Depois de quase 600 anos, uma
invenção que revolucionou o mundo – a que originou a era da Gutenberg – tem
finalmente um concorrente forte. Os livros digitais já existem há algum tempo,
mas a enxurrada de novos e-readers
confirma uma tendência: querem fazer parte da vida humana e ser instrumento de
leitura tal como os livros de papel o fazem desde o século XV – o que
necessariamente dá azo à reflexão sobre as vantagens e desvantagens de uma e de
outra modalidade instrumental de leitura e mesmo da sua aplicação no corrente processo
de ensino-aprendizagem. É o que se oferece fazer nas linhas seguintes.
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Motivos
científicos para persistir na leitura em suporte de papel
Raquel Drehmer, do M de Mulher, Brasil apresenta “6 motivos para
ler livros de papel – com base no que diz a ciência”. Começando por admitir que os e-books são práticos e ocupam um mínimo de espaço e que os audiobooks facilitam a vida de quem não
dispõe de tempo para parar e ler, frisa que os livros em suporte de papel
têm o seu “charme” e ainda “cativam” muitas pessoas. Para tanto, escuda-se em estudos
académicos que relevam que o hábito de segurar o livro e lê-lo pela viragem das
páginas, voltando atrás para recapitular detalhes e sentindo o cheirinho do
papel traz muito bem-estar. E enumera “6 motivos científicos para não abandonar
os velhos e bons livros de papel”:
Aumento do vocabulário… Segundo um estudo da Universidade da Califórnia (EUA), leitores de livros em suporte de papel assimilaram
50% mais palavras novas do que os leitores das mesmas obras em e-book e as crianças que têm o interesse
por livros infantis estimulado pelos pais conseguem construir frases completas
mais cedo que as crianças que só veem TV.
Preservação da memória… Tal como o exercício
físico trabalha os músculos e o sistema cardiovascular, ler
exercita o cérebro; e, em vez de músculos definidos, o que resulta é a preservação
da memória preservada. Pesquisadores da Universidade Tufts (Massachusetts,
EUA) que acompanharam, durante cinco
anos, voluntários entrados na terceira idade, verificaram que os que mantiveram
o hábito de ler livros e jornais em suporte de papel não tiveram perda de
memória como os que puseram a leitura de lado.
Aliança na luta conta o Alzheimer… Oito professores da Case Western Reserve University (Ohio, EUA) concluíram que idosos com os hábitos de ler, jogar
xadrez ou montar quebra-cabeças têm 2,5 vezes menos risco de desenvolver
Alzheimer do que aqueles que ficam apenas em frente à TV.
Ajuda na compreensão da história… Ler e-books,
segundo pesquisadores da Universidade de Karlstads (Suécia) após terem acompanhado o comportamento de leitura de
232 alunos voluntários, leva a passar por cima de nacos da história que se não
entendeu, pela preguiça de rolar a tela até encontrar o que ficou no ar, ao
passo que os leitores de livros de papel não só retomam as páginas que ajudem a
entender algum pormenor como fazem anotações por escrito para fixar ainda
melhor algum aspeto.
Ajuda ao relaxamento… De acordo com um estudo da Universidade de Sussex (Reino Unido), chegar em casa, tomar um banho e começar a ler um
livro de papel funciona melhor para 68% da população do que ver TV, que eleva
os níveis de stresse. Dizem os neuropsicólogos que desenvolveram a pesquisa que
mergulhar na ficção ajuda na produção de hormonas do prazer (endorfina e
dopamina).
O exemplo dos adultos que leem livros de papel … Um estudo da Universidade de Montreal (Canadá) verificou que 75% das crianças que têm em casa o
exemplo de pais leitores em suporte de papel tomam a iniciativa de procurar
livros para elas, seja em bibliotecas ou em lojas; e que a leitura em família
incentiva os pequenos a contarem as histórias que vão acompanhando nos livros,
além de ser uma boa técnica de união e de trabalho da oratória deles.
