segunda-feira, 19 de setembro de 2016

A estrela do sumo pontificado de Bento XVI

A revista IHU On-Line (vd http://www.ihu.unisinos.br/noticias/555512-bento-xvi-o-fim-do-velho-o-inicio-do-novo-a-analise-de-georg-gaenswein) publicou o discurso do arcebispo Dom Georg Gänswein, secretário particular de Bento XVI e Prefeito do Palácio Apostólico – cargo este para o qual foi designado pelo Papa alemão e em que foi confirmado pelo Papa Francisco – por ocasião da apresentação do livro de Roberto Regoli, Oltre la crisi della Chiesa. Il pontificato di Benedetto XVI (em português: Além da crise da Igreja. O pontificado de Bento XVI).
A apresentação ocorreu na Pontifícia Universidade Gregoriana, no dia 20 de maio do corrente ano, em Roma. Também participou na sessão de apresentação o historiador italiano Andrea Riccardi, fundador da Comunidade de Santo Egídio.
Porque algumas das afirmações do orador, que faz questão de continuar a servir dois papas, se podem prestar a equívocos como aqueles que um colunista do semanário O Diabo fez ressaltar na sua edição do passado dia 12 de setembro, aqui se deixam algumas notas de reflexão.
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Refere Gänswein que, numa das últimas conversas entre Bento XVI e o seu biógrafo Peter Seewald, de Munique, este lhe perguntara, ao despedir-se: “O senhor é o fim do velho ou o início do novo?”. E então o Papa lhe respondera: “Um e outro”.
Pelo contexto da entrevista dada ao Corriere della Sera no dia subsequente ao da declaração de renúncia de Bento XVI e pelo dos factos anteriores e posteriores ao ato de renúncia, deve entender-se que aqueles adjetivos substantivados se referem ao fator “tempo”. E é verdade que Bento porfiou a continuidade da dinâmica do Concílio Vaticano II (tempo novo), mas, como afirma o seu secretário particular, é “esse papa como um clássico “homo historicus”, o homem ocidental por excelência, que encarnou a riqueza da tradição católica como nenhum outro” e assumiu algumas posturas algo voltadas para o passado (tempo velho). Porém, “foi tão audaz” que abriu “a porta a uma nova fase”, àquela viragem histórica “que ninguém, há cinco anos, podia imaginar”, que nos levou a viver numa “época histórica que, na bimilenar história da Igreja, é sem precedentes” (tempo novo em confronto com o velho).
Por outro lado, Bento XVI declarou, a 11 de fevereiro de 2013, a intenção firme e livre de renunciar e marcou o início da vigência da renúncia: 20 horas do dia 28, momento a partir do qual a Sé Apostólica ficaria – e ficou – vacante. Entretanto, a 22 de fevereiro de 2013, ainda na plenitude dos poderes papais, estipulou, pela Carta Apostólica Normas Nonnulas, algumas normas que alteraram a Constituição Apostólica Universi Dominici Gregis, sobre a vacância da Sé Apostólica e a eleição do Romano Pontífice (22 de fevereiro de 1996). Pela renúncia, findou o tempo velho; pela Normas Nonnulas, preparou o tempo novo. O mesmo se pode dizer das palavras de despedida à multidão reunida, a 28 de fevereiro, em frente do Palácio de Castelganfdolfo:  “Já não sou Sumo Pontífice da Igreja Católica: até às oito horas da tarde, ainda o sou; depois já não.
O arcebispo orador tem razão ao assegurar: “como nos tempos de Pedro, também hoje a Igreja una, santa, católica e apostólica continua tendo um único papa legítimo”. Já não a tem quando diz que, “há três anos, vivemos com dois sucessores de Pedro vivos entre nós”. Bento XVI disse ao povo, em italiano, que já não era “Sumo Pontífice e não “o Sumo Pontífice”, muito embora a versão inglesa e a francesa mantenham artigo definido, que versão alemã e espanhola omitem.
