segunda-feira, 6 de outubro de 2025

A fé como resposta confiante ao querer de Deus

 

Com frequência, o crente encontra, no mar da vida, ondas alterosas e ventos adversos. Por isso, vacila, duvida e não sabe se chegará a porto seguro. A Liturgia da Palavra do 27.º domingo do Tempo Comum, no Ano C, constitui um apelo à fé, à confiança em Deus, à docilidade à condução que Deus quer fazer da nossa vida. Essa resposta pessoal e empenhada ao dom de Deus far-nos-á ver acontecer coisas extraordinárias e encontrar a vida em plenitude.

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Na primeira leitura (Hab 1,2-3; 2,2-4), o profeta interpela Deus e desafia-o a intervir no Mundo, pondo fim à violência, à injustiça, aos desígnios imperialistas dos donos do Mundo. Deus escuta o desafio, garantindo que não ignora o sofrimento dos seus filhos e que nunca os abandona. No tempo certo, atuará. Ao homem, resta confiar e esperar a divina intervenção salvadora.
No início do livro, fala-se do oráculo a Habacuc (Habacuc é nome da planta manjericão). Pouco sabemos deste profeta. Não sabemos o lugar onde nasceu, nem as suas ligações familiares, nem a circunstância da sua vocação, nem o tempo da duração do seu ministério profético. No lançamento de Daniel na cova dos leões (cf. Dn 14,33-39), refere-se um profeta Habacuc que vivia na Judeia, o que não basta para afirmar que seja autor deste livro. Este desenraizamento do lugar de origem, da família e da época mostra o profeta que surge, de súbito, como símbolo extraordinário da salvação de Deus, presente em todo o momento e em qualquer circunstância da História. Porém, a menção dos caldeus, no início do livro, parece situar a missão do profeta na época em que os babilónios, depois de desmembrarem o império assírio, tentavam dominar os povos do antigo Médio Oriente. Assim, Habacuc terá dado o seu testemunho profético nos finais do século VII a.C., quando Joaquim reinava em Jerusalém (609-598 a.C.).
Para o reino de Judá, é tempo de incerteza e de perigos. Joaquim, rei fraco e incompetente, explora o povo, deixa aumentar as injustiças e cavar o fosso cada vez maior entre ricos e pobres. A sua política errática de alianças militares com determinadas potências regionais é de mau augúrio. As simpatias pró-egípcias revelam-se perigosas, quando o rei babilónio Nabucodonosor II esmaga o exército do faraó, em Carquemis (605 a.C.) e marcha para o Egito, submetendo a Síria e a Palestina. Judá fica a pagar pesado tributo aos babilónios. Terá sido nesta circunstância que o profeta fez ouvir a sua voz. Em 601 a.C., confiando, de novo, no apoio egípcio, Joaquim suspende o pagamento do tributo aos babilónios. O resultado é o cerco de Jerusalém por Nabucodonosor, a morte de Joaquim, a derrota de Judá, a deportação do filho e sucessor de Joaquim (que reina só três meses) e o exílio para a Babilónia de parte significativa da classe dirigente de Judá (primeira deportação: 597 a.C.).
Neste contexto de incerteza e de crise nacional, com tudo a desmoronar-se, sem futuro, nem saída, Habacuc questiona Deus e expõe-lhe as suas queixas: “Até quando, Senhor, chamarei por Ti e não Me ouves? Até quando clamarei contra a violência e não me envias a salvação? Porque me deixas ver a iniquidade e contemplar a injustiça? Diante de mim está a opressão e a violência, levantam-se contendas e reina a discórdia.” É o desabafo de um homem que vê o Mundo a ruir e não entende a atitude complacente de Deus com o pecado. Olha à sua volta e não entende como Deus – que Se manifestou como libertador e salvador na história do Povo e Se proclama fiel aos compromissos com os homens – não põe fim às violações do seu desígnio para o Mundo. O profeta não se limita a escutar a Palavra de Javé e a transmiti-la aos concidadãos: com coragem, questiona Deus, coloca-o diante das suas responsabilidades, exigindo resposta. Qual sentinela atenta, lança o grito e fica de pé, esperando que Deus responda à sua interpelação.
Deus digna-Se responder. Pede-lhe que grave “em tábuas, com toda a clareza”, a resposta, para que todos os que se sentem angustiados e desanimados “a possam ler facilmente”. Deus não contempla, com indiferença, o mal que destrói a vida dos seus filhos. Em devido tempo, agirá para concretizar o seu desígnio e salvar o povo. Garante, solenemente, que não falhará aos que n’Ele confiam. Os maus serão parados, tendo de prestar contas a Deus dos seus atos prepotentes, imperialistas, mas os justos, os que se mantiverem fiéis a Deus, terão a vida.

