domingo, 10 de março de 2019

Um dos mais dramáticos testes de stresse de Jesus: no deserto

No início da Quaresma, a Palavra de Deus incentiva a repensar as nossas opções pessoais de vida e a tomar consciência das “provações” que tentam impedir-nos de renascer para a vida de Deus, que se alimenta com o jejum e a abstinência da sobriedade, para nos desprendermos dos bens materiais, que nos ofuscam o espírito, com a oração, que nos faz entrar dentro de nós, superar a autossuficiência e dirigir o olhar para as estrelas, e com a esmoleridade, que nos treina para a partilha – de modo que se desenvolva a pessoa e se edifique a comunidade solidária.
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Um trecho evangélico de antologia
O trecho evangélico do I domingo (Lc 4,1-13) é vulgarmente conhecido como “as tentações de Jesus”, o que, de si, é ambíguo, pois ser tentado significa ser atraído para algo proibido ou ser induzido a pecar. Porém, na Bíblia e nesta perícopa, o verbo “peirázein” e o nome “peirásmos” não têm o sentido de tentar, mas de pôr à prova, fazer teste para verificar a fidelidade e o valor de alguém. Assim, Jesus é posto à prova, não para ser levado a cometer pecado, mas para manifestar o que de mais profundo existe em Si, o que não significa que não tivesse de fazer escolhas fundamentais exigentes. O diabo queria desviá-Lo do caminho e levá-Lo por atalhos.
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Augusto Cury, no livro “O homem mais inteligente da História”, põe na boca de Marco Polo, um cientista da psiquiatria que decidiu analisar o perfil de Jesus exclusivamente do ângulo das ciências humanas, garantindo que o Mestre dos Mestres foi um educador das mentes para as levar a pensar autonomamente e a gerir a emoção pessoal num dinamismo de fazer um “gasto de energia emocional útil” (GEEU) e que, “antes de abrir a boca para o mundo, passou pelo mais dramático teste de stresse”. Diz que os testes a que Jesus se sujeitou são incomuns, insuperáveis e até insuportáveis para o homem comum que não se autodomine no campo da emoção.  
Uma das componentes do teste do trecho em causa é a passagem no deserto por 40 dias (e 40 noites) sem comer – o desafio à capacidade de sobrevivência que a ciência não explica sobretudo no quadro da penúria de água. É óbvio que depois sentiu fome e Satanás incitou-o ao abuso do poder do milagre espetacular para satisfazer as necessidades corporais: podia transformar pedras em pão. No entanto, o provando responde ao tentador que nem só de pão vive o homem, mas da Palavra que sai da boca de Deus, um pensamento lógico. Na resposta, releva a força da Palavra, mostra “um pensamento lúcido quando todo o seu corpo morria” e evidencia um alto “poder mental” e revela “uma consciência crítica comparativa: pão físico versus pão metafísico. Depois, entra num campo vedado à ciência, a sobrevivência humana simbolizada no pão de trigo, mas propiciada pelo suprimento produzido pelo Autor da Vida. Ou seja, Jesus apontava o maior sonho dos mortais: a eternidade. Por outras palavras, irrigava a vida com a esperança, pois, sem esperança, morreremos. O corpo de Jesus foi levado ao limite como iria suceder mais tarde e, em vez de sucumbir aos instintos, preservou a sua consciência crítica.
A seguir, veio o apelo neurótico ao poder, sendo o autocontrolo do Mestre testado ao máximo. Diz Cury que “Jesus, depois do teste físico, foi testado no que toca a ambicionar o poder e usá-lo de forma desmedida durante toda a sua jornada”. Enquanto muitos vendem a alma ao diabo pelo poder, se corrompem, destroem princípios, esmagam a ética, “matam, controlam os seus pares e fomentam guerras”, Jesus, que tinha a capacidade de seduzir e dominar povos e reinos, não usou do poder. Antes, reagia sempre “como um nobre, não como um encarcerado”, a ponto de Pilatos vir a parecer “uma criança diante d’Ele” e Herodes “um rapazinho”.
