Não estava para escrever sobre a morte de Jorge Nuno Pinto da Costa, que aconteceu a 15 de fevereiro e cujo funeral se realizou no dia 17, mas o acaso ditou esta reflexão.
Efetivamente, muitas pessoas ligadas ao desporto, à política e à malha associativa e empresarial teceram as maiores e melhores loas ao 31.º presidente do Futebol Clube do Porto (FCP), que dirigiu superiormente, durante 42 anos, e que projetou na cena desportiva nacional e a quem logrou inédito destaque a nível mundial. O número de títulos (e relevância de alguns) fala por si.
Não obstante, as exceções ao desfile de loas foram muitas, contrariando o velho aforismo de que “dos mortos não se diz mal”. Os dois maiores clubes de lisboa observaram notório silêncio oficial e bastantes observadores privilegiaram a devassa da vida familiar, assim como outros, sem negarem os resultados alcançados pelo FCP, sob a batuta de Pinto da Costa, sublinharam a metodologia alegadamente inconveniente, colando-o – com motivos ou não – à dinâmica claquista dos Superdragões, esquecendo que as outras claques pouco melhores são (se é que o são). Outros ainda entenderam como uma cruzada de ódio (o que é discutível) o seu combate ao centralismo lisboeta, em termos genéricos, bem marcante na área do desporto.
Neste aspeto, o “papa” do Norte ombreia com os vice-reis do Norte, o militar e político Pires Veloso e o político e empresário Eurico de Melo.
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Todavia, a 20 de fevereiro, surpreendeu-me um título que vi na Euronews: “Pinto da Costa previu o terramoto de Lisboa no dia do seu funeral?” O texto é de James Thomas e dá nota de que “a primeira página de uma edição antiga de um jornal português [“O Comércio do Porto”], já extinto, tornou-se viral nas redes sociais por mostrar, alegadamente, uma previsão exata do falecido Jorge Nuno Pinto da Costa de que Lisboa iria sofrer um terramoto no dia do seu funeral”.
O jornal data de 30 de julho de 2005 e cita Pinto da Costa, que dizia: “Há quem pense que o país é só Lisboa, mas engana-se. Para os tolos que me querem ver morto, sorrio mas não esqueço. […] No dia em que for enterrado, o Porto vai chorar, mas Lisboa vai sentir um terramoto ou não me chamo Jorge Nuno Pinto da Costa.”
A primeira página tornou-se, rapidamente, viral nas redes sociais portuguesas, já que Lisboa registou, de facto, um sismo de magnitude 4,8 (ou, segundo alguns sismógrafos, 4,7) na escala de Richter, a 17 de fevereiro – o dia do funeral de Pinto da Costa. O seu epicentro foi registado a cerca de 14 quilómetros do Seixal, no distrito de Setúbal, às 13h24 locais. As autoridades disseram que não causou danos. Porém, escolas, centros comerciais e outros espaços de concentração de pessoas ainda receberam ordens de evacuação.
Pinto da Costa faleceu aos 87 anos, a 15 de fevereiro, depois de ter lutado contra um cancro da próstata. O funeral realizou-se dois dias depois, culminando com a entrada do caixão no Estádio do Dragão, do FCP, para ser aplaudido e guardado um minuto de silêncio por milhares de adeptos. Várias publicações nas redes sociais associaram os dois acontecimentos, utilizando a primeira página, atribuída ao extinto “O Comércio do Porto”, onde se afirma que Pinto da Costa fez uma previsão, há 20 anos, que se concretizou. Por exemplo, um post, no X, diz: “Eles foram avisados.” E outro diz: “Há algo de divino neste homem.”