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No Evangelho (Lc 17,5-10), Jesus, no caminho para Jerusalém, desafia os discípulos a segui-Lo sem hesitação, confiando inteiramente. É aposta arriscada; mas, se os discípulos a abraçarem, farão coisas grandiosas, que mudarão a face da Terra e o sentido da História. Porém, os discípulos não podem olvidar que, depois de cumprirem a sua missão, devem manter a humildade e sentirem-se “servos inúteis”, que só fizeram “o que deviam fazer”. Chegou o tempo das decisões corajosas, mas os discípulos sentem-se débeis e inseguros. Por isso, procuram um “suplemento” que lhes traga a força de que precisam. O pedido a Jesus vem nesta sequência: “Aumenta a nossa fé!”
No Novo Testamento, em geral, e nos Sinóticos, em particular, a fé não é só a adesão a dogmas ou a verdades abstratas sobre Deus, mas é a adesão radical a Jesus, à sua pessoa, ao seu projeto. Postula a confiança total em Jesus, no que Ele diz e ensina; postula a confiança no Pai, como Jesus confiava, e estar disposto a cumprir, sem condições, a vontade do Pai; postula o seguimento de Jesus, sem hesitação no caminho do dom da vida até ao fim; implica a assunção do estilo de vida de Jesus, amar todos, sem excluir ninguém, servir com humildade e simplicidade, levar vida a todos, testemunhar a misericórdia e a ternura de Deus pelos últimos, pelos pecadores, pelos rejeitados; postula abraçar o sonho de Jesus e procurar construir, no Mundo, o Reino de Deus; e os discípulos precisam de confiar mais em Jesus, de modo que sejam capazes de O seguir de olhos fechados, sem medo do que possa acontecer e sem preocupação com o que deixam.
Jesus não responde, diretamente, ao pedido dos discípulos. Optar por Jesus, confiar Nele, é decisão que cada discípulo deve tomar por si. Em contraponto, Jesus recorda-lhes o resultado da fé: “Se tivésseis fé como um grão de mostarda, diríeis a esta amoreira: ‘arranca-te daí e vai plantar-te no mar’, e ela obedecer-vos-ia.” Os discípulos não precisam de que alguém, por ato mágico, lhes aumente a fé, mas precisam de reavivar a confiança em Jesus e a decisão de O seguirem, a sua adesão a Ele. E, se confiarem em Jesus, se decidirem segui-Lo, farão coisas tão extraordinárias como ordenar a uma amoreira plantada em terra que fixe as raízes no meio do mar. A imagem usada por Jesus está ao gosto dos pregadores da época, que hiperbolizavam pela imagem, para melhor evidenciarem a mensagem. Se os discípulos confiarem em Jesus e O seguirem com coragem e determinação, mudarão a História do Mundo e a vida dos homens. Farão autênticos milagres, concretizarão coisas impossíveis, deslocarão montanhas, darão outro rosto ao Mundo; transformarão a morte em vida, o desespero em esperança, a escravidão em liberdade.
Concluída a conversa sobre a fé, Jesus propõe-se falar com os discípulos sobre a forma como se devem situar ante Deus. Os fariseus viviam para o cumprimento da Lei. Diziam que bastava cumprir os mandamentos de Deus para ter acesso aos bens eternos. Nesta ótica, a salvação não era dom de Deus, mas conquista do homem, em resultado dos méritos que adquiria, ao cumprir a Lei. Tal compreensão favorecia a autossuficiência: o homem não precisava de Deus, já que podia obter a salvação por si, bastando-lhe viver segundo as regras estipuladas. Deus seria o contabilista empenhado em fazer contas para ver se o homem tinha direito à salvação. Se as contas fossem favoráveis ao homem, Deus tinha de lhe dar a salvação.
Jesus, não querendo que os discípulos se apresentem ante Deus com a sobranceria farisaica, conta-lhes a história do homem rico cujo servo trabalhou, todo o dia, no campo. Quando chegou a casa, não pôde descansar logo: teve de preparar o jantar do seu senhor e de o servir. Só após ter cumprido todas as obrigações, pôde comer. Jesus pergunta se o senhor teria de agradecer ao servo por ter cumprido o seu dever. O servo trabalhou muito e bem, mas apenas fez o que lhe competia. Não pode exigir ao senhor pagamento extra pelas tarefas que lhe foram atribuídas.
A parábola não pretende dizer-nos como Deus é, mas que o verdadeiro crente cumpre a sua missão, sem exigir nada e sem esperar nada em troca. Age com humildade e com absoluto sentido de gratuitidade, sem pensar em retribuições. Não faz as coisas para se colocar em situação de força, de modo a poder exigir algo de Deus. Faz o que deve fazer, “porque sim”. O que o move não é o prémio ou o castigo, mas o cumprimento da missão que lhe foi confiada. Enfim, o que move o servo não é o interesse, mas o amor. A religião de Jesus não é a religião do mérito, mas a religião do amor.
No caminho para Jerusalém, Jesus desenha e propõe aos que vão com Ele o caminho do discípulo. Os que seguem esse caminho têm de confiar em Jesus e de abraçar o projeto d’Ele. Farão os mesmos gestos de Jesus e serão sinais vivos de Deus no Mundo. Cumprirão, com humildade e com amor, a missão que lhes é confiada; e, depois de tudo, dirão: “Somos servos inúteis; fizemos o que devíamos fazer.” Belo e luminoso programa de vida!

