domingo, 17 de julho de 2016

Um memorável “serão” catequético em Santa Maria da Feira

O Senhor Dom António Couto, bispo de Lamego, esteve, no passado dia 15 de julho, na igreja matriz de Santa Maria da Feira, templo jubilar da vigararia no âmbito do Ano da Misericórdia.
Coube-lhe dirigir a catequese em torno do tema “A Misericórdia na Bíblia”, um dos pilares do tríptico das catequeses sobre a misericórdia organizadas pela vigararia de Santa Maria da Feira, tendo sido a primeira “A Misericórdia: Caminho de Santidade”, por Dom António Azevedo, bispo auxiliar do Porto, a 1 de julho, e vindo a terceira a ocorrer a 23 de setembro, por Dom António Francisco dos Santos, bispo do Porto, sob o tema “Ser Testemunhas da Misericórdia: Testemunhos Pastorais”. Lá estive pela magnitude do tema e pela curiosidade de ouvir o Senhor Bispo de Lamego, diocese de onde sou oriundo. Gostei. A igreja estava cheia e o vigário da vara fez bom enquadramento e criou ambiente de oração.
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O bispo desta catequese bíblica começou por referir a pobreza da noção latina de misericórdia (no grego, ´έλεος): de cor, cordis (coração) + miseri (pobres, desprotegidos, descartados). É um conceito semelhante ao de compaixão: de cum (com) + patior e passio (sofrer e sofrimento). Assim, misericordioso será aquele cujo coração sofre muito perante um pobre, um necessitado, um doente, um marginalizado. É pelo coração que o latino conhece os frémitos da compaixão e da partilha face ao pobre. Mas, logo que deixa de o ver, o sofrimento é passageiro: não foi entranhado, profundo, não revolveu as vísceras. E o coração já nada ou quase nada sofre.
Ora, na ótica do bispo catequista, o conceito de misericórdia tem de mergulhar nas raízes da bíblia hebraica. A língua hebraica tem muito poucas palavras, apenas umas 5750 – vocabulário que hoje uma criança normal possui. E, uma língua pobre em vocabulário exprime-se melhor pelas imagens que engendra do que pelas palavras de que dispõe. Por isso, a bíblia hebraica deve ser lida mais pelas imagens que pelas palavras em si.
Neste aspeto, Dom António lamentou não poder mostrar as imagens que tinha em PowerPoint, mas não precisou delas, porquanto com a insistência com que as evocava e com os gestos tornou-as bem evidentes para a plateia que o escutava com gosto.
O Antigo Testamento coloca a misericórdia em Deus. E a imagem do Deus misericordioso, do Deus-Misericórdia é o todo o conjunto de órgãos, incluindo necessariamente o útero, que constituem o ventre materno – frágil (e é bem que o seja), complexo e misterioso, onde se gera e desenvolve a vida e mais que uma vida. É esta fragilidade física, psicológica, biológica e histológica que nos dá a imagem da misericórdia divina.
É o substantivo “rehem” (da família do verbo LeRachem, da raiz rhm), no plural “rahamîm” (um plural entitativo inclusivo), que designa primariamente o ventre materno, transformado na metáfora emocional aplicada em primeiro lugar a Deus, que se encontra, assim, femininamente conotado. Aparece apenas 13 vezes, mas percebe-se, pela simbologia da totalidade, que é mais do que suficiente esta referência bíblica à misericórdia. Embora se diga várias vezes que Deus é Pai, nunca se diz que Deus é mãe. No entanto, Ele comporta-se como a mãe cujas entranhas se desvelam pelo filho. E é mais do que mãe, pois, a imagem do livro de Isaías é neste ponto eloquente: “Acaso pode uma mulher esquecer-se do seu bebé, não ter carinho pelo fruto das suas entranhas? Ainda que ela se esquecesse dele, Eu nunca te esqueceria.” (Is 49,15).
Isto significa que Deus é ainda mais do que mãe.
