O dia da liberdade foi e está a ser celebrado por
todo o lado. A maior parte dos municípios e muitos grupos culturais ou
políticos, os documentários e concertos fazem-lhe o devido jus, bem como
iniciativas populares de canto, danças, manifestações e arraiais.
Multiplicaram-se os almoços e jantares comemorativos, entre os quais se destaca
o que foi organizado pela Associação 25 de Abril em que participaram as figuras
de topo da cena política. E Peniche e Porto querem guardar o testemunho
histórico, quer com a eleição do forte como testemunho da opressão e da
libertação, quer com o Museu da Resistência, levando o Museu Militar do Porto a
migrar para outro sítio também condigno.
***
A sessão comemorativa na Assembleia da República
Porém, as mensagens políticas pela democracia
foram proclamadas no hemiciclo de São Bento, a varanda da Casa da Democracia, em ano de três eleições.
Aí, enquanto os partidos mais à direita, frisou
os casos do familygate, Ferro Rodrigues
pediu mais “ética e transparência” para os “casos” não denegrirem a política,
os jovens foram o centro das preocupações discursivas e o populismo foi
abjurado como o perigo que anda à solta.
Com a
esquerda (e alguns deputados do PSD) a ostentar
o cravo na lapela, houve alertas, da esquerda à direita contra o populismo que
culminaram com o forte e aplaudido elogio de Ferro Rodrigues ao Presidente da
República, a “muralha simbólica contra o
crescimento do populismo”. Contudo, os jovens, foram o denominador comum a
todas as intervenções, desde o deputado do PAN, passando por BE e PS, que
elogiaram o movimento de luta juvenil contra as alterações climáticas, até ao
discurso do Presidente da República, que falou, de cravo na mão, no jovem que
foi em 1974 e no que os políticos têm de saber responder aos jovens de hoje, em
2019.
Entretanto,
em ano de eleições e, apesar de o PSD e o PS terem sublinhado a importância da “diversidade
política”, houve o apontar do dedo ao Governo. Assim, PSD e CDS evocaram os
casos do familygate, com os centristas a exigir o “pedido de
desculpas” ao Governo pelo “compadrio político”. E todos apelaram à ética, à
transparência e ao escrutínio. Mas com a certeza de que, não é só hoje, 25 de
Abril, que se devem apregoar estas bandeiras, mas sempre.
Quanto à endogamia política, Pedro Roque (do PSD), foi claro:
“Rejeitamos que critérios
‘clubístico-partidários’ ou de nepotismo familiar se sobreponham ao mérito e
interesse coletivo”.
E Filipe Anacoreta Correia (do CDS) exigiu mais:
“O que precisamos de ver ainda para ouvir um
pedido de desculpas por parte de um governo, partido ou regime, pelo escândalo
do que foi tirado aos portugueses em compadrios políticos e económicos que
destruíram riqueza e atiraram empresas nacionais como a CGD, o BES ou a PT para
perdas que todos suportámos? (…) A deferência diante das instituições em que se
tem a honra de servir o país aconselha prudência e repúdio de banalizada
familiaridade. A promiscuidade com o poder, seja de âmbito económico, [seja de
âmbito] partidário ou familiar, é incompatível com a dignidade democrática.”.
Se Pedro
Roque referiu a ideia de que o PSD rejeita que critérios familiares ou
“clubísticos” se sobreponham ao critério do mérito e tudo para pedir mais ética
na política, Filipe Anacoreta Correia detalhou o ataque ao Governo, falando não
só nos “compadrios políticos e
económicos” que destruíram riqueza e atiraram empresas nacionais
para perdas que todos suportámos, como também nas tragédias dos fogos, no assalto
a Tancos ou na rejeição do Governo pela presença de privados na saúde. O tema
voltaria à baila com o discurso do Presidente da Assembleia da República, um
dos mais aplaudidos da sessão, que pediu “mais e maior escrutínio”, já que é
“o melhor antídoto contra o crescimento da cultura antiparlamentar” para o
Parlamento.
