A Liturgia da Palavra do XXIII domingo do Tempo Comum
no Ano C releva a temática do “caminho”. Efetivamente, os cristãos sempre
consideraram a vida como um caminho, nem sempre linear, em que é preciso seguir
o verdadeiro guia, para termos a vida verdadeira e eterna, a meta da nossa
existência, o que postula sabermos as precauções a ter, para não sairmos do
caminho e para atinarmos sempre no rumo certo.
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Na primeira
leitura (Sb 9,13-18), um sábio
israelita reflete sobre as limitações inerentes à condição humana e acredita
que a única forma de chegarmos à vida verdadeira é acolhermos a sabedoria de
Deus e deixarmo-nos guiar por ela. Na sua perspetiva, o ser humano, frágil e
pequeno, arrasta-se pelo Mundo, prisioneiro do corpo corrutível que impede a
alma de ascender aos horizontes ilimitados de Deus. O homem tem pensamentos
rasteiros e inconsistentes, interesses materiais e mesquinhos, inteligência
limitada e turva, valores fúteis e caducos, ciência imperfeita e incompleta,
olhar fixo nas coisas terrenas e vulgares. Então, como pode, amarrado a estes
limites, aproximar-se do mistério e conhecer o pensamento e a vontade de Deus?
O sábio, na reflexão que partilha connosco, só encontra
resposta para estas questões decisivas na dádiva da sabedoria e do espírito
santo por Deus. Sabedoria e espírito santo aparecem em paralelo, compondo a
mesma realidade. De facto, é o dom que nos ajuda a descobrir o que agrada a
Deus e a caminhar de acordo com a vontade de Deus. Este “espírito santo” de que
fala o sábio ainda não é o Espírito Santo que ungiu Jesus no seu batismo e que
Jesus deixou aos discípulos. Não obstante, esta referência aproxima-nos do
mistério trinitário revelado no Novo Testamento.
Em suma, o ser humano não é autossuficiente, mas
precisa de Deus para descobrir o sentido da vida, para encontrar o caminho,
para discernir o verdadeiro do falso, para saber que rumo seguir.
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No Evangelho
(Lc 14,25-33), Jesus traça as coordenadas
do caminho discipular. Quem se dispõe a percorrer esse caminho, deve caminhar
de olhos postos em Jesus e no Reino de Deus. Não se pode distrair com as
pessoas, nem com a preocupação dos bens materiais, nem com os seus projetos e
interesses pessoais, mas tem de procurar o Reino de Deus, sem reticências, sem
condições, com total empenho e compromisso.
Jesus indica três exigências fundamentais a ter em
conta por todos os que se propõem seguir a via discipular. Todas implicam
renúncia a algo, para centrar a vida em Jesus e no Reino de Deus.
A primeira é a renúncia à própria família. Na asserção
atribuída a Jesus aparece um verbo algo estranho: “odiar” (“miséô”). Há que saber
o que Jesus quer dizer, ao exigir que os discípulos odeiem o pai, a mãe, a esposa,
os filhos, os irmãos, as irmãs e até a própria vida. Há quem entenda que o
verbo “odiar” foi utilizado para suprir a forma comparativa, que não existe em
Hebraico. Nesse caso, o verbo “miséô” deveria traduzir-se como “amar menos”. O
seguimento de Jesus implicaria o deixar em segundo plano as relações
familiares, incluindo as mais queridas. Num contexto onde as relações
familiares implicavam laços muito fortes, deixar a família em segundo lugar
implicaria grande renúncia. Mas há também que entenda o verbo “miséô” num
sentido mais radical: como rompimento total com o entorno familiar, sempre que
os laços familiares forem óbice ao seguimento de Jesus. Jesus teria em vista os
casos em que a família se oponha à adesão de um dos membros ao projeto do Reino.
Aí, seria necessário romper radicalmente com a família para seguir Jesus.