A sua declaratio oficial de renúncia, datada de 10 de fevereiro e proferida a 11, é claríssima:
“… declaro que renuncio ao ministério de Bispo de Roma, Sucessor de São Pedro, que me foi confiado pela mão dos Cardeais em 19 de abril de 2005, pelo que, a partir de 28 de fevereiro de 2013, às 20,00 horas, a sede de Roma, a sede de São Pedro, ficará vacante e deverá ser convocado, por aqueles a quem tal compete, o Conclave para a eleição do novo Sumo Pontífice. […] Pelo que me diz respeito, nomeadamente no futuro, quero servir de todo o coração, com uma vida consagrada à oração, a Santa Igreja de Deus”.
Mais: na saudação de despedida aos cardeais presentes em Roma, disse:
“E entre vós, entre o Colégio Cardinalício, está também o futuro Papa ao qual já hoje prometo a minha reverência e obediência incondicionadas”.
É óbvio que não deixou de ser bispo, mas deixou de ser o Bispo de Roma e Sucessor de São Pedro, tendo declarado a vacância da Sé e protestado “reverência e obediência incondicionadas” ao “futuro Papa”.
É certo que a palavra-chave da declaratio “é munus petrinum, traduzido – como sucede na maioria das vezes – como ministério petrino” (diz Gänswein); e “munus, em latim, tem uma multiplicidade de significados”, podendo significar serviço, serviço público, tarefa, guia ou dom, prenda, espetáculo, jogos públicos e até mesmo prodígio. Porém, nada legitima que se diga que, apesar de Bento sempre ter entendido a sua tarefa como participação num serviço eclesial, tenha deixado o Sólio Pontifício, mas sem abandonar, de facto, o ministério petrino. Na verdade, não tem um ofício público, não emite doutrina nem orientações; quando muito, emite opiniões. É claro que a vida de recolhimento e oração é efetivamente serviço eclesial, mas não integra o ministério petrino qua tali, mesmo que vivida na área do Vaticano ou à sombra de São Pedro. Cabe ao sucessor de Pedro a tarefa de confirmar os irmãos na fé, apascentar os cordeiros e as ovelhas, oferecer-se como a pedra em que se estabelece a Igreja e favorecer a sua unidade e catolicidade. Falar de dois papas, um contemplativo e outro ativo, ou de dois pontífices e um liame chamado Gänswein entre as duas pontes, só pode entender-se num sentido místico ou acomodatício (in pectore), sem consequências doutrinais ou pastorais.
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E será cedo para falar do pontificado de Bento XVI em jeito de apreciação? Ainda não há distanciamento histórico suficiente para um juízo histórico inteiramente justo. No entanto, as pessoas não serão silenciadas. E o primeiro a pronunciar-se foi o cardeal Sodano ao dizer que a notícia da renúncia ecoara entre os cardeais reunidos “como um raio em céu sereno”, sendo que “certamente, as estrelas no céu continuarão sempre a brilhar, e assim também sempre em nosso meio a estrela do seu pontificado”. Todavia, será abusivo relacionar com a renúncia o “raio quilométrico, com um incrível trovão”, que “atingiu a ponta da cúpula de São Pedro, posta acima do túmulo do Príncipe dos apóstolos” como se o cosmos estivesse a acompanhar de modo dramático esta “reviravolta histórica”.
Depois, Regoli empreendeu a tentativa de traçar um balanço do pontificado de Bento XVI, baseado, na “poderosa e impressionante” e vasta “quantidade de material crítico” que reviu e analisou para o efeito. De facto, o Papa emérito continua presente também com os seus escritos, tanto os produzidos como papa – “os três livros sobre Jesus de Nazaré e os 16 (!) volumes de Ensinamentos que ele nos entregou no seu pontificado” – como  Ratzinger. E Regoli aprofunda e documenta as diversas fases do pontificado.