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Para entender o porquê de os livros físicos não se tornarem obsoletos face
às novas tecnologias (que
também concorrem para a sua produção, promoção e distribuição), é preciso entender as suas
vantagens que, partindo do sensorial, vão muito além dele. E podem sintetizar-se
em três:
Sensação
de algo físico… A vantagem mais
atenuante das versões impressas é a sensação de se ter algo entre mãos, como o
cheiro do livro, a textura na página, o que aumenta o prazer da leitura e a
satisfação de comprar algo novo e excitante que não seja apenas um aplicativo.
Concentração… Apesar de os livros digitais suscitarem mais atenção e
serem mais interativos, essas duas qualidades podem prejudicar a leitura,
principalmente no caso de crianças. Alguns estudos com grupos de teste lendo o
mesmo livro nos diferentes formatos tiveram resultados diferentes de
entendimento e de retenção de informação, com o livro impresso tendo melhores resultados. E,
apesar de a interatividade ajudar na busca de informação, ela pode atrapalhar,
se causar muita distração, mormente em leitores mais novos.
Minoração do cansaço… Os livros físicos são
geralmente menos cansativos do que os digitais, visto que a luz de fundo do
aparelho de telemóvel e tablet é
cansativa para os olhos, diminuindo potencialmente o tempo que se passa com um
livro.
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Vantagens da leitura em suporte digital
Livros Digitais ou Livros
Impressos é o debate em crescendo desde o início da popularização dos aparelhos
digitais. Porque ela está em evolução constante e sempre com novidades, muitas
vezes é difícil acompanhar a tecnologia. De
facto, assim sucedeu com o VHS, o vinil e telemóveis antigos. Não obstante,
o livro físico ainda parece imbatível em
relação aos media digitais, graças à
preferência dos leitores pelo livro impresso em razão da sua experiência
sensorial. Mas, a pari, muitos supõem
que os livros digitais seriam formas
superiores de leitura, o que é muito relativo. Entretanto, cabe elencar agora
as vantagens dos media digitais.
Não ocupação de espaço… Os e-books não
têm peso nem ocupam espaço físico, ou seja, podemos carregar apenas um ou uma
centena dentro do bolso sem preocupações; e os livros digitais são mais práticos mesmo para
a leitura, por não ser necessário ter uma posição exata para segurar e por não haver
páginas a virar quando não devem.
Maior durabilidade… Dizem que os livros digitais gozam de uma durabilidade
tecnicamente infinita, não podendo ser rasgados ou fazer a famosa “orelha”,
embora haja quem diga que a permanência do texto digital não é perpétua e,
ainda, que se verifica a mutação de instrumentos de armazenagem, que deixa para
trás alguns ora obsoletos (diskettes, CD…).
Não utilização de árvores na sua criação… Atualmente
existe uma grande preocupação com o meio ambiente e, nesse quesito, os e-books também
vencem, por não ser necessária uma única árvore para a sua criação e
distribuição.
Preço… A produção de cópias digitais é mais barata e elas não
precisam de transporte, exportação ou qualquer gasto adicional. Um e-book
é muito mais barato que uma versão física, geralmente não passando de umas
moedas de euro e ficando muitas vezes na casa dos cêntimos.
Variedade… Outra grande vantagem dessa media é a facilidade de acesso a
diversos títulos. Em vez da procura morosa do livro na Biblioteca, o e-book está
apenas a alguns cliques de distância
no smartphone.
Interatividade… Esses tipos de livros apresentam uma interatividade que não
pode ser alcançada pelas versões impressas. A interatividade é talvez a maior
vantagem do e-book. Podem ter-se links funcionais, gráficos animados, pequenos vídeos, GIFs,
comentários em áudio, sites de
desmembramento. Enfim, uma infinidade de recursos que podem acelerar o processo
de aprendizagem e otimizar a busca por informações.
Em suma, o e-book é uma alternativa mais barata,
duradoura e com muito mais interatividade que os livros impressos, mas ainda assim não pode ser
considerada uma versão superior, principalmente para leitores que os utilizam
com o objetivo de estudar. Nesses casos, o livro físico ainda pode ser a melhor
opção e isso não parece ser algo passageiro.
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O posicionamento dos professores na era digital
Tendo em conta
o que foi acabado de referir, deve registar-se que Lelé Guerra, do ZH
Opinião, na
secção “Estilo de Vida”, é
menos radical que Drehmer, mencionada.