E, tal como a mãe que se preza não esquece o filho nem o filho esquece a mãe, Deus não esquece os seus filhos; e, mesmo que a mãe esquecesse o seu bebé, Deus nunca esqueceria o seu povo e cada um dos seus fiéis.
Diz o prelado de Lamego que o tempo da gestação não se reduz mais às 40 semanas em que a criança está no ventre materno, já que células estaminais da mãe perduram no filho por toda a vida deste e células estaminais do filho perduram na mãe por toda a vida desta. Não é em vão o tempo em que a mãe alimentou o filho a partir de si própria, o sentiu e acalentou.
Daqui se infere que a sintonia com o outro, sobretudo se necessitado, a sintonia que parte das entranhas, do complexo e misterioso ventre materno, não seja passageira, mas intensa e perdurante.
Depois, perante a miséria, o sofrimento e a indigência, não há que fazer esperar. A ação da misericórdia não se compadece com a agenda, com outros afazeres, com as exigências da reflexão e programação. Isso tem a ver com o patamar do amor (hesed, em hebraico), que implica a aliança, o compromisso mútuo, a relação bilateral ou multilateral, estabelecendo a sã convivência entre Deus e o homem, o pai e o filho, o marido e a esposa, os irmãos ou os amigos entre si. A misericórdia tem de agir de imediato, e é para já!
Além de Deus ser o único que é misericordioso, também é o único que é gratificante. Toma-nos ao colo como a mãe que embala o seu filho nos seus braços, o aperta a si e olha para ele de cima para o seu rosto de filho, com ternura. E deu como exemplo o ícone oriental da Eleusa (Ἐλεούσα – a terna, a misericordiosa), o ícone de Wladimir – em que a mãe tem o filho no colo, rosto com rosto (a mãe olha o filho com ternura) e o filho faz-lhe uma pequena carícia com a mão esquerda. Na verdade, Maria é o rosto feminino da misericórdia e da graça de Deus. O anjo a chamou “Cheia de Graça” (kecharitôméne – κεχαριτωμένη) e não “Maria”. Ela, a “kecharitôméne” achou graça diante de Deus. Ela engrandece o Senhor porque Ele olhou para a Sua humilde serva.   
Obviamente a misericórdia a partir da imagem do ventre materno não exclui a imagem do afeto paternal entranhado. A geração de vida (ou vidas) no ventre materno tem o concurso do ventre masculino cuja complexidade se reveste de similar fragilidade, como atestam as armaduras de guerra medievais. A este respeito, por exemplo, o Salmo 103 remete para a geração paterna: “Como um pai se compadece dos filhos, assim o Senhor se compadece dos que o temem” (v.13). E são interessantes as seguintes passagens: “Por um curto momento Eu te abandonei, mas recolher-te-ei com imensa misericórdia” (Is 54,7); e “piedade de mim no teu amor, na tua grande misericórdia, apaga o meu pecado (invocação inicial do célebre Miserere, Salmo 51,3).
Além disso, há que ter em conta a necessidade de atenção permanente ao outro: vê-lo e ouvi-lo e tomar a atitude consequente, implicando necessariamente os outros.
Deus chamou Moisés e disse-lhe: Vi a opressão do meu povo no Egito, ouvi o seu clamor e desci (cf Ex 3,7ss). Mas Deus não foi. Comprometeu Moisés, mandou-o ir a ele. Deus aparece o menos possível, quer ser discreto, quer-nos comprometidos com os outros. Ou, como diz António Couto, Deus a uma situação não responde “alguma coisa”, mas responde “alguém”.
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Do Novo Testamento, citou os evangelistas Marcos e Lucas.
De Marcos referiu o capítulo 6,36 ss. Depois de os apóstolos Lhe terem contado tudo o que tinham feito e ensinado, Jesus convidou-os a retirarem para um lugar deserto para descansarem. Porém, ao desembarcarem, Jesus viu uma grande multidão. E teve compaixão dela porque eram como ovelhas sem pastor e começou a ensinar-lhe muitas coisas sobre Deus.
