Com
frequência, o crente encontra, no mar da vida, ondas alterosas e ventos adversos.
Por isso, vacila, duvida e não sabe se chegará a porto seguro. A Liturgia da
Palavra do 27.º domingo do Tempo Comum, no Ano C, constitui um apelo à fé, à confiança
em Deus, à docilidade à condução que Deus quer fazer da nossa vida. Essa
resposta pessoal e empenhada ao dom de Deus far-nos-á ver acontecer coisas
extraordinárias e encontrar a vida em plenitude.
***
Na primeira
leitura (Hab 1,2-3; 2,2-4), o profeta interpela Deus e desafia-o a
intervir no Mundo, pondo fim à violência, à injustiça, aos desígnios
imperialistas dos donos do Mundo. Deus escuta o desafio, garantindo que não
ignora o sofrimento dos seus filhos e que nunca os abandona. No tempo certo, atuará.
Ao homem, resta confiar e esperar a divina intervenção salvadora.
No
início do livro, fala-se do oráculo a Habacuc (Habacuc é nome da planta manjericão).
Pouco sabemos deste profeta. Não sabemos o lugar onde nasceu, nem as suas
ligações familiares, nem a circunstância da sua vocação, nem o tempo da duração
do seu ministério profético. No lançamento de Daniel na cova dos leões (cf. Dn
14,33-39), refere-se um profeta Habacuc que vivia na Judeia, o que não basta
para afirmar que seja autor deste livro. Este desenraizamento do lugar de
origem, da família e da época mostra o profeta que surge, de súbito, como
símbolo extraordinário da salvação de Deus, presente em todo o momento e em
qualquer circunstância da História. Porém, a menção dos caldeus, no início do
livro, parece situar a missão do profeta na época em que os babilónios, depois
de desmembrarem o império assírio, tentavam dominar os povos do antigo Médio
Oriente. Assim, Habacuc terá dado o seu testemunho profético nos finais do século
VII a.C., quando Joaquim reinava em Jerusalém (609-598 a.C.).
Para
o reino de Judá, é tempo de incerteza e de perigos. Joaquim, rei fraco e
incompetente, explora o povo, deixa aumentar as injustiças e cavar o fosso cada
vez maior entre ricos e pobres. A sua política errática de alianças militares
com determinadas potências regionais é de mau augúrio. As simpatias
pró-egípcias revelam-se perigosas, quando o rei babilónio Nabucodonosor II
esmaga o exército do faraó, em Carquemis (605 a.C.) e marcha para o Egito,
submetendo a Síria e a Palestina. Judá fica a pagar pesado tributo aos
babilónios. Terá sido nesta circunstância que o profeta fez ouvir a sua voz. Em
601 a.C., confiando, de novo, no apoio egípcio, Joaquim suspende o pagamento do
tributo aos babilónios. O resultado é o cerco de Jerusalém por Nabucodonosor, a
morte de Joaquim, a derrota de Judá, a deportação do filho e sucessor de
Joaquim (que reina só três meses) e o exílio para a Babilónia de parte
significativa da classe dirigente de Judá (primeira deportação: 597 a.C.).
Neste
contexto de incerteza e de crise nacional, com tudo a desmoronar-se, sem futuro,
nem saída, Habacuc questiona Deus e expõe-lhe as suas queixas: “Até quando,
Senhor, chamarei por Ti e não Me ouves? Até quando clamarei contra a violência
e não me envias a salvação? Porque me deixas ver a iniquidade e contemplar a
injustiça? Diante de mim está a opressão e a violência, levantam-se contendas e
reina a discórdia.” É o desabafo de um homem que vê o Mundo a ruir e não
entende a atitude complacente de Deus com o pecado. Olha à sua volta e não entende
como Deus – que Se manifestou como libertador e salvador na história do Povo e
Se proclama fiel aos compromissos com os homens – não põe fim às violações do
seu desígnio para o Mundo. O profeta não se limita a escutar a Palavra de Javé
e a transmiti-la aos concidadãos: com coragem, questiona Deus, coloca-o diante
das suas responsabilidades, exigindo resposta. Qual sentinela atenta, lança o
grito e fica de pé, esperando que Deus responda à sua interpelação.