A segunda exigência é a renúncia a si próprio. “Quem
não toma a sua cruz para Me seguir, não pode ser meu discípulo”, diz Jesus. A
cruz sintetiza toda a vida de Jesus. Logo que veio ao encontro dos homens, Ele
fez da sua vida um dom de amor. Viveu para cumprir a vontade do Pai, dando-se
por amor em prol de todos, especialmente, dos últimos, dos humildes e
desprezados. Esse propósito levou-O ao confronto com as autoridades judaicas e,
por conseguinte, à cruz. E foi na cruz que realizou o dom total de Si próprio,
a sua entrega até ao fim. Toda a sua oferta da vida converge para a cruz; e a
cruz torna-se a expressão radical de uma vida vivida em registo de amor, de dom
total. Tomar a cruz e seguir Jesus é não viver para si próprio, correndo atrás
de opções egoístas, mas fazer da própria vida um dom de amor a Deus e aos
irmãos.
A terceira exigência é a renúncia aos bens materiais.
Jesus diz: “Quem de entre vós não renunciar a todos os seus bens, não pode ser
meu discípulo.” De facto, quando a obsessão dos bens materiais se apodera do
coração do homem, este torna-se escravo do ter e desliga-se do resto. O amor, a
partilha, a fraternidade passam a ser palavras sem significado; os bens materiais
tornam-se o valor supremo; a preocupação fundamental do homem passa a ser
acumular mais e mais; a vida do homem passa a construir-se na lógica interesseira,
que não é a lógica do Reino de Deus. “É mais fácil um camelo passar pelo fundo
de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus”, dirá Jesus, noutra
ocasião.
No nosso tempo, falar de renúncia escandaliza, pois
toda a gente aposta na satisfação dos apetites, dos caprichos e das
necessidades que vamos criando artificiosamente. Porém, as exigências que Jesus
estabelece não são negociáveis. Suavizá-las põe em risco o projeto do Reino de
Deus. Exigem decisões fortes, compromissos firmes, passos ousados.
Por isso, os candidatos a integrar a comunidade de
Jesus, antes de se comprometerem, devem pensar se são capazes de percorrer tal
caminho. Para deixar isso claro, Jesus recorre a duas miniparábolas: a atitude de
homem que quis construir uma torre, sem calcular os gastos necessários, mas que
logo verificou não ter dinheiro para a concluir; e a do rei que partiu para a
guerra contra outro, sem calcular se conseguiria, com forças inferiores,
opor-se ao adversário que vinha com um exército mais numeroso. Faz uma figura
deplorável o construtor da torre que desiste de a construir, depois de ter
lançado os alicerces, bem como o rei que desiste do combate, antes de avistar
as tropas inimigas. Assim, quem começa a percorrer o caminho do Reino, mas
desiste, após as primeiras dificuldades, deixa má imagem de si próprio e
defrauda as expetativas de todos os que testemunharam a sua opção. É claro que
admirar Jesus como um grande homem preocupado com os pobres é muito pouco. É
preciso segui-Lo, para O podermos encontrar nos pobres e em todos e todas os e
as que são últimos ou últimas, toda a gente que a sociedade despreza.
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Na segunda
leitura (Flm 9b-10.12-17), a
partir da história de Onésimo, escravo fugitivo, Paulo lembra que o amor é o
foco fundamental que ilumina o caminho que os discípulos de Jesus percorrem na
História. É o amor que nos permite descobrir a igualdade de todos os homens,
filhos do mesmo Pai e irmãos em Cristo; é o amor que nos permite acolher e
abraçar todos os “Onésimos” que encontramos no caminho. E há muitos, ainda que
sob disfarce.
A Carta a Filémon é a mais breve e pessoal das cartas
de Paulo. É endereçada a Filémon, homem de elevada posição social convertido
por Paulo e membro destacado da comunidade cristã da cidade de Colossos, na
Ásia Menor.
