Como a agência Ecclesia
anunciou a 23 de março, a CEP (Conferência
Episcopal Portuguesa) apresenta,
a 25 de março, às 11 horas, na UCP (Universidade Católica Portuguesa), em Lisboa, o 1.º volume da nova tradução da Bíblia
em português, feita por 34 investigadores a partir das línguas originais, com a
edição de “Os Quatro Evangelhos e os
Salmos”.
Além das dezenas de colaboradores, em várias áreas, o
projeto tem como marca de inovação a intenção de integrar as sugestões dos
leitores no resultado final. Basta enviar carta ou email à CEP, para que as
sugestões sejam avaliadas pelas comissões responsáveis pela tradução. “É uma espécie de orçamento participativo, na
linguagem de hoje; na linguagem da Igreja, falaríamos de uma participação
sinodal, todos os cristãos têm ocasião de apresentar propostas”, observa o
Bispo de Viana do Castelo.
A
Comissão Coordenadora é presidida por Dom Anacleto Oliveira, biblista e bispo de Viana do Castelo, e é composta por biblistas da
ABP (Associação
Biblista Portuguesa),
subdividida em duas subcomissões: a Subcomissão Científica do Antigo Testamento
(AT), formada por José Augusto Ramos
(moderador,
catedrático da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa), Armindo Vaz e Luísa Almendra (professores
de AT na Faculdade de Teologia da UCP);
e a Subcomissão Científica do Novo Testamento (NT), formada por Mário Sousa (moderador,
presidente da ABP e professor de NT no Instituto Superior de Teologia de Évora), Pedro Falcão (professor
de línguas clássicas, Faculdade de Teologia da UCP) e José Carlos Carvalho (professor
de Novo Testamento na Faculdade de Teologia da UCP).
A edição é promovida pela CEP e editada pela Fundação
Secretariado Nacional da Educação Cristã. E, feita ao longo de vários anos a
partir das línguas originais (línguas, que
já não temos os manuscritos originais), é, nas palavras do Coordenador, “uma versão experimental” à espera de
reações, pois “o biblista deve ser muito humilde e aceitar outras opiniões”. O
projeto tem por finalidade produzir um texto uniforme, traduzido diretamente
das línguas originais, o hebraico, aramaico e grego, para uso na liturgia, na
catequese e em todas as atividades da Igreja em Portugal, procurando dialogar
com a cultura contemporânea a partir daquelas línguas.
Iniciada em 2012, com a
colaboração da ABP e de especialistas países de língua portuguesa, a tradução
segue dois critérios fundamentais: ser literal, ou seja, transmitir o melhor
possível o que os textos exprimem nas línguas originais; e, ao mesmo tempo, ser
compreensível para os leitores e ouvintes de hoje. Na verdade, a Bíblia é “um marco incontornável na
cultura portuguesa” e um “património mundial”, que merece “a máxima
divulgação”.
Esta é uma Bíblia para uso
dos cristãos, primariamente na Liturgia; em segundo lugar, em todas as outras
atividades formativas, como a catequese e a disciplina de EMRC (“Se um miúdo tem uma tradução e outro, ao lado, tem uma tradução
diferente, isso cria uma confusão tremenda” – diz Dom Anacleto).
O coordenador do projeto explica que a tradução é uma
resposta à necessidade de uma “Bíblia da responsabilidade” da CEP, que vem já
desde o Concílio Vaticano II (1962-1965). Porém, esta
tradução oficial não exclui as outras, que seguem “critérios” diferentes.
As mudanças são visíveis no novo texto de tradução do
Pai-Nosso, na qual Deus é tratado por ‘Tu’, seguindo “uma evolução que houve na
sociedade portuguesa. Com efeito, “hoje, por norma, os filhos tratam o pai por
‘tu’, por implicar uma intimidade muito mais profunda (e se ter transformado em moda – digo eu); a exceção são os filhos que tratam os pais por
senhor ou vossemecê” (diz Dom Anacleto). Foi uma
decisão tomada, por votação, na CEP.
