Nos últimos dias,
a imprensa tem destacado notícias várias sobre educação a merecer reflexão.
O Conselho
Nacional de Educação (CNE), no seu
relatório “Estado da Educação 2013”, divulgado no passado mês de setembro, apontou
a existência de escolas que inflacionam os resultados dos alunos, gerando
discrepâncias entre a classificação interna (resultante
do trabalho desenvolvido pelo aluno ao longo de todo o ano) e a
classificação externa (classificação obtida
nos exames nacionais, no ensino secundário, ou nas provas finais, no ensino básico). Na altura, o
MEC considerou “natural” a existência das diferenças entre a classificação
interna e a externa, garantindo, porém, a intervenção da IGEC caso fosse participada, fundamentadamente,
alguma situação concreta de manipulação concertada de resultados escolares.
Sobre o tema,
pronunciaram-se os diretores de escolas públicas. Filinto Lima, vice-presidente
da ANDAEP (Associação Nacional dos Diretores
de Agrupamentos e Escolas Públicas), declarou à Lusa:
“Para mim, este é um problema das escolas privadas, até
porque as escolas públicas que inflacionem notas são penalizadas nos créditos
horários atribuídos”.
Do seu ponto de
vista, tais discrepâncias, que podem influenciar as médias de candidatura ao
Ensino Superior, acontecem mais nas escolas mais bem classificadas nos rankings dos exames nacionais, cujos
lugares cimeiros são geralmente ocupados por estabelecimentos privados (Sabe-se bem porquê, mas quem pode e deve não age – digo eu).
Por seu turno, Manuel
Pereira, presidente da congénere ANDE (Associação
Nacional de Diretores Escolares), recorda que a avaliação feita nas escolas tem em conta
critérios que não cabem em duas horas de exame, sendo, por isso mesmo, “óbvio
que tem de haver resultados diferentes” entre a avaliação interna e avaliação
externa.
O óbvio é que (e o Ministro assegura que cada vez há menos razão para que
persista essa diferença, dado que as metas curriculares estão perfeitamente
definidas para que se saiba o que os alunos devem saber em cada disciplina no
fim de cada ano de escolaridade) hoje o ensino que a escola ministra, sobretudo nas
disciplinas sujeitas a exame ou prova final, está formatado, não pelos
programas nem pelas metas curriculares, mas pelo figurino (conceção, estrutura, tipo de itens, distribuição de cotações
e critérios de correção classificação) de prova de exame ou de prova final.
Gonçalo
Madureira, o aluno do Pinhão que acabou o ensino secundário com a média de 20
valores (cf JN, de hoje), ao ser questionado sobre a causa do sucesso, explicou:
“Foi para isto que trabalhei. É a recompensa de três anos de
estudo no secundário, mas o trabalho já vem de antes porque sempre procurei ter
bons alicerces para agora assimilar conhecimentos mais facilmente. […] Sempre
tive a noção de que era preciso trabalhar para conseguir aquilo que nos
realiza. O estudo compensa.”.
Porém, a jornalista, bem informada, comenta:
“Estar atento nas aulas, estudar bastante e ter em conta a
tipologia das questões que saem nos exames são o segredo de Gonçalo para obter
boas notas”.
***
Entretanto, pela
IGEC (Inspeção-Geral de Educação e Ciência) correm 4
processos de inquérito para averiguar suspeitas de inflação das classificações
internas. Neste âmbito, foram investigados 10 estabelecimentos de ensino (públicos e privados). Entretanto, foram-lhes feitas recomendações e, durante o
mês de junho, verificou-se se essas recomendações estavam a ser cumpridas, o
que aconteceu, segundo a tutela, na generalidade das escolas. Porém, 4 continuam
em investigação e a tutela recusa revelar quais os estabelecimentos sujeitos a
processos de inquérito. O móbil destas averiguações é a apresentação, de forma
continuada, de maior discrepância entre as classificações internas e externas,
tendo por base dados da DGEEC (Direção-Geral de
Estatísticas da Educação e Ciência). A este respeito, o MEC (Ministério
da Educação e Ciência) esclarece:
“A avaliação e a classificação dos alunos, nos termos da lei,
são exercidas pelas escolas, no âmbito da sua autonomia pedagógica. Assim,
balizadas pelas normas legais aplicáveis, cada escola elabora os seus critérios
de avaliação, devendo dar-lhes cumprimento. Nos casos alvo de averiguação
verificou-se alguma incorreção na aplicação dos critérios, o que motiva a
emissão de recomendações, visando maior rigor na sua aplicação.”.