Por fim, o desafio do espetáculo religioso – atirar-se do pináculo do Templo – garantir-Lhe-ia o domínio e a gestão de todas as religiões. Mas Ele recusou, pois desejava “apenas ser humano”. E, porque “propunha uma revolução na essência da humanidade”, pode dizer-se que “nunca alguém tão grande desejou fazer-se tão pequeno para fazer os pequenos grandes”.
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Estamos no começo da atividade pública de Jesus, que acabara de ser batizado por João Baptista e recebera o Espírito para a missão (cf Lc 3,21-22). Agora, é impelido ao deserto pelo Espírito Santo, para preparar proximamente o ministério em sobriedade e oração, e confronta-Se com uma proposta de atuação messiânica que subverte a proposta do Pai: prescindir de Deus e seguir um caminho mundano de êxitos, aplausos, poder e riqueza. No entanto, soube dizer não a todas as propostas que O afastavam do plano do Pai. “E o diabo retirou-se de junto dele” (Lc 4,13).
Mais do que um relato de episódios da vida de Jesus no início do seu ministério público, o texto evangélico é uma catequese sobre o modo como Jesus foi posto à prova (vd Lc 4,13). Servindo-se de imagens bíblicas e citações do AT (Antigo Testamento), o autor sintetiza imageticamente a luta contra o mal que Jesus manteve, não só durante algum tempo, mas durante toda a sua vida.
O médico Lucas sugere que Jesus recusou radicalmente o caminho de materialismo, poder, êxito fácil, pois o plano de Deus não passa pelo egoísmo, mas pela partilha; não passa pelo autoritarismo, mas pelo serviço; não passa por manifestações espetaculares impressionantes para as massas, mas pela proposta de vida plena, feita de simplicidade e amor. E esse caminho foi sugerido aos seguidores de Jesus, embora eles fossem amiúde tentado a trilhar outras vias.
O texto lucano mostra a preparação de Jesus para a atividade que está para inaugurar, manifestando uma superioridade serena sobre os adversários que encontrará no ministério. Jesus permanece permanentemente fiel à vontade de Deus, sem ambição pessoal, sede de poder ou egocentrismo. Nada o desviará da sua missão messiânica; vive a sua realidade de Filho de Deus como homem autêntico, sem procurar fugir da condição humana comum a todos, pois faz questão de Se afirmar como Filho do Homem, assumindo por inteiro a marca da Humanidade, para que o homem seja cada vez mais homem.
Lucas (como já o havia feito Mateus) apresenta a catequese sobre as opções de Jesus, em três “miniparábolas”. O relato constrói-se em torno dum diálogo em que tanto o diabo como Jesus citam a Escritura em apoio da sua postura. A 1.ª “miniparábola” sugere que Jesus podia optar pela via da facilidade e riqueza, utilizando a sua divindade para resolver qualquer necessidade material. Mas Ele sabe que “nem só de pão vive o homem” e que o caminho do Pai não passa pela acumulação egoísta de bens. A resposta de Jesus cita Dt 8,3, sugerindo que o seu alimento, a sua prioridade, é a Palavra do Pai. A 2.ª “miniparábola” sugere que Jesus podia ter escolhido um caminho de poder, domínio, prepotência, ao jeito dos grandes da terra. Porém, Ele sabe que esses esquemas diabólicos não entram nos planos do Pai; por isso, citando Dt 6,13, diz que só o Pai é o “Absoluto” e que não se deve adorar mais nada nem mais ninguém: adorar o poder que corrompe e escraviza é contrário ao projeto de Deus. E a 3.ª “miniparábola” sugere que Jesus poderia ter construído um caminho de êxito fácil, mostrando o seu poder através de gestos espetaculares e sendo aclamado pelas multidões (sempre dispostas a deixarem-se fascinar pelo “show” mediático). Jesus responde citando Dt 6,16, que manda “não tentar” o Senhor Deus. Aqui, “tentar” significa “não utilizar os dons de Deus ou a bondade de Deus com um fim egoísta e interesseiro”.
