terça-feira, 18 de março de 2025

A fé postula a confiança absoluta em Deus e vive da oração

 

À luz da lógica humana, os caminhos que Deus nos aponta parecerão estranhos e sem sentido, mas conduzem, sem dúvida, à vida abundante, porque verdadeira e eterna.

Em tempo de Quaresma, os crentes são instados à revitalização da sua fé, tendo como exemplos Abraão, o homem confiante em Deus, e Jesus Cristo, o homem-Deus orante.

Só com estas predisposições se pode assumir uma ação apostólica enformada pela doutrina, como foi apanágio da vida de Paulo de Tarso, após conversão no caminho de Damasco.  

Talvez seja este o rumo indicado pela liturgia do 2.º domingo da Quaresma, no Ano C.

***

Na primeira leitura (Gn 15,5-12.17-18), surge Abraão, o modelo do crente. Confiou em Deus, mesmo quando as promessas de Deus pareciam inverosímeis; e não saiu desiludido.

O trecho em apreço integra o bloco de textos a que se dá o nome de “tradições patriarcais”. São relatos singulares, originalmente independentes uns dos outros, onde aparecem, de forma indiferenciada, mitos de origem (descreviam a tomada de posse de um lugar pelo patriarca do clã), lendas cultuais (narravam como um deus aparecera, nesse lugar, ao patriarca), histórias sobre as vicissitudes diárias dos clãs nómadas que circularam pela Palestina, no segundo milénio a.C., e reflexões teológicas posteriores, para mostrar aos Israelitas modelos de vida e de fé.

Os clãs referenciados nas “tradições patriarcais”, grupos vagamente aparentados que aparecem, mais tarde, ligados por laços familiares”, viajavam, de lugar em lugar, à procura de pastos para os rebanhos, transportando sonhos e expetativas. Sonhavam encontrar uma terra fértil e com água abundante, onde se instalassem e descansassem, longe dos perigos e da incerteza do nomadismo. Sonhavam ter forte e numerosa família que perpetuasse a memória da tribo e se impusesse aos inimigos.  É neste contexto de nomadismo em demanda da estabilidade do sedentarismo que nos aparece Abraão. Desta feita, Deus reitera-lhe a promessa que lhe fizera, ao convidá-lo a deixar a sua terra e a sua família (“farei de ti um grande povo”): ele terá um filho, um descendente que lhe continuará a linhagem. Convidando Abraão a sair da tenda (ou do santuário onde ocorreu a visão descrita), Deus explicita: “Olha para o céu e conta as estrelas, se as puderes contar. Assim será a tua descendência.”

Depois, Abraão contempla, em silêncio, o céu estrelado. E o narrador comunica ao narratário o seu juízo teológico: Abraão “acreditou no Senhor, o que lhe foi atribuído em conta de justiça”. Abraão, apesar da demora na concretização da promessa de Deus, mantém a fé, a plena confiança em Deus. A fé (a palavra usada no texto hebraico é o verbo “aman”, que significa “estar firme”, “ser leal”, “acreditar plenamente”), aqui, traduz a atitude de confiança total, de aceitação radical, de entrega plena ao desígnio de Deus. A justiça é conceito relacional e exprime o comportamento na relação comunitária existente. Assim, é o reconhecimento de que Abraão teve comportamento correto com Javé, ao confiar totalmente em Deus e ao aceitar o seu plano sem qualquer dúvida. E, vincada a qualidade da fé abraâmica, Deus acrescenta o elemento que, nas tradições patriarcais, aparece incluído na promessa: a garantia de uma terra. O Deus que mandou Abraão sair de Ur, dos Caldeus e o conduziu para a terra de Canaã, concretizará, oportunamente, todos os sonhos do seu servo. Deus é fiel, não dececiona quem nele confia.