Além disso, o
MEC garante que aos incumprimentos detetados são aplicáveis as sanções “previstas no regime disciplinar dos
trabalhadores públicos ou no regime disciplinar previsto no estatuto do ensino particular
e cooperativo”. No entanto, é caso para perguntar porque é que as grandes
discrepâncias continuam, apesar das metas, do figurino examinal e da ação da
IGEC.
***
Atentando no panorama dos exames do ensino secundário,
verificamos que as reprovações a Matemática descem de 22% para 11% e a
Português sobem de 5% para 6%. Porém, o MEC quer análise pormenorizada das
provas e seus resultados para perceber se os objetivos foram atingidos. Sabe-se
outrossim que as provas são objeto de consultorias e auditorias de especialidade,
por professores quer do ensino secundário, quer do ensino superior, bem como de
parecer prévio pelas entidades representadas no Conselho Científico do IAVE, IP
(Instituto de Avaliação Educativa); e, no geral,
as provas foram consideradas adequadas no que respeita à sua relação com os
documentos curriculares e em relação ao público-alvo. E não se percebe como a presidente da ANPP (Associação Nacional de Professores de Português) põe a questão
da falta de equidade por alguns docentes corretores não terem formação
específica (para quê? – pergunto), quando os
critérios são públicos, como refere a presidente da APP.
Na generalidade, as classificações são melhores que as do ano
anterior, tendo-se registado uma melhoria superior a meio valor na
classificação média de exame dos alunos internos em 9 das 22 disciplinas. Em 6
delas, a média das classificações reduziu mais de meio valor.
O IAVE refere que os resultados revelam “um quadro de
relativa estabilidade na generalidade das disciplinas”, mas salienta que
qualquer análise “deve ter em conta uma série temporal mais longa, que permita
uma comparação de resultados de cinco ou mais anos”. Por sua vez, o MEC defende
que os exames se devem manter num grau de exigência global semelhante ao longo
dos anos por serem “um referencial no processo de avaliação dos alunos”.
O destaque vai para Matemática
A, que subiu 2,8 valores, passando de média negativa para positiva. Isto é,
a segunda disciplina com mais provas realizadas este ano (47 901), passou de 9,2 valores, em 2014, para 12, em 2015.
Português, a disciplina com mais provas realizadas (70 562), registou uma ligeira descida, de 11,6 valores, em 2014,
para 11, em 2015. A percentagem de alunos que este ano reprovou a Matemática
foi de 11%, contra 22% no ano passado. Português viu a taxa de reprovação subir
um ponto percentual, passando de 5% para 6%.
Lurdes Figueiral, presidente da APM (Associação de Professores de Matemática), disse que a
prova de Matemática A estava bem estruturada, em conformidade com o programa, e
antevira que a média poderia subir um valor e que o resultado “faz justiça ao
trabalho de alunos e professores”.
Ao facto de o Ministro vir publicamente dizer que a melhoria
de notas não significa que os alunos saibam mais, aquela dirigente associativa comentou
assim:
“Considero
estranho que, quando denunciámos, há dois anos, que os exames eram desajustados
não houve qualquer preocupação. Parece que o senhor ministro se preocupa com o
bom resultado dos alunos. Tenho pena de não o ter visto preocupado com os
resultados do 3.º ciclo, porque, aí sim, devia ter mandado avaliar o tipo de
apoio que lhes está a ser prestado. Não é vir agora desprestigiar e pôr em
causa o bom desempenho dos alunos do secundário”.