Deus
digna-Se responder. Pede-lhe que grave “em tábuas, com toda a clareza”, a
resposta, para que todos os que se sentem angustiados e desanimados “a possam
ler facilmente”. Deus não contempla, com indiferença, o mal que destrói a vida
dos seus filhos. Em devido tempo, agirá para concretizar o seu desígnio e
salvar o povo. Garante, solenemente, que não falhará aos que n’Ele confiam. Os
maus serão parados, tendo de prestar contas a Deus dos seus atos prepotentes,
imperialistas, mas os justos, os que se mantiverem fiéis a Deus, terão a vida.
***
No Evangelho (Lc
17,5-10), Jesus, no caminho para Jerusalém, desafia os discípulos a segui-Lo
sem hesitação, confiando inteiramente. É aposta arriscada; mas, se os
discípulos a abraçarem, farão coisas grandiosas, que mudarão a face da Terra e
o sentido da História. Porém, os discípulos não podem olvidar que, depois de
cumprirem a sua missão, devem manter a humildade e sentirem-se “servos
inúteis”, que só fizeram “o que deviam fazer”. Chegou o tempo das decisões
corajosas, mas os discípulos sentem-se débeis e inseguros. Por isso, procuram um
“suplemento” que lhes traga a força de que precisam. O pedido a Jesus vem nesta
sequência: “Aumenta a nossa fé!”
No
Novo Testamento, em geral, e nos Sinóticos, em particular, a fé não é só a
adesão a dogmas ou a verdades abstratas sobre Deus, mas é a adesão radical a
Jesus, à sua pessoa, ao seu projeto. Postula a confiança total em Jesus, no que
Ele diz e ensina; postula a confiança no Pai, como Jesus confiava, e estar
disposto a cumprir, sem condições, a vontade do Pai; postula o seguimento de
Jesus, sem hesitação no caminho do dom da vida até ao fim; implica a assunção do
estilo de vida de Jesus, amar todos, sem excluir ninguém, servir com humildade
e simplicidade, levar vida a todos, testemunhar a misericórdia e a ternura de
Deus pelos últimos, pelos pecadores, pelos rejeitados; postula abraçar o sonho
de Jesus e procurar construir, no Mundo, o Reino de Deus; e os discípulos precisam
de confiar mais em Jesus, de modo que sejam capazes de O seguir de olhos
fechados, sem medo do que possa acontecer e sem preocupação com o que deixam.
Jesus
não responde, diretamente, ao pedido dos discípulos. Optar por Jesus, confiar Nele,
é decisão que cada discípulo deve tomar por si. Em contraponto, Jesus recorda-lhes
o resultado da fé: “Se tivésseis fé como um grão de mostarda, diríeis a esta
amoreira: ‘arranca-te daí e vai plantar-te no mar’, e ela obedecer-vos-ia.” Os
discípulos não precisam de que alguém, por ato mágico, lhes aumente a fé, mas precisam
de reavivar a confiança em Jesus e a decisão de O seguirem, a sua adesão a Ele.
E, se confiarem em Jesus, se decidirem segui-Lo, farão coisas tão
extraordinárias como ordenar a uma amoreira plantada em terra que fixe as raízes
no meio do mar. A imagem usada por Jesus está ao gosto dos pregadores da época,
que hiperbolizavam pela imagem, para melhor evidenciarem a mensagem. Se os
discípulos confiarem em Jesus e O seguirem com coragem e determinação, mudarão
a História do Mundo e a vida dos homens. Farão autênticos milagres,
concretizarão coisas impossíveis, deslocarão montanhas, darão outro rosto ao Mundo;
transformarão a morte em vida, o desespero em esperança, a escravidão em
liberdade.