Jorge Falcato (do BE) lançou esta polémica
interpelação insinuando uma crítica a Marcelo:
“O Serviço Nacional de Saúde pode voltar a
andar de cravo ao peito, como António Arnaut o sonhou, ou manterá a porta
aberta para o negócio dos privados em cedência à pressão presidencial?”
O Presidente
Marcelo tem sido sempre, durante o seu mandato, uma figura central na sessão
solene do 25 de Abril, na medida em que é a única vez em que discursa no
Parlamento. E esta sua terceira vez não foi exceção, para o bem e para o mal.
Enquanto o Presidente da Assembleia lhe reservara rasgado elogio, tendo em
entrevista ao Público admitido que
votaria nele se as presidenciais fossem hoje, a bancada bloquista escolheu a
alfinetada. O mencionado deputado bloquista passou ao de leve um dos temas do
dia: a Lei de Bases da Saúde, que
começou por ser negociada à esquerda (com o BE a anunciar mesmo ter
chegado a acordo com o Governo),
prevendo-se a exclusão dos privados do setor e o fim das PPP, e que agora, em
aparente recuo do PS em relação à possibilidade de entrada dos privados, poder
vir a ser negociada ao centro (com o PSD). Falcato
chamou-lhe “pressão presidencial”, pois Marcelo pronunciou-se
explicitamente e chegou a ameaçar com veto a lei de bases que fechasse portas
em vez de abrir.
Carlos César (do PS), focando-se nas novas
gerações, discorreu:
“As novas gerações, moldadas nas sociedades
conectadas e no mercado digital, confrontadas com a sobre-exploração e
esgotamento dos recursos naturais, com as disparidades demográficas e as
dificuldades dos sistemas de saúde e segurança social, com a desregulação e
terrorismo, e com alterações imensas nas funções profissionais e nas relações
de trabalho, têm, assim, outras ansiedades e procuram outras soluções. Os
nossos cuidados devem estar, pois, centrados na procura dessas soluções.”.
André Silva (do PAN) falou da mesma temática
nos termos seguintes:
“Em Portugal precisamos de dois planetas
para suportar o atual modelo de consumo. Estamos a viver acima das
possibilidades do planeta, com bancarrota antecipada. Os jovens têm-se
manifestado na rua e à rua vão voltar.”.
E Jorge Falcato (do BE) enfatizou:
“Os estudantes que saíram à rua pela
urgência climática são cravos semeados por abril que se transformam em agentes
principais de uma mudança inadiável”.
Por seu
turno, o Presidente Marcelo, em toda a sua intervenção, pediu mais “ambição”
aos políticos para acompanharem as novas exigências e os desafios do mundo
global que são hoje diferentes dos que eram os dos jovens de 1974. E referiu
como um dos desafios para o futuro a revolução digital, que vai mudar a forma
como se olha para o emprego, foi uma das mais referidas como um desafio para o
futuro.
E, no âmbito das comemorações da revolução
abrilina, PSD e CDS abordaram um tema que a esquerda omitiu: a lembrança do 25
de Novembro. A este respeito, disse Pedro Roque (PSD):
“O processo de democratização conducente a
um Portugal progressista inaugura-se nesse momento fundador e também com o 25
de Novembro de 1975. Torna-se imperativo que, ano após ano, possamos honrar
aqueles que nos conduziram nesse caminho.”.
Já Filipe Anacoreta Correia (CDS) atalhara:
“Neste 25 de Abril cumprem-se 45 anos do
início do processo democrático que viria a consolidar-se no dia 25 de Novembro
de 1975”.
Já é habitual
os discursos do 25 de Abril de PSD e CDS evocarem o 25 de Novembro de 1975
nesta sessão solene (o que parece descabido, como o seria se algum partido
quisesse lembrar o 28 de Setembro ou o 11 de Março), por entenderem que só aí se conseguiu dar por bem
sucedido o processo de democratização da sociedade. Foi nessa data que se pôs
fim ao PREC (Processo Revolucionário em Curso), abrindo
portas, no seu entender, à democracia como hoje a conhecemos.