Na verdade, pelo que sei, o 31.º presidente do FCP aliava, necessariamente, o desporto à religião católica e à superstição. Tanto acendia uma vela como usava um amuleto. Dava-se bem com os membros do clero, frequentava a igreja das Antas, ia a Fátima e a S. Bento da Porta Aberta e visitou João Paulo II, a quem ofereceu uma imagem de Nossa Senhora de Fátima, uma bola de futebol e um cachecol do FCP. Porém, a suposta primeira página do jornal não existe, nem não há provas de que Pinto da Costa tenha previsto o terramoto. A pista da dita previsão é a data da suposta primeira página: 30 de julho de 2005. Este foi, com efeito, o dia em que “O Comércio do Porto” publicou a sua última edição. E a verdadeira primeira página é dedicada à despedida do jornal, como noticiou, então, o jornal Público, que desmentiu as supostas afirmações. Tal página (provavelmente, uma montagem) exibe uma fotografia de Pinto da Costa, a suposta citação e um título a celebrar os 20 anos da sua presidência no FCP, a substituir o verdadeiro título, “Até à próxima”, e uma fotografia da equipa editorial. Os restantes elementos da primeira página mantêm-se inalterados. Também está incorreto o título da falsa edição. Pinto da Costa tinha 23 anos de presidência do FCP, a 30 de julho de 2005, e não 20.
Uma pesquisa de imagem inversa da falsa primeira página mostra-nos vários relatórios nacionais portugueses que desmentem as afirmações, sem sinal de fonte legítima para a citação, que parece referir-se à sua rivalidade e à do FCP com a equipa lisboeta Benfica, bem como com o Sporting Clube de Portugal (SCP), também sediado na capital. Em conjunto, são conhecidos como “Os Três Grandes” – as três maiores equipas de futebol, em Portugal.
James Thomas, tal como alguns portugueses, entende que Pinto da Costa, que foi presidente do FCP entre 1982 e 2024, é o grande responsável por esta rivalidade, não só entre os clubes, mas também entre as duas cidades, depois de ter revolucionado o FCP, ajudando-o a tornar-se uma equipa portuguesa dominante, capaz de desafiar as equipas de Lisboa.
O que começou por ser competição entre clubes de futebol tornou-se, para James Thomas, rixa entre o Norte e o Sul de Portugal (do que discordo: a rivalidade foi política e limitada no tempo), sobretudo, devido ao sucesso do FCP sob a direção de Pinto da Costa. O FCP é uma das duas equipas mais medalhadas de Portugal, a par do Benfica, com 86 troféus importantes, incluindo cinco títulos consecutivos da liga entre 1994 e 1999 – um recorde português (neste aspeto, estou de acordo).
Este sucesso contra as principais equipas de Lisboa, aliado ao desdém de Pinto da Costa por Lisboa, gerou forte competitividade entre as duas equipas, um mal-estar agravado por alegações provenientes de irregularidades, incluindo viciação de resultados, suborno de árbitros e má conduta financeira, que serviram, provavelmente, de catalisador para a execução da falsa capa de “O Comércio do Porto”, sugerindo que Pinto da Costa tinha “amaldiçoado” Lisboa, décadas antes.
De facto, numa final da Taça de Portugal, no Estádio Nacional do Jamor, ganha pelo FCP, face às pedradas que choviam sobre o relvado, Pinto da Costa ironizava que “este lindo espetáculo” acontecia na “capital do império”, a “cidade da cultura”, e que “a senhora ministra da Educação [Manuela Ferreira Leite] não iria ao relvado entregar a taça, porque não é burra”.
Em meu entender, dizer que o Porto choraria no dia do seu funeral, enquanto Lisboa sofreria um terramoto, quadra bem ao estilo de Pinto da Costa. O terramoto é a metáfora para dizer que o seu legado seria imbatível, o que, pelo menos, por agora, não corresponde ao desejo do antigo dirigente máximo do FCP. Terramoto sofreu-o ele com a derrota nas últimas eleições, mas não vale atirar pedras aos vencidos.
Seja como for – como acentua James Thomas – “será recordado como uma figura importante do futebol português, não só por ter revolucionado o FCP, mas também por ter impulsionado mudanças noutros clubes que elevaram o nível do jogo em todo o país”. “Uma inspiração eterna, um legado imortal”, disse o FCP, numa homenagem ao antigo presidente, acrescentando que ele foi “a maior figura da História do clube azul e branco”.