Concluída
a conversa sobre a fé, Jesus propõe-se falar com os discípulos sobre a forma
como se devem situar ante Deus. Os fariseus viviam para o cumprimento da Lei. Diziam
que bastava cumprir os mandamentos de Deus para ter acesso aos bens eternos. Nesta
ótica, a salvação não era dom de Deus, mas conquista do homem, em resultado dos
méritos que adquiria, ao cumprir a Lei. Tal compreensão favorecia a
autossuficiência: o homem não precisava de Deus, já que podia obter a salvação
por si, bastando-lhe viver segundo as regras estipuladas. Deus seria o
contabilista empenhado em fazer contas para ver se o homem tinha direito à
salvação. Se as contas fossem favoráveis ao homem, Deus tinha de lhe dar a
salvação.
Jesus,
não querendo que os discípulos se apresentem ante Deus com a sobranceria farisaica,
conta-lhes a história do homem rico cujo servo trabalhou, todo o dia, no campo.
Quando chegou a casa, não pôde descansar logo: teve de preparar o jantar do seu
senhor e de o servir. Só após ter cumprido todas as obrigações, pôde comer. Jesus
pergunta se o senhor teria de agradecer ao servo por ter cumprido o seu dever.
O servo trabalhou muito e bem, mas apenas fez o que lhe competia. Não pode
exigir ao senhor pagamento extra pelas tarefas que lhe foram atribuídas.
A
parábola não pretende dizer-nos como Deus é, mas que o verdadeiro crente cumpre
a sua missão, sem exigir nada e sem esperar nada em troca. Age com humildade e
com absoluto sentido de gratuitidade, sem pensar em retribuições. Não faz as
coisas para se colocar em situação de força, de modo a poder exigir algo de
Deus. Faz o que deve fazer, “porque sim”. O que o move não é o prémio ou o
castigo, mas o cumprimento da missão que lhe foi confiada. Enfim, o que move o servo
não é o interesse, mas o amor. A religião de Jesus não é a religião do mérito,
mas a religião do amor.
No
caminho para Jerusalém, Jesus desenha e propõe aos que vão com Ele o caminho do
discípulo. Os que seguem esse caminho têm de confiar em Jesus e de abraçar o
projeto d’Ele. Farão os mesmos gestos de Jesus e serão sinais vivos de Deus no Mundo.
Cumprirão, com humildade e com amor, a missão que lhes é confiada; e, depois de
tudo, dirão: “Somos servos inúteis; fizemos o que devíamos fazer.” Belo e
luminoso programa de vida!
***
Na segunda
leitura (2Tm 1,6-8.13-14), um catequista, que se denomina Paulo, convida
os cristãos a reavivarem o compromisso com Jesus e com o Reino de Deus. O
cansaço, a monotonia, a desmotivação, o facilitismo, surpreendem-nos em cada
curva, mas temos de topar formas de renovar a chama da fé, caminhando sem
perder de vista a meta que é Jesus.
O
epistológrafo exorta Timóteo a reanimar o dom de Deus que recebeu quando os
anciãos da comunidade lhe impuseram as mãos e o consagraram ao ministério
apostólico. O apelo faz todo o sentido e dirige-se a todos os que, um dia, se
encontraram com Deus, decidiram aceitar o seu chamamento e se dispuseram a
servir o seu desígnio. Quando começamos um caminho destes, tudo é claro e
entusiasmante e comprometemo-nos sem reservas. Porém, com o tempo, a decisão
enfraquece: o cansaço, a monotonia, os fracassos, a desilusão, a fragilidade,
degradam o inicial entusiasmo. Urge, então, redescobrir a graça da vocação, renovar
a opção por Deus e reavivar o fogo que, um dia, nos inflamou o coração e que as
vicissitudes da vida foram apagando. Só assim será possível manter as
qualidades fundamentais que o apóstolo deve conservar ao longo de todo o
caminho: a fortaleza ante as dificuldades, o amor que possibilita a entrega
total a Cristo e aos homens, a moderação para a animação e para a edificação da
comunidade.
