reforma estrutural, tão
silenciosa que não encontram nos relatórios internacionais sobre Portugal”.
É aquela que “permite distribuir riqueza
criada de forma mais justa”. E aqui distribui os louros pelos partidos que
apoiam o Governo, dizendo que “são inúmeros
os avanços que esta maioria tem conseguido em todas as áreas”.
***
Passos Coelho
acusou o Governo de reduzir a governação “ao mais puro taticismo”, gerindo a
agenda pública “em função do que a maré trouxer” e “nunca em função de um rumo
estratégico, que não existe.” E recorreu a um conceito de Bobbio, um filósofo e
político italiano (que
morreu em 2004), sobre o
“mercado político”.
Norberto
Bobbio atravessou várias gerações da política italiana. Destacou-se por
posições críticas contra o marxismo e o bolchevismo, mas também foi crítico do fascismo
de Mussolini. Em democracia, foi um dos grandes críticos do Primeiro-Ministro Silvio
Berlusconni, de um partido irmão do PSD.
Para o
presidente do PSD, os recursos públicos são geridos em função da “necessidade de remeter tanto quanto possível para o que Bobbio desginou o
‘mercado político’, em que todos são convidados a
reverem-se numa oferta particular de que o Governo dispõe e a sociedade no seu
conjunto é tratada e segmentada por potenciais clientes.
O ainda líder
do PSD considera que esta é uma “conceção
deformada da democracia”, que acaba “instrumentalizada
para servir os objetivos de curto prazo de quem governa e reduzir cada grupo
social aos interesses acomodáveis não pelo interesse mas pelo desinteresse
geral”.
Passos
insistiu no seu argumentário habitual: o crescimento económico acontece não por
causa do Governo, mas “apesar” do Governo e sendo empurrado por forças que o PS
sempre desvalorizou. Enfim: esta é “uma legislatura perdida do ponto de vista
da preparação do futuro”.
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A
presidente do CDS-PP responsabilizou o Primeiro-Ministro pelas falhas do
Governo nos incêndios. E Ana Rita Bessa, também do CDS insistiu que o seu
partido continua comprometido com a ideia de criar “uma alternativa” a este
Governo e reiterou a ideia de que o “gradualismo” que o Governo revela não
resulta de “prudência” mas de “calculismo político” eleitoral.
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As
críticas de Mortágua suscitaram, no plenário, uma resposta implícita do PS. “Este
não é, apenas, um Governo do PS. Mas não é tão pouco um Governo refém de
qualquer empresa como de qualquer partido”, disse Carlos César. E repetiu: “[Não é refém] de qualquer partido, por mais
persuasivo ou loquaz que um ou outro queira parecer”.
Quanto
ao PCP, insistiu na habitual exigência junto dos socialistas para que façam “opções
de fundo” no sentido de romper com os constrangimentos ditados pela UE.
***
Aqui ficou
uma panorâmica necessariamente fragmentária da reta final da batalha orçamental.
Enfim,
é o orçamento possível, resultante da batalha discussiva a que os governos de maioria
não se sujeitam, muito suado, com várias alterações em sede de discussão na
especialidade. Esperamos que Marcelo diga quais os motivos por que promulga e
faça o elenco dos aspetos positivos e dos aspetos negativos. Ou será que vai
repetir que os deputados devem saber se querem manter o Governo ou não?!
Resta
ainda saber como foi ser executado do longo de 2018. Será que a UE não torcerá
o nariz duas ou três vezes?
2017.11.27 – Louro de Carvalho
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