Reconhece que,
ao surgir a TV, apostava-se no fim da rádio (que não aconteceu), mas mesmo com os práticos DVDs, ninguém abriu mão duma boa
sessão de cinema. Porém, levanta-se a questão que divide opiniões “Livro de papel ou e-books?” E Lelé diz
das vantagens e desvantagens de ambos. Enquanto os leitores fruem do prazer de
folhear o livro de papel e sentem o cheiro do livro novo, o livro digital
apresenta a facilidade de leitura em apenas alguns cliques. Mas são desvantagens o peso do livro impresso e o cansaço
gerado pela tela ou pelo ecrã do computador na leitura do e-book.
São infindas
as possibilidades da era digital, caminho sem volta, e os professores devem
ajudar as crianças e os jovens a desenvolver as habilidades de análise,
seleção, classificação, reflexão e crítica da informação recebida. De facto, o
livro, o jornal, a internet são suportes de informação. E o mais importante é
saber como gerir a informação recolhida. E, segundo Lelé Guerra, pouca
diferença faz se a leitura é feita no papel ou no ecrã, cabendo ao professor
valer-se dessa leitura para estimular os alunos a práticas que levem a
enfrentar os desafios da vida em sociedade e a fazer uso desse conhecimento
para continuar a aprender ao longo da vida.
Se for
apresentada aos alunos uma boa literatura e se as suas leituras diárias
passarem pela análise, seleção e reflexão de leitor, eles tornar-se-ão seres
criativos e entenderão que a tecnologia está à sua disposição e não eles à
disposição dela, a qual será o que fizermos dela. Se quisermos que ela esteja
voltada para a banalidade e para o vazio, ela terá esse cariz; mas, se
quisermos que ela seja dinâmica e educativa, ela sê-lo-á, independentemente da
plataforma que suporte o texto. Na verdade, para Lelé Guerra, “a melhor tecnologia é a nossa mente”,
que “pensa, raciocina, intui, cria”. No entanto, no respeitante ao livro em
papel, ele atravessará as gerações.
Porém, o mais
importante é ler: ler para refletir, para se divertir, para ter ideias, para se
posicionar, emitir opinião.
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A resistência à mudança ou um pouco do senso comum?
Os
dispositivos digitais ofereceram-se-nos como alternativa à leitura em
papel. É frequente ver pessoas a ler na rua a partir de telemóvel, tablet ou e-reader, e em casa, no escritório ou na escola, no computador de
mesa ou no portátil. Não obstante, apesar das facilidades oferecidas por
este tipo de dispositivo, como a integração de várias funções, o formato
em papel ainda é o preferido pela maioria dos leitores.
Uma das
causas desta preferência estará na facilidade para entender os textos, pois ler
um texto em suporte de papel parece facilitar a compreensão comparativamente
com ler em suporte digital. Ou seja, o suporte digital apresenta
desvantagem no atinente ao entendimento de textos.
Muitas
pessoas previram a morte dos livros em papel. Porém, a passagem do tempo
tem negado essa asserção. Apesar de o seu uso ter diminuído, os livros impressos
ainda são os favoritos.
A
leitura da palavra impressa é preferida por favorecer a profundidade, inclusive
por pessoas que dedicam a maior parte do tempo de leitura ao meio digital, pois,
indubitavelmente, entendemos melhor o que lemos quando lemos no papel,
sobretudo quando dispomos de pouco tempo para ler. Ao invés do que se
intuíra, as novas gerações entendem mais precisamente quando comparamos a sua
leitura em papel com a feita em suporte digital. Ficou provado, como referem os
estudos acima elencados, que os leitores do material em suporte de papel obtêm
melhores resultados na avaliação comparativamente com os de leitura em
suporte digital.