Não aceitando que o ministro pretenda passar a ideia de que
os alunos não sabem nada de Matemática, reagiu com estas palavras:
“Isto
só vem provar que os exames são um instrumento de avaliação muito pouco
rigoroso, porque faz-se com os exames aquilo que se quer, consegue-se com os
exames os resultados que se quer obter. Talvez o senhor ministro não tenha
conseguido obter os resultados que queria”.
Por seu turno, a SPM (Sociedade
Portuguesa de Matemática), em relação às dúvidas levantadas pelo ministro quanto à
subida de cerca três valores a Matemática A, diz que, se Nuno Crato tem dúvidas,
deve mandar avaliar. Fernando Costa, da SPM, afirmou que a subida da média “é
um resultado inesperado”, mesmo reconhecendo que a prova deste ano era mais
simples. E explicou o resultado com o facto de dois dos tópicos mais difíceis –
trigonometria e números complexos –, que no ano anterior valiam cerca de 6
valores na prova, este ano valiam quatro valores, o que ajudou influenciou a
subida das classificações dos alunos médios.
Para o IAVE, a introdução de conteúdos do 10.º ano é um fator
que explica parcialmente a evolução positiva dos resultados a Matemática A,
sustentando a asserção em diversos pareceres de especialistas que opinam que o
peso que vinha sendo atribuído ao cálculo era excessivo e que a prova deveria
conter pelo menos um item de modelação matemática e mobilizar capacidades
relacionadas com o conhecimento de conceitos e procedimentos.
Em
Biologia e Geologia registou-se a maior descida,
de 2,1 valores, passando de média positiva para a negativa de 8,9 valores.
Neste caso, o IAVE refere que
“Os
alunos não dominam conteúdos curriculares essenciais que foram avaliados em
itens que apelavam sobretudo ao conhecimento e à compreensão simples de
conceitos e cujos resultados ficaram aquém do que seria expectável”.
Em Física e Química, prova feita por cerca de 28 mil alunos, registou-se
uma subida, mas não se conseguiu passar a positiva, ficando-se nos 9,9 valores.
O MEC, conhecidos os resultados, preconiza ser necessário que
o IAVE e organismos responsáveis “procedam a uma análise pormenorizada das
provas e seus resultados, tendo em vista avaliar em que grau se tem atingido,
ou não, o objetivo preconizado”.
Com exceção das disciplinas de Alemão e Inglês, os alunos
internos voltaram a obter classificações mais elevadas do que as alcançadas
pelos autopropostos. As diferenças mais significativas encontram-se nas
disciplinas de Geometria Descritiva A e Matemática A, respetivamente com 4,7 e
5,2 valores de diferença. As disciplinas onde as diferenças são mais ténues são
Física e Química A, Biologia e Geologia, com uma diferença de apenas 1,3
valores.
Para
não se cair na cristalização de conteúdos, o IAVE sustenta que, tendo em conta o carácter público dos itens, a
conceptualização das provas “não pode permanecer cristalizada nos mesmos
conteúdos e capacidades, sob pena de excluir, da avaliação externa, partes
significativas do currículo”. Mas penso
que o MEC devia definir uma nota mínima na prova para aprovação.
***
Em relação ao 3.º CEB e comparativamente
com o ano passado, a taxa de reprovação mantém-se nos 10% a Português e subiu
um ponto percentual, para 32%, a Matemática. Aí, o MEC adverte que as escolas
têm de identificar cada vez mais cedo as dificuldades nos primeiros anos do
ensino básico.
Os resultados
das provas finais dos alunos do 9.º ano são conhecidos e as médias melhoraram a
Português e pioraram a Matemática: ou seja, 48% a Matemática, inferiores em 5% aos
53% registados em 2014, e 58% a Português, mais 2% do que os 56% do ano
passado.
