Nesta
quadra natalícia, não desejo abundância de riqueza, de poder e de prestígio
para mim nem para ninguém. Confesso que não tenho inveja de quem for muito
rico, poderoso ou prestigiado. Aprecio quem gera riqueza e a distribui; apoio
quem utiliza a autoridade de que dispõe para aumentar o serviço aos outros e incrementar
o sentido comunitário; e admiro quem use o prestígio que tem para criar
prestígio nos outros e promover a dignidade de todos, nomeadamente pobres,
doentes e todos os descartados.
Não
desejo azáfamas multiplicadas, viagens longas e velozes, diversões estonteantes,
atafulhamento de prendas.
Mas
Desejo
a todos os conhecidos, os amigos, os colegas e os familiares um Natal pleno, se
possível com a aprendizagem da lição do presépio, e sempre atento aos valores
da pessoa humana, da família, da comunidade – na paz, na alegria, na liberdade
e na fraternidade;
Espero
por um novo ano de prosperidade, de graça, de bênção e de solidariedade;
Quero,
enfim, sintonizar com o mundo fragmentado, com uma Igreja em saída e com as
pessoas que procuram a boa convivência e a promoção e preservação da dignidade
e da boa consciência.
Porque
Brotou um rebento do tronco de Jessé, e um
renovo brotou das suas raízes. Sobre ele repousa o espírito do Senhor: espírito
de sabedoria e de entendimento, espírito de conselho e de fortaleza, espírito
de ciência e de temor do Senhor. Não julga pelas aparências nem profere
sentenças somente pelo que ouve dizer, mas julga os pobres com justiça e com
equidade os humildes da terra (cf Is 11,1-4a).
Por isso,
Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos
homens do seu agrado (Lc 2,14).
Para que
Nós, crescendo “em
sabedoria, em estatura e em graça, diante de Deus e dos homens” (cf Lc
2,52), tenhamos a vida e a
tenhamos em abundância (cf Jo 10,10).
2016.12.21 – Louro de Carvalho
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