As
vicissitudes da vida hodierna, obrigando a ritmo estonteante, induzem a
postergação de coisas fundamentais. Ora, a Palavra de Deus na liturgia do XVI
domingo do Tempo Comum no Ano C leva a redescobrir as prioridades e os valores
que tornam a vida mais humana e cheia de sentido.
A primeira
leitura (Gn 18,1-10a) apresenta Abraão, o homem que não se importa de
gastar tempo com o outro. Ao aparecerem junto da sua tenda três visitantes
inesperados, Abraão vê-os e acolhe-os, prepara-lhes um banquete e oferece-lhes
o que tem de melhor. Na verdade, em cada pessoa que nos visita, é Deus que vem
ao nosso encontro. Temos de olhar e ver, para acolhermos, já que o tempo gasto
no acolhimento e no cuidado dos irmãos é útil para o crescimento humano e
cristão.
Na catequese de Israel, com recurso a esta velha lenda
cultual, o herói da saga não é um cananeu anónimo (como acontecia na
primitividade), mas o patriarca Abraão, que está “sentado à entrada da sua
tenda, na hora de maior calor do dia”, quando ergue os olhos e repara que estão
ali, diante dele, três misteriosos viajantes. Ao insinuar que Abraão não os viu
chegar, o autor do relato sugere que o divino surge, por surpresa, na vida do
homem. Contudo, Abraão levantou-se e aproximou-se deles. Ao pararem diante da
tenda de Abraão, os três já tinham mostrado a intenção de se deterem ali. Sem
saber quem são, Abraão dirige-lhes, respeitosamente, o convite para entrarem na
tenda e aceitarem a sua hospitalidade. O convite é aceite, de forma
condescendente.
À indicação do patriarca, todos os membros daquela
família nómada se movimentam para acolherem bem os hóspedes desconhecidos. Sara,
esposa de Abraão, amassa a farinha e coze o pão; Abraão escolhe um bezerro
tenro, pede ao criado que o prepare; traz manteiga, leite e o vitelo já
cozinhado, para que os visitantes possam saciar a fome. Depois, enquanto eles
comem, Abraão fica de pé, na atitude do servo vigilante, para que nada falte
aos convidados. É a lendária hospitalidade nómada no seu melhor. Abraão aparece
como o modelo do homem íntegro, humano, solícito, bondoso, atento a quem passa
e disposto a repartir o que tem de melhor com os que se cruzam com ele na vida.
Terminada a refeição, os viajantes anunciam a Abraão a
realização do seu anseio mais profundo: Sara, esposa de Abraão, ficará grávida
e dará à luz um filho. Embora tal não seja afirmado, paira a ideia de que o dom
do filho é a resposta de Deus à atitude hospitaleira de Abraão. Deus recompensa
Abraão pela sua bondade, pela sua solicitude, pelo seu amor gratuito.
Até este momento o catequista não disse quem eram as
três personalidades (só o explicitará mais adiante, quando identificar uma
destas personagens com Javé), mas já se percebeu que se trata da visita de Deus
a Abraão. A imagem de Deus o texto apresenta é muito bela: o Deus de Abraão é
um Deus que vem ao encontro do homem, se detém junto dele, aceita entrar na sua
tenda e sentar-se à sua mesa, estabelecendo com ele laços de família. É o Deus
do diálogo e da comunhão, que se apresenta na vida do homem e que se dispõe a
concretizar os sonhos e as aspirações do homem. E, embora não seja claro se
Abraão tem consciência de que está diante de Deus, a sua atitude pauta-se pela
submissão, pelo respeito, pela confiança total. Sara ri-se ante a promessa de
um filho, mas Abraão conserva digno silêncio, sem manifestar dúvida. O
catequista, revestindo Abraão com estes traços, insinua que deve ser esta a
atitude do crente israelita ante o Deus que vem ao encontro do homem.