Segundo os dados
do IAVE, das 94 579 provas realizadas a Português, 22 138 alunos tiveram
resultados negativos e 77% obtiveram uma classificação igual ou superior a 50%.
A maioria registou resultados entre os 48% e os 63%. Menos de 200 provas
tiveram resultados abaixo dos 10% e em 24 provas as classificações aproximaram-se
da cotação de 100% ou a atingiram. É bastante maior em Matemática a dispersão
de resultados, mas o intervalo com maior número de provas é o que diz respeito
aos alunos que obtiveram notas entre os 48% e os 53%. Quase 45 mil alunos, dos
94 970 que fizeram prova à disciplina, tiveram resultados que não ultrapassaram
os 40%. Apenas 410 provas se aproximaram da cotação máxima de 100% ou a atingiram.
Este ano, aumentou a percentagem de alunos que conseguiram resultados nas duas disciplinas de nível 4 (entre os 70% e os 89%) ou 5 (entre os 90% e os 100%), isto é, uma subida de 23% para 26%, a Português, e de 26% para 27%, a Matemática. Ao divulgar os resultados, o MEC sublima que ainda há uma percentagem elevada de alunos com dificuldades significativas nas duas disciplinas estruturantes – o que, em sua opinião, confirma
Este ano, aumentou a percentagem de alunos que conseguiram resultados nas duas disciplinas de nível 4 (entre os 70% e os 89%) ou 5 (entre os 90% e os 100%), isto é, uma subida de 23% para 26%, a Português, e de 26% para 27%, a Matemática. Ao divulgar os resultados, o MEC sublima que ainda há uma percentagem elevada de alunos com dificuldades significativas nas duas disciplinas estruturantes – o que, em sua opinião, confirma
“A necessidade de as escolas identificarem cada vez mais cedo
essas dificuldades nos primeiros anos do ensino básico, aplicando as medidas de
apoio definidas e implementadas pelas escolas desde 2012”.
Este ano, pela
primeira vez e à semelhança do que já acontece nos 4.º e 6.º anos, as provas
finais do 9.º ano realizam-se em duas fases, proporcionando assim “uma nova
oportunidade para alguns alunos recuperarem os resultados da sua aprendizagem,
após um período de estudo”.
Por fim, o IAVE
refere que “as classificações médias das provas finais do 3.º ciclo do Ensino
Básico mantêm-se estáveis quando comparadas com os resultados de anos
anteriores e sem variações com relevância assinalável”.
Edviges
Ferreira, presidente da APP (Associação de
Professores de Português) disse que a associação estranharia se a média da disciplina
não subisse este ano. A última prova foi mais objetiva do que a do ano passado.
Explicitando que “muitas vezes, os resultados e a prestação dos alunos dependem
do grau de objetividade e subjetividade da prova”, assegurou que, em seu
entender, se tem verificado que as médias sobem em provas mais objetivas e
descem em exames subjetivos. Porém, sublinha, que a comparação das médias seria
rigorosa caso as provas mantivessem o mesmo perfil e o mesmo grau de exigência ao
longo dos anos.
Já a
APM e a SPM se mostraram surpreendidas com os resultados, com a descida da
média a Matemática. À Lusa Lurdes Figueiral declarou:
“Quero expressar preocupação de forma global por estes
resultados. São valores que ainda nos preocupam, mas a comparação com os
resultados do ano anterior não pode ser feita de forma tão linear”.
A responsável da
APM avançou com duas razões: uma deslocação da percentagem de alunos com
classificações de nível 2 (nível negativo) para o nível 1
(a classificação mais baixa) e a falta de apoio escolar para
os alunos com maiores dificuldades. E explicitou:
“Este ano a percentagem de alunos que correspondem ao nível 1
subiu para mais do dobro. Em 2014 houve 197 provas classificadas nesse nível e,
em 2015, há 1580. Essa subida em valores tão extremos da escala faz alterar
muito a média”.