***
A intervenção do Presidente da Assembleia da República
Porém,
do meu ponto de vista, merece lugar de relevo o discurso de Eduardo Ferro
Rodrigues, pelo seu conteúdo abrangente, embora o seu ato de pronúncia tenha o
tenha prejudicado.
Começou
por proclamar o orgulho de sermos “uma
democracia pluralista” e “uma das
democracias com mais qualidade em todo o mundo”, embora “com problemas que é preciso resolver”. Nela,
têm o seu espaço de afirmação “todas as correntes de opinião”. Mas Ferro
Rodrigues salienta algo esquecido, os deveres, e, contra o exclusivismo
apropriador dos símbolos, garante a universalidade dos mesmos. Vejamos:
“Na democracia pluralista o indivíduo encontra o seu lugar de realização
dentro de um país solidário, assente num contrato que pressupõe direitos e
deveres. A democracia tem os seus símbolos, os seus rituais, os seus rostos
e os seus próprios valores. O 25 de abril, os cravos vermelhos, a Grândola: são
símbolos dos democratas e de toda uma democracia. São estes os nossos
símbolos, os símbolos da nossa democracia, que hoje, uma vez mais, evocamos e
homenageamos na Assembleia da República.”.
Depois,
fala da origem da democracia feita de muita participação cidadã: a coragem
inicial (inteira
e limpa) dos
Capitães de Abril ali representados pela Associação 25 de Abril. E diz dela:
“Uma democracia marcada pela liderança fundadora de homens e mulheres de
diferentes Partidos, com projetos políticos diversos, mas todos grandes figuras
de Estado e da República que o 25 de Abril devolveu”.
Vincando
que esta 13.ª Legislatura ficou marcada pelo reforço do papel do Parlamento no
sistema de governo português, tira consequências políticas:
“Marcada por uma centralidade parlamentar sem precedentes. Novas
responsabilidades implicam sempre mais e maior escrutínio. Só instituições
irrelevantes é que passam por entre os pingos da chuva e escapam ao escrutínio
da opinião pública. Continuo a acreditar que a abertura, a transparência e a
ética da responsabilidade são os melhores antídotos contra o crescimento da
cultura antiparlamentar. Por isso, desde a primeira hora, como Presidente
da Assembleia da República, procurei promover uma política de portas abertas,
de transparência e de participação. Não apenas no dia 25 de Abril, mas todos os
dias do ano. Porque Abril se cumpre diariamente! O velho grito “25 de Abril
sempre!” ganha assim um sentido renovado, vivido e participado.”.
E,
citando Mendès France, estende a democracia ao decurso de todos os dias:
“A democracia não consiste apenas em colocar episodicamente um
boletim numa urna. A democracia é a ação contínua do cidadão.”.
Porém,
não ignora os sinais do que é preciso resolver e que nos chegam da sociedade,
referindo:
“Sinais culturais, sinais sociais, sinais políticos. Sinais que vêm de
dentro da própria democracia, como seja a distância que separa eleitos e
eleitores, representantes e representados. Sinais que nos chegam do
funcionamento das nossas instituições, mas que vão muito além delas, percorrendo
partidos, sindicatos e outras organizações da sociedade civil.”.
E faz
uma inferência lógica:
“A democracia é esse regime da permanente inquietação, da permanente
insatisfação e inconformismo. E a nossa democracia é suficientemente madura
para responder aos seus próprios problemas. Só em ditadura é que nunca há
críticas públicas, nunca há poder judicial independente nem comunicação social
livre. Só em ditadura é que há uma aparência de gratidão eterna.”.