Apresentam-se, portanto, diante de Jesus, dois caminhos: dum lado, a proposta do diabo, de que Jesus realize o seu papel na história da salvação como um Messias triunfante, ao jeito dos homens; do outro, a escolha de Jesus, o caminho de obediência ao Pai e de serviço aos homens, que elimina qualquer conceção do messianismo como poder.
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Os elementos comuns – tentação, deserto, 40 dias – sugerem o paralelo entre este texto e a prova de Israel no deserto, durante o Êxodo. As respostas de Jesus são citações que provêm do Deuteronómio (Dt 8,3; 6,16.13), considerando a experiência de Israel no deserto como prova a superar e referindo-se a três acontecimentos peculiares: murmuração do povo antes do maná; murmuração antes do milagre da água em Massa; e chamada de atenção de Moisés ao povo contra o perigo da idolatria.
Nas primeiras tradições cristãs a expressão “filho de Deus” tinha um acento messiânico: Jesus, vitorioso sobre Satanás, neste novo êxodo revela-Se como o messias esperado. Mas Lucas não se fixando na história passada, mostra-se menos sensível que Mateus em relação à experiência de Israel no deserto. Para ele, o novo êxodo é, antes de mais, o drama pascal que se desenrolará em Jerusalém, ponto central de toda a sua obra (Evangelho e Atos dos Apóstolos). Por isso, inverte a ordem das tentações, finalizando com Jesus no Templo e não sobre o alto dum monte, como faz Mateus. A insistência Lucana sobre o “diabo” visa a apresentação, desde já, da personagem que reentrará em cena no momento da Paixão – o tempo oportuno – para entrar em Judas (vd Lc 22,3-5) e inspirar os responsáveis do drama. E o pão já não é o maná do deserto, como em Mateus, que grafa pães no plural.
Mais que a imagem dos dons de Deus e do dom por excelência que alimenta o povo – a Lei – o pão é agora o símbolo da vida, a vida que somos sempre tentados a compreender não como dom, mas como algo de que queremos ser senhores. Também Jesus, ao longo da sua vida, foi tentado a servir-se do poder divino, de Filho de Deus, para resolver as suas dificuldades e problemas comuns a todos os homens. Agindo deste modo, afastar-se-ia da condição humana, deixando de ser solidário com os outros. Neste sentido, compreende-se a tentação do malfeitor impenitente sobre a cruz: “Não és tu o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós!” (vd Lc 23,29).
Neste Evangelho (vd Lc 4,6), como nos Atos, fala-se claramente do poder de Satanás (At 26,18). A grande tentação está entre o domínio e o serviço. Jesus é tentado a dominar os que o rodeiam, servindo-se do estatuto de Mestre e Filho de Deus. Mas a sua opção foi a do serviço: “Eu estou no meio de vós como aquele que serve” (Lc 22,27). No Calvário os soldados desafiarão Jesus: “Se tu és o rei dos judeus, salva-te a ti mesmo!” (Lc 23,37). Jesus recusa esta conceção de poder. Já no momento da sua prisão ele tinha dito: “Esta é a vossa hora e o poder das trevas!” (Lc 22,53).
A provação do Templo não é propriamente a de se apropriar dos dons de Deus, de colocar o poder de Deus ao serviço dos seus projetos particulares, mas a de fugir ao seu destino, evitando a prova. É a tentação do angelismo narcisista a quem procura viver a relação íntima com Deus, exigindo de Deus uma prova do seu amor e uma proteção especial. “Salvou outros! Salve-se a si mesmo, se ele é o Cristo de Deus, o Eleito!” (Lc 23,35) – ironizarão os chefes do povo, propondo ao Crucificado que assuma um destino incomum. Ora, Jesus quer viver a confiança filial no Pai na obediência quotidiana como homem que não espera privilégios nem intervenções extraordinárias, mas que aceita pacientemente o seu destino até ao fim e nele reconhece a proximidade divina: não em resignação, mas no pleno uso da liberdade pessoal.