***
O Evangelho (Lc 10,38-42) volta aos temas da
hospitalidade e da contemplação. Duas irmãs – Marta e Maria – acolhem
Jesus na sua casa. Marta prepara para o hóspede uma boa refeição; Maria
senta-se aos pés de Jesus, a escutar o que Ele diz. São duas atitudes válidas,
próprias do discípulo. Mas Lucas insinua que a escuta da Palavra de Jesus deve
preceder e seguir a ação. É a escuta da Palavra que permite a contemplação. E a
ação sem a escuta de Jesus torna-se ativismo que se esvazia de sentido, mais
tarde ou mais cedo.
Marta parece ser, pelo nome e pelo protagonismo que
assume, a dona da casa. Aliás, foi ela que O convidou. Maria, a outra mulher, provavelmente,
seria a mais nova, pois aparece em segundo plano. Não há referência, no texto
lucano, a uma figura masculina que habitasse na casa.
Jesus é recebido na casa de Marta. E a narração não
faz referência aos discípulos e ao grupo de mulheres que vêm com Jesus desde a
Galileia e que se dirigem com Ele para Jerusalém. O escopo do evangelista é o
foco em Jesus e nas mulheres daquela casa. Outras eventuais personagens seriam
ruído de fundo que não importa à narrativa lucana.
Lucas não se detém nos pormenores da chegada de Jesus
e passa, de imediato, a descrever a forma como as irmãs respondem à presença de
Jesus.
Marta “atarefava-se com muito serviço”. Imaginamo-la
na cozinha, a cozer o pão, a assar o cordeiro, a preparar o vinho e, a cada instante,
a correr para a sala a pôr a mesa e a deixar tudo em ordem. Maria, ao invés,
está sentada aos pés de Jesus, a ouvir a sua palavra. A posição de Maria,
“sentada aos pés de Jesus”, é a posição típica do discípulo que escuta, com
toda a atenção, as lições do mestre (anos mais tarde, quando foi preso em
Jerusalém, Paulo de Tarso apresenta-se ao povo como “judeu… instruído aos pés
de Gamaliel, em todo o rigor da Lei”). É um quadro pouco ortodoxo, pois, no Mundo
judaico, era extremamente difícil um mestre aceitar uma mulher no grupo de
discípulos. Jesus, no entanto, está apostado em fazer nascer a comunidade nova,
onde todos têm lugar. As mulheres, que tinham, na sociedade judaica, um
estatuto de subalternidade, são discípulas de pleno direito, na comunidade do
Reino.
Marta, sobrecarregada de trabalho, dirige-se a Jesus e
pergunta-lhe se Ele não Se importa que Maria fique ali a escutá-Lo e não ajude
na cozinha. Marta não se dirige a Maria, talvez por achar que a culpa é de
Jesus, devendo ser Ele a resolver a situação. Marta parece estar à vontade com Jesus:
não O trata como pessoa distante, de cerimónia, mas como alguém da casa, que
pertence à família e que, portanto, deve ter algo a dizer nas questões
domésticas. Porém, Jesus responde-lhe com carinho, repetindo o seu nome, por duas
vezes: “Marta, Marta”. Não a critica pelo que anda a fazer, pois sabe que o
serviço de Marta é um sinal de amor, mas anota que ela, “inquieta e preocupada
com muitas coisas”, prescindiu da que é mesmo necessária. Maria, em contraponto,
escolheu sentar-se aos pés de Jesus a escutar a sua palavra. Está totalmente
concentrada em Jesus. Não há outra forma de o dizer: “Maria escolheu a melhor parte”,
a que está na base de tudo e que dá consistência a tudo o que fazemos. Certo
disso, Jesus não pede a Maria que relegue a escuta da Palavra para lugar
secundário.