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Na segunda leitura (2Tm 1,6-8.13-14), um catequista, que se denomina Paulo, convida os cristãos a reavivarem o compromisso com Jesus e com o Reino de Deus. O cansaço, a monotonia, a desmotivação, o facilitismo, surpreendem-nos em cada curva, mas temos de topar formas de renovar a chama da fé, caminhando sem perder de vista a meta que é Jesus.
O epistológrafo exorta Timóteo a reanimar o dom de Deus que recebeu quando os anciãos da comunidade lhe impuseram as mãos e o consagraram ao ministério apostólico. O apelo faz todo o sentido e dirige-se a todos os que, um dia, se encontraram com Deus, decidiram aceitar o seu chamamento e se dispuseram a servir o seu desígnio. Quando começamos um caminho destes, tudo é claro e entusiasmante e comprometemo-nos sem reservas. Porém, com o tempo, a decisão enfraquece: o cansaço, a monotonia, os fracassos, a desilusão, a fragilidade, degradam o inicial entusiasmo. Urge, então, redescobrir a graça da vocação, renovar a opção por Deus e reavivar o fogo que, um dia, nos inflamou o coração e que as vicissitudes da vida foram apagando. Só assim será possível manter as qualidades fundamentais que o apóstolo deve conservar ao longo de todo o caminho: a fortaleza ante as dificuldades, o amor que possibilita a entrega total a Cristo e aos homens, a moderação para a animação e para a edificação da comunidade.
Na segunda parte do texto (vv. 13-14) o epistológrafo (prisioneiro pelo Evangelho), pede a Timóteo que se mantenha sempre fiel à sã doutrina que recebeu de Paulo e da tradição apostólica. Ante as inumeráveis vozes que propõem vias incertas e soluções duvidosas, é função do apóstolo manter o discernimento, ensinar a verdadeira doutrina, defender a comunidade de tudo o que a afasta do Evangelho. O Espírito Santo será, para todos os que desempenham uma função na animação da comunidade, preciosa ajuda na definição da rota da verdade.
Na base de tudo está a fé confiança, que é dom de Deus e resposta ao querer de Deus. Ninguém vive nem cultiva a fé sozinho. Ela postula um compromisso pessoal, mas não meramente individual. Postula a ligação, a capilaridade, a comunhão, com a comunidade (Igreja), não havendo lugar à “minha fezinha”. É prerrogativa interior de (não interessa a fé de fachada), mas não se prende no interior: é comunitária, proclama-se, publica-se. Impulsiona a esperança ativa e exprime-se nas obras pela caridade. Sem obras, é descafeinada e morre.  