Por
outro lado, no âmbito da aprendizagem, descobriu-se que aqueles que leem num
meio digital superestimam o seu nível de aprendizagem, isto é, imaginam que o
seu nível de aprendizagem é maior do que realmente é. A explicação das
vantagens da leitura em suporte de papel em relação à leitura num meio digital
deve-se, neste âmbito, a um défice nos processos metacognitivos, mais
especificamente a um défice nos que são responsáveis por monitorizar a
quantidade e qualidade da aprendizagem atingida, ou seja, o que pensamos sobre
os recursos cognitivos necessários para aprender. Assim, ao lermos em suporte digital,
fazemos estimativas mais distantes da realidade ao determinar os recursos cognitivos
de que precisamos. Coisa semelhante se pode dizer de quando se limitava o tempo
de leitura. Com efeito, quando havia um limite de tempo, tanto a
estimativa como a aprendizagem eram maiores quando se lia em suporte de papel
do que quando se lia em suporte digital, o que efetivamente permitiu concluir
que a causa é um défice metacognitivo.
Em
síntese, é mais fácil aprender lendo textos em suporte de papel do que lendo
num ecrã. A causa é a dificuldade no monitoramento metacognitivo, que provoca maior
superestimação da capacidade de aprendizagem e leva a uma atribuição
insuficiente de esforço cognitivo. De facto, a leitura nos media digitais leva-nos a pensar que
isso é mais fácil do que aparente, pelo que mobilizamos menos recursos
cognitivos do que realmente precisamos. Por outro lado, o suporte digital
favorece um processamento mais superficial da informação, o que afeta
negativamente a leitura e a aprendizagem. Ademais, a leitura em papel
permite fazer anotações manuscritas, que são mais eficientes do que as feitas
em computador, dado que, sendo mais elaboradas, produzem melhores resultados em
situação de prova. Talvez o uso dos meios digitais seja indicado com sucesso para
interações rápidas e apressadas. A introdução da tecnologia digital
em sala de aula tanto pode aumentar a aprendizagem como reduzi-la ou dificultá-la.
Por isso, antes de optar diretamente pela tecnologia digital em razão dos
benefícios, se devam considerar os efeitos negativos para avaliar melhor as
mudanças.
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Em termos comparativos
É possível afirmar que a chegada do
leitor de livros digitais Kindle,
da Amazon, foi um marco na disputa entre os e-books
e os livros de papel. Com ele ficou mais fácil transportar e organizar livros,
mas a sua maior contribuição reside na melhoria do conforto ao ler em tela. E a
e-ink parece mesmo uma folha de
papel. O paralelo estabelece-se com base em seis parâmetros: conforto na
leitura, mobilidade, meio ambiente, preço, experiência e futuro.
Conforto na leitura… Até à chegada dos e-books, a única forma de ler um livro
eletrónico era no computador. Entretanto, com o preço ainda elevado dos e-readers demorará um bom tempo a sua
generalização. Por isso, o monitor tende a ser a forma fazer a leitura
eletrónica. Não obstante, as telas dos e-readers
são muito mais confortáveis para ler do que um monitor, mas, mesmo assim, elas
ainda perdem para o papel. É justamente o que Juliana Hellvig, revisora do Baixaki (um dos maiores sites de downloads do
Brasil, mantido pelo Grupo NZN), acha, quando afirma:
“Prefiro
um livro de papel. A mim, incomoda-me ler na posição do monitor, com o brilho
da tela e não poder sentir o cheirinho de papel”.
Portanto, em questão de
conforto, os livros de papel ganham a disputa.
Mobilidade… Neste âmbito, há vantagens para um
e para outro suporte de leitura.
Os livros em suporte de papel não
utilizam a energia elétrica, pelo que podem ser lidos durante horas sem a
bateria acabar e podem ser emprestados sem problemas de maior. Douglas André,
programador do Baixaki, assente nisso,
pois “o livro de papel pode ser acedido a
qualquer momento, em qualquer lugar, sem se preocupar com bateria”. Porém,
apesar dos fatores relacionados com a energia, os e-readers podem armazenar centenas de obras num único lugar,
além de terem baterias que duram muito.
Por isso, no parâmetro da mobilidade versus quantidade, os leitores digitais
ganham.
E André Cavanha, do Baijaki,
confessa:
“Eu
poderia arquivar vários livros em pouco espaço (diferente duma biblioteca),
posso adquirir um e-book sem sair de
casa, pesquisar instantaneamente o significado de palavras e compartilhar com
as pessoas os livros de que gosto”.