Ora a expressão “ter” compaixão no grego é expressa pelo verbo “splanchnízomai” (σπλαγχνίζομαι), evocado 13 vezes, que remete para as “splánchna” (σπλάγχνα), as “entranhas" maternas da comoção. São efetivamente as vísceras que sinalizam em primeiro e mais fortemente as grandes emoções – eufóricas ou trágicas – que nos chegam sob o comando do cérebro pelos olhos ou pelos ouvidos. E o tempo verbal utilizado é o aoristo passivo fortíssimo “esplanchnísthe” (,εσπλαγχνίσθη).
Naturalmente, os discípulos, vendo o cair da noite, sugeriram que Jesus mandasse embora a multidão para que as pessoas pudessem abastecer-se nos casais das redondezas. Mas Jesus, compadecido, não a quis despedir. Implicou os discípulos: “Dai-lhes vós mesmos de comer”.
No capítulo 7 de Lucas (Lc 7,11ss), Jesus caminha acompanhado dos discípulos e de grande multidão na cidade de Naim. Entretanto, deparam com um cortejo fúnebre: uma viúva ia a sepultar o seu filho único. Jesus viu e apercebeu-se do drama situacional. Mandou parar tudo, pois compadeceu-se da viúva, e ordenou: “Não chores”. Aproximou-se, tocou no esquife e disse: “Jovem, eu te ordeno, levanta-te”. Este sentou-se e começou a falar. Jesus poderia mobilizá-lo para a sua obra. Mas não: entregou-o à sua mãe.
A misericórdia é para já, implica ver, compadecer-se até às entranhas, aproximar-se e agir. E não é interesseira: “entregou-o à sua mãe”.
No capítulo 10 do mesmo evangelista (Lc 10,29ss), frisou a parábola do bom samaritano. Os discípulos tinham sido enviados em missão. Regressaram a contar satisfeitos o que tinha sucedido – ensina o douto bispo que o discípulo tem de partir de Jesus e voltar a Jesus. Jesus pôs-se a louvar o Pai por revelar estas coisas aos pequeninos. Entretanto, um doutor da Lei pergunta, para O experimentar, qual o maior mandamento da Lei. Jesus, como resposta, implicou-o na leitura da Lei e este disse os mandamentos. Quando Jesus lhe diz, “Respondeste bem, faz isso e viverás”, o interlocutor, perguntou: “E quem é o meu próximo”?
Jesus respondeu com pessoas: um homem ia na estrada, foi assaltado pelos ladrões que o roubaram e deixaram quase morto. Passou primeiro um sacerdote, depois um levita – homens comprometidos com o culto e de agenda carregada. Cada um viu, mas passou ao largo. Mas um samaritano (homem desconsiderado pelos judeus) topou o homem descartado para a valeta. Aproximou-se, desceu da sua montada, curou-o com vinho e azeite, carregou-o e levou-o ao estalajadeiro mais próximo. E implicou-o: agora trata dele. Pagou-lhe algo por adiantamento e prometeu pagar o resto quando retornasse. De facto, aquele caso de vida ou de morte não podia esperar. Era urgente ver, aproximar-se, agir e implicar outrem: “Vai tu e faz o mesmo”.
Depois, o bispo catequista fixou-se no capítulo 15 de Lucas. Aos fariseus e doutores da Lei que iam ter com Ele para o criticarem por acolher os pecadores e comer com eles, Jesus não conta três parábolas, mas uma só – esta parábola (taúten parabolên), no singular – embora em três quadros. Sendo a parábola contada para os fariseus e doutores da Lei, é deste ângulo do auditório que nós nos devemos colocar, pois, se nos pusermos do lado dos pecadores, a parábola passa-nos ao lado.