Um dos textos mais discutidos, nos estudos bíblicos, é
o prólogo do Evangelho de João, agora traduzido por “No início era a Palavra”, deixando de lado o termo “verbo” para o grego “logos”. E Dom Anacleto justifica:
“Depois de muita discussão, até com um
biblista brasileiro, optamos pelo termo ‘palavra’ e ver a reação, até porque é
aquele que diz mais, embora não diga tudo. O ‘logos’ grego é mais do que uma
simples palavra, mas parece-nos que em português é a que melhor exprime a
relação entre Jesus, como Filho de Deus, e o Pai.”.
O especialista no estudo da Bíblia precisa que cada
proposta de tradução dos vários textos é entregue a uma pessoa especializada em
Literatura Portuguesa, como um poeta, no caso dos Salmos, pois “é muito importante haver uma pessoa que
cuida da musicalidade, do ritmo das frases, para que seja percetível e não
cause confusões”.
***
Dom Anacleto Oliveira falou à Ecclesia de todo o processo que, ao longo dos últimos anos, permite
agora publicar um texto que fale à cultura contemporânea e responda às necessidades
da comunidade católica na Liturgia e na Evangelização. Tudo com o objetivo de
apresentar “uma tradução literal, mas não literalista, caso contrário torna-se
incompreensível”.
Na entrevista conduzida por
Octávio Carmo, refere que o projeto decorre do desejo da CEP de ter uma
tradução sua da Bíblia formulado no pós-Concílio e aduz:
“Os próprios bispos e os biblistas, nessa
altura, manifestaram esse desejo. Depois foi-se repetindo, periodicamente, até
que, há coisa de 10 anos, se tanto, alguns biblistas que, entretanto, foram
ordenados bispos, insistiram na ideia. Achávamos que tínhamos meios para isso,
financeiros e, sobretudo, tradutores à altura de podermos enveredar por essa
iniciativa. Sabendo, entretanto, que outras conferências episcopais já tinham
realizado o mesmo, basta dizer que a Conferência Episcopal Alemã já tem a
segunda edição; a mesma coisa acontece com a Conferência Episcopal Italiana. A
Conferência Episcopal Espanhola fez a sua coisa há meia dúzia de anos, se
tanto; a Conferência Episcopal Francesa, para todos os países de língua
francesa, também fez a sua tradução. (…) Foi um desejo, não uma imposição por
parte do Vaticano.”.
Esquece,
porém, que pelo menos a Bíblia Sagrada da Mel Editores é sobre o texto original.
Entretanto, tendo em conta as edições existentes em
Portugal, adverte:
“Isto não significa desprimor nenhum com as
traduções que já temos, gostaria que isto ficasse muito claro. Cada tradução
tem o seu cunho, concreto. Em português de Portugal, até este momento, só
existia uma Bíblia traduzida dos textos originais, que é a dos Capuchinhos,
todas as outras são traduções de traduções: há a Bíblia de Jerusalém, cujo
original é francês; a Tradução Ecuménica da Bíblia, cujo original é francês; há
uma tradução dos Paulistas, cujo original é italiano. Portanto, é tradução de
outra tradução. A razão principal é esta.”.
E assenta em que esta tradução oficial não exclui as outras, antes deseja
que se mantenham, porque seguem critérios diferentes e fala da necessidade de
revisão da tradução litúrgica, pois “havia imprecisões”, “contradições entre
traduções” e alguns erros, pelo que se iam “adensando as críticas, as vozes, de
que era necessária uma tradução atualizada”. E, assegurando que “as traduções
da Bíblia são periódicas”, justifica:
“Porque a investigação sobre a Bíblia
continua, sempre. A vários níveis, desde logo na descoberta dos textos
originais. Permanentemente, há atualizações: na Faculdade de Teologia
Evangélica da Universidade de Múnster, onde eu estudei, há um instituto só
dedicado à investigação dos manuscritos que vão aparecendo, com textos
bíblicos. Porque não temos o manuscrito original de nenhum texto bíblico. Isto
é um trabalho que exige, portanto, revisões permanentes. A edição de base do
texto grego já vai, suponho, na 28.ª versão, há atualizações permanentes.”.