Na
segunda parte do texto (vv. 13-14) o epistológrafo (prisioneiro pelo
Evangelho), pede a Timóteo que se mantenha sempre fiel à sã doutrina que
recebeu de Paulo e da tradição apostólica. Ante as inumeráveis vozes que
propõem vias incertas e soluções duvidosas, é função do apóstolo manter o
discernimento, ensinar a verdadeira doutrina, defender a comunidade de tudo o
que a afasta do Evangelho. O Espírito Santo será, para todos os que desempenham
uma função na animação da comunidade, preciosa ajuda na definição da rota da
verdade.
Na
base de tudo está a fé confiança, que é dom de Deus e resposta ao querer de
Deus. Ninguém vive nem cultiva a fé sozinho. Ela postula um compromisso pessoal,
mas não meramente individual. Postula a ligação, a capilaridade, a comunhão,
com a comunidade (Igreja), não havendo lugar à “minha fezinha”. É prerrogativa
interior de (não interessa a fé de fachada), mas não se prende no interior: é comunitária,
proclama-se, publica-se. Impulsiona a esperança ativa e exprime-se nas obras
pela caridade. Sem obras, é descafeinada e morre.
***
Na
homilia da Missa o Jubileu do mundo Missionário e dos Migrantes, Leão XIV abordou
a necessidade de reavivar a consciência da vocação missionária, que nasce do
desejo de levar a alegria e a consolação do Evangelho a todos, sobretudo, a
quem vive vida difícil e ferida, como os migrantes, forçados a abandonar a sua
terra, muitas vezes, deixando os familiares próximos, atravessando noites de
medo e de solidão, vivendo a discriminação e a violência.
Importa
que, junto ao túmulo de Pedro, cada um diga com alegria: toda a Igreja é
missionária e urgente que “saia para anunciar o Evangelho a todos, em todos os
lugares, em todas as ocasiões, sem demora, sem repugnâncias e sem medo”.
O
Espírito envia-nos a continuar a obra de Cristo nas periferias do Mundo, por
vezes, marcadas pela guerra, pela injustiça e pelo sofrimento. Em tais cenários
sombrios, ressurge o grito que, tantas vezes, se elevou a Deus: “Por que razão,
Senhor, não intervindes?” Bento XVI, que usou perguntas como esta, em
Auschwitz, voltou ao tema numa catequese, afirmando: “Deus cala-se, e este
silêncio dilacera a alma do orante, que chama incessantemente, mas sem
encontrar uma resposta.” Porém, a resposta do Senhor, abre-nos à esperança. Se
o profeta denuncia a força do mal, o Senhor, anuncia-lhe que tudo isso terá
fim, porque a salvação virá e não tardará: “Eis que sucumbe o que não tem a
alma reta, mas o justo viverá pela sua fidelidade.
Há
nova possibilidade de vida e de salvação que provém da fé, porque ajuda a
resistir ao mal, perseverando no bem, e transforma a nossa vida de tal, tornando-a
instrumento da salvação que Deus quer realizar no Mundo. É a força da mansidão:
a fé não se impõe com os meios do poder e de forma extraordinária; basta que
seja como o grão de mostarda, para fazer coisas impensáveis, porque traz em si
a força do amor de Deus que abre caminhos de salvação.
É
a salvação que se realiza, quando nos comprometemos, pessoalmente, com a
compaixão do Evangelho, com o sofrimento do próximo; é a salvação que,
silenciosa e aparentemente ineficaz, abre caminho, através dos gestos e das
palavras quotidianas, que se tornam como a semente de que fala Jesus; a
salvação que cresce lentamente, quando nos tornamos servos inúteis, ou seja,
quando nos pomos ao serviço do Evangelho e dos irmãos, sem procurar os nossos
interesses, mas para levar ao Mundo o amor do Senhor.
Com
tal confiança, somos chamados a renovar o fogo da vocação missionária. Como
afirmou São Paulo VI, devemos “anunciar o Evangelho, neste extraordinário
período da História humana, época realmente sem precedentes, na qual, aos
vértices do progresso, nunca dantes atingidos, se associam a abismos de
perplexidade e desespero, também eles sem precedentes”.