Depois, os catequistas de Israel referem um misterioso cerimonial, associado a compromissos entre duas pessoas ou entidades: a celebração de um rito de “aliança”. Esse ritual, conhecido sob esta ou outra forma similar, em muitos povos antigos, selava o compromisso entre os parceiros ligados pela “aliança”. Sacrificavam-se animais (no caso, “uma novilha de três anos, uma cabra de três anos, um carneiro de três anos, uma rola e um pombo ainda novo”) cortavam-se os animais ao meio e colocavam-se as duas metades frente a frente. Quem subscrevia a aliança passava entre as duas metades dos animais imolados e pronunciava contra si a maldição, para o caso de ser responsável pela quebra do pacto. Apresentando a “aliança” entre Deus e Abraão segundo o modelo que, nos compromissos humanos, garantia a máxima firmeza contratual, o catequista bíblico acentua a ideia de um compromisso solene e irrevogável que Deus assume com Abraão.

A promessa de Deus fica totalmente garantida. Porém, Deus não a Abraão exigiu nada em troca, nem Abraão teve de passar no meio dos animais mortos (só Deus passou no “fogo ardente”), pois a promessa de Deus é gratuita e incondicional. A fidelidade de Deus é irrevogável, seja qual for a atitude do homem.

***

No Evangelho (Lc 9,28b-36), Jesus pede aos discípulos que confiem n’Ele e que O sigam no caminho de Jerusalém, que, embora passe pela cruz, conduz à ressurreição, à vida nova. Aos discípulos, relutantes, Deus confirma a verdade da postura de Jesus: “Este é o meu Filho, o meu Eleito. Escutai-O”. Esta é a mensagem da Transfiguração que somos convidados a abraçar.

Estamos no final da etapa da Galileia, em que Jesus anunciou a salvação aos pobres, proclamou a libertação aos cativos, fez os cegos recobrar a vista, mandou em liberdade os oprimidos, proclamou o tempo da graça do Senhor. À volta de Jesus formou-se grupo dos que acolheram a oferta da salvação. Testemunhas das palavras e dos gestos libertadores de Jesus, descobriram que Ele é o Messias de Deus.

Todavia, “uns oito dias antes” da Transfiguração, tinham ficado perplexos, quando Jesus lhes falou do futuro próximo: “o Filho do Homem tem de sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos-sacerdotes e pelos doutores da Lei, tem de ser morto e, ao terceiro dia, ressuscitar”. Os discípulos ficaram estupefactos: o caminho de Jesus passava pelo sofrimento e pela morte (Ele falou em ressurreição, mas isso ter-lhes-á passado despercebido, pois não sabiam bem o que isso queria dizer). Era o horizonte de Jesus, mas não era com isso que contavam, quando se dispuseram a andar com Ele. Ora, Jesus pedira-lhes que se negassem a si mesmos, tomassem a cruz e O seguissem no caminho do dom da vida até à morte.

Jesus achou, então, face a esse estado de perplexidade, que chegara a hora de lhes desvelar o sentido do caminho a seguir. Chamou Pedro, Tiago e João – o núcleo duro do grupo – e convidou-os a subirem com Ele a um monte, onde achariam algumas respostas para as perguntas que os inquietavam. Não temos o nome do monte, mas a tradição fala do Tabor, uma montanha com 588 metros de altura, situada no meio da planície de Jezreel, coberta de carvalhos, pinheiros, ciprestes, aroeiras e plantas silvestres, que fora lugar sagrado para os povos cananeus.

A narrativa da Transfiguração é uma teofania, isto é, manifestação de Deus, em ambiente de oração da parte de Jesus, tal como no episódio do Batismo no Jordão.  

Portanto, o narrador constrói o quadro com os ingredientes da teofania: monte, aparições, vestes “de uma brancura refulgente”, nuvem, voz que vem do céu e medo dos que presenciam o encontro com o divino. Assim, estamos diante de uma catequese (construída de acordo com o imaginário judaico) destinada a confirmar a verdade da pessoa e da doutrina de Jesus.

Jesus, acompanhado de Pedro, Tiago e João, subiu ao monte. Lucas é o único evangelista a introduzir, no relato da subida ao monte, o tema da oração: Jesus “subiu ao monte, para orar”. É um traço típico do Evangelho de Lucas: Jesus, ao longo de toda a sua vida, mas, sobretudo, nos momentos decisivos, sente necessidade de falar com o Pai. A partir desse diálogo, percebia mais claramente a vontade do Pai e que achava a força para cumprir a missão que o Pai lhe confiava.