A partir da carta, reconstruímos as circunstâncias em
que o texto aparece. Onésimo, escravo de Filémon, fugiu de casa do senhor e chegou
até Paulo, ligou-se a ele e tornou-se cristão. Paulo, que estava, nessa altura,
na prisão (em Éfeso ou em Roma), fê-lo seu colaborador e manteve-o junto de si.
Porém, a situação podia tornar-se delicada, se Filémon se ofendesse com Paulo;
e, do ponto de vista legal, ao dar guarida ao escravo fugitivo, Paulo era
cúmplice de infração ao direito privado. E Onésimo arriscava ser preso,
devolvido ao senhor e severamente punido.
Paulo resolve enviar a Filémon o escravo, o qual é
portador de uma carta de Paulo em que este explica a Filémon a situação e lhe
pede que acolha, novamente, Onésimo, mas não como escravo, mas como irmão muito
querido. E insinua a Filémon que, sendo possível, lhe devolva Onésimo, porque
lhe vem sendo de grande utilidade. Contudo, Paulo deixa a decisão nas mãos de
Filémon.
O apóstolo intercede junto Filémon pelo escravo
fugitivo Onésimo, o filho que Paulo gerou para a fé, enquanto estava na prisão.
Com a autoridade que lhe advém da idade, da condição de apóstolo e da situação
de prisioneiro por causa de Cristo, Paulo poderia ditar a Filémon o que devia
fazer, em relação a Onésimo, mas prefere apelar à sua caridade.
O apóstolo teria gostado de conservar Onésimo, não
para o serviço de escravo, mas para o serviço do Evangelho. Porém, não o fez
sem o consentimento de Filémon, que tem, agora, o ensejo de fazer, com inteira
liberdade, o que o seu coração lhe ditar, para bem de todos. A fuga de Onésimo
talvez tenha servido para Filémon o recuperar para sempre, já não como escravo,
mas como irmão. Se Filémon se considera em comunhão com Paulo, deve receber
Onésimo com o apreço e com o amor que sente pelo apóstolo.
A questão de Onésimo é, além de um problema privado,
um problema com alcance eclesial, que deve ser resolvido a partir do amor, o
valor fundamental da ética cristã. Para Paulo, o amor deverá ser a norma suprema
e insubstituível que dirige as atitudes, os comportamentos e as decisões dos
crentes. Ora, o amor tem consequências práticas, que os membros da comunidade
cristã não podem olvidar: implica ver em cada homem um irmão, independentemente
da etnia, da cor ou do estatuto social. Por isso, Paulo solicita a Filémon que
receba Onésimo, não como o que era antes, mas como o que é, agora, um irmão em
Cristo.
O problema da escravatura, subjacente ao texto, pôs-se,
desde muito cedo, à comunidade eclesial. Porém, os cristãos perceberam que a
solução para o problema não estava na violência ou na revolta, mas em levar até
às últimas consequências a fraternidade que une todos os homens e que resulta
do facto de todos serem filhos de Deus e irmãos em Cristo. Só o amor pode mudar
os corações e as mentalidades, para acabar com a exploração do homem pelo
homem. A conversão ao amor – exigência basilar para integrar a comunidade de
Jesus – postula o reconhecimento da igualdade fundamental de todos os homens
(“sem distinção entre judeu ou grego, entre escravo ou homem livre, entre homem
ou mulher, porque todos são um só em Cristo Jesus”).
A partir do amor, o dono do escravo descobre a
igualdade profunda de todos os homens, filhos do mesmo Pai e irmãos em Cristo;
a partir do amor, o escravo descobre a sua dignidade de ser humano. É esta a
grande revolução cristã, que está, em parte, por fazer.
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O Papa Leão comentou os textos da Liturgia da Palavra
do dia, no contexto da canonização dos beatos Pier Giorgio Frassati e Carlo Acutis,
na Praça de São Pedro.
