Sepulto Domino…
Sepultado
Senhor, selaram o sepulcro, rolando uma grande pedra tapar totalmente a sua
entrada.
E os sacerdotes,
tendo pedido a Pilatos a guarda, colocaram soldados que não O deixassem escapar
do túmulo.
***
Descendit ad inferos…
Em meio do
silêncio e da solidão que impendem sobre a terra, acorda a região dos mortos.
Entrou o Senhor onde eles estavam, empunhando a arma gloriosa da cruz. Adão e
Cristo trocaram a saudação da presença. E o senhor clamou: Desperta, tu que dormes, por que Eu não te criei para o cativeiro do
reino dos mortos. Levanta-te, minha obra, minha imagem e semelhança. Por ti,
teu Deus, me fiz teu filho (filho do homem). Adormeci na cruz e a lança penetrou no meu lado, que sarou a dor do teu
lado.
Levanta-te, vamos daqui. O inimigo
expulsou-te do paraíso terreal. Eu, porém, já não te coloco no paraíso terreal,
mas no trono celeste. Foste afastado da árvore da vida, mas Eu, que sou a Vida,
e que ordenei aos querubins que te vigiassem como servo, ordeno-lhes agora que
te adorem como Deus, embora não sejas Deus.
Sim, por
vontade divina, o homem é criatura sagrada, revestida da dignidade da pessoa
humana, guardado ciosamente por Deus e seus anjos para o banquete do Reino que
está preparado para nós desde o princípio do mundo, mas que tem de ser preparado e já vivido no hoje do século.
Por isso, os
fiéis que se deixaram sepultar com Cristo pelo Batismo, ressuscitarão com Ele
para a vida eterna. Com Ele serão as primícias da Ressurreição – os frutos da
sementeira a que procederam João, o discípulo amado; Maria, mãe de Jesus; as
mulheres, discípulas persistentes em volta da mãe de Jesus; e José de
Arimateia, o discípulo oculto.
Nem os
soldados, misteriosamente adormecidos e desertantes, nem a enorme pedra,
impediram o rebentar da semente da Páscoa. Nem três dias durou aquela espera de
novo “advento”!
***
Laudate Dominum…
Louvai o
Senhor no seu santuário, louvai-O no seu majestoso firmamento… Tudo quanto
respira louve o Senhor.
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Eu
estive morto, mas agora vivo para sempre e tenho as chaves da morte e do
abismo.
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