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No dia 17, os portistas, regressados do Algarve, onde venceram o Sporting Clube Farense, na véspera, despediram-se de Jorge Nuno Pinto da Costa, no Estádio do Dragão.
“Uma inspiração eterna, um legado imortal. Milhares de dias de dedicação ao FCP. Uma vida dedicada a fazer do Futebol Clube do Porto o melhor Clube do Mundo. Jorge Nuno de Lima Pinto da Costa, a maior figura da História azul e branca, entrou pela última vez no Estádio do Dragão, após o término da missa fúnebre, na Igreja das Antas, rodeada de enorme multidão.”
Foi cumprido um minuto de silêncio em homenagem ao Presidente dos Presidentes.
Após a devida vénia do universo portista a Jorge Nuno Pinto da Costa, sob a forma de um silêncio ensurdecedor, seguiu-se o aplauso que ecoará pela eternidade. O hino do Futebol Clube do Porto concluiu a cerimónia. E a direção do FCP anunciou que resolveu criar, no Estádio do Dragão, um memorial dedicado ao seu antigo presidente e impulsionador da construção do novo estádio, em substituição do anterior, que fora vendido em tempo útil.
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Já a 16 de fevereiro, a Euronews publicava um texto de Manel Ribeiro, sob o título “Morreu Pinto da Costa, o dirigente desportivo mais premiado do Mundo”, sublinhando: “Figura incontornável do futebol português, tanto pelos bons como pelos maus motivos, o facto é que, ‘contra tudo e contra todos’, Pinto da Costa marcou uma era de ouro para o Futebol Clube do Porto, ao conquistar 69 títulos só na principal modalidade. O “presidente dos presidentes” morreu, no sábado, aos 87 anos.”
Ao longo do seu reinado, obteve 2591 conquistas – só no futebol, foram 69 títulos, nacionais e internacionais –, tornando-se no dirigente desportivo mais titulado de sempre na História do desporto mundial. “Com Pinto da Costa ao leme, o Futebol Clube do Porto viveu uma era dourada, alcançando muitos títulos nacionais e internacionais, algo que era impensável, até que assumiu o trono dos azuis e brancos, em 1982. Conseguiu transformar um clube regional, de 132 anos, numa potência do futebol nacional, ‘contra tudo e contra todos’, dizia o presidente, que lutava contra o centralismo dominado pelos clubes da capital portuguesa”, escreveu o colunista.
Ainda na década de 1980, o clube conquistou o seu primeiro grande troféu internacional, a Taça dos Clubes Campeões Europeus, em 1987, com o golo de calcanhar marcado pelo argelino Rabah Madjer, frente ao Bayern de Munique. Era a concretização do sonho vaticinado por Pinto da Costa, quando assumiu a presidência do clube, onde entrara como diretor do hóquei. E, nesse ano, o FCP viajava para Tóquio para conquistar a Taça Intercontinental aos Uruguaios do Peñarol, com mais um golo decisivo do avançado argelino. Meses mais tarde, os Dragões conquistavam a Supertaça Europeia, frente ao Ajax de Amesterdão por 2-0, no agregado em duas mãos.
No início dos anos 2000, Pinto da Costa decidiu apostar em José Mourinho, o pupilo de sir Bobby Robson, que regressou ao Porto, em 2002, desta vez, como treinador principal e foi o “treinador que deu mais alegrias” ao presidente, como lembra Mourinho, na sua conta do Instagram.
Um ano depois, o FCP conquistava a Taça UEFA, em Sevilha, frente ao Celtic de
Glasgow (3-2) e, em 2024, Mourinho voltava a dar grande alegria ao presidente
(e a toda a família portista) com a conquista da segunda Taça dos Campeões
Europeus, então transformada em Liga dos Campeões, na final, em Gelsenkirchen,
frente ao Mónaco (3-0).