Em
consequência, propõe a receita para os problemas que surgem:
“A melhor resposta à confiança dos eleitores é olhar para o futuro e
perceber em cada momento os anseios daqueles que representamos, ouvindo as
críticas justas daqueles que nos observam e escrutinam. A melhor resposta à
expectativa dos cidadãos é demonstrarmos que não pactuamos com facilitismos,
não agimos com ligeireza. (…) Tal como há 45 anos, estamos em empenhados em
cuidar do que é frágil e que se constrói todos os dias, a nossa democracia, projetar
o futuro, fazendo a pedagogia da democracia, de um parlamento livre e
democraticamente eleito.”.
Neste
espírito se criou a Comissão Eventual
para o Reforço da Transparência no Exercício de Funções Públicas e o Grupo de Trabalho no seio da Conferência de
Líderes da Assembleia da República, para “encontrar a concórdia para as
dificuldades existentes e harmonia para as dissonâncias”. E Ferro Rodrigues
diz que o tempo se encarregará “de ver resultados e eventuais fragilidades”,
pois, em democracia, há sempre lugar para melhorar a democracia”. Mas avisa:
“Não é aviltando o papel do Parlamento e dos Deputados que se avança,
não é com mentiras e desinformação que se avança. É com responsabilidade,
respeito e dedicação à causa pública.”.
Em nome
do reforço da participação democrática, com recurso às novas tecnologias e sem
necessidade de qualquer alteração legislativa, disse que foi lançado o Parlamento Digital e o Centro Interpretativo do Parlamento: o
1.º já em pleno funcionamento; e do 2.º espera-se que no próximo 25 de Abril
esteja a “receber visitas de escolas e todos os que nos procuram”. E assegura:
“Os partidos políticos democráticos têm aqui ferramentas que lhes
permitem abrir-se mais à sociedade, renovando ideias, dirigentes e militantes.
Se não o fizerem, outros o farão. Disso não restam dúvidas. A internet e as
redes sociais podem ser, de facto, um fator de aproximação de pessoas, povos e
instituições.”.
Contudo,
lamenta os conteúdos falsos e a perda de qualidade deôntica na comunicação:
“Infelizmente, também têm funcionado como instrumento de difusão de
conteúdos falsos e difamatórios, frequentemente veiculados por agentes anónimos
com recurso à automação. São os próprios fundadores de algumas dessas redes
sociais que o reconhecem. Paralelamente, vemos o jornalismo profissional, feito
de acordo com as regras deontológicas, a perder espaço na formação da opinião.”.
E,
citando Hannah Arendt, sentencia:
“A liberdade de opinião torna-se uma farsa quando a informação sobre os
factos não está garantida e quando os próprios factos não são o objeto do
debate. Ora, uma democracia sem direito à informação e sujeita à lei do boato e
da pura propaganda não é uma democracia digna desse nome. Este é um debate que
se impõe. Porque nenhuma democracia está imune a estes riscos. Nem sequer a
mais antiga democracia do mundo.”.
Depois,
evoca o projeto europeu, que se mantém necessário e cuja validade é óbvia, e
avisa:
“Com todos os seus defeitos, o projeto europeu trouxe ao velho
continente a paz, a democracia e o desenvolvimento. Por vezes, é preciso
lembrar aquilo que é elementar. As pessoas estão disponíveis para ouvir os seus
representantes. Assim eles ouçam, falem e decidam de acordo com os compromissos
assumidos. É preciso lembrar que, num mundo cada vez mais integrado, a margem
de manobra nacional reforça-se com dinâmicas de integração regional.”.
E, porque
nada se resolve a sós, expõe o princípio-base, exemplifica e faz o respetivo
corolário:
“Nenhum dos grandes desafios estratégicos que enfrentamos será [‘mais
bem’, em vez de ‘melhor’] resolvido por cada Estado isoladamente. É assim com
as alterações climáticas, com o combate ao terrorismo (que cobardemente ataca
todos, desde o Sri Lanka e a Nova Zelândia até à França e aos Estados Unidos),
com a fraude fiscal e o branqueamento de capitais, com os desafios da transição
digital e das migrações. O tempo do orgulhosamente sós já lá vai. Os
portugueses deixaram esse tempo para trás há 45 anos e não querem lá voltar. O
tempo não volta para trás.”.