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Fazer de Deus a nossa referência fundamental
A passagem do livro do Deuteronómio (Dt 26,4-10), tomada para 1.ª Leitura desta dominga, convida a eliminar os ídolos (falsos deuses: heróis, dinheiro, prazer, poder, prestígio), em que, às vezes, apostamos tudo, e a fazer de Deus a nossa referência fundamental. Alerta-nos, na mesma lógica, contra a tentação do orgulho e da autossuficiência, que nos levam a caminhos de egoísmo, egotismo e egocentrismo, de desumanidade, de desgraça e de morte.
O Deuteronómio é o “livro da Lei” ou “livro da Aliança” descoberto no Templo de Jerusalém no 18.º ano do reinado de Josias (622 a. C.). Nele os teólogos deuteronomistas (originários do norte mas refugiados no sul, em Jerusalém, após as derrotas dos reis do norte frente aos assírios) expõem os dados fundamentais da sua teologia: há um só Deus, que deve ser adorado por todo o Povo num único local de culto (Jerusalém) e que amou e elegeu Israel, com quem fez uma aliança eterna; e o Povo de Deus deve ser um povo único, unido, a propriedade pessoal de Jahwéh, pelo que não têm qualquer sentido as divisões históricas que levaram o Povo de Deus à divisão política e religiosa, após a morte do rei Salomão.
Literariamente, o livro compendia discursos de Moisés pronunciados nas planícies de Moab. Com efeito, antes de entrar na Terra Prometida, Moisés lembrou ao Povo os compromissos para com Deus e convidou os israelitas à renovação da aliança com Jahwéh.
Em concreto, o texto em referência integra um bloco (cf Dt 12-26) que apresenta “as leis e os costumes” que o Povo da aliança devia pôr em prática na terra de que iria tomar posse. Uma dessas leis estipulava que fossem oferecidos ao Senhor os primeiros frutos da terra e que o israelita formulasse a sua “confissão de fé”. Provavelmente, este costume israelita radica no costume cananeu: cada ano, por ocasião da recolha dos produtos da terra, o cananeu celebrava festa em honra de Baal, a divindade da fecundidade e da vegetação, agradecendo-lhe os dons da terra. Israel, porém, sabendo que não era a Baal, mas a Jahwéh, que devia agradecer tudo, centrava a confissão de fé na ação de Deus em favor do seu Povo, sublinhando sobretudo a libertação do Egito, os acontecimentos do deserto, a eleição e o dom da Terra.
Todo este “credo”, que acompanha a oferta das primícias da terra e recapitula as antigas intervenções do Senhor em prol do seu Povo (eleição dos patriarcas, êxodo, dom da Terra), tem como objectivo último afirmar e reconhecer que essa Terra Boa – e tudo o que cresce sobre ela – onde Israel construiu a sua existência é dom de Deus e produto do Seu amor em favor do Povo. É isso que significavam e simbolizavam as primícias que o israelita depositava sobre o altar, por meio do sacerdote. E as ofertas que fazemos ao Senhor significam para nós hoje que tudo o que temos e produzimos, mesmo que à custa do nosso trabalho, é dom de Deus, não como objeto de estimação pessoal, mas para provermos ao nosso desenvolvimento pessoal segundo o coração de Deus e providenciarmos ao dinamismo da partilha, fazendo cimentar e crescer a comunidade. 
As profissões de fé que os israelitas eram instados a pronunciar periodicamente na liturgia faziam parte da pedagogia de Deus, com vista a prevenir o Povo contra a tentação da idolatria. Por um lado, Israel era estimulado a reconhecer o seu Senhor e que tudo era um dom do Seu amor, não de outros deuses; e, por outro, Israel sentia-se incitado a libertar-se do orgulho, do egoísmo, da autossuficiência e a reconhecer que tudo o que era e que tinha não era fruto de conquista humana, mas de Jahwéh. Israel era, assim, convidado a reconhecer que só no amor e na ação de Deus encontrava a vida e a felicidade.