O 1.º quadro é o da ovelha perdida no deserto, procurada por amor e encontrada, que origina a alegria compartilhada com os amigos e vizinhos. Jesus conclui que é assim no céu sempre que um pecador se converte. Ao lado estão os 99 justos que não precisam de conversão. Era o que pensavam os escribas e fariseus e nós também o pensamos e sentimos. Um outro quadro mostra-nos a dracma perdida em casa (também nos podemos perder em casa), num chão de terra e pedra, e ansiosamente procurada e encontrada e que também provoca a alegria compartilhada com as amigas e vizinhas. Também aqui Jesus conclui que é assim no céu sempre que um pecador se converte. Neste quadro não se mencionam os 99 justos que não precisam de conversão. O terceiro e mais desenvolvido quadro mostra-nos um Pai maravilhoso com dois filhos que parecem diferentes. Talvez não sejam tão diferentes como aparentam. Reparemos:
O filho mais novo faz um pedido estranho e fatal ao pai: “a parte da herança que lhe cabe”.
O Pai dá 3 coisas aos filhos: o pão em cada dia; roupa nova pelas festas; e uma coisa só uma vez na vida e em circunstância fatal, de morte próxima: a herança! Diz o Livro de Ben-Sirá (33,24): “No último dia dos dias da tua vida, na hora da tua morte, distribui a tua herança”. Ao pedir a herança, o filho mata o Pai e morre como filho. Não quer mais ter pai e não quer mais ser filho. Por isso, junta tudo, parte para longe e gasta tudo. Desce abaixo de porco, pois nem o que os porcos comem lhe é permitido comer. Decide então voltar para casa e prepara um discurso com 3 pontos: “Pai, pequei contra o céu e contra ti; não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus assalariados. Continua a não quer voltar a ser filho e a não querer ter Pai. Quer ser um simples assalariado, ter um patrão e receber o ordenado que lhe seja devido. Não quer receber de graça o amor do Pai.
Mas voltou. O Pai viu-o ao longe, as suas entranhas revolveram-se de compaixão, correu ao encontro do filho, abraçou-o e beijou-o. O Pai correu, rompendo os usos orientais segundo os quais os homens adultos não correm. É surpreendente. Quando regressamos a casa, entenda-se, a Deus, nunca encontramos um Pai distraído ou ausente, que mudou de residência ou que responde de forma brusca e fria. A iniciativa surpreendente é do Pai. O filho começa a debitar o discurso estruturado em 3 pontos. Diz o 1.º e o 2.º. Não diz o 3.º, que era outra vez fatal, não porque o não quisesse dizer, mas porque o Pai o interrompe, dizendo aos criados: “Depressa! Trazei o ‘primeiro vestido’ e vesti-lho!”. O “primeiro vestido” é o vestido de antes, o de filho. Este Pai surpreendente que transforma em filho o candidato a assalariado. Manda matar o vitelo gordo e prepara-se para fazer em casa uma “festa de arromba”, com direito a banquete e orquestra. Note-se que, tal como Jesus, este Pai, que é Deus, acaba de acolher e abraçar um pecador e prepara-se para comer com ele. Há alegria no céu.
Por sua vez, o filho mais velho estava no campo. Era um dia de trabalho. Este Pai não agenda a festa para um dia feriado. Esta festa de misericórdia tinha de ser já. E o filho mais velho, ao aproximar-se de casa, ouviu música e danças (em grego symphônía, συμφωνία – orquestra). Tal como tinha saído ao encontro do filho mais novo, o Pai sai agora ao encontro do filho mais velho, para o instar a entrar para a festa, tal como o pastor que encontra a ovelha perdida e a mulher que encontra a dracma perdida convidaram os amigos e os vizinhos para a alegria. Mas este filho mais velho acusa o Pai de acolher um pecador e de se preparar para comer com ele – exatamente o que faziam os fariseus e doutores da Lei, que criticavam Jesus por acolher os pecadores e comer com eles. Este filho mostra-se, portanto, um fariseu, que sempre cumpriu as ordens do Pai (patrão), achando-se credor e não devedor face ao Pai, face a Deus!