Por outro
lado, tem a chave da questão:
“Colocar a globalização, a integração europeia e a mutação tecnológica
ao serviço das pessoas. O Pilar Europeu dos Direitos Sociais tem de deixar o
plano das intenções e passar para o plano da vida concreta dos cidadãos
europeus.”.
Sobre o
populismo e o que se entende por este fenómeno, especifica discorrendo:
“Fala-se muito por estes dias de populismo, do espectro do populismo a
pairar pela Europa. (…) Mas, como dizia Nani Moretti, no filme Palombella
Rossa, ‘as palavras são importantes’. Do que falamos quando falamos de
populismo? Falamos de ultra nacionalismo, de xenofobia, de derivas
autoritárias. Falamos do ódio ao imigrante, às minorias, ao parlamentarismo
democrático. Falamos das novas vestes da velha extrema-direita. Falamos da
cultura do medo e da irracionalidade na política, falamos de perspetivas de
violência nas ruas e de condicionamentos de opinião.”.
E infere:
“As condições de vida das pessoas não passam por divisões simplistas
entre povo e oligarquia, ou entre maiorias conservadoras e minorias
identitárias. A mais profunda clivagem política continua a ser entre aqueles
que combatem todas as formas de desigualdade e aqueles que só contribuem para
reforçar as desigualdades e as discriminações sociais. É este o debate que
interessa à vida concreta das pessoas. É aí que está a origem do atual
desencanto democrático e do galope abstencionista. Esta obsessão com o individual
e o privado está a deslaçar as nossas sociedades. Está a criar uma luta de
todos contra todos, uma lógica de salve-se quem puder, uma preocupante ausência
de empatia humanista.”.
Ora,
sendo necessário “recuperar o sentido do coletivo, do bem-comum, do espaço
público”, é de observar:
“Não são só o Parlamento e os Partidos Políticos que têm de se abrir a
esse despertar da cidadania. São também os parceiros sociais, as centrais
sindicais, que devem compreender que sem inclusão, participação ativa dos
associados e justiça nas reivindicações, a tendência para a fragmentação e para
o reforço dos interesses com pequena dimensão mas grande poder, será
dificilmente reversível.”.
E, na
última Sessão Legislativa da 13.ª Legislatura, deixa o desafio para a próxima
Legislatura:
“Que consigamos ser tão exigentes com os efeitos sociais das políticas
públicas como somos quanto ao seu efeito económico e financeiro. Que além das
várias instituições que zelam pelo rigor orçamental surjam no espaço público as
vozes daqueles que têm menos voz: a voz dos mais pobres, a voz de todas as
vítimas da discriminação social.”.
Segue-se
o tão aplaudido elogio político ao Presidente Marcelo, que julgo descabido e parcial.
Por fim,
em ano eleitoral deixa um oportuno apelo aos líderes políticos e parlamentares:
“Que sejam capaz de travar um debate franco e leal, baseado em
alternativas políticas claras. A política democrática é essencialmente isso: um
confronto tolerante entre interesses sociais e programas políticos
conflituantes. A política de casos é a arma dos fracos, daqueles que não têm
ideias nem alternativas. Não resolve os desafios estruturais do país nem os
problemas concretos das pessoas. Só serve para minar a democracia e envenenar a
vida pública.”.
E, em
termos genéricos, exorta à resposta com a exemplaridade republicana e com a
convicção democrática às tentativas de degradação do espaço público e com o
confronto democrático dos argumentos ao desprezo pelo conhecimento e pela
cultura – garantindo:
“Os
tempos que aí vêm, com o esforço de todos nós, não serão tempos de ódio,
violência e demagogia: serão tempos de serviço público, de políticas contra as
desigualdades, de defesa da Cultura e do Património do país”.
***
Boa!
2019.04.25 –
Louro de Carvalho
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