segunda-feira, 25 de março de 2019

Fazer pontes entre textos bíblicos originais (?) e cultura contemporânea


Como a agência Ecclesia anunciou a 23 de março, a CEP (Conferência Episcopal Portuguesa) apresenta, a 25 de março, às 11 horas, na UCP (Universidade Católica Portuguesa), em Lisboa, o 1.º volume da nova tradução da Bíblia em português, feita por 34 investigadores a partir das línguas originais, com a edição de “Os Quatro Evangelhos e os Salmos”.
Além das dezenas de colaboradores, em várias áreas, o projeto tem como marca de inovação a intenção de integrar as sugestões dos leitores no resultado final. Basta enviar carta ou email à CEP, para que as sugestões sejam avaliadas pelas comissões responsáveis pela tradução. “É uma espécie de orçamento participativo, na linguagem de hoje; na linguagem da Igreja, falaríamos de uma participação sinodal, todos os cristãos têm ocasião de apresentar propostas”, observa o Bispo de Viana do Castelo.
A Comissão Coordenadora é presidida por Dom Anacleto Oliveira, biblista e bispo de Viana do Castelo, e é composta por biblistas da ABP (Associação Biblista Portuguesa), subdividida em duas subcomissões: a Subcomissão Científica do Antigo Testamento (AT), formada por José Augusto Ramos (moderador, catedrático da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa), Armindo Vaz e Luísa Almendra (professores de AT na Faculdade de Teologia da UCP); e a Subcomissão Científica do Novo Testamento (NT), formada por Mário Sousa (moderador, presidente da ABP e professor de NT no Instituto Superior de Teologia de Évora), Pedro Falcão (professor de línguas clássicas, Faculdade de Teologia da UCP) e José Carlos Carvalho (professor de Novo Testamento na Faculdade de Teologia da UCP).
A edição é promovida pela CEP e editada pela Fundação Secretariado Nacional da Educação Cristã. E, feita ao longo de vários anos a partir das línguas originais (línguas, que já não temos os manuscritos originais), é, nas palavras do Coordenador, “uma versão experimental” à espera de reações, pois “o biblista deve ser muito humilde e aceitar outras opiniões”. O projeto tem por finalidade produzir um texto uniforme, traduzido diretamente das línguas originais, o hebraico, aramaico e grego, para uso na liturgia, na catequese e em todas as atividades da Igreja em Portugal, procurando dialogar com a cultura contemporânea a partir daquelas línguas.
Iniciada em 2012, com a colaboração da ABP e de especialistas países de língua portuguesa, a tradução segue dois critérios fundamentais: ser literal, ou seja, transmitir o melhor possível o que os textos exprimem nas línguas originais; e, ao mesmo tempo, ser compreensível para os leitores e ouvintes de hoje. Na verdade, a Bíblia é “um marco incontornável na cultura portuguesa” e um “património mundial”, que merece “a máxima divulgação”.
Esta é uma Bíblia para uso dos cristãos, primariamente na Liturgia; em segundo lugar, em todas as outras atividades formativas, como a catequese e a disciplina de EMRC (“Se um miúdo tem uma tradução e outro, ao lado, tem uma tradução diferente, isso cria uma confusão tremenda” – diz Dom Anacleto).
O coordenador do projeto explica que a tradução é uma resposta à necessidade de uma “Bíblia da responsabilidade” da CEP, que vem já desde o Concílio Vaticano II (1962-1965). Porém, esta tradução oficial não exclui as outras, que seguem “critérios” diferentes.
As mudanças são visíveis no novo texto de tradução do Pai-Nosso, na qual Deus é tratado por ‘Tu’, seguindo “uma evolução que houve na sociedade portuguesa. Com efeito, “hoje, por norma, os filhos tratam o pai por ‘tu’, por implicar uma intimidade muito mais profunda (e se ter transformado em moda – digo eu); a exceção são os filhos que tratam os pais por senhor ou vossemecê” (diz Dom Anacleto). Foi uma decisão tomada, por votação, na CEP.
Um dos textos mais discutidos, nos estudos bíblicos, é o prólogo do Evangelho de João, agora traduzido por “No início era a Palavra”, deixando de lado o termo “verbo” para o grego “logos”. E Dom Anacleto justifica:
Depois de muita discussão, até com um biblista brasileiro, optamos pelo termo ‘palavra’ e ver a reação, até porque é aquele que diz mais, embora não diga tudo. O ‘logos’ grego é mais do que uma simples palavra, mas parece-nos que em português é a que melhor exprime a relação entre Jesus, como Filho de Deus, e o Pai.”.