Com Pinto da Costa no comando, o Porto conquistou o pentacampeonato (1995 e 1999), com o treinador e antigo selecionador nacional, Fernando Santos, que ficou conhecido como o “Engenheiro do Penta”. O Porto é o único clube na liga com este título, até ao momento.
Em 42 anos, Pinto da Costa conquistou 23 campeonatos, 22 Supertaças, 15 Taças de Portugal, duas Taças Intercontinentais, uma Taça dos Clubes Campeões Europeus e outra Liga dos Campeões, uma Taça UEFA e uma Liga Europa, uma Supertaça Europeia e uma Taça da Liga.
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Porém, nem tudo foram rosas. Pinto da Costa esteve envolto em algumas polémicas, nomeadamente, acusações de corrupção. O mais célebre caso foi o processo “Apito Dourado” (até deu série de televisão) e fez cair o mito de magistrados altamente eficazes.
Em 2004, foram denunciados casos de corrupção, no futebol que envolviam Pinto da Costa e de Valentim Loureiro, presidente do Boavista e, depois, presidente da Liga de Futebol. Pinto da Costa negou sempre as acusações e foi absolvido pelo Conselho de Disciplina da Federação do crime da prática de “infração disciplinar muito grave de corrupção na forma tentada”.
O último ano de vida do ex-presidente do FCP ficou marcado pelo agravamento de um cancro na próstata diagnosticado, há quatro anos. Segundo o médico, a doença estava controlada, mas as defesas ficaram muito debilitadas, muito por causa do que aconteceu no último ano.
Em 2024, Pinto da Costa perdia a presidência do clube para André Villas-Boas, numas eleições que pediam mudança dentro do clube. Villas-Boas obteve 80,28% dos votos. Era o fim de um reinado de 42 anos liderado por uma figura amada pelos adeptos, (chamavam-lhe de “papa” e, mais recentemente, “rei”) e odiada por outros. O homem que trouxe José Maria Pedroto para revolucionar o balneário, que transformou os “Andrades” (os portistas eram assim conhecidos) em “Dragões”, seguramente, deixa um legado enorme à cidade e ao clube.
Na Igreja das Antas, onde se celebrou a missa exequial, marcaram presença os jogadores e os treinadores das várias modalidades do clube, adeptos conhecidos e anónimos e até várias personalidades de Estado fizeram questão de se despedir do histórico líder dos Dragões.
“Deixou um legado impressionante ao FC Porto, ao futebol nacional, à cidade do Porto e ao País. Um legado de ambição, de ambição inteligente, que sabe descobrir os segredos, criar oportunidades, utilizá-las com uma estratégia, com uma vontade, com um propósito e que, para isso, mobiliza todos os participantes. Nunca houve muitas pessoas com a capacidade de liderança de Pinto da Costa”, afirmou o general Ramalho Eanes.
Após a cerimónia religiosa, com o cardeal D. Américo Aguiar e com o bispo do Porto, D. Manuel Linda, a urna, coberta pela bandeira do FCP e carregada pela família, foi levada para o Estádio do Dragão, entre aplausos, cânticos e lágrimas, e foi colocada no relvado, acompanhada dos títulos mais proeminentes conquistados no tempo de Pinto da Costa.
Os troféus expostos foram: Liga dos Campeões; Taça UEFA; Taça Intercontinental; Supertaça Europeia; UEFA Youth League; Liga Portuguesa; Taça de Portugal; Supertaça Cândido de Oliveira; Taça da Liga; Campeonato de andebol; Campeonato de basquetebol; todas as 11 taças internacionais de hóquei em patins; Campeonato de voleibol; Taça da Europa de bilhar; Campeonato de goalball; e Supertaça de goalball.
Depois de um minuto de silêncio, surgiram os aplausos sonoros e entoou-se, a plenos pulmões e de cachecóis esticados, o hino do Futebol Clube do Porto. E o corpo seguiu, depois, em lento cortejo fúnebre, para o cemitério do Prado, onde foi cremado, sem terramoto.