O Pontífice,
destacando a pergunta: ‘[Senhor,] quem conhecerá a tua vontade, se não lhe
deres a sabedoria e não enviares o teu santo espírito lá do céu?’, refere que a
pergunta é, no Livro da Sabedoria, atribuída ao rei Salomão, jovem como Pier
Giorgio Frassati e como Carlo Acutis. Salomão, com a morte de David, seu pai,
percebeu que tinha muitas coisas: poder, riqueza, saúde, juventude, beleza e
realeza. Mas essa abundância de meios suscitou-lhe no coração a pergunta: “Que
devo fazer para que nada disso se perca?”. E, para encontrar a resposta, pediu a
Deus um dom maior, a Sabedoria, para conhecer os seus projetos e aderir
fielmente a eles. Com efeito, “o maior risco da vida é desperdiçá-la fora do
projeto de Deus”.
No dizer de
Leão, no Evangelho, Jesus fala de uma via a que devemos aderir totalmente: “Quem
não tomar a sua cruz para me seguir não pode ser meu discípulo”; e “Qualquer de
vós, que não renunciar a tudo o que possui, não pode ser meu discípulo”. Nestes
termos, “convida-nos a aderir, sem hesitação, à aventura que Ele nos propõe,
com a inteligência e a força que vêm do seu Espírito e que podemos acolher, na
medida em que nos despojamos de nós mesmos, das coisas e ideias às quais
estamos apegados, para nos colocarmos à escuta da sua palavra”, desenvolveu o
Papa.
Dos muitos
jovens que, ao longo dos séculos, enfrentaram esta encruzilhada na vida, o
Santo Padre lembra Francisco de Assis, que, tal como Salomão, “era jovem e
rico, sedento de glória e de fama”. Portanto, seguiu para a guerra, no intuito
de ser armado cavaleiro e de se cobrir de honras. Jesus apareceu-lhe no caminho
e fê-lo refletir. Recuperando a lucidez, dirigiu a Deus a pergunta: “Senhor,
que queres que eu faça?” E, voltando atrás, começou a delinear uma via
diferente: a maravilhosa via de santidade, despojando-se de tudo para seguir o
Senhor, vivendo na pobreza e preferindo o amor pelos irmãos, especialmente, os
mais fracos e os mais pequenos, ao ouro, à prata e aos tecidos preciosos do
pai.
Às vezes,
diz Leão XIV retratamos os santos como grandes personagens, esquecendo que tudo
começou quando responderam “sim” a Deus e se Lhe entregaram totalmente, sem
guardarem nada para si. Santo Agostinho conta que, no “nó tão complicado e
emaranhado” da sua vida, uma voz lhe dizia no seu íntimo: “Eu quero-te a ti.” E,
assim, percebeu que Deus lhe estava a dar um novo rumo, um novo caminho, uma
nova lógica, em que nada da sua existência se perdeu.
Neste
contexto, olhamos para São Pier Giorgio Frassati e para São Carlo Acutis: um
jovem do início do século XX e um adolescente dos nossos dias, ambos
apaixonados por Jesus e prontos a dar tudo por Ele.
Pier Giorgio
encontrou o Senhor na escola e nos grupos eclesiais (Ação Católica,
Conferências Vicentinas, FUCI – Federação Universitária Católica, Ordem
Terceira Dominicana) e testemunhou-O com a alegria de viver e de ser cristão,
na oração, na amizade, na caridade. Assim, ao vê-lo circular pelas ruas de
Turim com carrinhos cheios de ajuda para os pobres, os amigos rebatizaram-no de
“Empresa de Transportes Frassati”! Ainda hoje, a sua vida representa uma luz
para a espiritualidade leiga. Para ele, a fé não era devoção privada. Impulsionado
pela força do Evangelho e pela pertença a associações eclesiais, comprometeu-se
na sociedade, deu o seu contributo à vida política e dedicou-se, com ardor, ao
serviço dos pobres.