Também Fernando
Costa, que tinha expectativas mais elevadas, revelou:
“Prevíamos melhor. A única hipótese que podemos avançar é que
a prova deste ano tinha muitas questões que envolviam matéria do 8.º ano. Os
alunos mal preparados podiam não ter essa matéria tão fresca na memória e isso
explicar os baixos resultados. É apenas uma hipótese que apenas poderemos
confirmar, quando forem conhecidos os resultados pergunta por pergunta”.
Por
seu turno, o MEC, no comunicado em que aborda os
resultados do 9.º ano, sustenta que, em ambas as disciplinas, se verificou-se
uma “elevada proximidade entre as classificações internas dos alunos e as
classificações obtidas nas provas finais”.
***
Comentando, no JN
de 11.07.2015, sob a epígrafe “Humanizar as
notas”, o panorama geral das classificações escolares, Inês Cardoso salienta a situação das classificações e o seu excessivo
e exclusivo peso no ingresso no ensino superior.
Começando por verberar a clássica desconfiança que
grassa pelo país e patente na tímida “abertura de inquéritos, uma novidade
conhecida esta semana”, refere:
“Há escolas
investigadas por suspeita de inflacionarem sistematicamente notas, uma
realidade que tem sido posta a descoberto na elaboração de rankings e em estudos que mostram até onde podem ir as injustiças
causadas por eventuais adulterações. Em cursos muito concorridos, uma vantagem
de um valor é suficiente para ultrapassar mais de 450 colegas”.
Censura o “simplismo das estatísticas” e considera que
“a avaliação interna incorpora, além de resultados escritos, outros critérios e
valores”. Porém, não deixa de chamar a atenção para a seguinte ambivalência:
A nota de
escola avalia muito mais, e com mais proximidade, do que um exame feito numa
hora. Mas também é verdade que quanto mais exigentes e ajustados às capacidades
dos alunos forem esses critérios, mais tenderão a prepará-los para os exames.
Se ano após ano uma escola revela notas de exame muito abaixo das internas, é
imperativo que se investigue e se evitem dúvidas sobre as desigualdades
eventualmente criadas.
Depois, aponta a duplicidade perversa de efeitos:
Essa
investigação é ainda mais relevante se tivermos em conta a total assimetria nos
mecanismos existentes para intervir em escolas públicas e privadas. Nas
primeiras, as discrepâncias nas notas são penalizadas em crédito horário. Nas
privadas, pelo contrário, são recompensadas com maior procura de alunos que
ambicionam aceder aos cursos de sonho.
Sobre as condições de ingresso no ensino superior,
tece as seguintes considerações:
A avaliação
interna tem atualmente o maior peso na candidatura ao Ensino Superior e é esse
modelo de acesso que deve ser discutido. Aumentar simplesmente o peso dos
exames não é solução e iria originar idênticas injustiças. Qualquer aluno pode
ter um dia menos bom e comprometer, num único momento, o esforço de vários
anos.
E propõe chamar as universidades a participar mais no
processo de seleção e introduzir
critérios humanizantes, que não apenas as notas finais. E explica:
Entrevistas,
testes psicotécnicos e outros elementos sujeitos à avaliação das instituições
de Ensino Superior podem ajudar a introduzir mais justiça nas candidaturas e
humanizar um processo que é hoje meramente estatístico. Veja-se o exemplo
clássico da medicina. Alunos com excelentes médias nem sempre terão as caraterísticas
de personalidade ideais para o exercício da atividade. E não faltarão, em
contrapartida, alunos com perfil excluídos por décimas. O que faz falta é
recorrer a mais do que números para decidir a vida e o futuro profissional de
um estudante.
O próprio aluno dos 20 valores, valorizando
muito as relações com os amigos e a família, destaca a importância da humanização na e a partir da escola – o que é de
aplaudir:
“Não podemos deixar para segundo lugar as atividades fora do
plano académico. É preciso encontrar um equilíbrio”.
Tudo deve ser
feito pela humanização e para que a escola não se torne mera oficina de exames.
2015.07.17 – Louro de Carvalho
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