“Inaugura-se,
hoje, na História da Igreja, uma nova era missionária”, proclamou o Papa. Se,
durante muito tempo, se associou a missão ao ir para terras distantes que não
conheciam o Evangelho ou se estavam na pobreza, hoje, as fronteiras da missão
já não são geográficas, porque a pobreza, o sofrimento e o desejo de esperança
maior vêm-nos ao encontro. Testemunham-no a saga de tantos migrantes, o drama
da sua fuga da violência, o sofrimento que os acompanha, o medo de não
conseguirem, o risco de travessias perigosas, ao longo das costas marítimas, o
seu grito de dor e desespero. Os barcos
que desejam avistar porto seguro onde atracar e os olhos de angústia e de esperança
de terra firme não podem encontrar “a frieza da indiferença ou o estigma da
discriminação”. Não é tanto partir, mas ficar, para anunciar Cristo, pelo
acolhimento, pela compaixão e pela solidariedade, sem nos refugiarmos no conforto
do individualismo.
São
numerosos as missionárias e os missionários, mas também os crentes e as pessoas
de boa vontade que trabalham ao serviço dos migrantes e na promoção da nova
cultura de fraternidade em torno do tema da migração, para lá de estereótipos e
preconceitos. Mas este serviço interpela cada um, dentro das suas possibilidades:
este é o momento, como afirmou o Papa Francisco, de nos constituirmos todos num
“estado permanente de missão”. Tudo isso exige dois grandes compromissos:
a cooperação missionária e a vocação missionária.
Urge
promover uma renovada cooperação missionária entre as Igrejas. Nas
comunidades de antiga tradição cristã, como as ocidentais, a presença de tantos
irmãos e irmãs do Sul do Mundo deve ser encarada como ensejo para o intercâmbio
que renove o rosto da Igreja e suscite cristianismo aberto, vivo e dinâmico. E
cada missionário que parte é chamado a habitar as culturas que encontra, com
respeito sagrado, direcionando ao bem tudo o que encontra de bom e nobre, e
levando-lhes a profecia do Evangelho.
Quanto
à beleza e à importância das vocações missionárias, o Pontífice dirige-se,
em particular, à Igreja europeia: há necessidade de novo impulso missionário,
de leigos, de religiosos e de presbíteros que sirvam nas terras de missão, de
novas propostas e experiências vocacionais capazes de suscitar este desejo,
especialmente, nos jovens.
Leão
XIV envia a sua bênção ao clero local das Igrejas particulares, aos
missionários e missionárias, e aos que estão em discernimento vocacional. Aos
migrantes, diz: “Sede sempre bem-vindos! Os mares e os desertos que
atravessastes são, nas Escrituras, ‘lugares de salvação’, onde Deus Se fez
presente para salvar o seu povo.” Portanto, o Papa espera que descubram este
rosto de Deus nas missionárias e nos missionários que encontrarem. E confia-nos
a todos à intercessão de Maria, a primeira missionária do Filho, que caminha,
apressadamente, para as montanhas da Judeia, com Jesus no ventre e pondo-se ao
serviço de Isabel. Que nos ampare, para cada um se tornar colaborador do Reino
de Cristo, Reino de amor, de justiça e de paz.
***
“Se
hoje ouvirdes a voz do Senhor, / não fecheis os vossos corações.”
“Vinde,
exultemos de alegria no Senhor, / aclamemos a Deus, nosso Salvador. /Vamos à
sua presença e dêmos graças, / ao som de cânticos aclamemos o Senhor.
“Vinde,
prostremo-nos em terra, / adoremos o Senhor que nos criou. / O Senhor é o nosso
Deus / e nós o seu povo, as ovelhas do seu rebanho.
“Quem
dera ouvísseis hoje a sua voz: ‘Não endureçais os vossos corações, / como em
Meriba, como no dia de Massa no deserto, / onde vossos pais Me tentaram e
provocaram, / apesar de terem visto as minhas obras’.”
***
“Aleluia.
Aleluia. A palavra do Senhor permanece eternamente. / Esta é a palavra que vos
foi anunciada.”
2025.10.06
– Louro de Carvalho
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