- Logo o conclave de abril de 2005 fez eleger Joseph Ratzinger através duma das eleições mais breves da história da Igreja, gastando apenas 4 escrutínios, após a dramática luta entre o denominado Partido do sal da terra (Salt of Earth Party) em torno dos cardeais López Trujillo, Ruini, Herranz, Rouco Varela ou Medina, e o Grupo de St. Gallen em torno dos cardeais Danneels, Martini, Silvestrini ou Murphy-O'Connor, grupo que o cardeal Danneels, de Bruxelas, de modo divertido, definiu recentemente como “uma espécie de mafia-club”. Mas a eleição resultou também dum choque, cuja clave tinha sido fornecida pelo próprio Ratzinger, como cardeal decano, na homilia do dia 18 de abril, em São Pedro, a partir da denúncia da “ditadura do relativismo que não reconhece nada como definitivo e que deixa como última medida apenas o próprio eu e as suas vontades”. A isto o celebrante orador contrapôs “o Filho de Deus e verdadeiro homem” como “medida do verdadeiro humanismo”.
O nome que o Papa assumiu, logo depois da eleição, já representava, segundo o seu secretário particular, um programa. Ratzinger não se tornou João Paulo III, como alguns desejariam, mas ligou-se a Bento XV – “o não ouvido e desventurado grande papa da paz dos anos terríveis da I Guerra Mundial – e a São Bento de Núrsia, patriarca do monaquismo e patrono da Europa”.
Gänswein testemunha que Ratzinger nunca fez qualquer pressão para ascender ao Papado. Sonhava, ao invés, vivamente com uma condição que lhe permitisse escrever com tranquilidade alguns últimos livros. E, na Capela Sistina, o cardeal Ratzinger viveu a eleição como um “verdadeiro choque” e sentiu “perturbação” e “vertigem” logo que sentiu que a eleição recairia sobre ele. O próprio Bento XVI confessou isto por ocasião da primeira audiência concedida aos peregrinos provenientes da Alemanha. E foi o primeiro papa que, logo após a eleição, convidou os fiéis a rezarem por ele: “E, sobretudo, recomendo-me às vossas orações” (19-04-2005).
- O professor Regoli, traçando os diversos anos do ministério petrino de Ratzinger, reevoca a maestria e a segurança com que Bento XVI exerceu o mandato. E vem à tona que, poucos meses depois da sua eleição, que solicitou para uma conversa privada tanto o seu antigo e tenaz antagonista Hans Küng como Oriana Fallaci, a agnóstica e combativa ‘rainha’ dos média laicos de Itália, de origem judaica; e que nomeou Werner Arber, evangélico suíço e prémio Nobel, como o 1.º presidente não católico da Pontifícia Academia das Ciências Sociais.
O autor do livro não omite a crítica da falta de conhecimento dos homens que, muitas vezes, foi dirigida ao teólogo “pescador”; capaz de avaliar de modo genial textos e livros difíceis e que, apesar disso, em 2010, com franqueza, confidenciou a Peter Seewald como achava difíceis as decisões sobre as pessoas, porque “ninguém pode ler no coração do outro”.
- O padre Regoli define 2010 como um “ano negro” para o Papa, precisamente em relação: ao trágico acidente fatal ocorrido com Manuela Camagni, uma das quatro Memores Domini pertencentes à pequena “Família pontifícia”; o caso do bispo tradicionalista Williamson, que dias depois de o Papa ter levantado a excomunhão aos bispos da Fraternidade São Pio X, negou a existência do holocausto da II Guerra Mundial; à traição do mordomo Paolo Gabriele; ao Vatileaks; e a uma série de ataques cada vez mais mal-intencionados contra Bento XVI.
Bento não foi um “papa ator” nem um insensível “papa autómato”, mas continuou, no sólio petrino, a ser um homem, “um homem com as contradições”. E assim ele permanece hoje.
- Regoli observa que, depois da última encíclica, Caritas in veritate, de 4 de dezembro de 2009, o pontificado dinâmico, inovador e com forte carga do ponto de vista litúrgico, ecuménico e canónico, aparece como que “desacelerado”, bloqueado, atolado. Porém, Gänswein, embora conceda que, nos anos seguintes, o vento contrário aumentou, não confirma tal juízo.