Depois, dizendo que o texto é passível de novas
interpretações e que é normal do processo de investigação surgir uma tradução
da Bíblia, considera a evolução da nossa
língua e explana:
“A própria língua evolui, há termos novos
que aparecem, outros deixam de estar em uso e nós temos de acompanhar a língua,
nesta evolução, normal. Esta tradução, estou convencido, daqui a 10 ou 20 anos
vai ter uma revisão, que nós agradecemos, o que significa que a Palavra de Deus
é viva (Heb 4,12), usando uma
expressão da própria Sagrada Escritura.”.
***
Apresenta como novidade na
tradução o texto em que se trata Deus por ‘Tu’, por exemplo no Pai-Nosso, em
nome da evolução de tratamento na sociedade portuguesa discorre revelando o
pormenor da discussão na CEP a esse respeito:
“Há 50 anos, um filho tratar um pai por tu
seria uma ofensa. Hoje, comummente, os filhos tratam o pai por ‘tu’, porque
isso implica uma intimidade muito mais profunda; a exceção são os filhos que
tratam os pais por senhor ou vossemecê. (…) Até nisso, nós achamos que era
importante evoluir. Posso dizer que foi uma decisão tomada, por votação, na
Conferência Episcopal. Não foi de ânimo leve, porque havia opiniões diferentes,
mas a maioria dos bispos disse: ‘Não, é tempo de passarmos a isso’.”.
Neste aspeto não sei se é mesmo uma inovação. Pelo
menos, as edições da Bíblia dos Capuchinhos da década de 90 em diante, bem como
a da antiga Bíblia Ilustrada, da Universus,
reeditada como revisão e melhoria em 2012, sob o Nihil Obstat de Dom António Taipa, então Bispo Auxiliar do Porto, e
com Imprimatur de Dom António
Francisco dos Santos, então Bispo de Aveiro, e a Bíblia Sagrada, das Edições
Paulistas, tratam Deus por ‘Tu’. O axe da inousadia está nas traduções para os
lecionários litúrgicos, como Dom Anacleto deixa entrever:
“Na revisão do Missal, que está para sair,
já se coloca a questão de não passar esta tradução para lá e passar a tratar
Deus por ‘Tu’. Suponho que ainda não vai ser nesta edição, mas, quando a Bíblia
estiver traduzida, nessa altura, vai haver colisão, porque há muitos textos da
Bíblia que são lidos na Liturgia. Se os fiéis ouvem um texto oficial em que
Deus é tratado por ‘Tu’ e as orações em que é ainda tratado por ‘Senhor’ [por
VÓS – digo eu], é evidente que vai
causar choque, mas é a evolução da cultura, estamos noutra época. Chocaria se
continuássemos a tratar Deus como se trata um pai à maneira antiga…”.
***
Quanto ao processo do trabalho de tradução e suas
fases, conta sobre o primeiro trabalho:
“O primeiro trabalho foi fazer uma consulta
a todos os biblistas, começando naturalmente pelos membros da ABP, com a chancela
da CEP, que é corresponsável nesta tradução. Foram constituídas comissões e
depois foi feita uma sondagem a todos os biblistas, para que nos indicassem
quais os livros que preferiam traduzir (…) e cada um apresentou a lista; em
seguida, fizemos a distribuição, por eles. Esse primeiro trabalho foi: um
biblista, especialista, interessado num determinado livro bíblico, faz a sua
tradução, rigorosa, sendo, quanto possível, fiel ao texto original, mas tendo
já, nessa fase, a preocupação de o texto ser compreensível a um leitor comum,
hoje. Temos de fazer uma tradução literal, mas não literalista, caso contrário
torna-se incompreensível.”.