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Na homilia da Missa o Jubileu do mundo Missionário e dos Migrantes, Leão XIV abordou a necessidade de reavivar a consciência da vocação missionária, que nasce do desejo de levar a alegria e a consolação do Evangelho a todos, sobretudo, a quem vive vida difícil e ferida, como os migrantes, forçados a abandonar a sua terra, muitas vezes, deixando os familiares próximos, atravessando noites de medo e de solidão, vivendo a discriminação e a violência.
Importa que, junto ao túmulo de Pedro, cada um diga com alegria: toda a Igreja é missionária e urgente que “saia para anunciar o Evangelho a todos, em todos os lugares, em todas as ocasiões, sem demora, sem repugnâncias e sem medo”.
O Espírito envia-nos a continuar a obra de Cristo nas periferias do Mundo, por vezes, marcadas pela guerra, pela injustiça e pelo sofrimento. Em tais cenários sombrios, ressurge o grito que, tantas vezes, se elevou a Deus: “Por que razão, Senhor, não intervindes?” Bento XVI, que usou perguntas como esta, em Auschwitz, voltou ao tema numa catequese, afirmando: “Deus cala-se, e este silêncio dilacera a alma do orante, que chama incessantemente, mas sem encontrar uma resposta.” Porém, a resposta do Senhor, abre-nos à esperança. Se o profeta denuncia a força do mal, o Senhor, anuncia-lhe que tudo isso terá fim, porque a salvação virá e não tardará: “Eis que sucumbe o que não tem a alma reta, mas o justo viverá pela sua fidelidade.
Há nova possibilidade de vida e de salvação que provém da fé, porque ajuda a resistir ao mal, perseverando no bem, e transforma a nossa vida de tal, tornando-a instrumento da salvação que Deus quer realizar no Mundo. É a força da mansidão: a fé não se impõe com os meios do poder e de forma extraordinária; basta que seja como o grão de mostarda, para fazer coisas impensáveis, porque traz em si a força do amor de Deus que abre caminhos de salvação.
É a salvação que se realiza, quando nos comprometemos, pessoalmente, com a compaixão do Evangelho, com o sofrimento do próximo; é a salvação que, silenciosa e aparentemente ineficaz, abre caminho, através dos gestos e das palavras quotidianas, que se tornam como a semente de que fala Jesus; a salvação que cresce lentamente, quando nos tornamos servos inúteis, ou seja, quando nos pomos ao serviço do Evangelho e dos irmãos, sem procurar os nossos interesses, mas para levar ao Mundo o amor do Senhor.
Com tal confiança, somos chamados a renovar o fogo da vocação missionária. Como afirmou São Paulo VI, devemos “anunciar o Evangelho, neste extraordinário período da História humana, época realmente sem precedentes, na qual, aos vértices do progresso, nunca dantes atingidos, se associam a abismos de perplexidade e desespero, também eles sem precedentes”.
“Inaugura-se, hoje, na História da Igreja, uma nova era missionária”, proclamou o Papa. Se, durante muito tempo, se associou a missão ao ir para terras distantes que não conheciam o Evangelho ou se estavam na pobreza, hoje, as fronteiras da missão já não são geográficas, porque a pobreza, o sofrimento e o desejo de esperança maior vêm-nos ao encontro. Testemunham-no a saga de tantos migrantes, o drama da sua fuga da violência, o sofrimento que os acompanha, o medo de não conseguirem, o risco de travessias perigosas, ao longo das costas marítimas, o seu grito de dor e desespero.  Os barcos que desejam avistar porto seguro onde atracar e os olhos de angústia e de esperança de terra firme não podem encontrar “a frieza da indiferença ou o estigma da discriminação”. Não é tanto partir, mas ficar, para anunciar Cristo, pelo acolhimento, pela compaixão e pela solidariedade, sem nos refugiarmos no conforto do individualismo.