O especialista no estudo da Bíblia precisa que cada proposta de tradução dos vários textos é entregue a uma pessoa especializada em Literatura Portuguesa, como um poeta, no caso dos Salmos, pois “é muito importante haver uma pessoa que cuida da musicalidade, do ritmo das frases, para que seja percetível e não cause confusões”.
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Dom Anacleto Oliveira falou à Ecclesia de todo o processo que, ao longo dos últimos anos, permite agora publicar um texto que fale à cultura contemporânea e responda às necessidades da comunidade católica na Liturgia e na Evangelização. Tudo com o objetivo de apresentar “uma tradução literal, mas não literalista, caso contrário torna-se incompreensível”.
Na entrevista conduzida por Octávio Carmo, refere que o projeto decorre do desejo da CEP de ter uma tradução sua da Bíblia formulado no pós-Concílio e aduz:
Os próprios bispos e os biblistas, nessa altura, manifestaram esse desejo. Depois foi-se repetindo, periodicamente, até que, há coisa de 10 anos, se tanto, alguns biblistas que, entretanto, foram ordenados bispos, insistiram na ideia. Achávamos que tínhamos meios para isso, financeiros e, sobretudo, tradutores à altura de podermos enveredar por essa iniciativa. Sabendo, entretanto, que outras conferências episcopais já tinham realizado o mesmo, basta dizer que a Conferência Episcopal Alemã já tem a segunda edição; a mesma coisa acontece com a Conferência Episcopal Italiana. A Conferência Episcopal Espanhola fez a sua coisa há meia dúzia de anos, se tanto; a Conferência Episcopal Francesa, para todos os países de língua francesa, também fez a sua tradução. (…) Foi um desejo, não uma imposição por parte do Vaticano.”.
Esquece, porém, que pelo menos a Bíblia Sagrada da Mel Editores é sobre o texto original.
Entretanto, tendo em conta as edições existentes em Portugal, adverte:
Isto não significa desprimor nenhum com as traduções que já temos, gostaria que isto ficasse muito claro. Cada tradução tem o seu cunho, concreto. Em português de Portugal, até este momento, só existia uma Bíblia traduzida dos textos originais, que é a dos Capuchinhos, todas as outras são traduções de traduções: há a Bíblia de Jerusalém, cujo original é francês; a Tradução Ecuménica da Bíblia, cujo original é francês; há uma tradução dos Paulistas, cujo original é italiano. Portanto, é tradução de outra tradução. A razão principal é esta.”.
E assenta em que esta tradução oficial não exclui as outras, antes deseja que se mantenham, porque seguem critérios diferentes e fala da necessidade de revisão da tradução litúrgica, pois “havia imprecisões”, “contradições entre traduções” e alguns erros, pelo que se iam “adensando as críticas, as vozes, de que era necessária uma tradução atualizada”. E, assegurando que “as traduções da Bíblia são periódicas”, justifica:
Porque a investigação sobre a Bíblia continua, sempre. A vários níveis, desde logo na descoberta dos textos originais. Permanentemente, há atualizações: na Faculdade de Teologia Evangélica da Universidade de Múnster, onde eu estudei, há um instituto só dedicado à investigação dos manuscritos que vão aparecendo, com textos bíblicos. Porque não temos o manuscrito original de nenhum texto bíblico. Isto é um trabalho que exige, portanto, revisões permanentes. A edição de base do texto grego já vai, suponho, na 28.ª versão, há atualizações permanentes.”.
Depois, dizendo que o texto é passível de novas interpretações e que é normal do processo de investigação surgir uma tradução da Bíblia, considera a evolução da nossa língua e explana:
A própria língua evolui, há termos novos que aparecem, outros deixam de estar em uso e nós temos de acompanhar a língua, nesta evolução, normal. Esta tradução, estou convencido, daqui a 10 ou 20 anos vai ter uma revisão, que nós agradecemos, o que significa que a Palavra de Deus é viva (Heb 4,12), usando uma expressão da própria Sagrada Escritura.”.
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Apresenta como novidade na tradução o texto em que se trata Deus por ‘Tu’, por exemplo no Pai-Nosso, em nome da evolução de tratamento na sociedade portuguesa discorre revelando o pormenor da discussão na CEP a esse respeito:
Há 50 anos, um filho tratar um pai por tu seria uma ofensa. Hoje, comummente, os filhos tratam o pai por ‘tu’, porque isso implica uma intimidade muito mais profunda; a exceção são os filhos que tratam os pais por senhor ou vossemecê. (…) Até nisso, nós achamos que era importante evoluir. Posso dizer que foi uma decisão tomada, por votação, na Conferência Episcopal. Não foi de ânimo leve, porque havia opiniões diferentes, mas a maioria dos bispos disse: ‘Não, é tempo de passarmos a isso’.”.