Carlo encontrou
Jesus na família, graças aos pais, Andrea e Antonia – presentes na celebração
papal com os dois irmãos, Francesca e Michele –, na escola e, sobretudo, nos
sacramentos celebrados na comunidade paroquial. Assim, cresceu integrando, nas jornadas
de criança e de adolescente, a oração, o desporto, o estudo e a caridade.
Ambos cultivaram
o amor a Deus e aos irmãos através de meios simples, ao alcance de todos: a
Santa Missa diária, a oração, especialmente, a Adoração Eucarística. Carlo
dizia: “Diante do Sol, bronzeamos. Diante da Eucaristia, torna-se santo!” e: “A
tristeza é o olhar voltado para si mesmo, a felicidade é o olhar voltado para
Deus. A conversão é nada mais do que desviar o olhar de baixo para cima, basta
um simples movimento dos olhos”.
Outra coisa
essencial, para eles, era a confissão frequente. Carlo escreveu: “A única coisa
que devemos temer é o pecado”; e admirava-se porque “os homens se preocupam
tanto com a beleza do próprio corpo e não se preocupam com a beleza da própria
alma”. Ambos nutriam grande devoção pelos santos e pela Virgem Maria, e
praticavam generosamente a caridade. Pier Giorgio dizia: “Em torno dos pobres e
dos doentes, vejo uma luz que nós não temos.” Definia a caridade como “o
fundamento da nossa religião” e, como Carlo, praticava-a, sobretudo, com
pequenos gestos concretos, muitas vezes ocultos, vivendo a que o Papa Francisco
chamou de a santidade “ao pé da porta”.
Nem a doença,
quando os atingiu e ceifou as suas jovens vidas, os impediu de amar, de se
oferecerem a Deus, de bendizê-Lo e de orar por si próprios e por todos. Pier
Giorgio disse: “O dia da morte será o dia mais bonito da minha vida.” E, na
última foto, que o retrata a escalar uma montanha do Val di Lanzo, com o rosto
voltado para o objetivo, escreveu: “Para cima.” Além disso, ainda mais
jovem, Carlo gostava de dizer que o Céu nos espera, desde sempre, e que amar o
amanhã é dar, hoje, o melhor de nós mesmos.
Os santos
Pier Giorgio Frassati e Carlo Acutis são o convite dirigido a todos,
especialmente, aos jovens, a não desperdiçarem a vida, mas a orientá-la para
cima e a fazer dela uma obra-prima. Encorajam-nos com as suas palavras: “Não
eu, mas Deus”, dizia Carlo. “Se tiveres Deus no centro de todas as tuas ações,
então chegarás até ao fim”, garantia Pier Giorgio. Esta é, no dizer do
Pontífice, a fórmula simples, mas vencedora, da santidade e o testemunho que
somos chamados a seguir, para saborear a vida até ao fim e ir ao encontro do
Senhor na festa do Céu.
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Por tudo, é bom louvar a Deus como o salmista:
“Senhor, tendes sido o nosso refúgio através das
gerações.”
“Vós reduzis o homem ao pó da terra / e dizeis:
‘Voltai, filhos de Adão’. / Mil anos a vossos olhos são como o dia de ontem que
passou / e como uma vigília da noite.
“Vós os arrebatais como um sonho, / como a erva que de
manhã reverdece; / de manhã floresce e viceja, / à tarde ela murcha e seca.
“Ensinai-nos a contar os nossos dias, / para chegarmos
à sabedoria do coração. / Voltai, Senhor! Até quando… / Tende piedade dos
vossos servos.
“Saciai-nos desde a manhã com a vossa bondade, / para
nos alegrarmos e exultarmos todos os dias. / Desça sobre nós a graça do Senhor
nosso Deus. / Confirmai, Senhor, a obra das nossas mãos.”
“Aleluia. Aleluia. Fazei brilhar sobre mim, Senhor, a
luz do vosso rosto e ensinai-me os vossos mandamentos.”
2025.09.07 – Louro de Carvalho
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