E escuda-se na menção das viagens ao Reino Unido (2010), à Alemanha e a Erfurt, a cidade de Lutero (2011), ou ao Oriente Médio – ao encontro dos preocupados cristãos do Líbano (2012) – como “marcos ecuménicos nesses anos recentes”. Depois, menciona, em abono da sua posição, a decisiva conduta de Bento para a solução da questão dos abusos como sendo uma indicação criteriosa sobre como proceder, bem como o facto inédito de um papa escrever livros de cunho pessoal, como a trilogia sobre Jesus de Nazaré, talvez a constituir parte significativa do seu importante legado.
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Além disso, Joseph Ratzinger “integrou o ofício pessoal com uma dimensão colegial e sinodal, quase como um ministério em comum”, na sequência do lema que elegeu como arcebispo de Munique e Freising, “Cooperatores veritatis”, tomado da 3.ª Carta de João, na qual está escrito: Nós devemos acolhê-los, a fim de sermos cooperadores da Verdade (3Jo 8). Por outro lado, o espírito de Ratzinger já marcara de modo decisivo o longo pontificado de João Paulo II, a quem serviu fielmente durante quase um quarto de século como prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé. E continuou igual a si mesmo.
É um balanço provisório, mas já com a possibilidade de fazer alguns juízos de valor, como se viu, e sobretudo sem perder de vista uma linha de rumo: a Igreja, a Fé, a Missão, o Sacerdócio.
Em História da Igreja, como no atinente aos demais acontecimentos, os papas são enquadrados e julgados devidamente apenas ex post. E Regoli menciona o caso de Gregório VII, o papa reformador na Idade Média, que morreu exilado em Salerno como fracassado, na opinião de muitos dos seus coevos. No entanto, foi ele que, nas controvérsias do seu tempo, moldou de forma decisiva o rosto da Igreja para as gerações vindouras.
O secretário particular de Bento XVI assegura, com meridiana clareza, que  o seu pontífice não renunciou por causa do pobre e mal orientado ajudante de quarto ou das alegadas “guloseimas” provenientes do apartamento papal que, no “caso Vatileaks, circularam em Roma como moeda falsa, mas que “foram comercializadas no resto do mundo como autênticas barras de ouro”. Nenhum traidor, “corvo” ou qualquer jornalista o levaria a tal decisão. O escândalo era pequeno demais para uma coisa dessas e muito maior era o passo bem ponderado de porte histórico milenar dado por Bento. E, testemunha imediata daquele passo espetacular e inesperado, admite que sempre lhe vem à mente o genial axioma com que o medieval  pensador João Duns Scotus justificou o decreto divino para a imaculada conceição da Mãe de Deus: “Decuit, potuit, fecit. Convinha, porque era razoável; Deus podia fazê-lo; e fez.
A renúncia do papa teólogo representa um passo à frente, sobretudo pelo facto de, no dia 11 de fevereiro de 2013, falando em latim diante dos cardeais surpresos, ter introduzido na Igreja Católica a nova instituição do “Papa emérito”, instituição que Francisco reconheceu, declarando que suas forças já não eram suficientes “para exercer de modo adequado o ministério petrino”.
O secretário particular estava presente quando Bento, no fim do mandato, depôs o anel do pescador, como é usual no dia seguinte à morte dum papa, embora, neste caso, estivesse vivo.
Não alinhando pelo bipapismo (orante vs ativo) de Gänswein, como acima ficou explicado, mas dado o serviço de recolhimento e de oração que se impôs a si próprio, entendo que, até por razões honoríficas, o Papa emérito mantenha a batina branca, o nome pontifical e o tratamento de “Santidade”.  