Neste aspeto não sei se é mesmo uma inovação. Pelo menos, as edições da Bíblia dos Capuchinhos da década de 90 em diante, bem como a da antiga Bíblia Ilustrada, da Universus, reeditada como revisão e melhoria em 2012, sob o Nihil Obstat de Dom António Taipa, então Bispo Auxiliar do Porto, e com Imprimatur de Dom António Francisco dos Santos, então Bispo de Aveiro, e a Bíblia Sagrada, das Edições Paulistas, tratam Deus por ‘Tu’. O axe da inousadia está nas traduções para os lecionários litúrgicos, como Dom Anacleto deixa entrever:  
Na revisão do Missal, que está para sair, já se coloca a questão de não passar esta tradução para lá e passar a tratar Deus por ‘Tu’. Suponho que ainda não vai ser nesta edição, mas, quando a Bíblia estiver traduzida, nessa altura, vai haver colisão, porque há muitos textos da Bíblia que são lidos na Liturgia. Se os fiéis ouvem um texto oficial em que Deus é tratado por ‘Tu’ e as orações em que é ainda tratado por ‘Senhor’ [por VÓS – digo eu], é evidente que vai causar choque, mas é a evolução da cultura, estamos noutra época. Chocaria se continuássemos a tratar Deus como se trata um pai à maneira antiga…”. 
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Quanto ao processo do trabalho de tradução e suas fases, conta sobre o primeiro trabalho: 
O primeiro trabalho foi fazer uma consulta a todos os biblistas, começando naturalmente pelos membros da ABP, com a chancela da CEP, que é corresponsável nesta tradução. Foram constituídas comissões e depois foi feita uma sondagem a todos os biblistas, para que nos indicassem quais os livros que preferiam traduzir (…) e cada um apresentou a lista; em seguida, fizemos a distribuição, por eles. Esse primeiro trabalho foi: um biblista, especialista, interessado num determinado livro bíblico, faz a sua tradução, rigorosa, sendo, quanto possível, fiel ao texto original, mas tendo já, nessa fase, a preocupação de o texto ser compreensível a um leitor comum, hoje. Temos de fazer uma tradução literal, mas não literalista, caso contrário torna-se incompreensível.”.
E prossegue dizendo que a tradução apresentada é analisada por uma subcomissão do AT e outra do NT, conforme os textos. E a subcomissão vê se a tradução tem nível, caso contrário é devolvida para melhoria. Depois, cada subcomissão faz o trabalho de harmonização das diferentes traduções. Isso coloca-se, particularmente, em relação aos Evangelhos, por haver muitos termos comuns e não se poder traduzir uma palavra de determinada forma, em Lucas, e de outra em Mateus, por exemplo.
Regista que o duro trabalho de harmonização foi feito pelos três membros da comissão. Depois, o texto é entregue a um especialista em Literatura Portuguesa. No caso dos Salmos, foi a um poeta; no dos Evangelhos, foi a uma professora universitária de Português. Estes, no seu exame, têm em conta a dimensão do texto, pois é para ser proclamação em celebrações litúrgicas, ou lido na catequese, na disciplina de EMRC, pois é muito importante haver quem cuide “da musicalidade, digamos, do ritmo das frases, para que seja percetível e não cause confusões”.
A seguir, passa pelo crivo dum liturgista, já que o uso principal é litúrgico e porque há termos litúrgicos que devem ser conservados e outros que se podem mudar por serem mais adaptados à Liturgia. Após tudo isso, volta à subcomissão para análise de todas as propostas e tomada de decisão. Depois, vem a aprovação da CEP, não ainda de Roma, por se tratar de edição experimental, aberta a críticas e sugestões.
Falando da dimensão comunitária própria do olhar católico sobre a Bíblia, reconhece que isso pode ser perigoso, pois estamos, de certo modo, formatados em determinada linguagem e queremos adaptar a linguagem bíblica a esta. E discorre com um exemplo:
Há expressões, há maneiras de falar, tipicamente católicas. Para nós, o que se tem de dar é o contrário: a Bíblia é que dá a norma. Evidentemente, se entre os católicos há determinada frase, determinada tradução, mas a Bíblia diz que é melhor outra… Quer um exemplo? Estamos habituados – basta ler os Evangelhos – a ouvir esta expressão da boca de Jesus: ‘Em verdade, em verdade vos digo’. Até agora traduzimos sempre assim, ‘em verdade vos digo’. Na nova tradução, vai aparecer ‘Amen vos digo’. (…) Amen é uma palavra portuguesa, de origem hebraica, que os autores que escreveram os Evangelhos, em grego, mantiveram na sua versão. A nossa pergunta é: Quem somos nós para mudar uma palavra rica, que é muito difícil de traduzir do que numa simples expressão, porque diz muito mais do que ‘em verdade, em verdade vos digo’. Amen tem a ver com a fé. Se Jesus usa essa expressão, então nós optamos por manter essa palavra na sua originalidade, que é hebraica, mas que qualquer dicionário português já regista.”.