E prossegue dizendo que a tradução apresentada é
analisada por uma subcomissão do AT e outra do NT, conforme os textos. E a
subcomissão vê se a tradução tem nível, caso contrário é devolvida para
melhoria. Depois, cada subcomissão faz o trabalho de harmonização das
diferentes traduções. Isso coloca-se, particularmente, em relação aos
Evangelhos, por haver muitos termos comuns e não se poder traduzir uma palavra
de determinada forma, em Lucas, e de outra em Mateus, por exemplo.
Regista que o duro trabalho de harmonização foi feito
pelos três membros da comissão. Depois, o texto é entregue a um especialista em
Literatura Portuguesa. No caso dos Salmos, foi a um poeta; no dos Evangelhos,
foi a uma professora universitária de Português. Estes, no seu exame, têm em
conta a dimensão do texto, pois é para ser proclamação em celebrações
litúrgicas, ou lido na catequese, na disciplina de EMRC, pois é muito importante
haver quem cuide “da musicalidade, digamos, do ritmo das frases, para que seja
percetível e não cause confusões”.
A seguir, passa pelo crivo dum liturgista, já que o
uso principal é litúrgico e porque há termos litúrgicos que devem ser conservados
e outros que se podem mudar por serem mais adaptados à Liturgia. Após tudo isso,
volta à subcomissão para análise de todas as propostas e tomada de decisão. Depois,
vem a aprovação da CEP, não ainda de Roma, por se tratar de edição
experimental, aberta a críticas e sugestões.
Falando da dimensão
comunitária própria do olhar católico sobre a Bíblia, reconhece que isso pode
ser perigoso, pois estamos,
de certo modo, formatados em determinada linguagem e queremos adaptar a
linguagem bíblica a esta. E discorre com um exemplo:
“Há expressões, há maneiras de falar,
tipicamente católicas. Para nós, o que se tem de dar é o contrário: a Bíblia é
que dá a norma. Evidentemente, se entre os católicos há determinada frase,
determinada tradução, mas a Bíblia diz que é melhor outra… Quer um exemplo?
Estamos habituados – basta ler os Evangelhos – a ouvir esta expressão da boca
de Jesus: ‘Em verdade, em verdade vos digo’. Até agora traduzimos sempre assim,
‘em verdade vos digo’. Na nova tradução, vai aparecer ‘Amen vos digo’. (…) Amen
é uma palavra portuguesa, de origem hebraica, que os autores que escreveram os
Evangelhos, em grego, mantiveram na sua versão. A nossa pergunta é: Quem somos
nós para mudar uma palavra rica, que é muito difícil de traduzir do que numa
simples expressão, porque diz muito mais do que ‘em verdade, em verdade vos
digo’. Amen tem a ver com a fé. Se Jesus usa essa expressão, então nós optamos
por manter essa palavra na sua originalidade, que é hebraica, mas que qualquer
dicionário português já regista.”.
Sobre a apresentação da parábola
do Filho Pródigo ora titulada como a parábola do “Pai Misericordioso”, depois
de assegurar que os títulos
são da responsabilidade dos tradutores e não do texto original, chamado de “lectio continua”, pois não havia
intervalos entre as palavras (era muito caro escrever e escrevia-se tudo ligado), expõe:
“Um título ajuda a perceber o conteúdo.
Concretamente sobre essa passagem, o tradutor – e aceitamo-lo perfeitamente,
porque hoje passou a ser um título comum – preferiu focar a figura do Pai, que
é, sem dúvida, a figura principal, chamando-a parábola do Pai Misericordioso.
Mas também já a vi ser chamada parábola da Festa, porque culmina nessa festa,
mas isso já é interpretação de quem faz a tradução e escolhe um título que dá
ao leitor, imediatamente, uma ideia sobre o que vai ser traduzido.”.