A narração do que aconteceu, nesse dia, naquele monte, é construída a partir de elementos simbólicos tirados do Antigo Testamento, em contexto de revelação.

É num monte que Deus Se revela e, em especial, é no monte do Sinai que faz aliança com o Povo e dá a Moisés as tábuas da Lei. Aqui, também aparece Moisés.

A mudança do aspeto do rosto e as vestes “de uma brancura refulgente” recordam o resplendor de Moisés, ao descer do Sinai, depois de se encontrar com Deus e de receber as tábuas da Lei. Além disso, o branco é a cor de Deus. Estamos, pois, no âmbito do divino.

Moisés e Elias, as duas figuras do Antigo Testamento que aparecem no cenário da Transfiguração, representam a Lei e os Profetas (que anunciam Jesus e que permitem entender Jesus). Além disso, são personagens que, segundo a catequese judaica, deviam aparecer no “dia do Senhor”, quando se manifestasse a salvação definitiva. Lucas é o único evangelista a referir que Moisés e Elias “falavam da morte (“êxodo”) de Jesus, que ia consumar-se em Jerusalém”. A palavra “êxodo” cumpre, aqui, duas funções: alude à saída dos Hebreus do Egito, rumo à liberdade; e é eufemismo da morte. Assim, a mensagem do ocorrido naquele monte ajudará os discípulos a entender que a morte de Jesus completará o antigo êxodo e operará a libertação definitiva do Povo de Deus.

Há outros componentes do cenário da catequese da Transfiguração. O “sono” dos discípulos é simbólico: “dormem”, porque não querem entender que a “glória” do Messias terá de passar pela cruz e pela entrega da vida. As “tendas” que Pedro se propõe construir (alusão à “festa das tendas”, em que se celebrava o tempo do êxodo, quando o Povo de Deus habitou em “tendas, no deserto) significam que os discípulos queriam deter-se nesse momento de revelação gloriosa, de festa, ignorando o destino de sofrimento de Jesus. O “medo” dos discípulos é a reação habitual do homem ante da manifestação da grandeza, da omnipotência e da majestade de Deus. A nuvem indica a presença de Deus: era na nuvem que Deus se ocultava e era a partir da nuvem que Deus conduzia o Povo, pelo deserto, rumo à Terra Prometida. Porém, o elemento mais significativo é “a voz” que vem da “nuvem” (espaço onde Deus Se oculta). A voz dirige-se aos discípulos e proclama: “Este é o meu Filho, o meu Eleito: escutai-O”. É Deus quem apresenta Jesus e garante que Ele é “o Filho” que vem ao encontro dos homens com mandato do Pai. E o seu testemunho sobre Jesus postula o imperativo: “Escutai-o”. Os discípulos ficam, assim, avisados de que devem escutar e acolher as indicações de Jesus, sem hesitações e medos, em cada passo do caminho.

Sobre este cenário, iluminando-o, paira a luz da ressurreição. A glória de Deus que se manifesta em Jesus, isto é, as “vestes de uma brancura refulgente” (evocam as vestes resplandecentes dos dois homens que, na manhã pascal, apareceram às mulheres que foram procurar Jesus ao túmulo) aponta nesse sentido. Os discípulos são, assim, convidados a olhar para lá da cruz e a descobrir que, no final do caminho, não está o fracasso, mas a ressurreição, a vida, a vitória sobre a morte.