Não raro, o episódio é lido à luz da oposição entre
ação e contemplação, com Marta a representar a vida ativa e Maria a vida
contemplativa. Todavia, a questão essencial não é a bondade de um estilo de
vida, em detrimento de outro. O que está em causa é a definição da atitude de
qualquer discípulo. Há discípulos que, ante a urgência do trabalho apostólico,
se envolvem completamente na ação, com generosidade e entrega; mas, absorvidos
pela voragem do trabalho, não dispõem de tempo para se sentarem aos pés de
Jesus para O escutarem. Na agitação envolvente, perdem o sentido das coisas,
deixam de perceber o rumo.
É certo que “a messe é grande e os trabalhadores são
poucos”, mas nenhuma ação dará consistentes frutos, se não se alicerçar na
escuta de Jesus, no encontro com a sua Palavra. Todos os discípulos precisam de
tempo para se sentarem aos pés de Jesus, para escutarem a Palavra de Jesus,
para acolherem a paz que brota d’Ele, para redescobrirem o caminho que Jesus
convida a percorrer. Os discípulos que seguem Jesus para Jerusalém e os discípulos
que se dispõem a segui-Lo, em qualquer época, devem estar conscientes disto.
***
Na segunda
leitura (Cl 1,24-28), Paulo fala aos cristãos de Colossos da sua
experiência. Ele tem-se esforçado por testemunhar, em toda a parte o desígnio
salvador de Deus revelado em Cristo. Por isso, espera que os Colossenses se
disponham a construir as suas vidas à volta de Cristo. E, neste sentido,
exorta-os a viverem em comunhão cada vez mais perfeita com Cristo, pois é n’Ele
que os crentes encontrarão a salvação e a vida em plenitude.
Desde que encontrou Cristo na estrada de Damasco, o apóstolo
pôs-se totalmente ao seu serviço. Sofreu muito, conheceu a oposição e a perseguição.
E, quando escreve aos cristãos de Colossos, está prisioneiro por causa do
serviço ao Evangelho. Apesar de tudo, sente-se feliz, pois sabe que os
sofrimentos que passou não foram em vão, antes contribuíram para que muitos descobrissem
Cristo e o seu plano de salvação; e com os sofrimentos que tem suportado, sente
que completa na sua carne “o que falta à paixão de Cristo, em benefício do seu corpo
que é a Igreja”.
Este segmento entende-se no contexto da doutrina do
corpo místico. Cristo é a cabeça de um corpo que é a Igreja; se Cristo, a
cabeça, sofreu, é lógico que os membros do corpo (os cristãos) sofram, visto
que estão unidos a Cristo e participam no seu destino, o que põe em relevo a
união dos cristãos com Cristo e dos cristãos entre si. Porém, a falta a que
Paulo se refere é uma alusão à continuação do desígnio salvador de Cristo em
prol dos homens: Cristo, entregando-Se até à morte, ofereceu-nos a salvação;
mas, para que a força salvadora de Cristo chegue a todos, os enviados têm de
esforçar-se, de sofrer, de enfrentar as forças que se opõem ao Evangelho.
No que a si diz respeito, Paulo sente-se “servidor”
(“diákonos”) da Igreja, com a missão de proclamar a todos o “mistério”
(“mystêrion”). Este termo designa o plano salvador de Deus, oculto aos homens,
durante séculos, revelado plenamente na pessoa, na ação e nas palavras de Jesus,
proclamado e continuado pelos discípulos de Jesus (Igreja), na História. O
esforço de Paulo (e dos cristãos, em geral) deve ser concretizar esse desígnio
de salvação-libertação que traz a vida em plenitude aos homens de toda a Terra.
Paulo tem-se esforçado por mostrar a todos os que
encontraram Cristo a riqueza da plena compreensão do mistério e espera que os Colossenses
se disponham a construir as suas vidas à volta de Cristo e da salvação. Para
tanto, exorta-os a viverem em comunhão com Cristo, pois é em Cristo (e não nos
anjos, nos poderes, nas práticas legalistas judaicas, nos rituais estéreis) que
os crentes encontrarão a salvação e a vida em plenitude.