Porém, o filho mais novo deixou-se mover pela compaixão do Pai.

Este filho estava morto como filho e voltou a viver, estava perdido lá longe e foi encontrado.
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Se só Deus é misericordioso, como é que nos manda que sejamos misericordiosos? Por imitação, fazendo como Ele. E o seu melhor imitador é Jesus Cristo, que nos diz que não faz nada que não tenha visto o Pai fazer, nem diz nada que não tenha ouvido ao Pai. 
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Depois da sua prestação formal, Dom António ouviu as questões que alguns participantes levantaram. É certo que a maior parte das intervenções foram de agradecimento e mais não exigiram que a confirmação do exposto. No entanto, serviram para o bispo dar mais algumas pistas de compreensão. Assim, questionado sobe o papel do coração no dinamismo da misericórdia, respondeu que a sua simbólica e devoção são muito mais consentâneas com a cultura ocidental, mas que, no entanto, este funciona como armazenador e sintetizador de tudo aquilo que vemos e ouvimos e guardamos. Também Maria, a Mãe, guardava tudo em seu coração. E sobre o amor, advertiu que, enquanto os filósofos e teólogos (como Tomás de Aquino) dizem que o homem ama o bem e o belo e, portanto, Deus, a Bíblia ensina que nós devemos amar a Deus porque Ele nos amou primeiro. A Bíblia atribui sempre a iniciativa a Deus.
Entretanto, Dom António Couto contou o exemplo de um sábio a quem um jovem recorreu e a quem fez muitas perguntas. O sábio a todas respondeu com honestidade. Dias depois, os amigos do jovem disseram-lhe que o jovem que a ele recorreu se tinha matado. E o sábio entendeu que respondeu às perguntas feitas, mas não terá respondido às perguntas que não foram feitas.
Neste contexto, surge uma questão provocante (alegadamente uma das perguntas não feitas), se não será melhor não ler o Antigo Testamento, que nos apresenta um Deus terrível, de violência e guerra, tão diferente do Deus de Nosso Senhor Jesus Cristo.
O bispo recordou que o autor da Escritura é Deus, mas o homem que escreve não se limita a ser um simples escrevente dum ditado de Deus. Se Deus fosse único autor, não era preciso estudar a Bíblia, bastaria repeti-la. Mas o escritor, segundo a Dei Verbum, é também verdadeiro autor, o que implica estudo, já que os diversos autores humanos escreveram segundo a sua cultura e o seu tempo. Por outro lado, não se tem lido o Antigo Testamento – têm-se lido fragmentos – e por isso é que muitos têm dificuldade em entender o Novo Testamento. Depois, não é Deus que fala de guerras ou instiga à violência, mas sim os homens que se viam envolvidos em contendas e guerras e pecado. De resto, o Deus do Antigo Testamento, embora menos conhecido, é o Deus misericordioso do Novo Testamento.
E o bispo aconselhou a que rezássemos aqueles segmentos mais agressivos, que o Deus terrível das maravilhas nos deixará psicologicamente mais tranquilos. Esta fez-me lembrar a asserção do saudoso Dr. Manuel Teixeira Borges, que nos ensinava que muitos dos preceitos – que eram naturalmente de ordem sanitária, higiénica, psicológica e social – foram arvorados em norma religiosa para proteção do povo escolhido, pois, se fosse por outra via, seria difícil conseguir a aceitação de muitas das normas pelo povo de Israel.
Finalmente, uma referência ao tacto pastoral do Senhor Bispo de Lamego. Não deixou de, com base em casos de que tem conhecimento pela experiência das visitas pastorais às paróquias da sua diocese, alertar para o muito que há a fazer. É preciso ir ver, aproximar-se, ver bem e agir.
2016.07.17 – Louro de Carvalho 

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