Meio ambiente… Outro ponto da disputa embate entre
os livros digitais e os de papel fixa-se na questão ambiental. Embora não haja ainda
estudos acerca de qual mais polui, contudo, os livros digitais ocupam apenas
armazenamento online e não postulam o
corte de árvores, transporte e etc. No entanto, são necessários muitos recursos
para a produção e manutenção de um leitor digital ou um computador.
Neste aspeto, há um empate técnico,
pois ambos poluem à sua maneira.
Preço… Apesar de o preço dos e-readers ser proibitivo para muitos, o
certo é que os livros digitais são baratos em relação aos de papel (quando não são distribuídos de graça), por não haver custos referentes à
impressão, transporte, armazenamento ou acabamento. Já os livros de papel
sofrem com os custos de produção, considerando que exigem mais pessoas a
trabalhar na criação, venda, distribuição, etc. Allan Valin, redator do Baixaki, prevê que, deixando de lado o
valor absurdo dos e-readers, os
livros digitais ficarão, a longo prazo, muito mais em conta que os de papel.
Por isso, se for considerado apenas o
fator e-book, sem contar com os aparelhos
usados para a leitura, o livro digital fica em vantagem no âmbito do
preço.
Experiência… No
atinente à experiência de leitura as respostas dos inquiridos nos estudos vão no sentido de nada
substituir o livro de papel. Para Rony Santos, estudante, “ler um livro acaba sendo uma experiência sinestésica”. E Andressa
Xavier, coordenadora de conteúdos do Baixaki,
é a favor dos livros de papel porque adora “cheiro
de livro novo, além de poder grifar, dobrar páginas e realizar anotações à
vontade”. Luísa Barwinski, redatora do Baixaki,
acredita que depende da situação, preferindo um livro de papel quando lê em
casa e quer ‘aproveitar’ e utilizando o livro digital, porque mais prático,
para pesquisa, aulas e outras formas de comunicação que o tornam mais cómodo. E
Fernando D’Aquino, redator do Baixaki,
também opina que os livros de papel são melhores, embora admita que a leitura
digital possibilite uma infinidade de recursos impossíveis no papel, como hipermedia.
Sendo assim, o livro de papel fica em
vantagem, pois permite que o leitor tenha uma experiência mais rica de
leitura.
Futuro… Com a popularização dos aparelhos
eletrónicos, é evidente o desinteresse das crianças pelos livros impressos. Ora,
tendo em conta que elas serão os futuros leitores, a tendência vai no sentido
de os preferidos serem os e-books.
Atualmente, a maioria é pelo livro de papel porque cresceu com ele e, apenas há
alguns anos, se tornou comum o contacto quotidiano com os computadores.
Assim, os inquiridos nos diversos estudos
de opinião entendem que os e-books
serão amplamente difundidos no futuro e terão condições de desbancar os livros
de papel que reinam absolutos desde os alvores da era Gutenberg.
***
Concluindo…
O fundamental é saber que não há uma versão superior a outra
em vantagens, pois ambas têm aquilo de que cada tipo de leitor precisa, encaixando-se,
neste debate, o aforismo “Ferramenta
certa para o trabalho certo”. Independentemente de qual é o melhor, a
principal coisa a fazer no em relação ao debate sobre livros digitais
ou livros físicos é entender qual a
sua necessidade e vantagens e qual dará mais conforto e eficácia, em
conformidade com situações diversas.
Já para os estudantes é de recomendar a opção por livros
físicos, por terem menos formas de desviar a concentração, pois, no bom e
velho livro impresso não há o risco da janelinha do whatsapp a
chamar a sua atenção e a interromper a concentração e o estudo.
Nada de fundamentalismos nem exageros!
https://mdemulher.abril.com.br/estilo-de-vida/6-motivos-para-ler-livros-de-papel-com-base-no-que-diz-a-ciencia/?fbclid=IwAR2OBLnFNNVNowoNy-OLgzKIDtkre1WLSSl8ka_QFGmY9QHQJiH--8Ytpng); https://www.tecmundo.com.br/ces-2010/3934-livro-digital-ou-de-papel-.htm).
2018.11.14
– Louro de Carvalho
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