Com Pinto da Costa no comando, o Porto conquistou o pentacampeonato (1995 e 1999), com o treinador e antigo selecionador nacional, Fernando Santos, que ficou conhecido como o “Engenheiro do Penta”. O Porto é o único clube na liga com este título, até ao momento.
Em 42 anos, Pinto da Costa conquistou 23 campeonatos, 22 Supertaças, 15 Taças de Portugal, duas Taças Intercontinentais, uma Taça dos Clubes Campeões Europeus e outra Liga dos Campeões, uma Taça UEFA e uma Liga Europa, uma Supertaça Europeia e uma Taça da Liga.
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Porém, nem tudo foram rosas. Pinto da Costa esteve envolto em algumas polémicas, nomeadamente, acusações de corrupção. O mais célebre caso foi o processo “Apito Dourado” (até deu série de televisão) e fez cair o mito de magistrados altamente eficazes.
Em 2004, foram denunciados casos de corrupção, no futebol que envolviam Pinto da Costa e de Valentim Loureiro, presidente do Boavista e, depois, presidente da Liga de Futebol. Pinto da Costa negou sempre as acusações e foi absolvido pelo Conselho de Disciplina da Federação do crime da prática de “infração disciplinar muito grave de corrupção na forma tentada”.
O último ano de vida do ex-presidente do FCP ficou marcado pelo agravamento de um cancro na próstata diagnosticado, há quatro anos. Segundo o médico, a doença estava controlada, mas as defesas ficaram muito debilitadas, muito por causa do que aconteceu no último ano.
Em 2024, Pinto da Costa perdia a presidência do clube para André Villas-Boas, numas eleições que pediam mudança dentro do clube. Villas-Boas obteve 80,28% dos votos. Era o fim de um reinado de 42 anos liderado por uma figura amada pelos adeptos, (chamavam-lhe de “papa” e, mais recentemente, “rei”) e odiada por outros. O homem que trouxe José Maria Pedroto para revolucionar o balneário, que transformou os “Andrades” (os portistas eram assim conhecidos) em “Dragões”, seguramente, deixa um legado enorme à cidade e ao clube.
Na Igreja das Antas, onde se celebrou a missa exequial, marcaram presença os jogadores e os treinadores das várias modalidades do clube, adeptos conhecidos e anónimos e até várias personalidades de Estado fizeram questão de se despedir do histórico líder dos Dragões.
“Deixou um legado impressionante ao FC Porto, ao futebol nacional, à cidade do Porto e ao País. Um legado de ambição, de ambição inteligente, que sabe descobrir os segredos, criar oportunidades, utilizá-las com uma estratégia, com uma vontade, com um propósito e que, para isso, mobiliza todos os participantes. Nunca houve muitas pessoas com a capacidade de liderança de Pinto da Costa”, afirmou o general Ramalho Eanes.
Após a cerimónia religiosa, com o cardeal D. Américo Aguiar e com o bispo do Porto, D. Manuel Linda, a urna, coberta pela bandeira do FCP e carregada pela família, foi levada para o Estádio do Dragão, entre aplausos, cânticos e lágrimas, e foi colocada no relvado, acompanhada dos títulos mais proeminentes conquistados no tempo de Pinto da Costa.
Os troféus expostos foram: Liga dos Campeões; Taça UEFA; Taça Intercontinental; Supertaça Europeia; UEFA Youth League; Liga Portuguesa; Taça de Portugal; Supertaça Cândido de Oliveira; Taça da Liga; Campeonato de andebol; Campeonato de basquetebol; todas as 11 taças internacionais de hóquei em patins; Campeonato de voleibol; Taça da Europa de bilhar; Campeonato de goalball; e Supertaça de goalball.
Depois de um minuto de silêncio, surgiram os aplausos sonoros e entoou-se, a plenos pulmões e de cachecóis esticados, o hino do Futebol Clube do Porto. E o corpo seguiu, depois, em lento cortejo fúnebre, para o cemitério do Prado, onde foi cremado, sem terramoto.
2025.02.20 – Louro de Carvalho
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