Lucas, na esteira de Marcos, pegou nestes elementos e construiu uma catequese. Nela, Jesus é apresentado como o Filho, o Eleito, em quem se manifesta a glória do Pai. Não é um visionário sem os pés assentes na terra, nem um revolucionário com sede de protagonismo que se aproveita, em benefício do seu projeto político, de um grupo de discípulos ingénuos. É, ao invés, o Filho de Deus, enviado aos homens para lhes propor a salvação e a Vida verdadeira. Tudo o que diz e propõe está de acordo com o desígnio salvador de Deus. Os discípulos devem escutá-Lo, levar a sério as suas indicações, mesmo quando propõe um caminho de morte, de dádiva da vida até às últimas consequências. Jesus é o Messias libertador e salvador esperado por Israel, anunciado pela Lei (Moisés) e pelos Profetas (Elias) para concretizar as promessas de Deus ao seu Povo.

Finalmente, Jesus é o novo Moisés, Aquele através de quem Deus dá ao Povo a nova lei e através de quem propõe aos homens a nova Aliança. Da ação libertadora de Jesus, o novo Moisés, nascerá o novo Povo de Deus, que, nas pegadas de Jesus, caminhará pelo deserto da cruz e da morte, até chegar à Terra Prometida, onde encontrará Vida em abundância.

Lucas termina a dizer que os discípulos “guardaram silêncio” e que, naqueles dias, não contaram a ninguém o que viram no monte. É provável que, após a ressurreição de Jesus, tenha sido claro, para os discípulos, o que tinham experimentado no monte da Transfiguração. Porém, aquele momento com Jesus constituiu, para os discípulos, uma injeção de esperança, conferindo-lhes o ânimo de que necessitavam para seguirem Jesus no caminho para Jerusalém.

***

Na segunda leitura (Fl 3,17-4,1), Paulo exorta os cristãos de Filipos a não se dedicarem a uma vivência religiosa feita de práticas externas e de gestos vazios. Os crentes são os que vivem de olhos postos no Senhor Jesus, Aquele que “transformará o nosso corpo miserável, para o tornar semelhante ao seu corpo glorioso”. Os Filipenses e os demais cristãos devem caminhar para Ele sem hesitação, firmes na fé e guiados pela Boa Nova da salvação.

A comunidade cristã de Filipos era entusiasta, generosa, comprometida, atenta às necessidades de Paulo e do resto da Igreja (como no caso da coleta em favor da Igreja de Jerusalém. O apóstolo nutria pelos cristãos de Filipos afeto especial; e os Filipenses tinham Paulo em grande apreço. Porém, a comunidade cristã não era perfeita: os altivos patrícios romanos tinham dificuldade em assumir valores, como o desprendimento, a humildade e a simplicidade.

Paulo escreve aos Filipenses a partir da prisão (em Cesareia, em Roma ou em Éfeso). Os Filipenses tinham-lhe enviado, por Epafrodito, membro da comunidade, uma quantia em dinheiro, a fim de o apóstolo prover às suas necessidades. Na carta, agradecendo a preocupação dos Filipenses com a sua pessoa, Paulo exorta-os a manterem-se fiéis a Cristo e a incarnarem os valores que marcaram a vida de Cristo.

O trecho em referência faz parte dum longo desenvolvimento, em que Paulo adverte os Filipenses para que tenham cuidado com “os cães”, os “maus obreiros”, os “falsos circuncidados”. Tratar-se-á de cristãos de origem judaica (judaizantes) que, apegados às suas tradições, exigiam aos cristãos o cumprimento da Lei de Moisés. No tempo de Paulo, esses judeo-cristãos, com as suas exigências e intolerância, criavam alarme e perplexidade nas comunidades cristãs do mundo helénico. Confundiam os cristãos, criavam conflitos e punham em causa o essencial da fé. As palavras de Paulo resultam da sua revolta ao ver a ação dessa gente.

Passando pela cidade de Filipos, Paulo anunciou o Evangelho de Jesus aos Filipenses. Foi para eles como um “treinador” que os preparou para o desafio da vida cristã. Contudo, está cônscio de que ainda não alcançou o seu objetivo e sabe que a sua corrida continua, em direção à meta que é o encontro com o Senhor Jesus. Paralelamente e por consequência, convida os Filipenses a terem os mesmos sentimentos que ele tem e a continuarem a correr em direção a Cristo.