São numerosos as missionárias e os missionários, mas também os crentes e as pessoas de boa vontade que trabalham ao serviço dos migrantes e na promoção da nova cultura de fraternidade em torno do tema da migração, para lá de estereótipos e preconceitos. Mas este serviço interpela cada um, dentro das suas possibilidades: este é o momento, como afirmou o Papa Francisco, de nos constituirmos todos num “estado permanente de missão”. Tudo isso exige dois grandes compromissos: a cooperação missionária e a vocação missionária.
Urge promover uma renovada cooperação missionária entre as Igrejas. Nas comunidades de antiga tradição cristã, como as ocidentais, a presença de tantos irmãos e irmãs do Sul do Mundo deve ser encarada como ensejo para o intercâmbio que renove o rosto da Igreja e suscite cristianismo aberto, vivo e dinâmico. E cada missionário que parte é chamado a habitar as culturas que encontra, com respeito sagrado, direcionando ao bem tudo o que encontra de bom e nobre, e levando-lhes a profecia do Evangelho.
Quanto à beleza e à importância das vocações missionárias, o Pontífice dirige-se, em particular, à Igreja europeia: há necessidade de novo impulso missionário, de leigos, de religiosos e de presbíteros que sirvam nas terras de missão, de novas propostas e experiências vocacionais capazes de suscitar este desejo, especialmente, nos jovens.
Leão XIV envia a sua bênção ao clero local das Igrejas particulares, aos missionários e missionárias, e aos que estão em discernimento vocacional. Aos migrantes, diz: “Sede sempre bem-vindos! Os mares e os desertos que atravessastes são, nas Escrituras, ‘lugares de salvação’, onde Deus Se fez presente para salvar o seu povo.” Portanto, o Papa espera que descubram este rosto de Deus nas missionárias e nos missionários que encontrarem. E confia-nos a todos à intercessão de Maria, a primeira missionária do Filho, que caminha, apressadamente, para as montanhas da Judeia, com Jesus no ventre e pondo-se ao serviço de Isabel. Que nos ampare, para cada um se tornar colaborador do Reino de Cristo, Reino de amor, de justiça e de paz.

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“Se hoje ouvirdes a voz do Senhor, / não fecheis os vossos corações.”

“Vinde, exultemos de alegria no Senhor, / aclamemos a Deus, nosso Salvador. /Vamos à sua presença e dêmos graças, / ao som de cânticos aclamemos o Senhor.

“Vinde, prostremo-nos em terra, / adoremos o Senhor que nos criou. / O Senhor é o nosso Deus / e nós o seu povo, as ovelhas do seu rebanho.

“Quem dera ouvísseis hoje a sua voz: ‘Não endureçais os vossos corações, / como em Meriba, como no dia de Massa no deserto, / onde vossos pais Me tentaram e provocaram, / apesar de terem visto as minhas obras’.”

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Aleluia. Aleluia. A palavra do Senhor permanece eternamente. / Esta é a palavra que vos foi anunciada.”

2025.10.06 – Louro de Carvalho

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