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Sobre a “carta da reconciliação”
A Carta aos Romanos é tida por alguns como a “carta da reconciliação”. Na verdade, nos anos 57/58, a convivência entre judeo-cristãos e pagano-cristãos apresenta problemas, dadas as diferenças sociais, culturais e religiosas subjacentes aos dois grupos. A comunidade cristã corria o risco de radicalizar as incompatibilidades e de se dividir. Nesta situação, Paulo escreve a vincar o que a todos une. O núcleo da carta seria, nesta perspetiva (Rm 15,7): “Acolhei-vos, pois, uns aos outros, como Cristo vos acolheu, para glória de Deus”.
O texto assumido para 2.ª leitura do I domingo da Quaresma no Ano C (Rm 10,8-13) pertence à primeira parte da carta (Rm 1-11), cuja síntese pode ser: o Evangelho de Jesus é a força que congrega e que salva todo o crente (judeus e pagãos).
Depois de demonstrar que todos os homens vivem mergulhados em ambiente de pecado (Rm 1,18-3,20), mas que a “justiça de Deus” dá a vida a todos sem distinção (Rm 3,21-5,11) e que é em Jesus que essa vida se comunica (Rm 5,12-8,39), o apóstolo reflete sobre o desígnio de Deus a respeito de Israel (Rm 9,1-11,36) e põe em relevo o que une judeus e gregos: a mesma fé em Jesus Cristo e na proposta de salvação que Ele traz.
Nos versículos anteriores (cf Rm 9,30-10,4), Paulo criticara o orgulho e a autossuficiência dos judeus, que pensavam chegar à salvação pelas obras que praticavam, ou seja, se cumprissem as obras da Lei, Deus teria de os salvar. Ora, ótica paulina, a salvação não é conquista humana, mas dom gratuito de Deus que, na sua bondade, “justifica” o homem. E foi essa autossuficiência que levou os judeus a desprezar a salvação de Deus, oferecida gratuitamente em Jesus Cristo. Ao invés, os pagãos, com simplicidade e humildade, acolheram a salvação que Jesus trouxe.
Porém, nada está perdido para os judeus. Basta-lhes, como a todos, acolher Jesus como “o Senhor” e aceitar a sua condição de ressuscitado e dela dar testemunho, o que significa aceitar que Ele veio de Deus e que a salvação que proclama tem a chancela de Deus. Assim, nascerá um povo único, sem distinção de raça, cor ou estatuto social. O que é decisivo é acolher a proposta de salvação que Deus faz através de Jesus e aderir a essa comunidade de irmãos, “justificados” pela bondade e pelo amor de Deus.
Nestes termos, o texto paulino convida-nos a prescindir duma tentadora atitude arrogante e autossuficiente em relação à salvação que Deus nos oferece, pois a salvação não é conquista nossa, mas dom gratuito de Deus. É preciso, pois, “converter-se” a Jesus, isto é, reconhecê-Lo como o “Senhor” e acolher no coração a salvação que, n’Ele, Deus nos propõe.
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Estamos a sair do cais de embarque para navegarmos no mar da Quaresma com Cristo ao leme a rumar para o porto seguro da Páscoa da Ressurreição, em cujo cais o Pai nos faz irmãos em Cristo e, como Ele, nos torna seres verdadeiramente pensantes e sencientes para viver a Vida.
No silêncio reflexivo e orante, na escuta da Palavra, na celebração da fé, na aceitação da reconciliação e no exercício da partilha, superaremos como Cristo (e com a sua ajuda) os testes dramáticos que se nos deparem, teremos um gasto de energia emocional útil, alcançaremos maior compreensão do mistério de Cristo, participaremos na consolidação da comunidade e o nosso estilo de vida será um digno testemunho para que os outros creiam. E cada um medite:
Aquele que habita sob a proteção do Altíssimo e mora à sombra do Omnipotente pode exclamar: ‘SENHOR, Tu és o meu refúgio, a minha cidadela, o meu Deus, em quem confio!’.” (Sl 91,1-2).
2019.03.10 – Louro de Carvalho

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