Paulo pede aos Filipenses que sigam as indicações que lhes deixou (“sede meus imitadores e ponde os olhos naqueles que procedem segundo o modelo que tendes em nós”). Há outros treinadores que apareceram em Filipos a querer dirigir a corrida dos Filipenses: são os judaizantes que impõem as práticas da Lei de Moisés. Arrogantes, garantem ter um conhecimento total de Cristo e da sua proposta de salvação. Mas desprezam Paulo e acusam-no de ter anunciado um Evangelho truncado. Paulo considera-os “inimigos da cruz de Cristo” e tem medo que eles tragam bastante mal aos que acolherem as suas exigências (“o seu fim é a perdição”).

Os judaizantes, apesar de se apresentarem como donos da verdade, estão equivocados, vivem de olhos na terra. Paulo usa a ironia para os caraterizar: “têm por deus o ventre, orgulham-se da sua vergonha e só apreciam as coisas terrenas”. Com efeito, passam o tempo a discutir alimentos puros e impuros, segundo o complicado código herdado de Moisés (“têm por deus o ventre”) e fazem da circuncisão questão fundamental da fé (“orgulham-se da sua vergonha” (“vergonha” é termo para designar “órgãos sexuais”). Vivem, portanto, de forma rasteira, de olhos nas realidades deste Mundo. Já Paulo quer que os seus filhos de Filipos vivam de olhos no céu, para onde todos são chamados a caminhar, a fim de se encontrarem com o Senhor Jesus. É para tal realidade que Paulo, o treinador dos filipenses, aponta.

Enfim, Filipenses e demais cristãos sabem que devem permanecer “firmes no Senhor”, correndo, ao ritmo do Evangelho, ao encontro da meta final, o seu destino definitivo.

***

Sobre o Evangelho da Transfiguração de Jesus, o Papa Francisco, em texto que redigiu para a recitação do Angelus, no 2.º domingo da Quaresma, sublinha que o Mestre, “depois de ter subido ao cimo de um monte, com Pedro, Tiago e João”, Se imerge “na oração” e Se torna “radiante de luz”, mostrando “aos discípulos o que se esconde por detrás dos gestos que Ele realiza no meio deles: a luz do seu amor infinito”.

Francisco partilha connosco “estes pensamentos”, enquanto enfrenta “um período de provação”, e une-se “a tantos irmãos e irmãs doentes: frágeis, neste momento”, como ele. E considera: “O nosso físico é débil mas, mesmo assim, nada nos pode impedir de amar, de rezar, de nos doarmos, de sermos uns pelos outros, na fé, sinais luminosos de esperança. Quanta luz resplandece, neste sentido, nos hospitais e nos centros de saúde! Quanta atenção amorosa ilumina os quartos, os corredores, os consultórios, os lugares onde se realizam os serviços mais humildes!”

Por isso, diz gostar de nos convidar a louvar com ele “ao Senhor, que nunca nos abandona e que, nos momentos de dor, coloca ao nosso lado pessoas que refletem um raio do seu amor”.

Nesta situação, agradece a todos as orações e agradece àqueles que o assistem com tanta dedicação. Sabe que muitas crianças rezam ele e que algumas delas foram, no domingo, ao ‘Gemelli’ “em sinal de proximidade”. O Papa agradece-lhes e diz que gosta muito delas e “está sempre à espera de se encontrar convosco”.

Depois, exorta-nos a continuarmos “a rezar pela paz, sobretudo, nos países feridos pela guerra: na martirizada Ucrânia, na Palestina, Israel, Líbano, Myanmar, Sudão, República Democrática do Congo”, bem como “pela Igreja, chamada a traduzir em escolhas concretas o discernimento feito na recente Assembleia Sinodal”. E agradece “à Secretaria Geral do Sínodo, que, nos próximos três anos, acompanhará as Igrejas locais neste compromisso”. E termina: “A Virgem Maria nos proteja e nos ajude a ser, como Ela, portadores da luz e da paz de Cristo.”

***

Enfim, requer-se uma fé confiante, plasmada na oração e ativa em obras.

2025.03.18 – Louro de Carvalho

Sem comentários:

Enviar um comentário