***
Na homilia
da missa a que presidiu, na catedral de Albano, Leão XIV considerou que “a
primeira leitura e o Evangelho falam-nos de hospitalidade, de serviço e de
escuta”.
Deus visitou
Abraão na pessoa de “três homens” que se dirigem à sua tenda “na hora mais
quente do dia”. E o Pontífice enumera: “o sol escaldante, a calma do deserto, o
calor intenso e os três desconhecidos que andam à procura de abrigo”. Abraão,
sentado “à porta da sua tenda”, está como anfitrião: “reconhecendo, nos
visitantes, a presença de Deus, levanta-se, corre ao seu encontro, prostra-se
por terra, pede-lhes que se detenham”; e “a tranquilidade da tarde é preenchida
com gestos de amor”, que envolvem o patriarca, Sara, sua mulher, e os servos. Abraão
não está já sentado, mas “de pé junto dos estranhos, debaixo da árvore”, e Deus
dá-lhe a melhor notícia que podia esperar: “Sara, tua mulher, terá já um filho.”
“Deus
escolhe o caminho da hospitalidade para encontrar Sara e Abraão e para lhes
anunciar o dom da sua fecundidade, que eles tanto desejavam e já nem sequer
esperavam. Depois de tantos momentos de graça em que, anteriormente, os tinha
visitado, volta a bater-lhes à porta, pedindo acolhimento e confiança. E os
dois idosos respondem positivamente, sem saberem o que está para acontecer.
Reconhecem nos misteriosos visitantes a Sua bênção, a Sua própria presença.
Oferecem-Lhe o que têm – comida, companhia, serviço e a sombra de uma árvore –,
e recebem a promessa de uma vida nova e de uma descendência”, discorre o Santo
Padre.
Também o
Evangelho fala do mesmo modo de agir de Deus. Jesus apresenta-Se como hóspede
em casa de Marta e de Maria. Não é desconhecido: está em casa de amigos e o
ambiente é de festa. Uma das irmãs acolhe-O com mil atenções, enquanto a outra
O escuta sentada a seus pés, na atitude típica do discípulo ante o mestre. Às
queixas da que gostaria de receber ajuda em questões práticas, “Jesus responde,
convidando-a a apreciar o valor da escuta”.
No dizer do
Papa Leão, é errado ver as duas atitudes como contrapostas ou comparar os
méritos das duas mulheres, pois o serviço e a escuta são “dimensões gémeas do
acolhimento”.
Na verdade, se
é importante viver a fé “com ações concretas e com a fidelidade aos nossos
deveres, segundo o estado e a vocação de cada um”, é também fundamental fazê-lo
“a partir da meditação da Palavra de Deus e da atenção ao que o Espírito Santo
sugere ao nosso coração, reservando, para isso, momentos de silêncio, momentos
de oração, tempos em que, silenciando ruídos e distrações, nos reunimos diante
d’Ele e construímos a unidade em nós mesmos”. Ou seja, segundo o Pontífice, dar
lugar ao silêncio, à escuta do Pai que fala e “vê o oculto”, é uma dimensão da
vida cristã que temos de recuperar, como valor pessoal e comunitário e como
sinal profético para o nosso tempo. Assim, os dias de verão podem ser tempo
providencial para experimentar a beleza e a importância da intimidade com Deus,
ajudando-nos a ser mais abertos e acolhedores uns para com os outros. São dias
em que dispomos de mais tempo livre, para nos recolhermos e meditarmos e para
nos encontrarmos, deslocando-nos e visitando-nos, reciprocamente.
E o Papa
exorta a que saiamos do “turbilhão dos compromissos e das preocupações”, para
saborearmos “momentos de sossego e recolhimento”, para, indo a algum lado,
partilharmos “a alegria de nos vermos”. “Façamos disto oportunidade para
cuidarmos uns dos outros, para trocarmos experiências, ideias, para nos
compreendermos, mutuamente, e darmos bons conselhos: isto faz-nos sentir
amados, e todos precisamos de tal. Façamo-lo com coragem. Deste modo, na
solidariedade, na partilha da fé e da vida, promoveremos uma cultura de paz,
ajudando também aqueles que nos rodeiam a superar divisões e hostilidades e a
construir a comunhão entre pessoas, povos e religiões”, insiste.