Sobre a apresentação da parábola do Filho Pródigo ora titulada como a parábola do “Pai Misericordioso”, depois de assegurar que os títulos são da responsabilidade dos tradutores e não do texto original, chamado de “lectio continua”, pois não havia intervalos entre as palavras (era muito caro escrever e escrevia-se tudo ligado), expõe: 
Um título ajuda a perceber o conteúdo. Concretamente sobre essa passagem, o tradutor – e aceitamo-lo perfeitamente, porque hoje passou a ser um título comum – preferiu focar a figura do Pai, que é, sem dúvida, a figura principal, chamando-a parábola do Pai Misericordioso. Mas também já a vi ser chamada parábola da Festa, porque culmina nessa festa, mas isso já é interpretação de quem faz a tradução e escolhe um título que dá ao leitor, imediatamente, uma ideia sobre o que vai ser traduzido.”.
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Depois da referência ao Pai-nosso a tutuar Deus, vem a referência ao prólogo do Evangelho de João, com o intento desta tradução do termo grego ‘logos’. E conta como foi:
Esse foi dos pontos mais discutidos entre nós, de facto pusemos todas as hipóteses, até a de manter o termo grego, que é registado nos nossos dicionários. Para a maioria dos cristãos, ‘logos’ não seria compreensível e exigiria imediatamente uma explicação, o que tornaria o texto pesado, pelo que foi posto de parte. É uma versão experimental e estamos à espera de reações. Tenho dito e continuo a dizer: o biblista deve ser muito humilde e aceitar outras opiniões, que acabam por ter mais peso.”. 
Justificando a não tradução por ‘verbo’, observa:
Na aceção comum da língua portuguesa, ‘verbo’ é um determinado género [‘classe’, devia dizer] de palavra. Portanto, é limitativo. A questão vem do latim, em que se diz ‘verbum’, e as traduções, já muito antigas, eram, na sua maioria a partir da Vulgata. Adaptou-se a palavra ‘verbo’, que era literal, também existe em português, mas que é demasiado limitativa. Depois de muita discussão (…), optamos pelo termo ‘palavra’ e ver a reação, até porque é aquele que diz mais, embora não diga tudo. O ‘logos’ grego é mais do que uma simples palavra, mas parece-nos que em português é a que melhor exprime a relação entre Jesus, como Filho de Deus, e o Pai.”.
No entanto, adverte que “não quer dizer que seja definitivo”, mas a CEP está “com curiosidade em saber qual vai ser a reação” e conta mais um pormenor:
Uma das questões que se punha (…) é que muita gente diz: não pode ser ‘palavra’, porque se refere a um homem e palavra é feminino. É claro que Cristo é um homem, não há dúvida, mas também sabemos que Deus é Pai e também é Mãe, como a Bíblia também o apresenta. (…) Comparando com as traduções de outras línguas de origem latina, somos os únicos que optamos por “verbo”. É uma experiência.”.
É interessante esta explicação, mas não havia necessidade – muito menos a de estarmos em experiência. Todos sabemos que Jesus é a Palavra por excelência, o Verbo incarnado, o Logos incriado. E, quanto ao ‘verbo’, o latim tem o vocábulo verbum para palavra, em termos léxico-semânticos, e para verbo, em termos de classe gramatical. Os contextos explicam muita coisa. Nós é que inventamos muitas confusões! O problema não está na tradução, mas na catequese ou na falta dela. Deus, Espírito, é Pai e Mãe, mas Jesus é mesmo homem (Deus incarnado num homem).
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Finalmente, justifica a pretensão de envolver a sociedade civil e os diversos convites feitos:
A razão principal é a divulgação máxima da tradução. Depois, há o contributo que pedimos a todos os leitores, para melhorar a tradução que é proposta, é uma espécie de “orçamento participativo”, na linguagem de hoje; na linguagem da Igreja, falaríamos de uma participação sinodal, todos os cristãos têm ocasião de apresentar propostas. [E] Há um aspeto fundamental, que referi no convite ao Presidente da República: a Bíblia é um marco incontornável na cultura portuguesa. É um património mundial, seguido sobretudo por duas religiões, o Cristianismo e o Judaísmo, mas os muçulmanos também referem figuras bíblicas, daí fazermos um convite ao representante da comunidade islâmica. Também convidamos a Ministra da Cultura, porque a Bíblia marcou e marca a cultura portuguesa, há muitas expressões que só entendemos conhecendo a Bíblia.”.
Apesar de tudo, uma saudação à nova tradução, que enriquece o panorama bíblico português!
2019.03.24 – Louro de Carvalho

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