***
Depois da referência ao
Pai-nosso a tutuar Deus, vem a referência ao prólogo do Evangelho de João, com o
intento desta tradução do termo grego ‘logos’. E conta como foi:
“Esse foi dos pontos mais discutidos entre
nós, de facto pusemos todas as hipóteses, até a de manter o termo grego, que é
registado nos nossos dicionários. Para a maioria dos cristãos, ‘logos’ não
seria compreensível e exigiria imediatamente uma explicação, o que tornaria o
texto pesado, pelo que foi posto de parte. É uma versão experimental e estamos
à espera de reações. Tenho dito e continuo a dizer: o biblista deve ser muito
humilde e aceitar outras opiniões, que acabam por ter mais peso.”.
Justificando a não tradução
por ‘verbo’, observa:
“Na aceção comum da língua portuguesa, ‘verbo’
é um determinado género [‘classe’, devia dizer] de palavra. Portanto, é limitativo. A questão vem do latim, em que se
diz ‘verbum’, e as traduções, já muito antigas, eram, na sua maioria a partir
da Vulgata. Adaptou-se a palavra ‘verbo’, que era literal, também existe em
português, mas que é demasiado limitativa. Depois de muita discussão (…),
optamos pelo termo ‘palavra’ e ver a reação, até porque é aquele que diz mais,
embora não diga tudo. O ‘logos’ grego é mais do que uma simples palavra, mas
parece-nos que em português é a que melhor exprime a relação entre Jesus, como
Filho de Deus, e o Pai.”.
No entanto, adverte que “não quer dizer que seja
definitivo”, mas a CEP está “com curiosidade em saber qual vai ser a reação” e
conta mais um pormenor:
“Uma das questões que se punha (…) é que
muita gente diz: não pode ser ‘palavra’, porque se refere a um homem e palavra
é feminino. É claro que Cristo é um homem, não há dúvida, mas também sabemos
que Deus é Pai e também é Mãe, como a Bíblia também o apresenta. (…) Comparando
com as traduções de outras línguas de origem latina, somos os únicos que
optamos por “verbo”. É uma experiência.”.
É interessante esta
explicação, mas não havia necessidade – muito menos a de estarmos em
experiência. Todos sabemos que Jesus é a Palavra
por excelência, o Verbo incarnado,
o Logos incriado. E, quanto
ao ‘verbo’, o latim tem o vocábulo verbum para palavra, em termos
léxico-semânticos, e para verbo, em termos de classe gramatical. Os
contextos explicam muita coisa. Nós é que inventamos muitas confusões! O problema não está na tradução, mas na
catequese ou na falta dela. Deus, Espírito, é Pai e Mãe, mas Jesus é mesmo
homem (Deus incarnado num homem).
***
Finalmente, justifica a
pretensão de envolver a sociedade civil e os diversos convites feitos:
“A razão principal é a divulgação máxima da
tradução. Depois, há o contributo que pedimos a todos os leitores, para
melhorar a tradução que é proposta, é uma espécie de “orçamento participativo”,
na linguagem de hoje; na linguagem da Igreja, falaríamos de uma participação
sinodal, todos os cristãos têm ocasião de apresentar propostas. [E] Há um
aspeto fundamental, que referi no convite ao Presidente da República: a
Bíblia é um marco incontornável na cultura portuguesa. É um património
mundial, seguido sobretudo por duas religiões, o Cristianismo e o Judaísmo, mas
os muçulmanos também referem figuras bíblicas, daí fazermos um convite ao
representante da comunidade islâmica. Também convidamos a Ministra da Cultura,
porque a Bíblia marcou e marca a cultura portuguesa, há muitas expressões que
só entendemos conhecendo a Bíblia.”.
Apesar de tudo, uma saudação à nova
tradução, que enriquece o panorama bíblico português!
2019.03.24 – Louro de Carvalho
Sem comentários:
Enviar um comentário