Citando
Francisco, o Papa Leão diz que, “se quisermos saborear a vida com alegria,
devemos associar estas duas atitudes”: “estar aos pés” de Jesus, para O ouvir,
enquanto Ele nos revela o segredo de tudo; e “estar atentos e prontos na
hospitalidade, quando Ele passa e bate à nossa porta, com o rosto do amigo que
tem necessidade de um momento de conforto e fraternidade”. Estas palavras foram
ditas, poucos meses antes de começar a pandemia, que foi experiencia fabulosa.
“Tudo isto
implica fadiga”, recorda o Pontífice, pois o serviço e a escuta nem sempre são
fáceis: “exigem empenho, capacidade de renúncia”. Também, na escuta e no serviço,
a fidelidade e o amor com que o pai e a mãe orientam a família implicam fadiga;
e isso acontece com o empenho dos filhos, em casa e na escola, para
corresponder aos seus esforços. De facto, “é exigente compreendermo-nos uns aos
outros, quando temos opiniões diferentes, perdoarmo-nos, quando se erra, assistirmo-nos,
quando se está doente, apoiarmo-nos, quando se está triste. Porém, só assim se
constrói algo de bom na vida, nascem e crescem relações autênticas e fortes
entre as pessoas. E é a partir da quotidianidade, o Reino de Deus cresce, se
difunde e se experimenta.
Santo
Agostinho, ao refletir sobre o episódio evangélico em referência, comentou: “Nestas
duas mulheres estão simbolizadas duas vidas: a presente e a futura; uma vivida
na fadiga e a outra no repouso; uma atribulada, a outra bem-aventurada; uma
temporária, a outra eterna.” E, pensando no trabalho de Marta, interrogou-se: “Quem,
na Terra, está isento deste serviço de cuidar dos outros? Quem, na Terra,
consegue descansar destas tarefas?” E recomendou: “Procuremos desempenhá-las de
forma irrepreensível e com caridade [...]. O cansaço passará e o repouso
chegará; mas o repouso só chegará por meio do cansaço. A barca passará e a
pátria chegará, mas não se chegará à pátria senão por meio da barca.”
Conclui o
Santo Padre que Abraão, Marta e Maria nos recordam que “a escuta e o serviço
são duas atitudes complementares para, na vida, nos abrirmos à presença
abençoadora do Senhor”. E acrescenta: “O seu exemplo convida-nos a conciliar
com sabedoria e equilíbrio, ao longo de cada dia, contemplação e ação, repouso
e fadiga, silêncio e trabalho, tendo sempre, como medida, a caridade de Jesus,
como luz, a sua Palavra e, como manancial de força, a sua graça, que nos
sustenta para lá das nossas próprias capacidades.”
***
“Ensinai-nos, Senhor: quem habitará em vossa casa?”
“O que vive sem mancha e pratica a justiça / e diz a
verdade que tem no seu coração / e guarda a sua língua da calúnia.
“O que não faz mal ao seu próximo, / nem ultraja o seu
semelhante, / o que tem por desprezível o ímpio, / mas estima os que temem o
Senhor.
“O que não falta ao juramento, mesmo em seu prejuízo /
e não empresta dinheiro com usura, /nem aceita presentes para condenar o
inocente. / Quem assim proceder jamais será abalado.”
***
Quem se habitua a escutar e a comtemplar, tirando daí,
como consequência, a hospitalidade em todas as suas dimensões (pecadores, famintos,
sedentos, presos, doentes, peregrinos e sem-abrigo, em quem devemos ver o próprio
Cristo), terá um lugar no seio de Deus, ou seja, a vida de comunhão perpétua
com Deus e com os irmãos.
2025.07.21 – Louro de Carvalho
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