Foi efetivamente “o passo menos esperado no catolicismo contemporâneo”, escreve Regoli, mas uma possibilidade que o cardeal Ratzinger ponderara publicamente já a 10 de agosto de 1978, em Munique, na homilia proferida por ocasião da morte de Paulo VI. 35 anos mais tarde, não abjurou da prerrogativa petrina, mas deixou a via aberta para a sucessão imediata, declarando a Sé vacante, o que o Papa usualmente não faz porque ela fica assim por morte. É agora um sucessor dos apóstolos, mas não se pode afirmar que seja ainda o sucessor de Pedro.
A sua postura é totalmente diferente da do santo Papa Celestino V, que, depois da renúncia a 13 de dezembro de 1294, poucos meses após o início do seu pontificado, quis voltar a ser eremita e com o nome de Pietro da Morrone, tornando-se, em vez disso, prisioneiro do seu sucessor Bonifácio VIII, que instituiu os anos jubilares.
O passo como o de Bento XVI é inédito, pelo que alguns o percebem como revolucionário ou então como conforme ao Evangelho. Outros, porém, veem o papado “secularizado como nunca antes e, com isso, mais colegial e funcional, ou mesmo, simplesmente mais humano e menos sacral”. E outros opinam que Bento XVI, com esse passo, “desmitificou o papado”.
Na sua panorâmica do pontificado, Regoli ancora-se numa longa citação da última audiência geral de Bento XVI, no dia 27 de fevereiro de 2013, quando, debaixo dum inesquecível céu límpido e claro, o Papa, que dali a um dia renunciaria, resumiu o seu pontificado assim:
“Foi um trecho de caminho da Igreja que teve momentos de alegria e de luz, mas também momentos nada fáceis; senti-me como São Pedro com os Apóstolos no barco no lago da Galileia: o Senhor deu-nos tantos dias de sol e de brisa leve, dias em que a pesca foi abundante; também houve momentos em que as águas estavam agitadas, e o vento, contrário, como em toda a história da Igreja, e o Senhor parecia dormir. Mas sempre soube que, naquele barco, está o Senhor e sempre soube que o barco da Igreja não é meu, não é nosso, mas é Seu. E o Senhor não vai deixá-lo afundar; é Ele quem o conduz, certamente também através dos homens que Ele escolheu, porque assim quis. Essa foi e é uma certeza, que nada pode ofuscar.”.
Vê Gänswein, nestas palavras, como foi incondicional, para Bento XVI e para o seu ministério, a sua adesão às palavras de São Bento, para quem “nada deve se antepor ao amor de Cristo” (nihil amori Christi praeponere) como é dito na regra transmitida pelo Papa Gregório Magno.
Aquela citação das palavras do renunciante constitui uma sintética autoanálise “que soava tão poética, mas não era nada mais do que profética”. De facto, são palavras que o Papa Francisco subscreve, bem como todos os cristãos em sintonia com o Bispo de Roma. Na verdade, não é aos papas ou a qualquer bispo ou presbítero, mas a Cristo, ao Senhor mesmo e a mais ninguém, que “pertence a barca de Pedro, chicoteada pelas ondas do mar em tempestade” – diz Gänswein:
“Quando, sempre de novo, tememos que o Senhor esteja a dormir, não se importando com as nossas necessidades, enquanto lhe basta apenas uma palavra para fazer cessar toda tempestade; quando, em vez disso, o que nos fazer cair continuamente em pânico, mais do que as ondas altas e os uivos do vento, são a nossa incredulidade, a nossa pouca fé e a nossa impaciência”.
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Tudo bem diz Dom Georg Gänswein de Bento XVI. Porém, não vale tentar construir doutrina em prol da pretensa existência de dois Papas. Compreende-se que a sua afeição a Bento XVI lhe urja a consideração de Pontífice in pectore. Nada mais! Digo-o à vontade porque sempre admirei o pontificado de Ratzinger, pontificado pouco amado, porque pouco compreendido.
Todavia, Tu solus Sanctus, tu solus Dominus, tu solus Altissimus, Iesu Christe!

2016.09.19 – Louro de Carvalho

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